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Análise Financeira de Balanço

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Prévia do material em texto

Análise Financeira de Balanços 
Prof. Marcelo Maçonetto 
marcelo.Ituverava@gmail.com 
Graduação 
Administração de Empresas e Ciências Contábeis 
1 
http://www.uniararas.br/
Conteúdo 
1. Visão Geral da Análise Financeira de Balanços; 
2. Balanço Patrimonial 
3. Demonstração do Resultado do Exercício 
4. DLPA e DMPL 
5. DFC 
6. Análise Vertical e Horizontal 
7. Capital de Giro e Liquidez 
8. Endividamento e Imobilização de Capital 
9. Custo de Capital 
10. Rentabilidade 
11. Valor Econômico Agregado 
 
 
2 
http://www.uniararas.br/
Visão Geral da Análise de Balanços 
3 
http://www.uniararas.br/
Insumos da Análise de Balanços 
- Relatórios contábeis determinados pela Lei das S/A (Lei 
nº 6.404/76 e complementos e atualizações): 
- Balanço Patrimonial; 
- Demonstração do Resultado do Exercício; 
- Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ou 
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; 
- Demonstração do Fluxo de Caixa. 
- Relatório de Diretoria 
- Notas Explicativas 
- Parecer dos Auditores 
 
 
4 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
 
A análise de balanços não é somente 
desenvolvida por meio de aplicações de 
técnicas, mas também é orientada, em grande 
parte, pela sensibilidade e experiência do 
analista. 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
5 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
- A Empresa e o Mercado 
 
- Conhecer as características do setor de atividade da 
empresa; 
 
- Potencial atual e futuro do mercado consumidor; 
 
- Tamanho da concorrência; 
 
- A política de preço adotada para o setor 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
6 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
- Relatórios Financeiros 
 
- Avaliar se os procedimentos contábeis foram utilizados 
adequadamente; 
 
- Verificar o tratamento dado para corrigir a inflação nos 
demonstrativos; 
 
- Analisar a adequação do plano de contas; 
 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
7 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
- Análise Horizontal e Vertical 
 
- Avaliação dos demonstrativos contábeis pela evolução 
de seus valores ao longo do tempo (análise horizontal); 
 
- Avaliação dos demonstrativos contábeis pela 
participação relativa de cada valor em relação a um 
total (análise vertical). 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
8 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
- Análise da Liquidez 
 
- Evidência as condições financeiras da empresa de cobrir 
no vencimento todos os seus compromissos passivos 
assumidos. 
 
- Revela o equilíbrio financeiro e sua necessidade de 
capital de giro. 
 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
9 
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Metodologia de Análise 
- Análise do Endividamento 
 
- Avalia a proporção de recursos próprios e de terceiros; 
 
- Dependência financeira por dívidas de curto prazo; 
 
- Risco financeiro. 
 
 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
10 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
- Análise da Rentabilidade e Lucratividade 
 
- Avaliação econômica do desempenho da empresa, 
dimensionando o retorno sobre os investimentos 
realizados e a lucratividade apresentada pelas vendas. 
 
 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
11 
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Metodologia de Análise 
- Análise de Valor 
 
- Avaliação da capacidade da empresa em gerar não 
somente lucro líquido, mas também valor econômico 
aos seus acionistas. 
 
 
 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
12 
http://www.uniararas.br/
Metodologia de Análise 
- Conclusões 
 
- Apesar de cada item proporcionar conclusões 
específicas, esta parte final deve ser conclusiva, 
desenvolvendo sucintamente a efetiva situação 
econômico-financeira da empresa e suas perspectivas 
de desempenho. 
 
 
A empresa e o 
mercado 
Relatórios 
Financeiros 
Análise 
Horizontal e 
Vertical 
Análise de 
Liquidez 
Análise de 
Endividamento 
Rentabilidade 
e 
Lucratividade 
Análise de 
Valor 
Conclusões 
13 
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Usuários da Análise de Balanços 
Clientes Fornecedores 
Bancos Acionistas 
Governo Concorrentes 
Gestores 
da 
Empresa 
14 
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Comparações 
- A análise de balanços é fundamentalmente comparativa! 
 
- Ou seja, determinado índice, quando avaliado 
isoladamente, não produz informações suficientes para 
um correta conclusão. 
 
