Buscar

DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL Prof Rufino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL CONSTITUCIONAL
PROFESSOR RUFINO 2016/1
Introdução:
O direito processual constitucional é aquele ramo do direito que tem por objetivo sistematizar as normas e os princípios da CF relativos ao processo.
Direito constitucional é aquele que tem por objetivo estudar os institutos e princípios constitucional do processo.
Direito processual constitucional é aquele que tem por objetivo estudar a matéria referente a jurisdição constitucional, ou seja, o estudo das ações constitucionais destinadas à tutela dos direitos fundamentais (são exemplos de ações constitucionais típicas: habeas corpus, Mandado de Segurança, Habeas Data, MSC, MI, Ação Civil Pública) bem como do controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos (ADI e ADECON).
Jurisdição = Juris dictio – expressão em latim: dizer o direito). O exercício de função jurisdicional é próprio do poder judiciário que o efetiva por meio dos juízes de direito (órgãos monocráticos – sentença) e pelos tribunais (órgãos colegiado – acórdãos)
Jurisdição é a atuação concreta da lei abstratamente prevista.
O exame da constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei é efetivado por qualquer juiz de direito difuso ou pelo STF (Supremo Tribunal Federal)
CONTROLO DIFUSO = CONTROLE CONCENTRADO
Os órgãos judiciários ao efetivar o controle de constitucionalidade, de maneira difusa ou concentrada bem como apreciar e julga as ações constitucionais (HC, HD, MI, ADPF) exercem a chamada jurisdição constitucional.
Controle de Constitucionalidade é a verificação da compatibilidade das leis ou atos normativos em face da constituição federal, assegurando-se a supremacia.
A validação da CF pode ocorrer pela ação ou omissão.
O controle será feito por meio de ação quando a lei ou ato normativo for elaborado em desconformidade com a CF.
O controle será feito por meio de omissão quando a carta magna determinar a elaboração de uma lei ou ato normativo e a administração, isto é o poder executivo ou o poder legislativo permanecem inertes, ou seja, não elaborarem a lei.
De acordo com o artigo 2º da CF existe 3 poderes estatais destinados a desempenhar atividades típicas, próprias e específicas.
Assim o executivo legisla quando elabora MP ou leis delegadas e quando o judiciário cria os regimentos internos dos tribunais ou quando o STF elabora a chamada LON (Lei Orgânica da Magistratura).
A inconstitucionalidade de uma lei pode ser:
Formal: ocorre toda vez que se registrar o descumprimento de qualquer dos requisitos previstos no procedimento legislativo (sem o qual a norma não entra em vigor ou produz efeitos).
Etapas do Processo Legislativo:
		Câmara
Iniciativa			Bicameral
		Senado
Por:
Deputados distritais
PF
Popular – Petição com assinatura 1/6 do eleitorado presente em 5 estados sendo que cada estado não pode contar com – de 0,3.
Exemplos:
Lei Maria da Penha e Ficha Limpa – são de iniciativa popular.
DELIBERAÇÃO – VOTAÇÃO
A etapas do procedimento legislativo são as seguintes:
O procedimento legislativo há de ser observado sob pena de estar caracterizada a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo.
Lembrar: Quorum maioria qualificada – 3/5 .
	 Quorum maioria absoluta – ½ mais 1 – 1º número inteiro depois da metade.
	 Quorum maioria relativa – ½ mais 1 dos presentes.
O quórum (quantidade de parlamentares necessário para aprovar o diploma legal) é diferenciado, dependendo do tipo de diploma legal de discussão.
O quórum representa um pressuposto legislativo objetivo, enquanto que a iniciativa é um pressuposto subjetivo.
A inconstitucionalidade também pode ser:
b. Orgânica – é aquela que ocorre quando houver inobservância de competência legislativa. Tratando-se de bancos, por exemplo, somente a união é que pode legislar a respeito.
c. Propriamente Dita – é aquela que se verifica quando ocorreu desobediência ao processo legislativo (ex.: lei complementar somente pode ser aprovada desde que obtida por maioria absoluta, nos termos da CF.
d. Inconstitucionalidade por violação a pressupostos objetivos (ex.: a MP somente pode ser elaborada desde que presentes relevância e urgência) a falta destes pressupostos objetivos acarreta a inconstitucionalidade da lei, da norma.
A inconstitucionalidade ainda pode ser:
e. Material – caracteriza-se quando o próprio conteúdo da lei ou do ato normativo não for compatível com o disposto na CF.
Lícito é ao analfabeto participar do processo político-eleitoral (o analfabeto possui cidadania ativa). Qualquer projeto de lei que retire essa faculdade atribuída ao analfabeto será considerada inconstitucional (art. 14,§ 1º, II, alínea “a”.)
Bloco de Constitucionalidade - o parâmetro para realizar o controle de constitucionalidade é a própria CF, a qual deverá ser considerada como um bloco unitário e harmônico.
No entanto, cabe ao intérprete, considerar certos valores e princípios que muitas vezes não são expressamente previstos.
