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DESAFIO 5º semestre

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UNIVERSIDADE UNIDERP ANHANGUERA
ANDRESSA PAOLA SOUZA FRANCO - 9526409026
IAGO ZAMIN MEDINA – 9904005831
PÓLO: TAQUARA – RS
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, ANÁLISE DE INVESTIMENTO, CONTABILIDADE DE CUSTOS, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
TAQUARA, 30 DE MAIO DE 2015.
ANDRESSA PAOLA SOUZA FRANCO
IAGO ZAMIN MEDINA
DESAFIO PROFISSIONAL - 5º SEMESTRE
Trabalho acadêmico apresentado ao Curso de Ciências contábeis da Universidade UNIDERP Anhanguera.
Orientador: 
TAQUARA
2016
SUMÁRIO
1.	A importância das demonstrações contábeis	5
2.	Análises financeiras	6
2.1.	Análise Horizontal	6
2.2.	Análise Vertical	8
3.	Análise de investimentos.	11
4.	Técnicas de análise de investimentos.	12
4.1.	Payback.	12
4.2.	Payback descontado.	12
4.3.	Valor Presente Líquido (VPL).	12
4.4.	Taxa interna de retorno (TIR).	13
5.	Demonstrações Contábeis	14
5.1.	Balanço patrimonial	14
5.2.	Demonstração do resultado do exercício (DRE)	16
5.3.	Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)	17
5.4.	Demonstração dos fluxos de caixa	19
6.	Ponto de Equilíbrio Contábil	20
7.	Análise de investimentos	22
8.	Parecer	23
8.1.	Estrutura do Capital	23
8.1.1.	Taxa de endividamento	23
8.1.2.	Composição do endividamento	23
8.1.3.	Imobilização do Patrimônio Líquido	24
8.2.	Liquidez	24
8.2.1.	Liquidez Seca	24
8.2.2.	Liquidez corrente	24
8.2.3.	Liquidez Geral	25
8.3.	Rentabilidade	25
8.3.1.	Giro do Ativo	25
8.3.2.	Margem líquida	26
8.3.3.	Rentabilidade do ativo	26
8.3.4.	Rentabilidade do patrimônio líquido	26
8.4.	Índices de dependência bancária	26
8.4.1.	Financiamento do ativo	27
8.4.2.	Participação de Instituições de Crédito no Endividamento	27
8.4.3.	Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras	27
8.5.	Análise do Giro X Margem	28
8.6.	Análise pelo método Dupont	28
8.6.1.	Rentabilidade do ativo pelo Método Dupont	28
8.7.	Termômetro de insolvência	29
8.8.	Parecer final	30
9.	Referências	31
A importância das demonstrações contábeis
	Em tempos de recesso econômico e alta competitividade em todos os ramos da economia, é imprescindível a qualquer empresa que deseja obter sucesso em seu exercício, seja ela de pequeno, médio ou grande porte, que os seus gestores tenham mecanismos e ferramentas capazes de auxiliá-lo nas análises da empresa como um todo e nas tomadas de decisão. A esses mecanismos e ferramentas dos quais o gestor se utiliza damos o nome de demonstrações contábeis ou demonstrações financeiras.
	A função das demonstrações contábeis em uma empresa é a de identificar os pontos fortes e fracos de sua atividade operacional bem como de suas atividades financeiras, essas demonstrações refletem o desempenho da empresa através dos anos, podendo ao analisas ter-se uma idéia concreta do seu desempenho no passado, de sua situação atual e podendo através de análise planejar e projetar o seu futuro.
	Segundo Flavia Diniz:
	É fundamental, para o processo de análise de demonstrações financeiras, conhecer a empresa (mercado de atuação) e as características do setor de atividade. Além disso, é necessária a separação dos dados, combinando-os adequadamente, a fim de viabilizar sua interpretação, de acordo com o objetivo previamente estabelecido. (DINIZ, 2014)
	Por tanto, podemos concluir que as demonstrações contábeis são vitais para a empresa no papel de ferramenta para tomadas de decisão e análise operacional e financeira, no papel de ferramenta para os sócios projetarem lucro ou prejuízo e para os credores projetarem a probabilidade de receber o capital emprestado.
Análises financeiras
	Para avaliar o desempenho da empresa é necessário comparar os resultados anteriores para que assim seja possível fazer uma análise sobre seu progresso ou declínio financeiro. Existem duas formas de análise de demonstrações financeiras que servem para identificar, conceituar e interpretar as variações entre os períodos determinados, são elas a análise vertical e a horizontal.
	
 Análise Horizontal
	É analisada a evolução dos elementos do balanço e da DRE durante um período determinado. Calcula-se tomando como base o exercício anterior mais próximo do período atual.
	Ativo
	
	
	2015
	 
	2014
	
	Circulante
	
	
	
	
	Caixa e equivalentes de caixa
	108.093
	-41%
	182.036
	100%
	Contas a receber de clientes
	494.861
	-3%
	510.630
	100%
	Estoques
	318.343
	7%
	297.008
	100%
	Impostos a recuperar
	32.639
	173%
	11.963
	100%
	Instrumentos financeiros derivativos
	4.620
	-38%
	7.504
	100%
	Outras contas a receber
	5.058
	108%
	2.429
	100%
	Despesas antecipadas
	1.024
	76%
	583
	100%
	
	964.638
	-5%
	1.012.153
	100%
	Não circulante
	
	
	
	
	Partes relacionadas
	0
	0%
	0
	100%
	Aplicações financeiras restritas
	2.994
	36%
	2.199
	100%
	Impostos a recuperar
	14.515
	168%
	5.412
	100%
	Impostos diferidos
	39.638
	176%
	14.338
	100%
	Outras contas a receber
	0
	0%
	0
	100%
	Investimentos
	