- Deve-se analisar: 
- Como os resultados da empresa evoluíram nos últimos 
anos (temporal); 
- Em que nível a empresa se situa em relação aos 
concorrentes e aos padrões de mercado 
(interempresarial). 15 
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Balanço Patrimonial 
16 
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Balanço Patrimonial 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
- Disponíveis 
- Aplicações Financeiras 
- Valores a Receber 
- Estoques 
- Fornecedores 
- Salários e Encargos 
- Empréstimos e Financiamentos 
- Dividendos a serem pagos 
EXIGÍVEL a LP 
ATIVO PERMANENTE 
- Investimento 
- Imobilizado 
- Diferido 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
- Capital Social 
- Reservas de Capital 
- Reservas de Reavaliação 
- Reservas de Lucros 
- Lucros Acumulados 
REALIZÁVEL A LP 
17 
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Balanço Patrimonial 
- Considera-se curto prazo todos os valores cujos 
vencimentos ocorrerão até o final do exercício seguinte ao 
encerramento do balanço; 
 ou 
- Dentro do ciclo operacional da empresa, no caso desse 
ciclo ser superior a um ano (exercício social): 
- Ex: Estaleiro de Construção Naval 
ATIVO CIRCULANTE 
- Disponíveis 
- Aplicações Financeiras 
- Valores a Receber 
- Estoques 
PASSIVO CIRCULANTE 
- Fornecedores 
- Salários e Encargos 
- Empréstimos e Financiamentos 
- Dividendos a serem pagos 
18 
http://www.uniararas.br/
Balanço Patrimonial 
- Considera-se longo prazo todos os valores cujos 
vencimentos ocorrerão após o término do exercício 
seguinte ao encerramento do balanço; 
 ou 
- Após o término do ciclo operacional da empresa, no caso 
de esse ciclo ser superior a um ano (exercício social) 
EXIGÍVEL a LP REALIZÁVEL A LP 
19 
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Balanço Patrimonial 
- Considera-se longo prazo todos os valores cujos 
vencimentos ocorrerão após o término do exercício 
seguinte ao encerramento do balanço; 
 ou 
- Após o término do ciclo operacional da empresa, no caso 
de esse ciclo ser superior a um ano (exercício social) 
ATIVO PERMANENTE 
- Investimento 
- Imobilizado 
- Diferido 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
- Capital Social 
- Reservas de Capital 
- Reservas de Reavaliação 
- Reservas de Lucros 
- Lucros Acumulados 
20 
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Ativo Permanente 
- Investimentos: não se destinam a manutençãoda atividade operacional da 
empresa: 
- Incentivos fiscais aplicados; 
- Terrenos; 
- Obras de arte. 
- Imobilizado: bens e direitos que se destinam ao funcionamento normal de 
uma empresa: 
- Tangível: terrenos, prédios, máquinas, veículos, móveis... 
- Intangível: patentes, marcas, direitos autorais... 
- Em andamento: construções em andamento... 
- Diferido: despesas incorridas em determinado exercício, mas que 
participarão da formação do resultado da empresa em mais de um período: 
- Gastos com pesquisa de produtos (tais contas são lançadas no ativo 
permanente diferido e apropriadas aos custos nos exercícios seguintes) 
21 
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Patrimônio Líquido 
- Capital Social: valor nominal das ações emitidas. 
- Reservas de Capital: valor excedente da venda de ações em relação ao seu 
valor nominal. 
- Reservas de Reavaliação: representam a contrapartida de aumentos de valor 
atribuídos a elementos de ativos em virtude de novas avaliações. 
- Reservas de Lucros: indicam os lucros retidos da empresa com finalidade 
específicas 
- Reserva legal (manter a integridade do capital social) 
- Reserva Estatutárias (criação de novas reservas com finalidades 
específicas – exemplo: garantir distribuição de dividendos) 
- Reserva para Contingências (compensar no futuro provável perda) 
- Reserva para planos de investimentos. 
- Lucro ou Prejuízos Acumulados: resultados remanescentes de determinado 
exercício que se acumulam com os resultados oriundos de outros exercícios 
sociais, também não apropriados. 22 
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Exercício 1 
Estruture o Balanço Patrimonial com os dados abaixo. Valores em R$ 1.000,00 
Caixa R$ 1.800,00 
Fornecedores R$ 4.000,00 
Capital Social R$ 10.000,00 
Máquinas R$ 3.000,00 
Estoques R$ 6.500,00 
Financiamentos LP R$ 7.320,00 
Veículos R$ 200,00 
Lucros Acumulados R$ 3.400,00 
Duplicatas a receber R$ 3.400,00 
Salários a pagar R$ 6.500,00 
Pesquisa e Desenvolvimento R$ 7.320,00 
Contas a pagar R$ 200,00 
Prédios R$ 4.000,00 
Impostos a pagar R$ 1.800,00 
Titulos a pagar no LP R$ 3.000,00 
Titulos a receber no LP R$ 10.000,00 23 
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Demonstração do Resultado do Exercício 
24 
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Demonstração do Resultado do Exercício 
• Regime de Competência 
• Raciocínio Econômico 
 
