Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MICHAEL DA SILVA RIBEIRO MAT: 122.131.101-91 POLO: PARACAMBI ORGANIZAÇÃO, PROCESSO E TOMADA DE DECISÃO 1) Arrecadação: A arrecadação da administração pública brasileira está entre as maiores do mundo. Contudo, grande parte desta carga tributária é destinada a pagar juros da dívida pública, amortizar capital da dívida pública e pagar dívida social com setores da população que teve suas oportunidades expropriadas por exploradores que se apropriaram da máquina pública para criar e manter privilégios a uma minoria que controlou os mecanismos de governo, legislativo e judiciário por mais de 500 anos. O que sobra para investimento e custeio da máquina é uma pequena parte que tende a continuar pequena por muitas décadas, segundo experiências parecidas vivenciadas por países que passaram pelo estágio que o Brasil passa e já o superaram. Demanda: A demanda por serviços públicos tem aumentado anualmente de maneira desproporcional ao acréscimo de arrecadação. Isso ocorre porque setores da sociedade que outrora eram beneficiados por determinados privilégios de que gozavam num passado recente e os perderam devido às reformas que o Estado vem sofrendo exatamente porque os governantes chegaram à conclusão de que o Estado não teria como cumprir o que os governantes do passado prometeram a estas minorias. A consequência disso é que uma parcela significativa destes ex-privilegiados e/ou seus descendentes se viram obrigados a recorrer aos serviços públicos e a exigir que estes tenham sua qualidade melhorada e seus custos aumentados. Mão de obra. A força de trabalho no serviço público passou por décadas e até séculos por uma cultura de que só quem recorria aos serviços públicos eram os pobres, os pobres não conheciam um serviço melhor porque não podia pagar e nem como comparar e os servidores públicos eram obrigados a conviver com pseudo-servidores que ocupavam cargos sem a devida qualificação profissional, ingressavam no serviço público sem as mesmas exigências de qualificação que a maioria e percebiam vencimentos maiores do que os da maioria. Os que eram exceção a esta regra se sentiam desmotivados a prestar um serviço primando pela qualidade devido às condições de trabalho que não objetivavam a isso e aos maus exemplos de servidores privilegiados que tinham melhores oportunidades na carreira devido a nepotismo, clientelismo, corrupção e outros vícios oriundos do colonialismo. Recentemente, iniciou-se um processo de desaceleração deste processo e que não atende a ser reverter-se no tempo de uma geração. Ou seja, quem escreveu este texto, apesar de toda a esperança e confiança depositada no governo atual, provavelmente não verá este quadro ser completamente revertido, devido às poucas décadas de vida que lhe resta. Mas bons sinais já começam a aparecer apesar de alguns retrocessos. Diferencia-se o planejamento na área pública em relação à área privada. Na área pública o planejamento ocorre sob forma de orçamento anual(12 meses), e Plano Plurianual (4 anos), seguindo os passos da Lei de Diretrizes Orçamentárias- LDO. Na área privada, o planejamento não é amarrado por uma lei de diretrizes orçamentárias(LDO), pode ocorrer em um prazo mais curto ou mais logo que o orçamento anual ou plurianual. O estado só pode fazer o que está escrito na lei, enquanto a inciativa privada pode fazer tudo o que não é proibido pela lei. Explica-se por que o Processo Decisório torna-se a cada dia mais complexo nas empresas. Porque já é possível levantar a cada dia mais informações que apoiam o decisor e diminuem as margens de erro. As novas tecnologias de informação potencializaram a velocidade com que as informações chegam e permitiram que as informações possam ser arquivadas e acessadas com maior agilidade. Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/processo-decisorio-desafios-da- administracao-publica/20253/ 2) verifica-se que o papel dos governos e das administrações públicas já não se resumem mais proteger de forma paternalista a economia nacional. Com mercado globalizado e competitivo, resta ao Estado o papel de agente catalisador das forças produtivas, desenvolvendo 'políticas de incentivo' à produção, á inovação tecnológica, á exportação.Tornam-se fundamentais as relações mais 'democráticas transparentes e participativas' entre o governo e os cidadãos, como entre a administração e o administrado, sendo requisitos para a eficiência das políticas públicas. Percebe-se, a importância das políticas públicas, inseridas neste contexto, pois elas significam construções participativas de uma coletividade que visam a garantia dos direitos sociais dos cidadãos que compõem a sociedade humana. Esse é um princípio democrático fundamental. Vemos envolvidos o papel da Administração Pública e o Estado Democrático de Direito, pois este criam possibilidades de transformação da sociedade, com o respaldo da Constituição. De acordo com Cunha (2002:11), a Carta Constitucional de 1988 nos coloca diante desse desafio. Para elas, o atual deslocamento das responsabilidades do Estado para o setor privado tem ameaçado esse direito conquistado no nosso país. Desta forma, percebe-se que ao tomar para si a responsabilidade pela formulação e execução das políticas econômica e social, tornou-se como uma arena de lutas por acesso à riqueza social, uma vez que as políticas públicas envolvem conflitos de interesses entre camadas e classes sociais e as respostas do Estado para essas questões podem atender a interesses de um detrimento do outro.No tópico a seguir, será tratado mais especificamente do papel da Administração Pública no Brasil. Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/administracao-publica-democratica-no- brasil/14358/#ixzz47W2R9D2W 3. Como bem ressaltam Pereira e Fonseca (1997), o modelo burocrático no qual se assenta a nossa Administração Pública, não tem levado em conta nem o ambiente nem a cultura nem a tecnologia, o que faz com que a sua base teórica de decisão permaneça distante da realidade. As organizações públicas caracterizam-se, de uma maneira geral, por um modesto desempenho e as razões mais comuns alegadas nos seus estudos revelam: Falta de “espírito empresarial”; Finalidades incompatíveis com as demandas; Entraves burocráticos ditados pelos órgãos centrais; Recursos insuficientes; Carência de suporte político; Pessoal em número e qualificação inadequados; e Informações incompletas, não confiáveis e em formatos gerenciais não operacionais. 4. A ciência da Administração enfoca o processo decisório na área pública diferentemente da área privada. Essa diferença de gestão é decorrente das visões macro e microeconômica do processo. No Brasil, a gestão pública, apesar de sua orientação muito burocrática, vem se modernizando para enfrentar os seus três grandes desafios: o desenvolvimento autossustentado e soberano da nação; a garantia da governabilidade; e a efetividade dos órgãos públicos. 5. O processo decisório no setor privado torna-se cada dia mais complexo, pois as decisões precisam ser tomadas rapidamente, mas sem expor a organização a riscos financeiros e a perdas de mercado, de qualidade ou de imagem frente a seus clientes. Para Motta (1999), os decisores operam por meio de interações diversas, quase sempre envoltas em grandes incertezas, em ambientes turbulentos, sob grande pressão e sem tempo para levantar informações, pois a maioria das decisões demanda soluções quase imediatas. Em minha opinião o processo decisório vem tomando proporçõescada vez maiores dentro da organização tanto pública quanto privada, levando em consideração que hoje em dia o que ocorre em algum canto do mundo reflete em todos os outros países. Na organização pública afeta muito, pois cada política pública tomada pelos poderes reflete de maneira positiva ou negativa, nesse caso altera de maneira extrema a vida das pessoas que são envolvidas nas decisões tomadas. Na organização privada se for tomada uma decisão que cause algum prejuízo a organização ela corre risco de falência, muitas vezes essa decisão acaba fazendo com que a empresa privada passe a entregar o serviço/material sem a qualidade que fora prometida.
Compartilhar