	0%
	
	100%
	Empresas controladas
	0
	0%
	0
	100%
	Outros investimentos
	0
	-100%
	7
	100%
	Imobilizado
	325.285
	8%
	300.882
	100%
	Intangível
	113.692
	28%
	88.908
	100%
	
	496.124
	20%
	411.746
	100%
	
	 
	 
	 
	 
	
	1.460.762
	3%
	1.423.899
	100%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Passivo
	
	
	2015
	 
	2014
	
	Circulante
	
	
	
	
	Empréstimos e financiamentos
	1.308
	-94%
	23.422
	100%
	Fornecedores
	150.953
	-12%
	171.373
	100%
	Salários e encargos sociais
	42.214
	5%
	40.354
	100%
	Parcelamentos tributários e previdenciários
	911
	8%
	840
	100%
	Imposto de renda e contribuição social a pagar
	81
	-99%
	8.269
	100%
	Obrigações tributárias
	20.181
	-8%
	21.836
	100%
	Provisões para riscos
	1.700
	18%
	1.445
	100%
	Outras provisões
	20.954
	4%
	20.230
	100%
	Obrigações por incentivos fiscais
	11.332
	-29%
	16.038
	100%
	Dividendos e juros do capital próprio a pagar
	599
	9%
	551
	100%
	Partes relacionadas
	0
	0%
	0
	100%
	Outras contas a pagar
	11.839
	27%
	9.309
	100%
	
	262.072
	-16%
	313.667
	100%
	Não circulante
	
	
	
	
	Parcelamentos tributários e previdenciários
	7.488
	-3%
	7.758
	100%
	Provisões para riscos
	9.471
	26%
	7.546
	100%
	Outras provisões
	1.788
	-41%
	3.030
	100%
	Benefícios a empregados
	14.372
	35%
	10.616
	100%
	Obrigações por incentivos fiscais
	3.218
	-76%
	13.215
	100%
	Outras contas a pagar
	119
	-8%
	130
	100%
	
	36.456
	-14%
	42.295
	100%
	Patrimônio Líquido
	
	
	
	
	Capital Social
	346.368
	11%
	313.086
	100%
	Reserva de capital
	20.569
	37%
	14.996
	100%
	Ações em tesouraria
	-41.323
	248%
	-11.882
	100%
	Reservas de lucros
	796.779
	33%
	597.538
	100%
	Ajuste de avaliação patrimonial
	11.577
	-6%
	12.332
	100%
	Dividendos adicionais propostos
	39.994
	-20%
	49.998
	100%
	
	1.173.964
	20%
	976.068
	100%
	
	 
	 
	 
	 
	
	1.472.492
	11%
	1.332.030
	100%
	DRE
	
	
	
	2015
	
	2014
	
	Receita operacional líquida
	1.588.889
	-5%
	1.678.294
	100%
	CPV
	-961.335
	2%
	-944.533
	100%
	Lucro Bruto
	627.554
	-14%
	733.761
	100%
	Receitas (despesas) operacionais
	
	
	
	
	Vendas
	-318.494
	9%
	-292.126
	100%
	Administrativas e gerais
	-45.511
	1%
	-44.965
	100%
	Honorários da administração
	-8.578
	3%
	-8.315
	100%
	Depreciação e amortização
	-21.329
	21%
	-17.682
	100%
	Participação nos resultados
	0
	-100%
	-668
	100%
	Outras (despesas) receitas operacionais líquidas
	-17.943
	41%
	-12.739
	100%
	Lucro operacional antes do resultado financeiro
	215.699
	-40%
	357.266
	100%Receitas financeiras
	77.961
	20%
	64.765
	100%
	Despesas financeiras
	-38.485
	27%
	-30.418
	100%
	Receitas (despesas) financeiras líquidas
	39.476
	15%
	34.347
	100%
	Lucro antes de IRPJ e CSLL
	255.175
	-35%
	391.613
	100%
	IRPJ e CSLL correntes
	1.631
	-102%
	-74.042
	100%
	IRPJ e CSLL diferidos
	24.364
	1780%
	1.296
	100%
	Lucro líquido do exercício
	281.170
	-12%
	318.867
	100%
 Análise Vertical
	Ajuda na avaliação da estrutura das demonstrações financeiras, ou seja, o balanço patrimonial e a DRE e também na representatividade dos indicadores financeiros do ativo e passivo, verificando se houve lucro ou prejuízo no período. Ela corresponde à análise de participação e utiliza como parâmetro a receita total e o ativo total. Os dados são apresentados em porcentagem de cada grupo de conta.
	Ativo
	
	
	2015
	 
	2014
	
	Circulante
	
	
	
	
	Caixa e equivalentes de caixa
	108.093
	7,40%
	182.036
	12,78%
	Contas a receber de clientes
	494.861
	33,88%
	510.630
	35,86%
	Estoques
	318.343
	21,79%
	297.008
	20,86%
	Impostos a recuperar
	32.639
	2,23%
	11.963
	0,84%
	Instrumentos financeiros derivativos
	4.620
	0,32%
	7.504
	0,53%
	Outras contas a receber
	5.058
	0,35%
	2.429
	0,17%
	Despesas antecipadas
	1.024
	0,07%
	583
	0,04%
	
	964.638
	66,04%
	1.012.153
	71,08%
	
	
	
	
	
	Não circulante
	
	
	
	
	Partes relacionadas
	0
	0,00%
	0
	0,00%
	Aplicações financeiras restritas
	2.994
	0,20%
	2.199
	0,15%
	Impostos a recuperar
	14.515
	0,99%
	5.412
	0,38%
	Impostos diferidos
	39.638
	2,71%
	14.338
	1,01%
	Outras contas a receber
	0
	0,00%
	0
	0,00%
	Investimentos
	