• Demonstração Dedutiva 
• Sentido Vertical 
 
• Objetivo: Apuração do Lucro 
 
25 
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Demonstração do Resultado do Exercício 
Receita Bruta 
(-) Impostos sobre as vendas 
(=) Receita Líquida 
(-) CPV / CMV / CSP 
(=) Lucro Bruto 
(-) Despesas Operacionais 
(=) Lucro Operacional (LAJIR/EBIT) 
(- ) Despesas Financeiras 
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) 
(-) Imposto de Renda (%) 
(=) Lucro / Prejuízo 
 
Empresas 
Comerciais: 
Custo da Mercadoria 
Vendida 
Empresas 
Industriais: 
Custo do Produto 
Vendido Prestadores de 
Serviços: 
Custo do Serviço 
Prestado 
26 
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Exercício 2 
Conforme Demonstração do Resultado do Exercício, faça o que se pede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faça um ajuste na DRE, de forma a enquadrar corretamente a Despesa Financeira. 
RECEITA BRUTA DE VENDAS 15.000 
(-) Impostos -3.000 
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS 12.000 
(-) Custo dos Produtos Vendidos -6.000 
(=) RESULTADO BRUTO 6.000 
(-) Despesas Administrativas -1.000 
(-) Despesas com Vendas -1.500 
(-) Despesas Financeiras -990 
(=) LUCRO OPERACIONAL 2.510 
(-) Provisão para IR -753 
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 1.757 
27 
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DLPA / DMPL 
28 
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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 
- Instrumento de integração entre a DRE e BP; 
 
- Obrigatória pela Lei das S/A 
 
- A Lei das S/A, em seu artigo 186, estabelece que essa 
demonstração poderá ser incluída na “Demonstração 
das Mutações do Patrimônio Líquido” se elaborada e 
publicada pela empresa. 
 
- DLPA – variação ocorrida nos lucros acumulados 
- DMPL – movimentos em todas as contas do PL 
 
29 
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Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados 
- Saldo Início do Período 
- (+/-) Ajustes de exercícios anteriores 
- (+) Lucro Líquido do Exercício 
- (=) Saldo Disponível 
 
- Proposta da administração para destinação do lucro: 
- (-) Transferência para reservas de lucros 
- Reserva Legal 
- Reserva Estatutária 
- Reserva Orçamentária 
- Reserva para Contingências 
- (-) Dividendos 
- (=) Saldo Final do Período (Lucros/Prejuízos Acumulados) 
 30 
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Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
 
Movimentações 
Capital 
Realizado 
Reserva de Capital Reservas de Lucro 
Lucros 
Acumulados 
Total 
Ágio na 
Emissão de 
Ações 
Outras 
Reservas 
de Capital 
Legal Estatutária Contingência 
Saldo Inicial 
Ajustes 
Aumento de Capital 
LL Exercício 
Proposta da Administração 
Reserva Legal 
Reserva Estatutária 
Reserva Contingência 
Dividendos 
Saldo Final 
31 
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Exercício 3 
Patrimônio Líquido 31/12/2012 31/12/2013 
Capital Social 7.000 8.000 
Reserva de Capital 
Reserva Legal 50 200 
Reserva Estatutária 1500 800 
Reserva para Contingência 100 280 
Lucros Acumulados 950 2.700 
Total 9.600 11.980 
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 
Com as informações apresentadas, elabore a DMPL da empresa: 
- A empresa cometeu erro no cálculo na Depreciação no exercício de 2012, 
contabilizando a mais 280. Em 2013 deverá somar 280 ao lucro anterior; 
- No final do período de 2013 houve um aumento de capital de 1.000, com utilização de 
Reserva Estatutária; 
- A empresa obteve um lucro líquido em 2013 de 3.000; 
- Reserva Legal (5%), estatutária (10%) e para contingência (6%); 
- Política de Dividendo: 30% sobre LL do período. 
32 
http://www.uniararas.br/
Demonstração do Fluxo de Caixa 
33 
http://www.uniararas.br/
Formas de apuração de resultado 
Regime de competência 
– A receita será contabilizada no período em que for gerada, 
independente do seu recebimento, 
– A despesa será contabilizada como tal no período em que 
for consumida, incorrida, utilizada, independente do 
pagamento. 
 
