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Leishmanioses Tegumentar Americana

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Leishmaniose Tegumentar Americana 
DADOS EPIDEMIOLÓGICOS 
Leishmaniose – 350 milhões de pessoas em 88 países (áreas de risco) 
LTA – 1,5 milhões novos casos / ano 
Em 32 dos 88 países – NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA 
• Subgêneros Viannia e Leishmania 
• Ciclo heteroxênico 
 
• Leishmania (Viannia) braziliensis 
• Leishmania (Viannia) guyanensis 
• Leishmania (Viannia) lainsoni 
• Leishmania (Viannia) shawi 
• Leishmania (Viannia) naiffi 
• Leishmania (Leishmania) amazonensis 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
AGENTE ETIOLÓGICO 
• Amastigotas→ovóides ou esféricos; núcleo esférico ou 
ovóide em um dos lados da célula, cinetoplasto vermelho 
púrpura em forma de bastão 
• Não há flagelos, apenas um rudimento na bolsa flagelar 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
MORFOLOGIA 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
MORFOLOGIA 
• Promastigota→ formas alongadas, com um flagelo 
livre na região anterior. 
 
• Citoplasma com granulações azurófilas e pequenos 
vacúolos 
 
• Núcleo na região mediana do corpo 
 
• Cinetoplasto na região anterior 
MORFOLOGIA 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
MORFOLOGIA 
• Paramastigotas→ovais ou arredondadas, cinetoplasto 
margeando o núcleo e pequeno flagelo. Aderidos trato 
digestivo do vetor através hemidesmossomos 
• 1. Divisão binária 
• Aparece segundo flagelo→promastigotas 
• Mudança cinetoplasto→replicação DNA 
• Núcleo se divide em 2 
• Cinetoplasto fende-se em dois 
• Separação do corpo longitudinalmente 
• Amastigotas→macrófago→divisão binária 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
REPRODUÇÃO 
HOSPEDEIROS INVERTEBRADOS 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
• Lu. whitmani 
• Lu. wellcomei 
• Lu. pessoai 
• Lu. intermedia 
• Lu. umbratilis 
• Lu. flaviscutellata 
• Roedores 
• Edentados→tatu, tamanduá, preguiça 
• Marsupiais→gambá 
• Canídeos 
• Primatas→Homem 
HOSPEDEIROS VERTEBRADOS 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
MECANISMOS DE TRANSMISSÃO 
• Picada de insetos hematófagos→Lutzomyia 
 
• Fêmea flebotomínio→ corta tecidos subcutâneos 
→deposição promastigotas metacíclicas 
Saliva contém substâncias anestésicas, 
vasodilatadoras e imunossupressoras 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
Interação Parasito-célula hospedeira 
• Lesões →promastigotas→proteínas do soro, saliva 
(substância vasodilatadora), PSG, fluidos digestivos 
do inseto 
 
• Ig G e fibronectina participam da adesão das 
promastigotas ao macrófago 
 
• Substância gelatinosa (PSG)→recrutamento de 
macrófagos, favorecimento do crescimento do 
parasito. 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
FDETERMINANTES DA EVOLUÇÃO DA DOENÇA 
 
 Espécie de Leishmania; 
 
 Resposta imune do hospedeiro; 
 
 Aspectos genéticos. 
CURA 
CRONICIDADE DA DOENÇA 
DIFUSÃO DAS LESÕES 
Leish promastigota 
Leish amastigota 
MHC + peptídeos da 
Leish 
Linfócito T CD4+ 
naive 
Th0 
Linfócito T CD4+ 
Ativado 
Th1 
Linfócito T CD4+ 
Ativado 
Th2 
IFN-, TNF-
, IL-2, IL-
12 
IL-4, IL-5 
IL-6, IL-10, 
TGF- 
Linfócito T CD4+ 
naive 
Th0 
Linfócito T CD4+ 
Ativado 
Th1 
Linfócito T CD4+ 
Ativado 
Th2 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
FASPECTOS IMUNOLÓGICOS 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
FASPECTOS IMUNOLÓGICOS 
 
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA 
PATOGENIA 
 
• Saliva do flebotomínio+ células destruídas pela 
probóscida→ macrófagos 
 
• Lesão inicial: infiltrado inflamatório com linfócitos e 
macrófagos 
 
• Período incubação: 2 semanas-3 meses 
FORMAS CLÍNICAS 
Diferentes espécies de Leishmania X Estado imunológico do hospedeiro 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA 
Lesões conhecidas como úlcera-de-Bauru, ferida brava, 
ferida seca e bouba 
Processo granulomatoso tipo tuberculóide 
Proliferação de linfócitos e plasmócitos com ausência ou escassez de 
amastigotas na lesão 
L. amazonensis, L. guyanensis, L. braziliensis 
Úlceras únicas ou múltiplas confinadas na derme – Resposta imune do tipo 1 e 
2 
FORMAS CLÍNICAS 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA 
• Densidade de parasita é grande nos bordos da lesão no início, mas 
escasso nas lesões crônicas 
•LCD→associada em pacientes imunocomprometidos 
•Pode evoluir para cura espontânea 
FORMAS CLÍNICAS 
L. (V.) braziliensis 
• úlcera de Bauru, ferida brava, ferida seca 
•lesões primárias→ únicas em forma de cratera 
•Forma cutânea mais destrutiva 
 
