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��PROPOSTA DE MODELO CONCEITUAL PARA IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DO PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DE ITAJUBÁ����
 
EDITAL FAPEMIG 01/2010
PROPOSTA
PROJETO DE PESQUISA
PROPOSTA DE MODELO CONCEITUAL PARA IMPLANTAÇÃO E GESTÃO DO PARQUE CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DE ITAJUBÁ
Coordenador: Prof. Dr. Carlos Henrique Pereira Mello
Março/2010
RESUMO
Os habitats de inovação são ambientes onde há sinergia entre as instituições de ensino e pesquisa, o meio empresarial e o poder público. A promulgação das leis de inovação nacional e estadual propiciaram os movimentos no sentido de criação e implantação de um dos tipos desse habitat, os parques científicos e tecnológicos. A revisão bibliográfica preliminar mostra que os trabalhos científicos sobre este tema tem contemplado vários aspectos desse assunto, porém um em especial ainda pode ser considerado como incipiente: os modelos conceituais para gestão e implantação dos parques. Os trabalhos que versam sobre este tema tem como objeto de estudo parques localizados em cidades de grande porte, que tem características e perfil diferentes das cidades de pequeno porte, especialmente em relação a infraestrutura. Em Minas Gerais, algumas cidades de pequeno porte estão em fase de implantação de seus parques científicos e tecnológicos. Tentando contribuir para minimizar essa lacuna identificada, o objetivo desse presente projeto é analisar os modelos de implementação e gestão de parques tecnológicos (PqTs) e propor um modelo conceitual para o Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (ParCTec), selecionado como objeto de estudo, à partir da análise da rede de cooperação entre governo de Minas Gerais, a Universidade Federal de Itajubá e as empresas da região. O método de pesquisa adotado será a pesquisa-ação. Como alguns dos resultados esperados do trabalho estão: definir estratégias de atratividade para empresas âncora e iniciantes de base tecnológica para o parque; estabelecer estratégias de financiamento, públicas e privadas, para viabilizar os elementos constitutivos e os serviços oferecidos para uso comum por um parque tecnológico; contribuir para a disseminação e incorporação dos programas instituídos pelo Governo de Minas Gerais no processo de implementação e gestão dos parques científicos e tecnológicos do Estado; contribuir para uma melhor definição dos papéis da universidade no contexto de um parque científico e tecnológico; e fomentar o “espírito empreendedor” nos alunos (graduação e pós-graduação) e docentes.
Palavras-chave: Habitat de inovação; Parque científico e tecnológico; Gestão da inovação.
SUMÁRIO
	1.
	Contexto da pesquisa e justificativas
	4
	2.
	Objetivos
	6
	3.
	Fundamentação teórica
	8
	4.
	Método de pesquisa
	15
	5.
	Competências envolvidas na pesquisa
	17
	6.
	Cronograma de atividades
	18
	7.
	Projetos desenvolvidos e em desenvolvimento
	19
	8.
	Estrutura dos laboratórios para realização do projeto
	21
	9.
	Alcance dos resultados esperados
	21
	