Regime de caixa 
– A receita será contabilizada no momento de seu 
recebimento, ou seja, quando entrar dinheiro no caixa, 
– A despesa será contabilizada no momento do pagamento, 
ou sejam quando sair o dinheiro do caixa. 
 34 
http://www.uniararas.br/
Fluxo de Caixa 
• A Demonstração do Fluxo de Caixa indica a origem de todo o dinheiro que 
entrou no Caixa, bem como aplicação de todo o dinheiro que saiu do 
Caixa, em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro; 
 
• Assim como a DRE, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está 
contida no Balanço, que, por sua vez, é uma demonstração estática. 
 
 
 
 
• A DFC vem esclarecer situações controversas: 
• Empresa tem lucro, mas não tem dinheiro 
• Empresa tem prejuízo, mas tem dinheiro 
 
 
Ativo Circulante 31/12/20x1 31/12/20x2 
Disponível 1.820.000 2.500.000 
35 
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Transações que afetam o caixa 
Transações que aumentam o caixa: 
– Integralização do capital pelos sócios ou acionistas; 
– Empréstimos bancários e financiamentos; 
– Venda de Itens do ativo permanente; 
– Venda a vista e recebimento de duplicatas a receber. 
 
Transações que diminuem o caixa: 
– Pagamento de dividendo aos acionistas; 
– Pagamento de juros e amortização de dívida; 
– Aquisição de Itens do ativo permanente; 
– Compra a vista e pagamento a fornecedores; 
– Pagamento de despesa/custo, contas a pagar e outros. 
 
36 
http://www.uniararas.br/
Transações que não afetam o caixa 
• Depreciação, Amortização e Exaustão de AP; 
 
 
 
• Provisão para Devedores Duvidosos 
 
• Reavaliação 
 
37 
A amortização é a redução do valor dos bens Intangíveis,a depreciação 
dos bens tangíveis, já a exaustão é a redução dos bens referentes aos 
recursos naturais esgotáveis. 
Ex. de Bens Intangíveis: Direitos de exploração de serviços públicos 
mediante concessão, marcas e patentes, softwares... 
http://www.uniararas.br/
Exercício 4 
 Explique, por meio do Fluxo de Caixa, a variação ocorrida no 
caixa da empresa. 
31/12/2012 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013
Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa 200.000 250.000 Fornecedores 500.000 600.000 
Contas a Receber 450.000 550.000 Exigível a Longo Prazo 
Ativo Permanente Financiamentos 3.000.000 2.700.000 
Imobilizado 4.800.000 4.200.000 Patrimônio Líquido
Valor Original 6.000.000 6.600.000 Capital 1.000.000 1.000.000 
(-) Depreciação acumulada 1.200.000- 2.400.000- Lucros Acumulados 950.000 700.000 
Total 5.450.000 5.000.000 Total 5.450.000 5.000.000 
DRE 2013 DLPA 2013
Receitas 5.650.000 Saldo Inicial L. Acum. 950.000
Custo Serviço -3.600.000 Prejuízos do Exercício -50.000 
Depreciação -1.200.000 Dividendos -200.000 
Lucro Bruto 850.000 Saldo Final L. Acum. 700.000
Despesas Operacionais -900.000 
Prejuízo do Exercício -50.000 
Balanço Patrinomial
38 
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Estruturando a DFC conforme a Lei das S/A 
Fluxos Financeiros Operacionais 
– Entradas de Caixa 
– Saídas de Caixa 
Fluxos Financeiros de Investimentos 
– Entradas de Caixa 
– Saídas de Caixa 
Fluxos Financeiros de Financiamento 
– Entradas de Caixa 
– Saídas de Caixa 
Aumento/Redução de Caixa 
Saldo Inicial de Caixa 
Saldo Final de Caixa 
 
39 
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Exercício 5 
 Preencher os campos vazios das Demonstrações 
Financeiras de 2013 (Balanço Patrimonial, DRE, DLPA 
e Fluxo de Caixa), conforme as proposições a seguir: 
 
 Obs: Exercício entregue em folha separada. 
40 
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Análise Vertical e Horizontal 
41 
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Análise Horizontal 
É a comparação que se faz entre os valores de 
uma mesma conta ou grupo de contas, em 
diferentes exercícios sociais. 
 
É basicamente um processo de análise temporal. 
 
Duas metodologias 
– Diferença é o período base considerado 
42 
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Exemplo de Análise Horizontal 
Anos: 2010 2011 2012 2013
Vendas 104.899 100.434 103.044 113.925 
Lucro Líquido 31.777 23.896 49.150 53.658 
Anos: 2010 2011 2012 2013
Vendas 104.899 100.434 103.044 113.925 
AH 100% 96% 98% 109%
Lucro Líquido 31.777 23.896 49.150 53.658 
AH 100% 75% 155% 169%
Anos: 2010 2011 2012 2013
Vendas 104.899 100.434 103.044 113.925 
AH 96% 103% 111%
Lucro Líquido 31.777 23.896 49.150 53.658 
AH 75% 206% 109%
Base: 
1º exercício 
Base: 
Exercício anterior 
43 
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Análise Vertical 
É também um processo comparativo, expresso 
em porcentagem, que se aplica ao se relacionar 
uma conta ou grupo de contas com um valor a 
fim ou relacionável, identificado no mesmo 
demonstrativo. 
 