Certos princípios integram o Estado democrático de Direito. 
Ex.: a pena não passará da pena do réu; a lei não excluirá da apreciação do judiciário qualquer lesão ou ameaça a lesão; é vedado o locupletamento ilícito.
Espécie de Controle de Constitucionalidade:
1. Quanto ao momento do controle:
a. Preventivo – é aquele que tem por objetivo impedir que a norma constitucional ingresse no ordenamento jurídico. Esse tipo de controle ocorre durante o procedimento legislativo, ou seja, antes que a lei entre em vigor.
As CCJ, que são Comissões permanentes, posto que atuam duramente todo ano legislativo, tem por missão apreciar, verificar a constitucionalidade ou não dos projetos de lei a e ela submetidos.
O plenário de cada casa legislativa também pode examinar o controle de constitucionalidade.
O veto também é uma forma preventiva de controle. O veto implica na discordância por parte do chefe do executivo, com relação ao projeto de lei. O veto pode ser total ou parcial, mas fica proibido veto de palavras isolada do texto legal. Devem ser objeto do veto artigo, parágrafo, inciso, letras ou alíneas na sua integralidade.
O veto pode ser ainda oposto por motivo político (quando o projeto de lei choca-se com a política governamental), ou jurídico (quando o projeto de lei vai de encontro com a CF).
b. Repressivo – é aquele levado a termo pelos órgãos judiciário.
Esse controle tem por objetivo excluir do ordenamento jurídico a norma considerada inconstitucional.
A CF, por meio dos artigos 52, X / 49, V e 62, 5º, prevê o controle repressivo também por parte do poder legislativo.
2. Quanto ao órgão controlador:
Político – é aquele levado a termo por órgão de natureza política, como o poder legislativo ou o poder executivo ou ainda outro órgão especificamente criado para tanto.
Judiciário ou Jurídico – é aquele que deve ser exercido por órgãos do poder judiciário aos quais cabe declarar a inconstitucionalidade das leis ou dos atos que contrariem a Carta Magna.
Misto – é aquele levado a termo por órgãos políticos (art. 52, inc X CF) – pode ser feito por órgãos político e judiciários.
3. Quanto ao modo de exercício do controle jurisdicional:
a. Controle Difuso – é aquele efetivado por todos os órgãos do poder judiciário, isto é, por todos os magistrados.
b. Controle Concentrado – é aquele concretizado por órgão específico, ou seja, de acordo com a CF pelo STF.
Controle Difuso - também chamado de controle por via de exceção é aquele levado a termo por qualquer juiz de direito (órgãos monocráticos) e pelos tribunais (órgão colegiado). Esse tipo de controle encontra-se previsto desde 1891.
Por meio deste controle qualquer juiz ou tribunal fica autorizado a julgar a compatibilidade da lei e dos atos normativos em face da CF.
É importante ressaltar que nesse tipo de controle há a verificação da constitucionalidade NÃO constitui o objeto principal da demanda.
A questão que envolve a constitucionalidade aparece de maneira incidental, no curso da demanda. Essa questão deverá ser enfrentada e resolvida pelo magistrado,sob pena de inviabilizar o julgamento do mérito.
A apreciação da constitucionalidade do ato normativo representa uma questão prejudicial ao mérito.
Os efeitos da decisão proferida no controle difuso somente produzirão efeitos entre as partes litigantes “interpartes”.
O julgamento da questão prejudicial deve ser efetivado pelo magistrado antes da apreciação ao mérito.
A questão prejudicial e o mérito podem ser julgado pela mesma sentença.
Esse controle difuso não acarreta na anulação do ato normativo impugnando o qual continuará a produzir efeitos.
A lei somente deixará de produzir efeitos no controle concentrado.
O objetivo no controle difuso é obter a declaração de inconstitucionalidade da lei a fim de evitar sua incidência em um caso concreto. Sendo em razão desse fato, denominado controle por meio de defesa.
No Controle Concentrado (Adin e Adecon) apura-se a inconstitucionalidade do ato normativo de maneira abstrata.
Cláusula de Reserva de Plenário (art. 97 CF) - De acordo com o art. 97 CF, somente o voto da Maioria absoluta (1/2 mais 1 dos membros do órgão) dos membros do tribunal ou do respectivo órgão especial é que poderá ser declarada a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo. Tal determinação aplica-se a todos os tribunais, na qualidade de condição de eficácia jurídica da declaração de inconstitucionalidade de maneira difusa.
Modulação dos Efeitos da Decisão
Quando o STF, apreciando uma demanda, em caráter recursal, julgar que a lei ou o artigo de lei é inconstitucional, esta decisão produzirá efeitos ex-nunc (não retroage), Todavia, o art. 27 da Lei 9.868/99 permite que o STF, em razão da segurança jurídica e do excepcional interesse social, pelo voto de 2/3 dos seus ministros, module os efeitos da decisão, restringindo ou ampliando os efeitos da declaração de inconstitucionalidade, ou seja, STF poderá determinar que a decisão produzirá efeitos ex-tunc (retroagindo à data de sua entrada em vigor).