	Referências
	22
1. Contexto da pesquisa e justificativas
A inovação é um processo que envolve o uso, a aplicação e a transformação do conhecimento técnico e científico em problemas relacionados com a produção e a comercialização, tendo como perspectiva o lucro. Além da necessidade de constantes inovações no ambiente da empresa, passou-se a reconhecer a importância da mudança nas relações entre os atores que podem influenciar no desempenho da mesma. Assim, para que a inovação ocorra é importante a interação entre os diferentes agentes (governo, universidade/centros de pesquisa e empresas), a apropriação do conhecimento e a geração de tecnologia (ZEN, 2005).
Segundo Zen (2005), a existência de “locais” próprios para a inovação permite que a mesma ocorra com maior facilidade e rapidez. Esses ambientes podem ser definidos como habitats de inovação, ambientes onde há sinergia entre as instituições de ensino e pesquisa, o meio empresarial e o poder público, aliados a um conjunto de fatores locais tais como: infra-estrutura urbana qualificada, meios de comunicação ágeis, população com nível elevado de educação, entre outros.
Alguns dos tipos de habitats de inovação que existem são as incubadoras de empresas, os arranjos produtivos locais e os parques científicos e tecnológicos. O foco deste presente projeto de pesquisa está neste último.
Nas últimas décadas, o Brasil tem desenvolvido uma política bem-sucedida para criar e ampliar um sistema de geração de conhecimento. Essa capacidade está estreitamente ligada ao sistema de pós-graduação, fomentada principalmente nas universidades públicas federais e estaduais. A capacidade de gerar conhecimento está, aqui, ligada à de formação de recursos humanos altamente qualificados, tanto ao nível de mestrado como de doutorado (STEINER, CASSIN e ROBAZZI, 2008).
Essa política também contempla a criação de programas, capitaneados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, tais como o Sibratec, o Pró-Inova, entre outros, e outras oportunidades de apoio à inovação pelas diversas entidades de fomento, tais como CNPq, Finep etc. Essa política brasileira em prol de programas de fomento e estruturação para a inovação culminou em 2004 com a Lei 10973 de incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo (BRASIL, 2004), que engloba ações de empreendedorismo tecnológico e de criação de ambientes de inovação, inclusive incubadoras e parques tecnológicos. Isso motivou a criação de leis estaduais de inovação.
Em Minas Gerais, o governo promulgou em 2008 a lei 17.348 para o incentivo à inovação tecnológica no Estado (MINAS GERAIS, 2008). Esta lei confere à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) a responsabilidade de acompanhar as ações de formulação de políticas de inovação das instituições de ciência e tecnologia de Minas Gerais (inclusive, parques tecnológicos) e à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) a responsabilidade pelos incentivos para a criação, implantação e consolidação dos parques tecnológicos do Estado. 
Segundo esta lei, o Governo do Estado no âmbito de sua Política Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, incentivará a implantação de parques tecnológicos e incubadoras de empresas de base tecnológica (EBTs), como estratégia para implementar os investimentos em pesquisa e a apropriação de novas tecnologias geradoras de negócios e viabilizadoras de competitividade econômica.
Um ano antes, em 2007, foi criado o Sistema Mineiro de Inovação (SIMI) com a missão de integrar e coordenar o ambiente de inovação, constituído pelo Governo do Estado, instituições científicas e tecnológicas e segmento empresarial. O SIMI é responsável por criar um ambiente favorável à inovação em Minas, com a obtenção de resultados planejados, por meio de diversas ações, entre as quais os parques tecnológicos, destinados às empresas de base tecnológica. Os investimentos são em três parques tecnológicos: o de Belo Horizonte (BH-TEC), com vocação multi-setorial; o de Viçosa (PTV-Centev), com foco no agronegócio; e o de Itajubá (ParCTec), voltado para a energia. Outros parques estão em estudo quanto à sua viabilidade: Juiz de Fora, Lavras e Uberaba. Para o sucesso desses empreendimentos é importante que esses programas, projetos e leis instituídos pelo Governo de Minas sejam abarcados pela gestão dos parques, de forma cooperativa com as ações das universidades ligadas aos mesmos e às empresas privadas (start-ups e âncoras) participantes.
Diversos estudos tem sido publicados na literatura nacional e internacional a respeito da estruturação de ambientes propícios para a inovação (DUDZIAK e PLONSKI, 2008; ALVIM, 2008; VELOSO FILHO E NOGUEIRA, 2006), análises de casos de sucesso de parques científicos ao redor do mundo (LINK e SCOTT, 2003; KIHLGREN, 2003; PHILLIMORE, 1999; SUN, LINe TZENG, 2009) e do Brasil (GUERREIRO, MONTEIRO, NANNIC, 2009; STEINER, CASSIN e ROBAZZI, 2008; JUNG NETO, DE PAULA, 2009; ANDRADE JÚNIOR e PORTO, 2005) e sobre a cooperação entre governo, instituições de pesquisa e empresas (PLONSKI, 1999; ALMEIDA, 2004; ZOUAIN, PLONSKI e COSTA, 2009) em prol de programas ou ações para a inovação. 
Entretanto, observou-se uma lacuna quando o tema são modelos para estruturação de ações para gestão e implementação de parques tecnológicos. Os poucos trabalhos identificados na literatura, tanto nacionais quanto internacionais (KOH, KOH e TSCHANG, 2005; KANG, 2004; NOCE, 2002; ZOUAIN e PLONSKI, 2006), versam sobre parques instalados em capitais ou cidades de grande porte, que possuem como características básicas, uma boa infraestrutura em termos de acesso para grandes rodovias, transporte (vias, veículos, tráfego), acesso ou proximidade a aeroportos, sistemas robustos de comunicação, entre outros. Tudo isso, de certa forma, cria um ambiente propício para a instalação de empresas de alta tecnologia nos parques tecnológicos.