Mostra a participação da parte em relação ao 
todo! 
44 
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Exemplo de Análise Vertical 
No Balanço Patrimonial 
 
 
 
 
Na DRE: 
 
Ativo Valores AV Passivo + PL Valores AV 
AC 50.000 50% PC 30.000 30% 
RLP 20.000 20% ELP 25.000 25% 
AP 30.000 30% PL 45.000 45% 
Total 100.000 100% Total 100.000 100% 
Contas Valores AV 
Receita 100.000 100% 
Custo 50.000 50% 
Lucro Bruto 50.000 50% 
Despesas 30.000 30% 
Lucro Líquido 20.000 20% 
45 
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Exercício 6 
- Capital 
- Reservas 
- Lucros Acumulados 
Balanço Patrimonial 
Ativo 2010 2011 2012 
Ativo Circulante 100.000 110.000 95.000 
Realizável a Longo Prazo 160.000 184.000 192.000 
Ativo Permanente 300.000 390.000 445.000 
Ativo Total 560.000 684.000 732.000 
Passivo 2010 2011 2012 
Passivo Circulante 70.000,00 90.300,00 106.400,00 
Exigível a Longo Prazo 150.000,00 200.000,00 235.000,00 
Patrimônio Líquido 340.000,00 393.700,00 390.600,00 
Passivo Total 560.000,00 684.000,00 732.000,00 
DRE 
Descrição 2010 2011 2012 
Receitas de Vendas 830.000 1.260.000 2.050.000 
CMV 524.167 840.500 1.594.600 
Lucro Bruto 305.833 419.500 455.400 
Despesas Operacionais 139.500 190.000 277.500 
Despesas Financeiras 88.000 140.000 186.000 
Resultado Operacional 78.333 89.500 - 8.100 
Provisão para IR 31.333 35.800 - 
Resultado Líquido 47.000 53.700 - 8.100 
Obs: Exercício 
entregue em 
folha separada. 
46 
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O que faço com AV e AH? 
Cadê a análise? 
 
47 
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AH e AV no BP 
Ativo 2010 AV 2011 AV 2012 AV
Ativo Circulante 100.000 18% 110.000 16% 95.000 13%
AH 110% 86%
Realizável a Longo Prazo 160.000 29% 184.000 27% 192.000 26%
AH 115% 104%
Ativo Permamente 300.000 54% 390.000 57% 445.000 61%
AH 130% 114%
Ativo Total 560.000 100% 684.000 100% 732.000 100%
AH 122% 107%
Passivo 2010 2011 2012
Passivo Circulante 70.000,00 13% 90.300,00 13% 106.400,00 15%
AH 129% 118%
Exigível a Longo Prazo 150.000,00 27% 200.000,00 29% 235.000,00 32%
AH 133% 118%
Patrimônio Líquido 340.000,00 61% 393.700,00 58% 390.600,00 53%
AH 116% 99%
Passivo Total 560.000,00 100% 684.000,00 100% 732.000,00 100%
Balanço Patrimonial: Análise Horizontal e Vertical
Deterioração na capacidade de pagamento a 
curto prazo da empresa como consequência do 
crescimento maior do PC do que do AC 
48 
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AH e AV no BP 
Ativo 2010 AV 2011 AV 2012 AV
Ativo Circulante 100.000 18% 110.000 16% 95.000 13%
AH 110% 86%
Realizável a Longo Prazo 160.000 29% 184.000 27% 192.000 26%
AH 115% 104%
Ativo Permamente 300.000 54% 390.000 57% 445.000 61%
AH 130% 114%
Ativo Total 560.000 100% 684.000 100% 732.000 100%
AH 122% 107%
Passivo 2010 2011 2012
Passivo Circulante 70.000,00 13% 90.300,00 13% 106.400,00 15%
AH 129% 118%
Exigível a Longo Prazo 150.000,00 27% 200.000,00 29% 235.000,00 32%
AH 133% 118%
Patrimônio Líquido 340.000,00 61% 393.700,00 58% 390.600,00 53%
AH 116% 99%
Passivo Total 560.000,00 100% 684.000,00 100% 732.000,00 100%
Balanço Patrimonial: Análise Horizontal e Vertical
A participação dos recursos próprios (PL) na 
estrutura de financiamento da empresa vem 
proporcionalmente decaindo ao longo dos 
exercícios, notando-se um crescimento mais 
que proporcional das dívidas 
49 
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AH e AV na DRE 
Descrição 2010 AV 2011 AV 2012 AV
Receitas de Vendas 830.000 100% 1.260.000 100% 2.050.000 100%
AH 152% 163%
CMV 524.167 63% 840.500 67% 1.594.600 78%
AH 160% 190%
Lucro Bruto 305.833 37% 419.500 33% 455.400 22%
AH 137% 109%
Despesas Operacionais 139.500 17% 190.000 15% 277.500 14%
AH 136% 146%
Despesas Financeiras 88.000 11% 140.000 11% 186.000 9%
AH 159% 133%
Resultado Operacional 78.333 9% 89.500 7% 8.100- -0,4%
AH 114% -9%
Provisão para IR 31.333 4% 35.800 3% - 0,0%
AH 114% 0%
Resultado Líquido 47.000 6% 53.7004% 8.100- -0,4%
AH 114% -15%
DRE: Análise Horizontal e Vertical
Nos dois últimos exercícios, os custos de venda 
da companhia apresentaram crescimento maior 
que suas receitas, proporcionando redução no 
lucro. 
50 
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Metodologia básica de análise 
Balanço Patrimonial 
– Ativos (investimentos) e passivos (financiamentos) 
de curto prazo; 
– Ativo permanente produtivo; 
– Evolução da estrutura de capital; 
Demonstração de Resultado 
– Receita e resultado; 
– Evolução e participação dos custos e despesas; 
 