Principais Aspectos do Controle Repressivo Difuso
Legitimidade ativa: qualquer das partes litigantes
Órgão competente: qualquer órgão do judiciário – juiz de direito (órgão monocrático) os tribunais (colegiados)
Efeitos da Decisão: efeitos “inter-partes” (não vinculantes”) e, via de regra, são ex-nunc (não retroagem), mas excepcionalmente, o STF pode modular e determinar que seja ex-tunc.
Julgada a inconstitucionalidade (no controle difuso, via recursal) cabe ao STF comunicar ao Senado (art. 52, X, CF), que tem competência privativa para suspender, no todo ou em parte, a lei ou artigo considerada inconstitucional por decisão definitiva, pelo STF. Nesta situação, cabe ao senado elabora uma resolução, determinando a não mais aplicação da norma.
Se o Senado expedir a resolução a decisão passa, então, a produzir efeitos “erga omnes”, mas vale notar que o Senado não está vinculado à decisão do STF, podendo suspender ou não a aplicação da norma.
Obs.: Súmula vinculante – reúne uma coleção de decisões repetidas/reiteradas. Exige 2/3 dos ministros. É de ofício. Mas, há também legitimados para provocar (Lei 11.417/06) ou propor sua criação, edição, revisão ou cancelamento.
São eles:
Todos os órgãos do Poder Judiciário e da Administração Direta e Indireta, nas esferas Federal, Estadual e Municipal.
O próprio STF de ofício ou mediante provocação poderá proceder à revisão, modificação ou cancelamento da súmula vinculante.
Se a súmula vinculante deixar de ser obedecida em razão de decisão judicial ou de ato administrativo, a parte prejudicada poderá apresentar uma reclamação endereçada ao STF.
O STF, ao julgar procedente a reclamação, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial, determinado que estes proferem outra decisão, dessa vez respeitando para a súmula.
Controle Concentrado – Esse tipo de controle existe desde 1965 e é concentrado e ficou concentrado em 1 único órgão (STF).
As ações que apreciam o controle de constitucionalidade são ações de conhecimento, na modalidade declaratória ou meramente declaratória.
Neste tipo de demanda busca-se obter do STF uma declaração acerca da inconstitucionalidade ou não de lei ou ato normativo em tese, ou seja, sem qualquer ligação a um caso concreto.
A finalidade das ações que se referem ao controle de constitucionalidade tempo objetivo assegura segurança jurídica.
A declaração de inconstitucionalidade é o próprio objeto da ação.
A decisão de mérito proferida controle concentrado produzirá efeitos “erga omnes” e terá efeito vinculante, observando-se que não se faz necessária a comunicação ao Senado (art. 52, inc X, CF), para que se determine a suspenção da aplicação da norma, da lei “erga omnes” – contra todos.
No controle concentrado a decisão do STF por todos observada e se o tribunal entender que a lei ou o artigo de lei são inconstitucionais, eles não serão mais aplicadas (art. 102 § 2 CF).
Na CF encontram-se previstas as seguintes espécies de ações referentes ao controle de constitucionalidade.
A. Ação Direta de Inconstitucionalidade Genérica (art. 102, inc I, a, CF);
B. Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (art. 103,§2º CF)
C. Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva (art. 34, inc VII CF, cc Art. 36, inc III da CF)
D. Ação Declaratória de Constitucionalidade (Adecon) – (art. 102, inc I, a, CF)
Ação/Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (art.102, § 2º CF)
A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) – (art. 102, inc I, “a” e art. 103, incs I a IX e art. 97 CF e Lei 9.868/99.
O objeto da ADI Genérica é a obtenção da declaração de inconstitucionalidade, em tese, de lei ou ato normativo, (Federal ou Estadual).
O STF passou a entender ser possível, admissível o controle de constitucionalidade sob as emendas constitucionais.
O STF também pacificou o entendimento de que não cabe controle de constitucionalidade sob súmulas e enunciados.
Procedimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade ( Lei 9.868/99) – A ADI começa por meio de Petição Inicial (art. 3º da lei 9.868/99 e 319 CPC)
A Petição Inicial deve indicar o juízo ou tribunal ao qual é dirigida (STF).
Cabe ao autor da demanda indicar os fatos e os fundamento jurídicos do pedido. O valor da causa deve ser atribuído para efeitos fiscais.
O pedido “petitum” deverá requerer a Declaração de Inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo.
A Petição Inicial deve vir acompanhada de Procuração ou instrumento de mandato.
A Petição Inicial pode ser indeferida por inépcia (art. 4º da Lei 9.868/99 e artigo 330 CPC/2015).
O artigo 321 do CPC/15 refere-se a emenda da Petição Inicial, no prazo de 15 dias.
Proposta a ação, fica vedada a desistência (art. 5º Lei 9.868/99).
Na ADI não se admite nenhuma das modalidades de intervenção de terceiros (art. 7º Lei 9.868/99).
