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VERMINOSES CAUSADA POR ANCYLOSTOMA E TRICHURIS SPP – RELATO DE CASO

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Introdução e objetivos
O trabalho apresenta um relato de caso de um c縊 com Ancylostoma spp. e Trichuris spp. Através do exame de fezes podemos observar os ovos desses parasitas e diagnosticar corretamente, realizando o tratamento com grande eficácia.
B
Referências
Consulte as referências com o autora ou solicite pelo 
e-mail:lilianetada@hotmail.com
Conclusão
Está evidente que a verminose é um problema comum em cães, e que sua taxa de infecção está relacionada a diversos fatores. Entre os diversos endoparasitas que infectam os cães, temos o Ancylostoma spp. e o Trichuris spp. Que são os mais comumente encontrados causando risco não somente a saúde do animal, mas também a saúde pública. Por isso a importância de um diagnóstico precoce, preciso possibilitando o uso de vermífugos específicos procurando desta forma, evitar uma prática comum que é utilizar vermífugos de forma aleatória, podendo desencadear seleção de parasitas e dificultar posteriores tratamentos 
ANTUNES1, L.T.1 ;SUHETT2, W.G.; YAMAMOTO, L.K.2; PEREIRA-JUNIOR, O.C.M.3; 
VERMINOSES CAUSADAS POR ANCYLOSTOMA SSP E TRICHURIS SPP – RELATO DE CASO
1. Graduando em Medicina Veterinária – UEM; 2. Residente do Hospital Veterinário – UEM; 3. Professor da Universidade Estadual de Maringá – UEM. 
No exame de fezes foi diagnosticado a presença de ovos, Ancylostoma spp. e Trichuris spp., conforme ilustrado nas figuras A e B respectivamente.
 
Figura1. Fotografia de microscópio óptico com ampliação em objetiva de 10x. A- Ovos de Ancylostoma spp.; B- Ovos de Trichuris spp. (Fonte Laboratório de Parasitologia HV-UEM, 2012.)
O tratamento de escolha foi de dose única do TOP DOG 20mg/kg. Comprimidos de 250mg: Praziquantel (12,5mg); Pamoato de Pirantel (36,0mg); Febantel (37,5mg); Ivermectina (0,015mg), Excipiente q.s.p. (250mg). Sendo repetido 15 dias após a primeira administração.
Segundo relatos da proprietária o tratamento se demonstrou eficaz com o animal apresentando remissão do quadro, não apresentando mais diarréia, apatia, êmese e hiporexia corroborando com os estudos de Blagburn et al. (1986) que compara a eficácia de alguns desses medicamentos em raposas cinzentas.
Relato de caso
Foi atendido no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no dia 02/08/12 um paciente canino fêmea, sem raça definida, com aproximadamente dois anos, pesando 16kg, vacinada e sem vermifugação. Com histórico de êmese e diarréia esverdeada, alternando entre líquido e pastosa. Segundo a proprietária, o animal apresentava hiporexia, evoluindo para normorexia, apresentava como antecedentes mórbidos histórico de erliquiose. Ao exame físico o animal apresentava temperatura retal 38,7°C, mucosas normocoradas, tempo de preenchimento capilar menor que 2 segundos e estado de hidratação normal. Foi solicitado como exame complementar hemograma e coproparasitológico, os resultados do hemograma estão demonstrados na Tabela 1. 
Resultados e Discussão
No hemograma (Tabela 1) não foi encontrado alterações que condizem com anemia como se esperava, contrapondo ao estudo de Oliveira, et al. (2009) e corroborando com Ferreira et al., (2009) que sita baixa frequência de anemia em animais domiciliados, sendo justificado pelo correto protocolo de vacinação evitando infecções concomitantes e dieta rica em nutrientes. 
Foram encontradas ainda eosinofilia e basofilia, ocorrendo devido ao estímulo imunológico causado por endoparasitos, estando descrito em vários estudos (KRUININGEN, 1998; ALVES et al., 2005; LABRUNA et al., 2006). Tabela: 1 .Resultados do hemograma de um canino com suspeita de verminose

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