51 
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Exercício 7 
• Preencher os campos vazios das Demonstrações 
Financeiras de 2013 (Balanço Patrimonial, DRE, DLPA 
e Fluxo de Caixa), conforme as proposições a seguir. 
• Faça a Análise Vertical do Balanço Patrimonial de 
2013 e da DRE de 2013 
 
• Obs: Exercício entregue em folha separada. 
 
52 
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Capital de Giro 
53 
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Os Recursos Utilizados pelas Empresas 
NECESSIDADE
DE RECURSOS
CP
LP
- Necessidade de Capital de Giro:
Empréstimos e Financiamentos
de Curto Prazo em instituições
bancárias (ex: Conta Garantida)
- Necessidade de Investimentos
Mercado Crédito Mercado de Capitais
Ações
Debêntures
Empréstimos
e Financiamentos
de Longo Prazo
54 
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Administração do Capital de Giro 
Por que Capital de Giro? 
– Giro refere-se aos recursos correntes (curto prazo) 
– Capazes de serem convertidos em caixa no prazo 
máximo de um ano 
A gestão do capital de giro é muito importante para a 
empresa já que é por meio dela que a organização 
consegue manter ou ampliar suas atividades, 
permanecendo solvente e capaz de honrar suas dívidas. 
55 
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Balanço Patrimonial e o Capital de Giro 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
- Disponibilidades 
- Valores a Receber 
- Estoques 
- Fornecedores 
- Salários e Encargos 
- Empréstimos e Financiamentos 
REALIZÁVEL A LP PASSIVO NÃO CIRCU- 
LANTE 
ATIVO PERMANENTE 
- Investimento 
- Imobilizado 
- Diferido 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
- Capital 
- Reservas 
- Lucros Acumulados 
56 
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Capital de Giro 
Disponível Estoques 
Clientes 
Compra 
Mercadorias 
Venda 
Mercadorias 
Pagamento 
Recebimento 
Fornecedores 
57 
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Capital de Giro 
 Corresponde ao ativo circulante de uma 
empresa. 
 O Capital de Giro representa o valor total de 
recursos demandados pela empresa para financiar 
seu ciclo operacional, o qual engloba, as 
necessidades circulantes identificadas desde a 
aquisição de MP até a venda e recebimento dos 
produtos elaborados. 
58 
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Importância da Gestão do Giro 
Importância e 
Volume do 
Capital de Giro 
Política de Negócios: 
Alterações Vendas, 
Crédito, Produção... 
Fatores Cíclicos da 
Economia 
Sazonalidade 
Negócios 
Volume de Vendas 
Afeta Volume de 
Estoque, Caixa e 
Recebíveis 
Tecnologia 
Custos e Tempo de 
Produção 
59 
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Gestão do Capital de Giro 
Gerenciamento 
Caixa 
Nível Crédito 
Nível Estoques 
Estrutura 
dos 
 Passivos 
Correntes 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
Inter- 
relações 
Administração dos elementos de giro 
Objetivo: gerar valor com esses elementos 
60 
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Capital Circulante Líquido (CCL) 
É a diferença entre os Ativos Circulantes e os 
Passivos Circulantes: 
 