Em virtude disso, o presente projeto de pesquisa visa analisar os parques tecnológicos a serem instalados em cidades de pequeno porte, onde a infraestrutura ainda não pode ser comparada às das grandes cidades (capitais ou metrópoles). Neste quesito, insere-se o Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (ParCTec), que está em fase de implantação em Minas Gerais e que, por isso, foi escolhido como objeto de estudo.
Assim, a contribuição científica esperada para este projeto de pesquisa é propor um modelo conceitual para gestão e implantação de parques tecnológicos em cidades de pequeno porte, visando sanar esta lacuna identificada na literatura e contribuir também para os esforços em prol da inovação de Minas Gerais.
2. Objetivos
O objetivo geral desse projeto de pesquisa é analisar os modelos de implementação e gestão de parques tecnológicos (PqTs) e propor um modelo conceitual para o Parque Científico e Tecnológico de Itajubá, à partir da análise da rede de cooperação entre governo de Minas Gerais, a Universidade Federal de Itajubá e as empresas da região. 
O objetivo geral se desdobra nos seguintes objetivos específicos: 
identificar modelos para implementação e gestão de parques tecnológicos disponíveis na literatura;
analisar as estratégias e os fatores para atratividade de empresas inovadoras para um parque científico e tecnológico, por meio da identificação das ações desenvolvidas por parte das instituições que administram os parques tecnológicos;
identificar as fontes de financiamento (públicas e privadas) que podem ser empregadas para viabilizar os elementos constitutivos e os serviços oferecidos para uso comum por um parque tecnológico;
identificar a estrutura dos serviços de apoio necessária para otimizar a relação empresa-universidade-governo no contexto de um parque tecnológico;
identificar as contingências, os tipos de ligações e as formas para a ocorrência de cooperação tecnológica entre as empresas residentes;
identificar e analisar as formas de cooperação entre as políticas de Estado de fomento à inovação do governo de Minas Gerais para viabilizar a implantação do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá;
identificar e analisar os fatores que contribuem para que o parque tecnológico promova o desenvolvimento local e regional, nos âmbitos social e industrial.
Espera-se aperfeiçoar o sistema de gestão dos parques científicos e tecnológicos por meio:
da disponibilizarão e disseminação do conhecimento gerado no processo de implantação e operacionalização do parque, podendo ser posteriormente incorporado às disciplinas de graduação e pós-graduação através de cases;
da contribuição para a consolidação, retenção e difusão do conhecimento gerado entre os parques tecnológicos de Minas Gerais por meio das lições aprendidas, que podem propiciar a aplicação de experiências passadas bem sucedidas, conceitos aprendidos e trocas de conhecimento;
do aperfeiçoamento do processo de implantação e gestão de parques científicos e tecnológicos.
Resultados para os parques científicos e tecnológicos:
definir estratégias de atratividade para empresas âncora e iniciantes de base tecnológica para o parque;
estabelecer estratégias de financiamento, públicas e privadas, para viabilizar os elementos constitutivos e os serviços oferecidos para uso comum por um parque tecnológico;
definir uma estrutura de serviços de apoio necessária para otimizar a relação empresa-universidade-centros de pesquisa no contexto de um parque tecnológico;
contribuir para a disseminação e incorporação dos programas instituídos pelo Governo de Minas Gerais no processo de implementação e gestão dos parques científicos e tecnológicos do Estado;
melhorar as condições para a cooperação tecnológica entre as empresas residentes em parques tecnológicos;
compartilhar as lições aprendidas.
Resultados para a universidade:
incorporar nas disciplinas da universidade os cases sobre os parques tecnológicos;
contribuir para uma melhor definição dos papéis da universidade no contexto de um parque científico e tecnológico;
fomentar o “espírito empreendedor” nos alunos (graduação e pós-graduação) e docentes. 
3. Fundamentação teórica
Debates e contribuições recentes têm enfatizado a relevância do papel do conhecimento para que o país se desenvolva economicamente. No Brasil, reconhecer a importância da inovação trouxe grandes mudanças no modo de atuar de empresas, entidades representativas, instituições de ensino e de pesquisa e organizações do setor público (VELOSO FILHO e NOGUEIRA, 2006).
Nesse contexto, a política industrial, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e a política científica e tecnológica receberam posição de destaque como parte da estratégia de desenvolvimento nacional. Na primeira área, ampliaram-se as medidas para a promoção da competitividade de complexos industriais e de cadeias produtivas e a participação desses sistemas no comércio externo (BRASIL, 2003).
Na área de C,T&I, consolidou-se a aproximação entre inovação e desenvolvimento econômico. Estabeleceu-se explicitamente uma linha de ação regional, cujas iniciativas chegaram a constituir parte importante da política regional da União, na segunda metade daquela década. Essa linha regional, compreendeu, entre outros, programas de cadeias produtivas, incubadoras de empresas e parques tecnológicos; plataformas tecnológicas, arranjos produtivos locais e redes de tecnologia, implementados por todas as unidades da federação, com grandes mobilizações e expectativas de resultados promissores na promoção econômica de regiões e localidades (MCT, 2001).
Dentre as iniciativas dessa linha de ação regional proposta pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, esta presente pesquisa se limitará a focar os parques científicos e tecnológicos.
Oliveira (2009) e Noce (2002) concordam ao afirmar que o movimento de parques científicos e tecnológicos começou nos Estados Unidos, ainda na década de 1930. As autoras enfatizam que muitos outros estudiosos do assunto fixam a data de origem destes empreendimentos a partir do surgimento do Parque Tecnológico da Universidade de Stanford, no Vale do Silício (Califórnia), e da Estrada 128 (próxima a Boston), em 1946.