O relator, sorteado no STF, considerando a relevância, e representatividade dos postulantes poderá, por meio de despacho irrecorrível, admitir a manifestação de outros órgãos ou Entidades que é definida como “amicus curiae” (= amigo da causa) – art 7º, § 2º da Lei 9.868/99 e artigos 119, 138, 139 CPC/15).
O órgão competente para ADI Genérica é o STF (art. 102, I, “a”).
É possível a utilização de medidas cautelares na ADI Genérica (art. 102, I, “p” CF; art. 10 da Lei 9.868/99 e art. 301 CPC)
Admite-se requerimento e concessão de medidas liminares (trata-se de uma antecipação do provimento final. A liminar, por essência, é provisória, podendo ser cassada a qualquer tempo, pelo mesmo órgão judiciário que a prolatou, de ofício, ou seja, independentemente de provocação ou mediante requerimento da parte interessada.
A liminar pode ser concedida pelo juiz monocrático, mas, deverá ser confirmada pela maioria absoluta (6 ministros) dos membros do tribunal, desde que presentes pelo menos 8 ministros na sessão (art. 22, Lei 9.868/99).
A AGU será ouvida, incumbindo-lhe a defesa da lei ou ato normativo impugnado agindo como curador especial em respeito ao Princípio da Presença da Constitucionalidade das Leis (art. 103, § 3º CF)
AProcuradoria Geral da República quando não for o autor após a AGU, será ouvida acerca da inconstitucionalidade (art. 103, § 1º CF)
Os efeitos da decisão proferida no ADI são vinculantes (observância obrigatória) e produzem efeitos “erga omnes” (art. 102, § 2º CF).
Proclamada a constitucionalidade da lei, será julgada improcedente o pedido contido na ADI e proclamada a inconstitucionalidade será julgado procedente a ADI.
Em razão destes fatos é que se observa que a ADI é uma ação dúplice, na medida em que pode ser proferida uma decisão declarando a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo federal.
A decisão do STF é irrecorrível salvo os embargos de Declaração (1.022 CPC)
Em fase dessa decisão do STF não cabe ação rescisória (arts. 966 a 975 CPC).
Quando declarada constitucionalidade, o efeito será sempre “ex-tunc”.
Em razão da preservação da segurança jurídica e em atenção ao interesse social, o STF poderá modular os efeitos da decisão desde que o faço pelo voto de maioria absoluta (6 dos ministros do STF), desde presentes na sessão 8 ministros (art. 27 da lei 9.868/99)
Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão - esse tipo de demanda tem por objetivo obter da Declaração de Inconstitucionalidade por omissão e dar ciência ao órgão competente para adoção das medidas cabíveis (tratando-se de órgão administrativo foi fixado prazo de 30 dias para adoção de providência).
(Se a omissão é do legislativo, ou partido legislativo, inexiste prazo para adoção da providência)
Essa ação é cabível sempre que o legislador ou administrada (executivo) permanecer inerte, deixando de dar cumprimento à determinação do constituinte originário ao que se refere as normas de eficácia limitada (são aquelas que dependem de regulamentação por meio de legislação infranconstituicional).
A falta de elaboração da norma, ou seja, a omissão por parte do legislador equivale a uma inconstitucionalidade.
O legitimado ao propor essa ação, busca tornar efetiva a norma de eficácia limitada, mas é importante observar que ao julgar a ação e proferir a decisão o STF não pode substituir o órgão responsável pela elaboração da lei, cabendo-lhe apenas dar ciência ao órgão omisso para adoção das providências cabíveis.
Tem legitimidade para propor essa ação aqueles mencionados no art. 103, inc I ao IX CF):
Presidente da República
A mesa do Senado Federal
A mesa da Câmara dos Deputados, 
A mesa de Assembleia Legislativa ou da câmara legislativa do Distrito Federal
O Governador de Estado ou Distrito Federal
Procurador Geral da República
Conselho Federal da OAB
Partido Político com representação no Congresso Nacional
Confederação Sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Os legitimados mencionados nos incisos IV, V e IX do art. 103 CF deverão demonstrar na Petição Inicial a pertinência temática.
O procedimento dessa ação é o mesmo da ADI genérica, devendo ser observado que o PGR deverá ser ouvido, salvo ele seja o autor da demanda.
COMPETÊNCIA:
A competência pertence ao STF.
Não cabe medida cautelar na ADI por omissão e nem mesmo oitiva da AGU, tendo em vista a inexistência de norma.
Os efeitos da decisão são os seguintes: ela tem caráter obrigatório ou mandamental, seus efeitos são erga omnes, efeitos ex-tunc.
Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva – (Art. 34, inc VII – Princípios Constitucionais Sensíveis) e art. 36, inc III e 129, inc IV cc arts. 1º, 18 e 60,§ 4º, inc Ida CF.
O objetivo dessa ação é obter a declaração acerca da inconstitucionalidade de lei ou ato normativo contrário aos princípios constitucionais sensíveis, com a finalidade de ser decretada intervenção federal no Estado membro.