 
 CCL = Ativo Circulante – Passivo Circulante 
61 
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Capital Circulante Líquido (CCL) 
 Representa o volume de recursos de longo prazo 
que são utilizados para financiar o curto prazo. 
 Representa portanto a “folga” financeira da 
empresa, ou seja, recursos que estão aplicados no 
giro mas que não têm obrigações de curto prazo. 
 Quanto maior o CCL, menos arriscada é a gestão 
do capital de giro da empresa. 
62 
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CCL positivo 
Parte do AC 
financiada pelo 
PNC = 
folga financeira. 
Ativos 
circulantes 
Ativos 
não 
circulantes 
Passivo 
circulante 
Passivo 
Não circulante 
Capital 
Próprio 
63 
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CCL nulo 
Ativos 
circulantes 
Ativos 
não 
circulantes 
Passivo 
circulante 
Passivo 
Não circulante 
Capital 
Próprio 
64 
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CCL negativo 
Utilização de 
recursos de 
CP para 
financiar 
investimentos 
permanentes. 
Ativos 
circulantes 
Ativos 
não 
circulantes 
Passivo 
circulante 
Passivo 
Não circulante 
Capital 
Próprio 
65 
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Exercício 08 
 Considerando o balanço patrimonial abaixo, calcule o CCL de 
todos os quatros períodos e analise a gestão do capital de giro 
da empresa: 
 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 
Ativo Circulante 550 650 710 800 
Disponível 250 300 330 350 
Estoque 100 120 130 150 
Crédito 200 230 250 300 
Ativo Não Circulante 500 510 510 520 
TOTAL 1050 1160 1220 1320 
 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 
Passivo Circulante 400 440 710 830 
Fornecedores 200 220 230 230 
Empréstimo 200 220 480 600 
Passivo Não Circulante 250 260 110 50 
Patrimônio Líquido 400 460 400 440 
TOTAL 1050 1160 1220 1320 66 
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Exercício 09 
 O patrimônio líquido de uma empresa é de 
R$6.000.000, o que corresponde a 60% do seu 
ativo permanente. A empresa possui direitos a 
receber no valor de R$ 2.000.000 para daqui a 
13 meses e financiamentos a pagar para daqui 
a 19 meses, no valor de R$ 5.000.000. 
Determine o volume de recursos a longo prazo 
(próprio e de terceiros) da empresa que se 
encontra aplicado em itens circulantes. 
 
67 
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Indicadores de Liquidez 
• CCL (AC – PC) é um importante indicador de liquidez 
empresarial; 
• Em princípio: 
 
 
 
• Todavia, a avaliação da liquidez com base no valor do CCL 
não é suficiente para conclusões mais definitivas, o que é 
explicado principalmente por seu volume depender: 
• Características operacionais de atuação da empresa; 
• Condições do setor de atuação; 
• Sincronização entre pagamentos e recebimentos. 
 
CCL FOLGA FINANCEIRA 
68 
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Indicadores de Liquidez 
2012 2013 Crescimento 
Ativo 
Circulante R$ 480.000 R$ 960.000 R$ 480.000 
Passivo 
Circulante R$ 120.000 R$ 480.000 R$ 360.000 
CCL 
Liquidez 
Corrente 
(AC/PC) 
69 
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Indicadores de Liquidez 
Indicador Fórmula Descrição 
Liquidez 
Imediata 
Disponível / PC 
Identifica a capacidade da empresa em saldar seus 
compromissos correntes utilizando-se unicamente 
de seu saldo disponível. 
Liquidez 
Seca 
(AC – Estoques)/ PC 
Mede o percentual das dívidas de curto prazo em 
condições de serem liquidadas mediante o uso de 
ativos monetários de maior liquidez (basicamente 
disponíveis e valores a receber) 
Liquidez 
Corrente 
AC / PC 
Identifica, para cada $ 1 de dívida de curto prazo, 
quanto a empresa mantém em seu ativo 
circulante. 
Lembrando: apenas o CCL não é um indicador incontestável para se conhecer a 
situação de curto prazo de uma empresa, pois engloba, sem qualquer ponderação, 
contas de giro com diferentes níveis de liquidez. 
70 
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Exercício 10 
 Considerando o balanço patrimonial abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Calcule o CCL de todos os quatro períodos. 
b) Calcule o Índice de Liquidez Corrente, Seca e Imediata dos quatro anos. 
c) Como está a administração de curto prazo, considerando os indicadores calculados? 
 