Nas décadas seguintes essas experiências difundiram-se amplamente nos Estados Unidos, na Europa e, posteriormente, nos outros continentes, uma vez que havia uma crença de que tais arranjos institucionais poderiam alavancar o desenvolvimento econômicos dos países ou regiões em processo de desenvolvimento ou, inclusive, reverter o quadro declinante de alguns setores industriais (WOLFARTH, 2004).
No Brasil, o tema “Parques Tecnológicos” começou a ser tratado a partir da criação de um programa do CNPq, em 1984, para apoiar este tipo de iniciativa. A falta de uma cultura voltada para a inovação e o baixo número de empreendimentos inovadores existentes na época fizeram que os primeirosprojetos de parques tecnológicos acabassem dando origem às primeiras incubadoras de empresas no Brasil. A partir de 2000, a ideia de Parques Tecnológicos voltou a se fortalecer como alternativa para promoção do desenvolvimento tecnológico, econômico e social (ABDI, 2007).
Segundo a definição oficial da IASP (2002), um parque científico é uma organização gerida por profissionais especializados, cujo objetivo principal é aumentar a riqueza de sua comunidade, promovendo a cultura da inovação e da competitividade das suas empresas associadas e instituições baseadas no conhecimento. Para permitir que esses objetivos sejam atingidos, um parque científico estimula e gerencia o fluxo de conhecimento e tecnologia entre universidades, instituições de P&D, empresas e mercados, facilitando a criação e o crescimento de empresas baseadas na inovação através da incubação e spin-off de processos e fornece outro valor agregado, juntamente com espaço e instalações de alta qualidade.
Já o Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos - PNI (PNI, 2010), define um parque tecnológico como complexos de desenvolvimento econômico e tecnológico que visam fomentar e promover sinergias nas atividades de pesquisas científica, tecnológica e de inovação entre as empresas e instituições científicas e tecnológicas, públicas e privadas, com forte apoio institucional e financeiro entre os governos federal, estadual e municipal, comunidade local e setor privado. O PNI é um programa ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), cujo um de seus objetivos é apoiar o surgimento e a consolidação de parques tecnológicos, em diversas regiões do país, localizados em áreas próximas às universidades e centros de pesquisa, para implementação de serviços que deverão apresentar relevância tecnológica, viabilidade e sustentabilidade econômica, nas atividades industriais.
Sanz (1998) apud Zouain e Plonski (2006) apresenta uma classificação histórico-geográfica segundo a qual os parques tecnológicos são divididos em modelos, como mostra o quadro 1, cada qual com características distintas.
	Um levantamento realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores - ANPROTEC (ANPROTEC, 2008) indica que o Brasil possuía até 2008 74 Parques Tecnológicos espalhados por todas as suas regiões.
Quadro 1 – Classificação histórico-geográfica dos parques tecnológicos
	Modelo
	Características
	Modelo californiano
	iniciativas promovidas ou vinculadas a universidades;
ligadas a setores tecnológicos de ponta, emergentes e de altíssimo valor agregado;
aproveitam, ao máximo, a capacidade de atração da região, bem como o valor comercial das pesquisas desenvolvidas pelas universidades, na criação de empresas;
trata-se de um fenômeno espontâneo, ou seja, não há um planejamento inicial; não existem intenções prévias de se constituir em um elemento de desenvolvimento regional;
concentram-se na criação de novas empresas tecnológicas, por meio de spin-off de departamento e laboratórios das universidades, bem como das empresas instaladas no parque;
são projetos auto-financiados e auto-suficientes, capazes de proporcionar retorno de investimento a seus promotores.
	Modelo britânico (mais caracterizado como science park)
	criados por universidades e instalados em seus campus;
caracterizados por mínima presença de atividades industriais manufatureiras, centrando-se em atividades de pesquisa e desenvolvimento, laboratórios de empresas etc.;
as incubadoras são elementos importantes nos parques.
	Modelo norte-europeu (ou modelo escandinavo)
	áreas de pequena e média extensão;
projetos promovidos com participação de universidades, organizações públicas (na maioria das vezes, as municipalidades) e a iniciativa privada;
oferta reduzida de áreas, enfatizando-se o oferecimento de edifícios (para venda, aluguel e leasing);
equipes de gestão especializadas, muito envolvidas nos aspectos de fomento à transferência de tecnologia e à inserção comercial no mercado internacional de produtos e serviços de seus usuários.
	Modelo mediterrâneo
	os parques são promovidos por entidades públicas (municipalidades e organizações governamentais regionais);
são instrumentos de desenvolvimento regional;
estão relacionados à ocupação de grandes áreas de extensão.
Fonte: Sanz (1998) apud Zouain e Plonski (2006)
	Como indicado na parte 1 da figura 1, há uma distribuição relativamente equilibrada entre os estágios dos Parques Tecnológicos (PqTs) entre "operação, implantação e projeto". Verifica-se que a maior parte dos PqTs está em fase de projeto, o que se confirma também pela grande quantidade de parques iniciados a partir de 2005 (parte 2 da figura 1).
Figura 1 – Estágio e datas de início dos PqTs no Brasil
Fonte: Anprotec (2008)
Em termos de regiões, observa-se na parte 3 da figura 2 uma concentração maior nas regiões Sudeste (SE) e Sul (SU), provavelmente devido à concentração da produção técnico-científica destas regiões. A região Sudeste, em particular, apresenta uma participação relativa destacada no número de parques em fase de projeto (parte 4 da figura 2). Porém, ela é a segunda em número de parques em operação.
	Figura 2 – Número de PqTs por estágio e região
Fonte: Anprotec (2008)
	
