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RESPOSTA AO TRAUMA Quando há um trauma, ocorrem modificações no organismo com o objetivo de mobilizar substratos a partir da quebra de ptns e gordura, gerando maior quantidade de energia que será usada pelas células. Frente ao trauma, o organismo se mobiliza para a produção de glicose (fonte energética primordial). A principal fonte é pelo glicogênio hepático (12 a 24h). Após o consumo de glicogênio é feita a produção hepática de glicose a partir de substratos não glicídicos, como aminoácidos musculares liberados na proteólise, lactato e glicerol liberado na lipólise. Há aumento da liberação de cortisol, que mobiliza AA e estimula lipólise; aumento da liberação de catecolaminas visando preservar a perfusão sanguínea; diminuição da insulina (hormônio anabólico) e aumento do GH (somente tem efeito anabólico na presença do IGF-1, diminuído pelo efeito de IL-1, TNF alfa e IL-6 no trauma) que terá efeito catabolico. A resposta do organismo ao trauma é proporcional à gravidade e intensidade das lesões. Em traumas extensos há grande estresse catabólico, o que gera grande perda de proteínas, aumentando a necessidade nutricional. Fase de Baixo fluxo seguida de Refluxo Baixo fluxo: a perda do volume intravascular causa a diminuição do débito cardíaco, aumento da resistência vascular e diminuição do volume. Embora os níveis de hormônios de estresse se encontrem elevados, ocorre queda na temperatura central e hipometabolismo. (DC diminui – RVP aumenta) Refluxo: Com a restauração da volemia por meio de infusão de cristaloides, há o período de refluxo, caracterizado por um intenso metabolismo. É nesta fase que a febre pós traumática ocorre, por intensa produção de citocinas (principalmente IL-1): a temperatura pode atingir níveis de até 38,5 graus. Resposta endócrina ao jejum O glicogênio é consumido nas primeiras 12-24h, a glicemia inicialmente cai e os níveis de insulina são suprimidos. Há elevação de glucagon, GH, catecolaminas, ADH e angiotensina II, que induzem a produção de glicose a partir do glicogênio e precursores não glicídicos. No jejum, a proteólise é bem menos intensa do que a observada no trauma.
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