	0,00%
	
	0,00%
	Empresas controladas
	0
	0,00%
	0
	0,00%
	Outros investimentos
	0
	0,00%
	7
	0,00%
	Imobilizado
	325.285
	22,27%
	300.882
	21,13%
	Intangível
	113.692
	7,78%
	88.908
	6,24%
	
	496.124
	33,96%
	411.746
	28,92%
	
	 
	 
	 
	 
	
	1.460.762
	100%
	1.423.899
	100%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Passivo
	
	
	2015
	 
	2014
	
	Circulante
	
	
	
	
	Empréstimos e financiamentos
	1.308
	0,09%
	23.422
	1,76%
	Fornecedores
	150.953
	10,25%
	171.373
	12,87%
	Salários e encargos sociais
	42.214
	2,87%
	40.354
	3,03%
	Parcelamentos tributários e previdenciários
	911
	0,06%
	840
	0,06%
	Imposto de renda e contribuição social a pagar
	81
	0,01%
	8.269
	0,62%
	Obrigações tributárias
	20.181
	1,37%
	21.836
	1,64%
	Provisões para riscos
	1.700
	0,12%
	1.445
	0,11%
	Outras provisões
	20.954
	1,42%
	20.230
	1,52%
	Obrigações por incentivos fiscais
	11.332
	0,77%
	16.038
	1,20%
	Dividendos e juros do capital próprio a pagar
	599
	0,04%
	551
	0,04%
	Partes relacionadas
	0
	0,00%
	0
	0,00%
	Outras contas a pagar
	11.839
	0,80%
	9.309
	0,70%
	
	262.072
	17,80%
	313.667
	23,55%
	Não circulante
	
	
	
	
	Parcelamentos tributários e previdenciários
	7.488
	0,51%
	7.758
	0,58%
	Provisões para riscos
	9.471
	0,64%
	7.546
	0,57%
	Outras provisões
	1.788
	0,12%
	3.030
	0,23%
	Benefícios a empregados
	14.372
	0,98%
	10.616
	0,80%
	Obrigações por incentivos fiscais
	3.218
	0,22%
	13.215
	0,99%
	Outras contas a pagar
	119
	0,01%
	130
	0,01%
	
	36.456
	2,48%
	42.295
	3,18%
	Patrimônio Líquido
	
	
	
	
	Capital Social
	346.368
	23,52%
	313.086
	23,50%
	Reserva de capital
	20.569
	1,40%
	14.996
	1,13%
	Ações em tesouraria
	-41.323
	-2,81%
	-11.882
	-0,89%
	Reservas de lucros
	796.779
	54,11%
	597.538
	44,86%
	Ajuste de avaliação patrimonial
	11.577
	0,79%
	12.332
	0,93%
	Dividendos adicionais propostos
	39.994
	2,72%
	49.998
	3,75%
	
	1.173.964
	79,73%
	976.068
	73,28%
	
	 
	 
	 
	 
	
	1.472.492
	100%
	1.332.030
	100%
	
	
	
	
	
	DRE
	
	
	
	2015
	 
	2014
	
	Receita operacional líquida
	1.588.889
	100,00%
	1.678.294
	100,00%
	CPV
	-961.335
	-60,50%
	-944.533
	-56,28%
	Lucro Bruto
	627.554
	39,50%
	733.761
	43,72%
	Receitas (despesas) operacionais
	
	
	
	
	Vendas
	-318.494
	-20,05%
	-292.126
	-17,41%
	Administrativas e gerais
	-45.511
	-2,86%
	-44.965
	-2,68%
	Honorários da administração
	-8.578
	-0,54%
	-8.315
	-0,50%
	Depreciação e amortização
	-21.329
	-1,34%
	-17.682
	-1,05%
	Participação nos resultados
	0
	0,00%
	-668
	-0,04%
	Outras (despesas) receitas operacionais líquidas
	-17.943
	-1,13%
	-12.739
	-0,76%
	Lucro operacional antes do resultado financeiro
	215.699
	13,58%
	357.266
	21,29%
	Receitas financeiras
	77.961
	4,91%
	64.765
	3,86%
	Despesas financeiras
	-38.485
	-2,42%
	-30.418
	-1,81%
	Receitas (despesas) financeiras líquidas
	39.476
	2,48%
	34.347
	2,05%
	Lucro antes de IRPJ e CSLL
	255.175
	16,06%
	391.613
	23,33%
	IRPJ e CSLL correntes
	1.631
	0,10%
	-74.042
	-4,41%
	IRPJ e CSLL diferidos
	24.364
	1,53%
	1.296
	0,08%
	Lucro líquido do exercício
	281.170
	17,70%
	318.867
	19,00%
Análise de investimentos.
	
	No cenário econômico atual, cada vez mais é exigido das empresas que elas se mantenham atuantes e com constante dinamismo. Tendo isso em vista, é sempre necessário para que ela se destaque em seu nicho de mercado um investimento contínuo em sua melhoria, pois o investimento é o que garante que a empresa esteja cada vez mais preparada para os desafios e mudanças e para que permaneça no mercado conquistando uma maior participação nele através do tempo.
	Com a necessidade contínua de realizar investimentos, as organizações necessitam de ferramentas que possibilitem aos seus gestores comparar os diversos tipos e opções de investimentos para identificar aqueles que têm uma maior probabilidade de trazer benefícios à empresa. A ferramenta que disponibiliza aos gestores esse poder de tomada de decisão é a Análise de Investimentos.
	
	O estudo de análise de investimentos compreende determinados aspectos, quais sejam: 
1. Um investimento a ser realizado. 
2. Enumeração de alternativas viáveis. 
3. Análise de cada alternativa. 
4. Comparação das alternativas. 
5. Escolha da melhor alternativa quanto aos prováveis investimentos a serem realizados.
	