O portfólio de parques tecnológicos no Brasil (ANPROTEC, 2008) destaca os seguintes parques tecnológicos do Sudeste (estado com o maior número de parques): Parque Tecnológico da Ciatec (Campinas/SP), Parque Tecnológico de São Carlos Science Park (São Carlos/SP), Parque Tecnológico Univap (São José dos Campos/SP), Techno Park (Campinas/SP), Parque Tecnológico de Uberaba (Uberaba/MG) e o Parque Tecnológico de São José dos Campos (São José dos Campos/SP), todos eles em operação, e o Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tech - Belo Horizonte/MG), Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (ParCTec - Itajubá/MG), Parque Tecnológico Regional de Montes Claros (ParqtecMoc – Montes Claros/MG), Parque Tecnológico de Viçosa (Pq-VT – Viçosa/MG) e o Parque Tecnológico de Itabira (ITEC – Itabira/MG), todos em fase de implantação.
	Os parques atualmente em operação podem oferecer diversas informações importantes para a elaboração de um modelo conceitual de implantação para o ParCTec de Itajubá. A seleção deste parque para a realização da pesquisa se dá pelo fato do mesmo já ter obtido um grande investimento do governo de Minas Gerais e ser considerado um dos primeiros parques do estado a entrar em operação na atual fase. Além disso, a cidade de Itajubá, por ser uma cidade do interior de pequeno porte, com um número de habitantes e infraestrutura bem inferior de cidades do interior do estado de São Paulo, por exemplo, apresenta características mais desafiadoras para a instalação e operação de um parque tecnológico. Portanto, um modelo conceitual para implantação de um parque tecnológico que atenda a estas características pode ser um diferencial de outras pesquisas similares já realizadas, muitas delas em cidades do interior, porém de maior porte (FLIGLIOLI, 2007; MANELLA, 2009; NOVELI, 2006; KOH, KOH e TSCHANG, 2005). Esse modelo pode ser uma motivação para cidades de pequeno porte que desejem instalar um parque tecnológico.
	Muitos atores se interessam pelo envolvimento no planejamento e realização de um parque tecnológico, dentre os quais se destacam (FLIGLIOLI, 2007):
Universidades e institutos de pesquisa: procuram oportunidades de negócios afins para gerar habilidades, treinamento e oportunidades de emprego para estudantes, ou oportunidades para aumentar os esforços de transferência de tecnologia e/ou propriedade intelectual;
Governo, autoridades e agências de desenvolvimento: vêem o parque como um instrumento de desenvolvimento econômico, especialmente devido à competitividade das empresas inovativas;
Empresários (e os acadêmico-empresários): geralmente envolvidos em pequenas empresas de base tecnológica, buscam desenvolver umagama de negócios comuns e de interesses similares, motivados pelo provável aumento da capacidade de suas atividades inovadoras, por meio da transferência de conhecimento científico e tecnológico e recursos humanos altamente especializados, que são gerados pela universidade, melhorando seu desempenho competitivo;
Agentes financeiros e o capital empreendedor: além dos agentes financeiros tradicionais, uma outra fonte de financiamento vem sendo estimulada a realizar investimentos nas empresas nascentes, o chamado venture capital (ou capital empreendedor), investidores interessados em assumir altos riscos em face de expectativas de alto retorno.
Portanto, a integração desses atores para atuação de forma cooperativa é de fundamental importância para o projeto, implantação e operação de um parque tecnológico.
A literatura sobre parques tecnológicos (ou science parks) é bem vasta. Uma pesquisa com a palavra “science park” na base de dados da ISI Web of Knowledge revelou a existência de 173 artigos, desde 1991 até 2010, como mostra a figura 3.
Figura 3 – Artigos sobre parques tecnológicos publicados
	Entretanto, poucos trabalhos versaram sobre modelos conceituais para gestão e implantação de parques tecnológicos na literatura internacional pesquisada até o momento (KOH, KOH e TSCHANG, 2005; KANG, 2004).
	Em se tratando de literatura nacional sobre este tema, poucos são os trabalhos publicados em periódicos indexados. O que se identificou na pesquisa à base de dados foram teses, dissertações, artigos de congressos e livros (ZOUAIN e PLONSKI, 2006; NOCE, 2002; WOLFARTH, 2004). Entretanto, esses trabalhos versam sobre modelos conceituais para implantação e gestão de parques tecnológicos localizados em cidades de grande porte, diferentemente da proposta desta presente pesquisa, cujo foco está em parques instalados em cidades de pequeno porte.
	Nessas obras destacam-se os seguintes desafios para a definição de um modelo conceitual para a implantação e gestão de um parque tecnológico, e que serão objeto deste presente trabalho:
definição de formas de atração de empresas âncora e residentes para instalação e operação dentro dos limites do parque tecnológico, bem como nos seus arredores (MANELLA, 2009);