Os Princípios Constitucionais Sensíveis encontram-se previstos no art. 60,§ 4º CF e confundem-se com as cláusulas pétreas.
O Legitimado para propor essa ação é o PGR, art. 36, inc II, sendo STF o órgão competente para apreciar e julga essa demanda.
Não se admite requerimento e concessão de cautelar.
Julgado procedente o pedido o STF apenas comunicará a autoridade interessada e o PR para que este último adote as providências cabíveis, ou seja, decrete a intervenção e o restabelecimento de eventuais serviços e atividades eventualmente suspensas.
Ação Declaratória de Constitucionalidade (Adecon. Art. 102, incI e Art. 103 incis I a IX) e lei 9.868/99.
O objetivo desta ação é obter a declaração de constitucionalidade, em tese, de lei ou ato normativo, aí inclui as emendas constitucionais.
O objetivo também é ser alcançado é obter segurança jurídica, evitando decisões contraditórias ou conflituosas.
O art. 14, III da lei 9.868/99 exige que o autor da demanda demonstre já na Petição Inicial a existência de controvérsia jurídica sob determinada lei ou ato normativo.
A existência dessa controvérsia jurídica deve ser demonstrada por meio da apresentação de julgado ou transcrição de ementa (= resumo julgado).
A controvérsia jurídica surge quando uma lei ou ato normativo é elaborado, entra em vigor e começa a produzir efeitos e o assunto passa a ser apreciado por meio do controle difuso.
Importantes Atos, Competência e Legitimidade
Ao ser julgado a Adecon, a decisão proferida pelo STF vai harmonizar as decisões, acarretando segurança jurídica.
Lembre-se que as decisões no controle concentrado são vinculantes e produzem efeitos “erga omnes”.
Legitimidade – Os mesmos referidos para a ADIN que estão nos artigos 103, inc I a IX.
Procedimentalidade - essa ação começa no meio da Petição Inicial (art. 319 CPC). A Petição Inicial pode ser indeferida por inépcia (art. 330 CPC) ou o magistrado pode determinar a emenda/aditamento da Petição Inicial (art. 321 CPC).
O relator da ação no STF poderá indeferir liminarmente a Petição Inicial, cabendo recurso de agravo dessa decisão (art. 15 da lei 9.868/99).
Proposta a Adecon, nenhum dos legitimados dela poderá desistir (art. 16 da lei 9.868/99).
O artigo 18 da lei 9.868/99 não permite nenhuma das modalidades de intervenção do processo.
Por força do princípio do contraditório o PGR será sempre ouvido, salvo a situação em que ele é o autor da ação.
Não há defesa por parte da AGU.
O relator (Ministro do Supremo) servindo-se dos seus poderes instrutórios (arts. 139, inc IV e 141 CPC) poderá solicitar informações junto aos outros poderes para melhor formar seu convencimento.
O art. 102, inc I, “p” CF permite o requerimento de concessão de medidas cautelares na própria petição inicial ou durante o curso da Adecon.
A concessão da cautela requerida somente será possível desde que presente a maioria absoluta (metade dos membros da casa 6 – ministros da corte) desde que presentes 8 ministros na sessão.
Se faltar alguns ministros a sessão de julgamento deverá ser suspensa.
A liminar contida nessa cautela pode objetivar a paralização de todas as demandas em andamento no país e que tratem do mesmo tema.
Efeitos:
Vinculante (vinculam todos – obrigam). Os órgãos do judiciário e fora deles “erga omnes” (art. 102, § 2º CF)
De acordo com o artigo 22 da lei 9.868/99, a decisão acerca da constitucionalidade da lei somente será tomada por meio da maioria absoluta dos membros da corte, desde que presentes 8 ministros na sessão.
Proclamada a constitucionalidade da lei será julgado (pedido) procedente, o pedido contido na Adecon.
Decretada a inconstitucionalidade da lei será julgado improcedente o pedido contido na Adecon.
Em razão disso é que se afirma que essa ação (Adecon) é uma ação de natureza dúplice, na medida em que será proferida uma decisão declarando a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade.
A decisão do STF é irrecorrível, salvo os embargos de declaração (art. 1022 CPC).
A decisão do STF admite ação rescisória (966 a 975 CPC).
Certo é que o STF, em razão de segurança jurídica ou de excepcional interesse social pode modular (art. 27 lei 9.868/99) os efeitos da decisão, determinando que esta retroaja ou somente produza efeitos a partir do trânsito em julgado de decisão. A modulação somente é possíveldesde que presente a maioria dos ministros da corte.
Ação ou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (art. 102, § 1º CF e lei 9.868/99)
As hipóteses de cabimento desta ação encontram-se previstas em lei e são as seguintes:
Para evitar ou reparar dano causado a um preceito fundamental, resultante de ato do poder público.
Essa ação somente pode ser utilizada quando inexistir outro meio de reparar a lesividade.
Essa medida deve ser utilizada quando for relevante a controvérsia constitucional sobre uma lei ou ato normativo federal, estadual e municipal, mesmo que quando esses atos forem anteriores à vigência da própria constituição federal.