	Pode se dizer que a análise de investimentos é uma técnica destinada a escolher em meio a uma grande quantidade de alternativas de investimento aquela que seja a que irá trazer uma maior rentabilidade para a empresa. Várias alternativas não poderão ser comparadas a não ser que suas consequências em valor monetário sejam antes transladas a pontos comparáveis no tempo, por uma taxa de juros adequada. Com isso, qualquer que seja a metodologia a ser aplicada nesse processo de análise deverá incluir necessariamente: o valor a ser investido, a data de pagamento de cada uma das alternativas, medidas de retorno mínimo (taxa mínima de atratividade), que deverá ser obtida com a aplicação do capital que está disponível em outros investimentos. 
	Sempre que se for analisar um possível investimento deve-se levar em conta que o mesmo já deslocou capital passível de ser aplicado em outros investimentos que possibilitariam retorno. Por isso, para que esse investimento seja atrativo ele deverá render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco.	Existem diferentes técnicas de análise de investimentos a serem realizadas, quais sejam: 
- Payback;
- Payback descontado;
- Valor Presente Líquido – VPL;
- Taxa interna de retorno.
Técnicas de análise de investimentos.
 Payback.
	Também conhecida com “tempo de retorno”, tem como objetivo principal avaliar quanto tempo o projeto demorará em dar retorno do total do investimento inicial. Ele será mensurado por intermédio do tempo, ou seja, quanto menor o tempo de retorno do investimento,mais interessante será o investimento.
	Para realizar seu cálculo e análise deverá ser construída uma tabela, na qual devem ser inseridas as seguintes informações: 
- Investimento inicial realizado. 
- Os períodos de tempo (dias, semanas, meses, anos). 
- O fluxo de caixa de cada período (entradas e saídas de caixa). 
- O valor acumulado.
	Payback significa o tempo necessário para recuperar o investimento ou que o investimento retorne os recursos utilizados (recuperação do capital investido). Sendo assim, no momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa atingir o valor do investimento inicial, atinge-se o payback.
 Payback descontado.
	
	Tem basicamente o mesmo conceito do Payback, mas leva em consideração o fator tempo no valor do dinheiro, pois traz a valor presente os valores futuros do fluxo de caixa. Com isso, o valor do fluxo de caixa será tratado levando em consideração uma taxa de desconto de acordo com as expectativas de quem estiver analisando. É uma análise um pouco mais elaborada que o Payback, pois ele leva em consideração o fator tempo na análise.
 Valor Presente Líquido (VPL).
	É um método alternativo ao Payback e tem como objetivo complementá-lo ou corrigir as deficiências apresentadas pelo mesmo. Tem como objetivo, avaliar o valor presente do fluxo de caixa do investimento. Para utilizá-lo deve ser construído um fluxo de caixa do projeto devendo conter as informações de: investimento inicial e investimentos adicionais, fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno e valor residual do investimento, quando houver.
	Considera-se o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade. Após a montagem do fluxo de caixa adota-se uma taxa de desconto denominada Taxa Mínima de Atratividade (TMA) para trazer o fluxo de caixa a valor presente.
	O resultado do Valor Presente Líquido (VPL) obtido poderá ser interpretado assim:
a) VPL positivo: o projeto é capaz de recuperar o investimento inicial (payback), pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento e produzir um retorno de valor positivo em dinheiro, somando-se ao investimento inicial e pagamento da TMA. Com isso, o projeto deve ser aceito, já que proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA).
b) VPL negativo: o projeto não é capaz de recuperar o investimento inicial (payback) e de pagar a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) sobre esse investimento. Com isso, o projeto deve ser rejeitado, já que proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido (TMA).
 Taxa interna de retorno (TIR).
	É um método similar ao VPL, mas apresenta seus resultados em porcentagem e não em valor monetário. Para utilizá-lo, também deverá ser criado um fluxo de caixa do projeto contendo as informações de: investimento inicial e investimentos adicionais, fluxos de caixa positivos ou negativos de retorno e valor residual do investimento (se houver). Deverá ser adotada uma TMA para avaliar se o resultado satisfaz as expectativas do investidor.
	Este método tem como pressuposto o cálculo do retorno composto, em porcentagem, do fluxo de caixa, onde será demonstrada a taxa composta necessária para transformar os valores investidos inicialmente nos fluxos futuros, como se o valor aplicado fosse em renda fixa.
	Quando a TIR for maior que a TMA se aceita o projeto, quando a TIR for menor que a TMA rejeita-se o projeto.
Demonstrações Contábeis
	Este trabalho apresenta os dados contábeis publicados pela empresa Cia. Hering referente aos exercícios de 2014 e 2015. A Cia. Hering é uma sociedade anônima aberta que foi fundada em 1880 em Blumenau/SC, é tributada pelo lucro real e tem como ramo de atividade o segmento de fabricação e venda de artigos de vestuário. Segue abaixo as demonstrações contábeis apresentadas pela empresa dos exercícios de 2014 e 2015:
 Balanço patrimonial
	Ativo
	
	2015
	2014
	Circulante
	
	
	Caixa e equivalentes de caixa
	108.093
	182.036
	Contas a receber de clientes
	494.861
	510.630
	Estoques
	318.343
	297.008
	Impostos a recuperar
	32.639
	11.963
	Instrumentos financeiros derivativos
	4.620
	7.504
	Outras contas a receber
	5.058
	2.429
	Despesas antecipadas
	1.024
	583
	
	964.638
	1.012.153
	Não circulante
	
	
	Partes relacionadas
	0
	0
	Aplicações financeiras restritas
	2.994
	2.199
	Impostos a recuperar
	14.515
	5.412
	Impostos diferidos
	39.638
	14.338
	Outras contas a receber
	0
	0
	Investimentos
	