identificação de fontes de financiamento (públicas e privadas) para viabilizar os elementos constitutivos e os serviços de suporte nos parques (BRASIL, 2004; MINAS GERAIS, 2008);
identificação da estrutura de serviços de apoio necessária para otimizar a relação empresa-universidade-governo no contexto de um parque tecnológico (VEDOVELLO, 1997; ETZKOWITZ e LEYDESDORFF, 2000);
identificação das contingências, dos tipos de ligações e das formas para a ocorrência de cooperação tecnológica entre as empresas residentes (CARAYANNIS, KASSICIEH e RADOSEVICH, 2000; LÖFSTEN e LINDELÖF, 2005);
identificação dos fatores que contribuem para que o parque tecnológico promova o desenvolvimento local e regional, nos âmbitos social e industrial.
Uma vez mapeadas todas as soluções para os desafios identificados, os mesmos poderão originar ações e planos a serem inseridos no plano diretor e no plano de ações para operação do Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (ParCTec). O próximo tópico apresenta o planejamento da pesquisa para que seja possível atingir os objetivos propostos neste presente projeto.
4. Método de pesquisa
	A figura 4 apresenta o planejamento metodológico para a realização da presente pesquisa.
	Inicialmente será realizada uma pesquisa bibliográfica preliminar, para mapear os principais trabalhos publicados sobre o tema do presente projeto de pesquisa, tanto disponíveis nas bases de dados nacionais quanto nas internacionais. Essa fundamentação teórica preliminar norteará a coleta de dados exploratória, identificando os parques tecnológicos que podem contribuir com informações relevantes para a elaboração da proposta do modelo conceitual para implantação e gestão do ParCTec.
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Figura 4 – Planejamento metodológico da pesquisa
	A coleta de dados exploratória, que identificará elementos importantes para a elaboração da proposta do modelo conceitual, será feita em duas partes. Inicialmente, será realizada uma coleta de dados secundários, à partir de trabalhos científicos publicados e de relatórios publicados por entidades ligadas ao fomento à inovação e a parques tecnológicos, no Brasil e no Exterior, especialmente sobre a experiência na gestão de parques tecnológicos. Com base nos trabalhos identificados, serão definidos critérios e selecionados de dois a cinco parques tecnológicos para visita in loco, ou contato com seus gestores, para coleta de informações à respeito de seus planos diretor, modelos de implantação e gestão etc.
	Uma vez coletados esses dados, a pesquisa se voltará novamente para as bases de dados de trabalhos publicados, visando a busca de trabalhos que possam contribuir na proposta do modelo conceitual, porém agora com informações mais precisas sobre o funcionamento desse tipo de habitat de inovação, permitindo a identificação de trabalhos mais específicos, de forma a tornar as argumentações da proposta mais robustas.
	Com base nesses dados será proposto o modelo conceitual para implantação e gestão de parques tecnológicos em cidades urbanas de pequeno porte, tendo como objeto de estudo o Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (ParCTec).
	À partir do modelo conceitual proposto, o mesmo terá sua adequação testada no ParCTec por meio de uma pesquisa-ação. Esse método foi escolhido pois, segundo alguns autores (THIOLLENT, 2005; COUGHLAN e COGHLAN, 2002), trata-se de um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Ou seja, o problema coletivo a ser resolvido é a implantação e gestão do ParCTec, à partir de um modelo previamente definido, onde os pesquisadores trabalharão em conjunto com os gestores desse parque. Para tanto, a pesquisa utilizará de entrevistas com os gestores do ParCTec e de observação participante, para gerar o plano diretor e os planos de ação do ParCTec de forma a garantir o sucesso do mesmo frente aos desafios identificados na literatura.
	Por fim, os dados coletados com a pesquisa-ação serão analisados e serão tiradas as lições aprendidas e conclusões, verificando se os objetivos iniciais do presente projeto de pesquisa foram atingidos e se a contribuição científica esperada foi alcançada.
5. Competências envolvidas na pesquisa
O projeto consiste na proposição de um modelo conceitual para a implantação e gestão de parques tecnológicos, que posteriormente terá sua adequação testada no Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (ParCTec) por meio de uma pesquisa-ação. Para tanto, são necessárias competências da equipe em gestão da inovação, empreendedorismo e gestão de parques tecnológicos. As competências necessárias para o desenvolvimento do presente projeto de pesquisa são descritas na quadro 2.
Quadro 2 – Competências necessárias para o desenvolvimento da pesquisa
	