Obs.: Essa ação deve ser utilizada por exclusão, ou seja em caráter subsidiário quando não for cabível outra medida (art. 4º, § 1º da lei 9.868/99)
Legitimidade:
Os mesmos legitimados do Adecon e ADI (art. 103 CF, inc I ao IX CF) com a competência STF.
Competência:
STF – art. 102, § 1º CF
Procedimento:
9.868/99 lei arts. 3 e 4 – previsão legal e 329 CPC – a petição inicial deve indicar expressamente o preceito fundamental violado bem como a controvérsia jurídica acerca do tema.
Certamente que a petição inicial deve vir acompanhada de provas (cópia do acórdão ou dos atos impugnados), além de transcrição de ementa do julgado na peça.
A petição inicial deve indicar o pedido “pettitum” com as suas especificações (inc 4º do art. 319 CPC).
A petição inicial pode ser indeferida pelo relator de plano (de início), podendo ser determinada sua emenda (retificada) art. 321 CPC.
O PGR será necessariamente ouvido desde que não seja o autor da ação.
É possível o requerimento e concessão de medida cautelar (art. 15 da lei 9.868/99).
A cautela poderá ser deferida por maioria absoluta dos membros do STF.
O relator pode conceder medida liminar ainda que o tribunal esteja em recesso.
O relator poderá ouvir a AGU desde que o ato normativo impugnado seja de natureza federal. Prazo de 5 dias.
A AGU será apenas ouvida, mas inexiste previsão legal para defesa.
Efeitos:
São “erga omnes” e vinculantes para todos os órgãos do poder público (art. 10, § 3º da lei 9.868/99).
A decisão do STF é irrecorrível, posto tratar-se da corte suprema, salvo os embargos de declaração.
Não é cabível ação rescisória (966 a 975 CPC).
Writs
Habeas Corpus = tome de volta o corpo e submeta o homem e o caso ao tribunal.
O Habeas Corpus foi previsto pela primeira vez na história de humanidade no art. 48 da Magna Carta, outorgada aos súditos ingleses no dia 21 de junho de 1215.
Habeas Corpus é cabível em razão da prisão ilegal ou abusiva ou desmotivada.
Habeas Corpus pode ser utilizado por qualquer pessoa, mesmo sem formação jurídica, em seu próprio benefício ou em benefício de uma terceira pessoa.
A elaboração do habeas corpus não exige formação jurídica, podendo ser escrito em qualquer pedaço de papel.
Partes:
Paciente (aquele que sofre cerceamento do seu direito de ir e vir).
Impetrante (é aquele que efetivamente apresenta em juízo o habeas corpus. Geralmente a pessoa do paciente confunde-se com a do impetrante,
Impetrado ou coatora (autoridade policial ou autoridade judiciária que determina a prisão.
A doutrina e a jurisprudência tem autorizado habeas corpus em face de ato praticado por particulares (dono do hospital, hotel, restaurante).
Competência:
O habeas corpus deve ser apresentado perante o juiz criminal localizado no fórum mais próximo do local onde a pessoa está presa.
O documento que corporifica o habeas corpos denomina-se salvo conduto e tem validade pelo prazo de um ano.
Modalidades de Habeas Corpus:
1 . Preventivo - utilizado antes (da prisão) que a prisão se efetive.
Ex.: Prostitutas.
2. Liberatório – deve ser utilizado quando a prisão já se consumou.
Habeas Corpus pode ser impetrado contra PF ou PJ.
Habeas Corpus pode ser concedido de ofício.
Fundamento Jurídico:
Art. 5º, LXVII, CF e art. 647 e seguintes do CPP.
Nas transgressões militares não cabe habeas corpus (art. 142, § 2º)
Mandado de Segurança – art. 5º, LXVIX da CF e lei nº 12.016/2009 e lei 1.533/51)
Trata-se de ação, iniciada por meio de petição inicial (art. 319 CPC), subscrita por advogados inscrito nos quadros da OAB.
Trata-se de ação documental que segue o rito ordinário/comum.
Para pontes de Miranda a ação de Mandado de Segurança é mandamental, porque possui uma grande carga de mandamentalidade.
Para a maioria da doutrina brasileira. O Mandado de Segurança é uma ação de conhecimento caracterizada por forte carga de mandamentalidade.
O rito desta ação é especial, aplicado subsidiariamente o CPC.
Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode servir-se da ação de Mandado de Segurança, inclusive as universalidades jurídicas (espólio, massa falida).
Essas universalidades têm capacidade processual e, portanto, podem figurar em juízo ativa ou passivamente.
Competência:
A ação do Mandado de Segurança deve ser proposta perante o domicílio da autoridade coautora (art. 2 da lei do MS e art. 46 do CPC), mas dependerá da categoria da autoridade da autoridade coatora bem com da sua sede funcional, sendo estes locais definidos na legislação infraconstitucional e na própria CF.