	
	Empresas controladas
	0
	0
	outros investimentos
	0
	7
	Imobilizado
	325.285
	300.882
	Intangível
	113.692
	88.908
	
	496.124
	411.746
	
	 
	 
	
	1.460.762
	1.423.899
	Passivo
	
	2015
	2014
	Circulante
	
	
	Empréstimos e financiamentos
	1.308
	23.422
	Fornecedores
	150.953
	171.373
	Salários e encargos sociais
	42.214
	40.354
	Parcelamentos tributários e previdenciários
	911
	840
	Imposto de renda e contribuição social a pagar
	81
	8.269
	Obrigações tributárias
	20.181
	21.836
	Provisões para riscos
	1.700
	1.445
	Outras provisões
	20.954
	20.230
	Obrigações por incentivos fiscais
	11.332
	16.038
	Dividendos e juros do capital próprio a pagar
	599
	551
	Partes relacionadas
	0
	0
	outras contas a pagar
	11.839
	9.309
	
	262.072
	313.667
	Não circulante
	
	
	Parcelamentos tributários e previdenciários
	7.488
	7.758
	Provisões para riscos
	9.471
	7.546
	Outras provisões
	1.788
	3.030
	Benefícios a empregados
	14.372
	10.616
	Obrigações por incentivos fiscais
	3.218
	13.215
	Outras contas a pagar
	119
	130
	
	36.456
	42.295
	Patrimônio Líquido
	
	
	Capital Social
	346.368
	313.086
	Reserva de capital
	20.569
	14.996
	Ações em tesouraria
	-41.323
	-11.882
	Reservas de lucros
	796.779
	597.538
	Ajuste de avaliação patrimonial
	11.577
	12.332
	Dividendos adicionais propostos
	39.994
	49.998
	
	1.173.964
	976.068
	
	 
	 
	
	1.472.492
	1.332.030
 Demonstração do resultado do exercício (DRE)
	DRE
	
	2015
	2014
	Receita operacional líquida
	1.588.889
	1.678.294
	CPV
	-961.335
	-944.533
	Lucro Bruto
	627.554
	733.761
	Receitas (despesas) operacionais
	
	
	Vendas
	-318.494
	-292.126
	Administrativas e gerais
	-45.511
	-44.965
	Honorários da administração
	-8.578
	-8.315
	Depreciação e amortização
	-21.329
	-17.682
	Participação nos resultados
	0
	-668
	Outras (despesas) receitas operacionais líquidas
	-17.943
	-12.739
	Lucro operacional antes do resultado financeiro
	215.699
	357.266
	Receitas financeiras
	77.961
	64.765
	Despesas financeiras
	-38.485
	-30.418
	Receitas (despesas) financeiras líquidas
	39.476
	34.347
	Lucro antes de IRPJ e CSLL
	255.175
	391.613
	IRPJ e CSLL correntes
	1.631
	-74.042
	IRPJ e CSLL diferidos
	24.364
	1.296
	Lucro líquido do exercício
	281.170
	318.867
 Demonstração das mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
	Descrição
	Capital social
	Reserva de capital
	Incentivos fiscais
	Legal
	Saldos em 31 de dezembro de 2013
	239.435 
	10.209 
	211.258 
	47.887 
	Ajuste atuarial benefícios a empregados - plano de previdência privada e saúde
	
	
	
	
	Transferência dos ganhos e perdas atuariais
	
	
	
	
	Plano de remuneração por ações
	
	4.787 
	
	
	Ações em tesouraria adquiridas
	
	
	
	
	Correção monetária imobilizado – realização
	
	
	
	
	Ajuste instrumentos financeiros encerrados - hedge accounting
	
	
	
	
	Ajuste instrumentos financeiros em aberto - hedge accounting
	
	
	
	
	Dividendos adicionais propostos 2013 pagos 2014
	
	
	
	
	Aumento de capital com reserva de retenção de lucros
	57.127 
	
	
	
	Aumento de capital com reserva legal
	16.305 
	
	
	-16.305 
	Aumento de capital com reserva de incentivos fiscais
	219-219 
	
	Constituição de reserva de incentivos fiscais
	
	
	1.488 
	
	Lucro líquido do exercício
	
	
	
	
	Reserva legal
	
	
	
	15.943 
	Reserva de incentivos fiscais
	
	
	105.361 
	
	Dividendos e juros sobre capital próprio
	
	
	
	
	Dividendos adicionais propostos
	
	
	
	
	Proposição de constituição de reserva de retenção de lucros
	 
	 
	 
	 
	Saldos em 31 de dezembro de 2014
	313.086 
	14.996 
	317.888 
	47.525 
	Ajuste atuarial benefícios a empregados - plano de previdência privada e saúde
	
	
	
	
	Transferência dos ganhos e perdas atuariais
	
	
	
	
	Plano de remuneração por ações
	
	5.573 
	
	
	Ações em tesouraria adquiridas
	
	
	
	
	Ações em tesouraria canceladas
	
	
	
	
	Correção monetária imobilizado – realização
	
	
	
	
	Ajuste instrumentos financeiros encerrados - hedge accounting
	
	
	
	
	Ajuste instrumentos financeiros em aberto - hedge accounting
	
	
	
	
	Dividendos adicionais propostos 2014 pagos 2015
	
	
	
	
	Aumento de capital com reserva legal
	33.282 
	
	
	-33.282 
	Ajuste reserva de incentivos fiscais
	
	
	-12 
	
	Participação dos acionistas no patrimônio líquido das controlada
	
	
	
	
	Lucro líquido do exercício
	
	
	
	
	Reserva legal
	
	
	
	14.059 
	Reserva de incentivos fiscais
	
	
	106.422 
	
	Dividendos e juros sobre capital próprio
	
	
	
	
	Dividendos adicionais propostos
	
	
	
	
	Proposição de constituição de reserva de retenção de lucros
	 
	 
	 