	
	
	Competências
	Equipe
	Titulação
	Função
	Gestão da Inovação
	Empreendedorismo
	Gestão de parques tecnológicos
	Carlos H. P. Mello
	Doutor em Eng. de Produção
	Pesquisador Coordenador
	X
	
	
	Fulano
	Administrador de empresas e Mestrando em Eng. de Produção
	Pesquisador
	
	X
	
	Sicrana 
	Mestre em Eng. de Produção
	Gestora do ParCTec
	
	X
	X
	Sicrano
	Mestre em Eng. de Energia
	Gestor do ParCTec
	
	
	X
	Carlos Eduardo Sanches da Silva
	Doutor em Eng. de Produção
	Pesquisador
	X
	
	
6. Cronograma de atividades
As atividades a serem desenvolvidas para o desenvolvimento do presente projeto de pesquisa estão descritas no quadro 3.
Quadro 3 – Cronograma de trabalho
	Etapas
	ResultadosCarga Horária
	1º Ano
	2º Ano
	
	
	
	Trimestres
	
	
	
	Primeiro
	Segundo
	Terceiro
	Quarto
	Primeiro
	Segundo
	Terceiro
	Quarto
	Revisão de literatura preliminar sobre PqTs. 
	Fundamentação teórica preliminar
	80
	(
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados secundários exploratórios
	Trabalhos científicos e relatórios sobre PqTs; PqTs identificados para visitas.
	100
	(
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados primários exploratórios
	PqTs visitados; dados sobre PqTs coletados.
	180
	
	(
	
	
	
	
	
	
	Revisão de literatura específica sobre aspectos para gestão de PqTs
	Fundamentação teórica definitiva.
	50
	
	
	(
	
	
	
	
	
	Proposta de modelo conceitual
	Modelo conceitual definido.
	200
	
	
	(
	
	
	
	
	
	Pesquisa-ação no ParCTec
	Plano diretor, planos de ação de gestão e implantação; adequação do modelo conceitual proposto.
	900
	
	
	(
	(
	(
	(
	(
	
	Discussão dos dados/resultados, conclusão e elaboração de documentos
	Lições aprendidas: procedimentos para ParCTec, relatório FAPEMIG e artigos.
	60
	
	
	
	
	
	(
	(
	
	Divulgação dos resultados 
	Submissão de artigos, defesa de dissertação e relatório final.
	80
	
	
	
	
	
	
	(
	(
	Total carga horária
	1650
	
	
	
	
	
	
	