O mandado de segurança deve ser impetrado contra ato praticado contra autoridade coatora, que é a autoridade pública, que embora pode ser impetrada contra ato de particular que atua sobe meio de concessão ou delegação do poder público.
É um importante registro que o mandado de segurança não deve ser impetrado contra autoridade coatora-PJ, mas sim contra a PF que praticou o ato legal ou abusivo
Tendo em vista tratar-se de direito líquido e certo cabe ao impetrante postular uma medida liminar (cuida-se de uma antecipação de um provimento. É um provimento provisório, o qual pode ser cassado a qualquer tempo pelo magistrado, de ofício ou mediante requerimento da parte interessada.
A liminar deve ser utilizada com o objetivo de suspender de imediato o ato praticado pela autoridade coatora.
A liminar pode ser considerada pelo juiz de plano/imediatamente desde que convencido acerca das considerações do impetrante, ou pode reexaminar o requerimento depois da manifestação da parte contrária (art.7º, lei 12.016 MS).
A lei permite o litisconsórcio ativo em mandado de segurança (art. 1º, § 3º da lei da MS e art. 113 CPC).
A jurisprudência admite o litisconsórcio na modalidade passiva.
Nos termos do art. 10 da lei do MS, a parte contrária (autoridade coatora) será notificada para manifestar-se no prazo de 10 dias, prestando informações que entender necessária.
A intervenção do membro do MP é obrigatória (art. 12 da lei MS).
Objetivos:
Proteger direito líquido e certo não amparado por habeas corpus (arts. 1º e 3 º da lei MS).
Na ritualística própria do MS inexiste oportunidade para dilação probatória, ou seja, não é possível requerimento de prova pericial ou oral (esclarecimentos prestados pelo(s) perito(s), depoimento pessoal das partes e oitiva de testemunha).
Direito líquido e certo significa que há certeza quanto aos fatos e que o direito discutido pertence ao impetrante. O Direito deve ser comprovado de plano, de maneira documental, juntamente com a petição inicial, posto que não exija fase de instrução ou qualquer outro momento processual para produzir prova.
Relembre-se que o objetivo do mandado de segurança é proteger direito líquido e certo.
Alvos: 
Os alvos do mandado de segurança são atingir ato ilegal ou abusivo praticado por autoridade pública. Muitas vezes o ato é administrativo é legal, previsto em lei, mas encontra-se desviado de finalidade.
Prazo:
Para impetração é de 120 dias “dies a quo”.
O prazo para impetrar o mandado de segurança é de 120 dias, contado “dies a quo” da data da ciência (“dies a quo” = dia início de contagem de prazo) do fato do impetrante.
Trata-se de prazo decadencial (art. 23 da lei 12.016 MS).
Um mandado de segurança pode ser preventivo e repressivo.
Mandado de Segurança Coletivo – inc 69, LXIX da CF e na lei 12.016/2009 MS, art. 21) essaforma de mandado de segurança é interposta por uma coletividade, ou seja, por um grupo de pessoas podendo ser citadas as seguintes:
Entidades de classe. Ex.: OAB, CRM, Crefitto.
Associações legalmente constituídas (AASP, ONG,etc)
Organizações sindicais (sindicato, federações e confederações)
Partidos políticos, desde que representeado no Congresso Nacional (composto por 2 casas adm, senado e câmara).
Todas as especificações relacionadas ao mandado de segurança (individual) aplicam-se ao mandado de segurança coletivo.
Habeas Data – Art. 5º, inc LXXII, CF e lei número 9.507/97)
Trata-se de ação, subscrita/ assinada por advogado inscrito nos quadros da OAB.
O habeas data começa por meio de petição inicial (art. 319 CPC e art. 8º da 9.507/97). Não exige o pagamento de custas processuais.
Competências – Art. 20 da lei 9.507/97
Se a entidade que contem ou manipula dados ou informações é o Presidente da República as mesas do Senado Federal e da Câmara, do tribunal de contas da União (TCU), a competência pertence ao STF.
De acordo com o art. 125, “b” CF, a competência para apreciar e julgar habeas data também pertence ao STF desde que os envolvidos seja ministros de Estado e comandantes das 3 forças.
O art. 125 da CF também determina que o habeas data deve ser julgado pelos TJs quando dado/informação estiver sob controle de órgão ligado ao Estado membro.
Defesa:
A autoridade (coatora) que possui as informações, será notificada para no prazo de 10 dias prestar informações que julgar convenientes e oportunas.
O Ministério Público será ouvido no prazo de 5 dias.
Ação de habeas data será encerrada por meio de sentença (art. 203,§1º CPC), a qual desafia recurso de apelação.
É importante registrar que o habeas data tem por objetivo assegurar o conhecimento de informações relacionada a pessoa do impetrante. Essas informações integram banco de dado de entidades governamentais ou entidade particulares, mas que manipulam dados de interesse público.
Entidades governamentais podem ser integrantes dos 3 poderes, consideradas as suas 3 esferas.