	 
	Saldos em 31 de dezembro de 2015
	346.368 
	20.569 
	424.298 
	28.302 
	Retenção de lucros
	Ações em tesouraria
	Dividendos adicionais proposto
	Lucros acumulados
	Outros resultados abrangentes
	Total
	Participação de acionistas não controladores
	Total do patrimônio Líquido
	338.412 
	 
	49.993 
	 
	10.064 
	907.258 
	 
	907.258 
	
	
	
	
	387 
	387 
	
	387 
	
	
	
	387 
	-387 
	0
	
	0
	
	
	
	
	
	4.787 
	
	4.787 
	
	-11.882 
	
	
	
	-11.882 
	
	-11.882 
	
	
	
	228 
	-228 
	0
	
	0
	
	
	
	
	-1.723 
	-1.723 
	
	-1.723 
	
	
	
	
	4.219 
	4.219 
	
	4.219 
	
	
	-49.993 
	
	
	-49.993 
	
	-49.993 
	-57.127 
	
	
	
	
	0
	
	0
	
	
	
	
	
	0
	
	0
	
	
	
	
	
	0
	
	0
	-1.488 
	
	
	
	
	0
	
	0
	
	
	
	318.858 
	
	318.858 
	9
	318.867 
	
	
	
	-15.943 
	
	0
	
	0
	
	
	
	-105.361 
	
	0
	
	0
	
	
	
	-95.843 
	
	-95.843 
	
	-95.843 
	
	
	49.998 
	-49.998 
	
	0
	
	0
	52.328 
	 
	 
	-52.328 
	 
	0
	 
	0
	332.125 
	-11.882 
	49.998 
	0
	12.332 
	1.076.068 
	9
	1.076.077 
	
	
	
	
	-1.291 
	-1.291 
	
	-1.291 
	
	
	
	-1.291 
	1.291 
	0
	
	0
	
	
	
	
	
	5.573 
	
	5.573 
	
	-44.988 
	
	
	
	-44.988 
	
	-44.988 
	-15.547 
	15.547 
	
	
	
	0
	
	0
	
	
	
	230 
	-230 
	0
	
	0
	
	
	
	
	-3.483 
	-3.483 
	
	-3.483 
	
	
	
	
	2.958 
	2.958 
	
	2.958 
	
	
	-49.998 
	
	
	-49.998 
	
	-49.998 
	
	
	
	
	
	0
	
	0
	
	
	
	12 
	
	0
	
	0
	
	
	
	
	
	0
	-9 
	-9 
	
	
	
	281.170 
	
	281.170 
	
	281.170 
	
	
	
	-14.059 
	
	0
	
	0
	
	
	
	-106.422 
	
	0
	
	0
	
	
	
	-92.045 
	
	-92.045 
	
	-92.045 
	
	
	39.994 
	-39.994 
	
	0
	
	0
	27.601 
	 
	 
	-27.601 
	 
	0
	 
	0
	344.179 
	-41.323 
	39.994 
	0
	11.577 
	1.173.964 
	0
	1.173.964 
 Demonstração dos fluxos de caixa
Ponto de Equilíbrio Contábil
O ponto de equilíbrio contábil representa a quantidade de produtos que a empresa precisa vender ou o valor que precisa ganhar para igualar o valor dos seus gastos totais que são obtidos pelas despesas e custos fixos ou variáveis. Custos variáveis estão ligados diretamente com o volume da produção, exemplo: matérias-prima, energia elétrica; e os custos fixos não dependem da produção, exemplo: aluguel e salários.
	Fórmula de cálculo do ponto de equilíbrio:
PE = (CF / (Receita – CV)) x 100
Lembrando: Margem de Contribuição = Receita – Custo variável
	2014
	
	RECEITA
	1.678.294,00
	
	CV
	1.236.659,00
	73,69%
	CF
	83.701,00
	
	MC
	441.635,00
	26,31%
	
	
	
	
	
	
	PE
	318.079,15
	
	CV
	234.378,15
	
	CF
	83.701,00
	
	LUCRO
	0,00
	
GRÁFICO 1
	2015
	
	RECEITA
	1.588.889,00 
	
	CV
	1.279.829,00 
	80,55%
	CF
	93.361,00 
	
	MC
	309.060,00 
	19,45%
	
	
	
	
	
	
	PE
	479.972,39 
	
	CV
	386.611,39 
	
	CF
	93.361,00 
	
	LUCRO
	0,00 
	
GRÁFICO 2
		Podemos analisar no gráfico 1 representando o ano de 2014 que a empresa obteve o seu ponto de equilíbrio contábil quando alcançou a receita de R$ 318.079,15 e no gráfico 2 representando o ano de 2015 que esse ponto foi alcançado quando a receita obtida foi de R$ 479.972,39. Esses foram os pontos onde as atividades operacionais da empresa não obtiveram lucro e nem prejuízo, ou seja, quando ela obteve um resultado nulo.
	Sendo assim, o ponto de equilíbrio contábil serve como um indicador de segurança do negócio. Ele indica a partir das projeções das vendas o momento em que a empresa estará igualando suas receitas e custos, assim podendo ser eliminada a possibilidade de prejuízo das operações. Se a empresa operar suas receitas acima do ponto de equilíbrio irá atingir lucro, porém se ela obtiver as receitas abaixo do ponto ela terá prejuízo.
	