	
Obs.: A carga horária estimada contempla a participação de um pesquisador.
7. Projetos desenvolvidos e em desenvolvimento
No Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Unifei existe uma linha de pesquisa em projeto e produto. O pesquisador tem concentrado seus esforços na gestão da inovação de desenvolvimento de produtos com ênfase na integração universidade-empresa. O quadro 4 apresenta os projetos coordenados pelo pesquisador.
Quadro 4 – Projetos coordenados pelo pesquisador
	Projetos
	Organismo Financiador
	Período
	Reprojeto de um dispositivo eletromecânico em uma abordagem de engenharia reversa
	Programa Jovens Doutores
EDT-538/07- FAPEMIG
	2007 - 2009 (concluído)
	Desenvolvimento ágil de produtos em empresas de base tecnológica com ênfase no método Scrum
	Programa Pesquisador Mineiro - Versão II (PPM)
TEC-PPM-00043-08
	2008 – 2010
(em andamento)
	Elaboração e validação de construto para o processo de desenvolvimento de produtos e seu instrumento de medida associado
	Sem financiamento
	2009 – 2011
(em andamento)
	Diagnóstico do processo de desenvolvimento de produtos
	FAPEMIG – Bolsas de Mestrado e IC
	2009 – 2011
(em andamento)
	Manutenção de Máquina de Prototipagem Rápida Stratasys
	APQ-02697-09 - FAPEMIG
	2009 – 2011
(em andamento)
	O pesquisador também participa ou já participou em outros projetos de desenvolvimento de produtos com ênfase na integração universidade-empresa, como mostra o quadro 5.
Quadro 5 – Projetos com participação do pesquisador
	Projetos
	Organismo Financiador
	Período
	Cadeia de recicláveis e produtividade: o caso de uma associação de catadores na cidade de Itajubá/MG
	CNPq - Auxílio financeiro
	2009 – 2011
(em andamento)
	Estudos de Modelagem, Simulação e Otimização Aplicados em Produtos e Processos de Manufatura e Serviços
	CNPq - Auxílio financeiro
	2008 - 2012
(em andamento)
	Cooperação Incubadora-Universidade com ênfase na Gestão do Conhecimento de Empresas de Base Tecnológica: Proposta Fundamentada no Gerenciamento de Projetos
	FAPEMIG - Auxílio financeiro e Incubadora de Base Tecnológica de Itajubá - Cooperação
	2007 - 2009
	Criação do Núcleo de Desenvolvimento de Produtos da Incubadora de Base Tecnológica de Itajubá INCIT
	FAPEMIG - Auxílio financeiro e Incubadora de Base Tecnológica de Itajubá - Cooperação
	2007 - 2008
	Refrigerador por Absorção para Resfriar a Água Utilizada no Processo de Panificação através da Cogeração dos Gases de Saída dos Fornos.
	Projeto Demanda Universal - FAPEMIG
	2006 - 2008
	Aprimoramento de sistemas eletroeletrônicos, mecânicos e de gás para aplicação em fornos industriais com ênfase na capacitação e adequação as normas do mercado comum europeu visando exportação.
	PAPPE - FAPEMIG EDT 1654/04- FAPEMIG
	2005 - 2007
	O uso do desdobramento da função qualidade no projeto de novos serviços em pequenas e médias empresas de base tecnológica
	PRODOC – CAPES
	2005 - 2006
	O Núcleo de Otimização da Manufatura e de Tecnologia da Inovação (NOMATI), que conta atualmente com 15 pesquisadores (cinco deles bolsistas de produtividade do CNPq) e 23 estudantes, desenvolveu nos últimos três anos, pesquisas no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção com ênfase em projeto e produto, tendo como resultados:
22 dissertações de mestrado concluídas e 14 em desenvolvimento;
3 co-orientações de doutorado (Convênio Unifei/Unesp/FEG-Guarátinguetá – Programa Pró-Engenharias.
10 iniciações científicas concluídas e 9 em desenvolvimento, a maioria delas com apoio de órgãos de fomento (CNPq e FAPEMIG);
publicação de 56 artigos em congressos;
publicação de 13 artigos em periódicos indexados;
Solicitação de três registros de patente de utilização ao INPI.
8. Estrutura dos laboratórios para desenvolvimento do projeto
O desenvolvimento desta pesquisa conta com a utilização dos laboratórios do NOMATI, equipados com oito computadores Core 2 Duo, disponíveis em tempo integral durante todos os dias. Todos os computadores possuem acesso a base de dados dos periódicos da Capes, para apoiar as pesquisas bibliográficas. Além disso, o Laboratório de Inovação de Produtos (LIP) do NOMATI conta ainda com uma máquina de prototipagem rápida e de um Scanner 3D.
9. Alcance dos resultados esperados
Compartilhar com os demais parques tecnológicos do Estado de Minas Gerais e do Brasil o modelo conceitual proposto para a gestão e implantação de PqTs;
Desenvolvimento de uma dissertação de mestrado;
Publicação de, no mínimo, um artigo em periódico indexado internacional ou nacional (no mínimo, B2, ou com fator de impacto superior a 0,70);
Apresentação de, no mínimo, dois artigos em congressos nacionais e/ou internacionais.
Referências
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