L. (L.) amazonensis 
•Lesões simples e limitadas 
•Inúmeros parasitas na lesão 
 
FORMAS CLÍNICAS 
L. (V.) guyanensis 
• lesões → pian bois 
•lesões únicas tipo cratera de lua→disseminação 
•Linfangite e linfadenopatia 
• lesões verrucosas vegetativas 
FORMAS CLÍNICAS 
L. braziliensis 
Lesões destrutivas envolvendo mucosas e cartilagens→lesões secundárias 
Nariz, faringe, boca e laringe 
Infecções secundárias - óbito 
Elevada resposta imune celular com produção de IFN-g e IL-4 
Lesão primária ulcerada; Lesão secundária metastática 
LEISHMANIOSE CUTÂNEOMUCOSA 
Espúndia, nariz de tapir ou de anta 
FORMAS CLÍNICAS 
LEISHMANIOSE CUTÂNEOMUCOSA 
• Lesão primária ou disseminação hematogênica 
•Sinais comprometimento mucoso: eritema, discreto infiltrado inflamatório 
no septo nasal,→todo nariz e palato mole, úvula, faringe, laringe e traquéia 
•Labios e face →dificuldades respiratórias e alimentares 
•Metástases anos após o tratamento 
FORMAS CLÍNICAS 
LEISHMANIOSE CUTÂNEA DIFUSA 
L. mexicana e L. amazonensis 
Lesões difusas não ulceradas por toda a pele contendo 
grande número de amastigotas 
Picada do flebotomíneo 
Metástases múltiplas não-ulceradas 
Disseminação via linfática e hematogênica 
Ausência ou redução da reação inflamatória 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
• Dados Epidemiológicos 
• Anamnese 
• Características da lesão 
• Diagnóstico de outras 
Dermatoses granulomatosas 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
As Leishmanias são vistas nas formas amastigotas 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
-Exame direto de esfregaços corados: biópsia ou 
escarificação→ Romanowsky, Giemsa ou Leishman. 
 
-Exame histológico: fragmento da pele por biópsia 
 
-Cultura: fragmentos do tecido ou aspirado do bordo da 
Lesão 
NNN e LIT 
 
-Inóculo em animais:intradérmica, no focinho ou 
patas 
 
-PCR: pesquisa do DNA do parasito→alta 
sensibilidade 
 
 
MÉTODOS PARASITOLÓGICOS 
Obtenção do material→biópsia (bordas da 
lesão)→histopatologia, meios de cultura e inoculação em 
hamster 
 
Esfregaço corado→esfregaços por aposição→ Giemsa ou 
Leishman 
 
Cultura→LIT, NNN+LIT ou meio Schneider→aspiração da 
lesão 
 
Inoculação em animais→hamster 
 
 
MÉTODOS PARASITOLÓGICOS 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
•1. Teste de Montenegro: Avalia a reação de hipersensibilidade retardada 
(82,5% de sensibilidade) 
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS 
Inóculo 0,1 ml do antígeno (formas promastigotas mortas) na face 
interna do braço 
Inoculação do Ag via 
i.d. 
Leitura: 48-72h 
Diâmetro > 0.5mm = + 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS 
2. Reação de imunofluorescência indireta 
(RIFI)→sensibilidade alta 
•Reações cruzadas com com tripanossomatídeos 
 
3. Hemaglutinação indireta 
 
4. ELISA 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
MÉTODOS IMUNOLÓGICOS 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
Reação de imunofluorescência indireta 
Reação de imunofluorescência indireta 
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
TRATAMENTO 
Glucantime (antimoniato deN-metil-glucamina)→antimonial 
pentavalente 
Pentostan (estibogluconato de sodio)) 
Glucose 
Glucose 6-phosphate 
 Phosphate Pathway 
 Fructose 6-phosphate 
 Fructose 1,6-bisphosphate 
Glyceraldehyde 3-phosphate 
Dihydroxyacetone 
Phosphate 
 1,3-Diphosphoglycerate 
 3-Phosphoglycerate 
 2- Phosphoglycerate 
 Phophoenolpyruvate 
 Antimoniais 
Acetyl- CoA 
 Phophoenolpyruvate 
 Pyruvate 
Pentose 
PROFILAXIA 
• Controle do Vetor – inseticidas larga escala (anti-
econômico / risco biológico) 
 
•Identificação de focos de Leishmania (animais infectados 
em proximidade a domicílios: silvestres e domésticos: 
erradicação 
 
 
• Áreas de colonização próximas a florestas – construção 
das casas a uma distância de 500 metros da mata 
PROFILAXIA 
• Diagnóstico precoce e tratamento adequado 
 
•Produção de vacina 
 
 
CASO CLÍNICO 
Homem de 25 anos com história de 1 ano de lesões 
de pele no nariz e no braço 
 
Pápulas indolores eritematosas e nódulos com crosta 
alguns dos quais tinham ulceração central 
CASO CLÍNICO 
DIAGNÓSTICO? 
 
QUAIS AS ESTRUTURAS VISUALIZADAS NO 
DIAGNÓSTICO ? 
 
TRATAMENTO? 
Dentistas: 
Atenção na hora do tratamento de pacientes em área 
endêmica: eventuais lesões na boca 
Literatura: 
 
L. Rey: Parasitologia 
Markell´s & Voge´s Medical Parasitology 
 
Links interessantes: 
http://www.hhmi.ucla.edu/parasite_course/Default.htm 
http://www.genedb.org/genedb/leish/index.jsp 
http://www.leishmaniasis.info/ 
Uma revisão muito interessante: 
BIBLIOGRAFIA

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