Análise de investimentos
A Cia. Hering apresenta em 31 de Dezembro de 2015 apenas um empréstimo a ser pago com saldo contábil de R$ 1.308.000,00. De acordo com as demonstrações apresentadas pela empresa, o valor presente desse empréstimo ou valor contratado foi de R$ 1.652.000,00 com uma taxa de juros de 12% a.a., não temos a informação do número total de parcelas do empréstimo, temos apenas a informação de que o mesmo foi tomado em 2015 e tem vencimento em 2016, portanto, para fins de cálculos, iremos considerar como um número total de 12 parcelas, a modalidade do empréstimo é capital de giro, segue abaixo o cálculo do valor futuro e dos juros pagos no empréstimo:
	PV
	 R$1.652.000,00 
	FV
	 ? 
	i
	 12% a.a
	n
	1 ano 
	FV = 1.652.000,00. (1+0,12)¹
	
	FV = 1.652.000,00. (1,12)¹
	
	FV = 1.652.000,00. 1,12
	
	FV = 1.850.240,00
J = FV - PV
	J = 1.850.240 - 1.652.000
	
	J = 198.240,00
	De acordo com os dados apresentados, o valor futuro ou montante é de R$ 1.850.240,00 e os juros do empréstimo totalizam R$ 198.240,00. De acordo com os dados fornecidos pelo Banco Central, a menor taxa de juros para empréstimos da modalidade capital de giro com prazo de até 365 dias era de 12,46% a.a. em Janeiro de 2015 e de 19,92% a.a. em Dezembro de 2015. Com base nesses dados, avaliamos que ao contratar um empréstimo com taxas mais baixas que a do mercado a contratação do mesmo foi vantajosa para a empresa e que, portanto ela soube pesquisar e encontrar a melhor alternativa.
Parecer
	Para a elaboração de um parecer claro, preciso e que contemple a real situação econômica e financeira da instituição estudada, primeiramente é necessário evidenciar seus índices financeiros e analisá-los por métodos que irão elucidar a situação momentânea da empresa.
 Estrutura do Capital
	 A análise da estrutura do capital irá demonstrar qual a dependência da empresa em relação ao capital de terceiros e o grau de imobilização da mesma.
Taxa de endividamento
	Esse índice irá demonstrar a proporção em que o capital de terceiros está financiando o ativo da empresa. Para encontrar o índice usaremos a fórmula abaixo:
	Taxa de endividamento = PC + ELP / Ativo total
	
	
	
	Taxa de endividamento = 262.072.000 + 36.456.000 / 1.460.762.000
	Taxa de endividamento =
	20,44%
	
	
	
	Como podemos ver, apenas 20,44% do ativo da empresa éfinanciado por capital de terceiros, o que significa que a empresa utiliza muito mais de recursos próprios do que de terceiros para financiar suas atividades, o que é um excelente resultado e que aumenta sua rentabilidade.
Composição do endividamento
	Esse índice irá demonstrar a proporção das dívidas que vencem em curto prazo em relação ao capital de terceiros da empresa.
	
	Com esse índice fica evidenciado que 87,79% da dívida da empresa com terceiros está comprometida em curto prazo, o que pode vir a comprometer as disponibilidades da empresa.
Imobilização do Patrimônio Líquido
	Esse índice irá mostrar o comprometimento do capital próprio no ativo permanente da empresa analisada, também demonstrando o quanto o acionista investiu na empresa.
	Com esse índice podemos concluir que apenas 37,39% do capital próprio está comprometido no ativo permanente da empresa, resultado excelente para operacionalidade da empresa.
 Liquidez
	A análise dos índices de liquidez da empresa irá evidenciar a sua condição financeira em curto, médio e longo prazo, indicando e sinalizando possíveis problemas no fluxo de caixa da mesma. A liquidez diz respeito à rapidez com que a empresa consegue transformar seus recursos em moeda corrente e uma baixa liquidez pode indicar um maior nível de risco.
Liquidez Seca
	Este é um índice que irá demonstrar a condição financeira da empresa em curto prazo, considerando a proporção do ativo circulante da empresa sem o valor de estoques em relação ao passivo circulante da mesma.
	Com esse índice podemos concluir que as disponibilidades de curto prazo da empresa representam 246,61% das dívidas de curto prazo, também pode ser interpretado de forma que para cada R$ 1,00 de dividas de curto prazo a empresa dispõe de R$2,46 para o pagamento em disponibilidades de curto prazo.
Liquidez corrente
	Este índice irá demonstrar a condição financeira da empresa em médio prazo, considerando a proporção do ativo circulante da empresa em relação ao passivo circulante da mesma.
	Com esse índice podemos concluir que as disponibilidades de médio prazo da empresa representam 368,08% das dívidas de médio prazo, também pode ser interpretado de forma que para cada R$ 1,00 de dividas de médio prazo a empresa dispõe de R$3,68 para o pagamento em disponibilidades de médio prazo.
Liquidez Geral
	Este índice irá demonstrar a condição financeira da empresa em longo prazo, considerando a proporção das disponibilidades de curto, médio e longo prazo em relação às dívidas de curto, médio e longo prazo para demonstrar a capacidade da empresa em cumprir com suas obrigações.
	Com esse índice podemos concluir que as disponibilidades totais da empresa representam 342,27% das dívidas totais, também pode ser interpretado de forma que para cada R$ 1,00 do total de dividas a empresa dispõe de R$3,42 para o pagamento em disponibilidades totais.
 Rentabilidade
	Os índices de rentabilidade têm como objetivo mensurar o desempenho ou a eficiência da empresa em relação a seu lucro.
Giro do Ativo
	Esse indicador irá demonstrar o lucro gerado pela empresa pelo recebimento de seus dividendos e pela valorização de suas ações, dessa forma esse calculo será a medida de eficiência da organização.
	Ou seja, com esse índice podemos concluir que a empresa girou o seu ativo 1,09 vezes no período.
Margem líquida
	Esse índice demonstra o percentual da receita que foi transformado em lucro.
	De acordo com o índice, a empresa obteve um lucro de 17,70% sobre a sua receita de vendas.
Rentabilidade do ativo
	Esse índice demonstra qual foi o lucro líquido gerado pela empresa em relação ao seu ativo total e se a empresa conseguiu rentabilizar o seu ativo.
Rentabilidade do patrimônio líquido
	Esse indicador irá demonstrar o rendimento do capital próprio e a rentabilidade do capital dos acionistas.
 Índices de dependência bancária
	Esses índices expõem o nível de dependência bancária e o grau de participação das instituições de crédito nos recursos da empresa.
Financiamento do ativo
	Esse índice indicará a proporção dos recursos da empresa que está sendo financiada por bancos e instituições financeiras e também a participação de créditos.
	De acordo com o índice, apenas 0,09% do ativo está sendo financiada por bancos e instituições financeiras.
Participação de Instituições de Crédito no Endividamento
	Esse índice demonstra a porcentagem de participação das instituições de crédito no total de recursos que a empresa tomou junto a terceiros.
	De acordo com o índice, apenas 0,44% das dívidas da empresa são de recursos tomados junto a instituições de crédito.
Financiamento do Ativo Circulante por Instituições Financeiras
	Esse índice demonstra a representatividade dos financiamentos de curto prazo em relação ao ativo circulante da empresa.
	De acordo com o índice os financiamentos em curto prazo representam 0,14% das disponibilidades correntes da empresa.
 Análise do Giro x Margem
	Essa análise irá utilizar os indicadores de giro do ativo e da margem líquida para verificar a eficiência da empresa encontrando a taxa de retorno do ativo através da fórmula abaixo:
Taxa de retorno = Giro do Ativo x Margem Líquida
Taxa de retorno = 1,0877 x 17,7 %
Taxa de retorno = 19,25%
 Análise pelo método Dupont
	Essa análise tem como objetivo demonstrar o potencial de lucro da empresa por meio de indicadores de situação financeira, econômica e patrimonial. Demonstra a eficiência do uso dos ativos da empresa.
	Para esta análise o lucro é aquele obtido antes das despesas financeiras.
	E a receita líquida será a receita bruta de vendas, menos a devolução e cancelamentos e abatimentos, antes da subtração dos impostos incidentes sobre as vendas.
Rentabilidade do ativo pelo Método Dupont
 Termômetro de insolvência
	Este indicador foi desenvolvido com o intuito de prever a possibilidade de uma empresa falir ou não, medindo a sua liquidez e o endividamento, apontando se a organização é sólida ou se caminha para a falência. Ele busca medir a solidez da empresa, principalmente em curto prazo.
	O termômetro é representado pela seguinte fórmula:
 FI= A + B + C – D – E
	Onde:
	Após realizar os cálculos acima o resultado deve ser enquadrado no modelo de Stephen Kanitz, conforme a tabela abaixo:
	Insolvente
	Penumbra
	Solvente
	-7
	-3
	1
	-6
	-2
	2
	-5
	-1
	3
	-4
	0
	4
	Abaixo o cálculo de acordo com os dados apresentados pela empresa:
	