Entidades particulares são aquelas que manipulam dados pertencentes a particulares, mas que são de interesse público (ex.: SPC, Serasa)
Legitimidade:
Diferenças e Semelhanças – MI e Inconstitucionalidade por omissão:
Semelhanças:
Ambas as ações têm como fundamento uma inconstitucionalidade por omissão.
Diferenças:
Na ADI por omissão o alcance é posto nessa ação é cabível em face da omissão de qualquer norma constitucional, enquanto que na MI busca-se sanar uma omissão de norma que se refira ao exercício de uma prerrogativa de direitos e liberdade constitucionais ligados no exercício da cidadania da nacionalidade e da soberania.
No que se refere a competência relativa ao MI pertence ao Supremo Tribunal Federal e ao Superior Tribunal de Justiça, enquanto no caso da ADI por omissão a competência é diversa, dependendo da autoridade que foi omissa no que se refere à elaboração da norma.
No que se refere a ADI por omissão a legitimidade pertence aos referidos no artigo 103 da CF/88. Enquanto no MI a legitimidade pertence a qualquer pessoa em razão da face de norma regulamentadora no exercício de uma prerrogativa, direito ou liberdade.
Na ADI por omissão, a omissão pode se originar dos poderes executivo ou legislativo enquanto no MI várias autoridades podem ser responsabilizadas pela ausência da norma.
A Jurisprudência tem admitido o mandado de injução em sua forma coletiva, lembrando que a a lei não proíbe essa prática.
Direito de Petição – Art. 34, V, da CF/88
Pode ser definido como o direito que pertence a uma pessoa no sentido de invocar atenção dos poderes públicos a respeito de uma questão ou situação.
Esse direito pode ser exercido por qualquer pessoa independentemente de formação jurídica, dispensando o pagamento de custa ou taxas.
O direito de petição pode ser exercido em face de uma ilegalidade ou abuso de poder.
Tendo em vista que a CF não proíbe pode ser exercido o direito de ação coletiva.
Legitimidade:
Toda e qualquer pessoa nacional ou estrangeira poderá exercer esse direito junto aos poderes públicos. Executivo, legislativo e judiciário bem como em face do MP, sempre procurando o reconhecimento de uma ilegalidade ou abuso de poder.
Finalidade / Objetivo:
Da ciência do fato ilegal/abusivo dos poderes públicos para que estes providenciem a adoção das medidas adequada cabíveis.
O direito de petição tem eficácia constitucional, na medida em que obriga as autoridades públicas ao recebimento, exame e resposta dentro de prazo razoável sob pena de configurar-se violação a direito líquido e certo do peticionário, sanável por meio da interposição do mandado de segurança.
- Prazo razoável segundo a doutrina é de 30 dias (exercido no prazo de 30 dias).
Ação Popular:
Inciso LXXII do art. 5º da CF/88 e Lei nº 4.717/65.
Trata-se de uma ação cível por meio da qual, qualquer cidadão pode pedir a anulação de atos lesivos ao patrimônio público ou entidade que o Estado participe, servido ainda para combater a moralidade administrativa e ainda para proteger o meio ambiente e o patrimônio histórico, cultural, paisagístico e turístico amplamente considerados.
Natureza Jurídica
Essa demanda trata-se de uma ação cognitiva (relembre-se que cognição é atividade que o magistrado desenvolve para ter formado seu convencimento podendo servir-se até mesmo dos seus poderes instrutórios) de caráter dúplice, aplicando-se subsidiariamente o NCPC nas questões referentes ao rito de procedimento.
Lembre-se que essa ação é declaratória, constitutiva e condenatória.
Essa pode ser:
Preventiva – aquela que deve ser ajuizada antes que ocorra o dano ou prejuízo, praticando por de ata lesivo.
Repressiva – aquela que deve ser utilizada depois que o ato lesivo já foi consumado. Por meio dessa modalidade busca-se o ressarcimento dos danos causados (efeitos condenatório).
Finalidade:
Defesa de direitos difusos (proteção do meio ambiente) reconhecendo-se ao cidadão o direito de promover em juízo a defesa de seus interesses.
Objetivo:
Combater ato ilegal/abusivo, imoral e lesivo ao patrimônio público essa demanda não exige o esgotamento de todos os meios administrativos e jurídicos relativos a proteção, prevenção e repressão aos atos legislativos, abusivos e imorais ao patrimônio público.
Legitimidade Ativa:
Pertence a qualquer cidadão desde que no pleno exercício da cidadania, ou seja, aquela pessoa que estiver no pleno uso e gozo de seus direitos políticos. ADI dessa ação dever vir acompanhada do título de eleitor (condição de procedibilidade).
Legitimidade Passiva:
Pertence as pessoas jurídicas públicas ou privada (concessão/permissionários) de onde se originam os atos ilegais ou abusivos.
Essa ação também pode ser promovida contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem aprovado, satificado ou praticado o ato que ainda que por omissão do agente público que não tiverem adotados os procedimentos jurídicos cabíveis.
A ação pode ser ainda proposta contra os beneficiários dos atos impugnados.

Continue navegando