	Neste caso, de acordo com o modelo desenvolvido por Kanitz, a empresa está solvente e com excelente saúde financeira.
 Parecer final
	De acordo com os índices elencados anteriormente, fica evidente que a empresa analisada apresenta uma situação econômica e financeira muito sólida, possui dívidas que representam apenas cerca de 20% de suas disponibilidades totais, sendo a maior parte dela em curto prazo e possui plena capacidade de liquidá-las seja em curto, médio ou longo prazo com as suas disponibilidades imediatas conforme os índices de liquidez apresentados, a empresa possui uma rentabilidade muito interessante pois tem uma margem de lucro de 17,70% sobre suas vendas líquidas e possui também um baixíssimo índice de financiamento do ativo (0,09%) e de participação de instituições de crédito no endividamento (0,44%). Tudo isso fica evidenciado na análise feita através do termômetro de Kanitz que atribui à empresa um índice de 10,43, bem acima de 7, que é o valor considerado ideal para uma empresa, isso caracteriza a mesma como uma empresa solvente e com uma excelente saúde financeira.
	Diante do exposto, podemos concluir que apesar do clima desfavorável do mercado que vive tempos de crise e insegurança econômica, a empresa analisada foi capaz de se manter de forma sólida, com uma queda já esperada no faturamento, mas ainda assim sendo capaz de gerar lucro, remunerar seusacionistas e seguir se mantendo com recursos próprios, não ficando sujeita as altas taxas de juros que são praticadas atualmente e tudo isso gera uma certeza de que a mesma seguirá com muito sucesso em suas operações no futuro se continuar com esse mesmo modelo de negócio e gestão.
Referências
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DINIZ, Flávia. A Importância da análise das Demonstrações Financeiras. Disponívl em:
<http://www.cienciascontabeis.com.br/importancia-analise-demonstracoes-financeiras/>. Acesso em: 05/04/2016.
LUNELLI, Reinaldo Luiz. Análise de Investimentos. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/analiseinvestimentos.htm>. Acesso em: 09/04/2016.
SEBRAE. Ponto de Equilíbrio. Disponível em: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/ponto-de-equilibrio,67ca5415e6433410VgnVCM1000003b74010aRCRD>. Acesso em: 07/05/2016
EDUCAÇÃO, Portal. Ponto de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico. Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/65008/ponto-de-equilibrio-contabil-financeiro-e-economico> Acesso em: 07/05/2016.
 AUDITORIA, Portal de. Análise de Balanço. Disponível em: <http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contger_analisedebalanco.htm >. Acesso em: 08/05/2016.
DERSUÍTA, Maria. Sistema Dupont. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/sistema-dupont/31003/ >. Acesso em 08/05/2016.
SILVA, Alexandre Alcantara da. Termômetro de Insolvência I. Disponível em: <http://www.contabilidade-financeira.com/2011/08/termometro-de-insolvencia-i.html >. Acesso em: 08/05/2016.

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