 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 
Ativo Circulante 550 650 710 800 
Disponível 250 300 330 350 
Estoque 100 120 130 150 
Crédito 200 230 250 300 
Ativo Não Circulante 500 510 510 520 
TOTAL 1050 1160 1220 1320 
 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 
Passivo Circulante 400 440 710 830 
Fornecedores 200 220 230 230 
Empréstimo 200 220 480 600 
Passivo Não Circulante 250 260 110 50 
Patrimônio Líquido 400 460 400 440 
TOTAL 1050 1160 1220 1320 
71 
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Dimensionamento dos Investimentosem CG 
 Uma das melhores metodologias para se 
analisar e dimensionar os investimentos em 
capital de giro é o cálculo da Necessidade de 
Investimento em Capital de Giro (NIG) ou 
Necessidade de Capital de Giro (NCG). 
 
 A NIG/NCG é baseada na distinção de seus 
ativos e passivos circulantes em itens 
operacionais (ou cíclicos) e financeiros (ou 
erráticos) 
 
72 
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Necessidade de Capital de Giro (NCG) 
FALTA DE SINCRONIZAÇÃO TEMPORAL ENTRE 
PRODUÇÃO, VENDA, RECEBIMENTO 
CONHECIMENTO INTEGRADO DA EVOLUÇÃO DO 
NEGÓCIO PARA DIMENSIONAR A NECESSIDADE DE 
CAPITAL DE GIRO E EFETIVAR SEU CONTROLE 
73 
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Cálculo da NCG 
NCG = AC Operacional - PC Operacional 
FINANCEIRO FINANCEIRO 
OPERACIONAL OPERACIONAL 
Caixa e Bancos 
Aplicações 
Financeiras 
Financiamentos 
Duplicatas 
Descontadas 
Contas a Receber 
Estoques 
Fornecedores 
 Salários e 
Encargos 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
74 
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Grupos Operacionais 
Ativo circulante operacional: 
– valores que mantém estreita relação com a atividade 
operacional da empresa - são influenciados pelo volume 
de atividade e características das fases do ciclo operacional 
Passivo circulante operacional: 
– obrigações de curto prazo identificadas diretamente com o 
ciclo operacional da empresa 
75 
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Alterações na NCG 
NCG: Estoques 
Contas a 
Receber Fornecedores 
NCG = AC Operacional - PC Operacional 
FINANCEIRO FINANCEIRO 
OPERACIONAL OPERACIONAL 
Caixa e Bancos 
Aplicações 
Financeiras 
Financiamentos 
Duplicatas 
Descontadas 
Contas a Receber 
Estoques 
Fornecedores 
 Salários e 
Encargos 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
76 
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Saldo Disponível 
 Funciona como uma reserva financeira da 
empresa para fazer frente a eventuais 
expansões da necessidade de investimento 
operacional em giro, principalmente aquelas 
de natureza sazonal. 
SD = CCL - NCG 
77 
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Saldo Disponível 
Saldo Disponível = AC Financeiro - PC Financeiro 
FINANCEIRO FINANCEIRO 
OPERACIONAL OPERACIONAL 
Caixa e Bancos 
Aplicações 
Financeiras 
Financiamentos 
Duplicatas 
Descontadas 
Contas a Receber 
Estoques 
Fornecedores 
 Salários e 
Encargos 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
78 
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Necessidade Total de Financiamento Permanente 
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE 
- Disponibilidades 
- Valores a Receber 
- Estoques 
- Empréstimos e Financiamentos 
- Fornecedores 
- Salários e Encargos 
REALIZÁVEL A LP 
PASSIVO NÃO 
CIRCULANTE 
ATIVO PERMANENTE 
- Investimento 
- Imobilizado 
- Diferido 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
- Capital 
- Reservas 
- Lucros Acumulados 
NCG 
NTFP = Ativo Não Circulante + NCG 
 
Mostra a captação mínima de recursos de longo prazo que a empresa precisa 
ter para manter uma administração de capital de giro saudável. 
79 
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Exercício 11 
CCL: 
NCG: 
SD: 
NTFP: 
Ativo Passivo 
AC Financeiro 
$ 30 
PC Financeiro 
$ 20 
AC Operacional 
$ 60 
PC Operacional 
$ 40 
Permanente 
$ 50 
Permanente 
$ 80 
Ativo Passivo 
AC Financeiro 
$ 30 
PC Financeiro 
$ 50 
AC Operacional 
$ 35 
PC Operacional 
$ 30 
Permanente 
$ 75 
Permanente 
$ 60 
 
 
CCL: 
NCG: 
SD: 
NTFP: 
Considerando as demonstrações abaixo, calcule: 
80 
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Exercício 12 
Faça o que se pede: 
 
a) Classifique o balanço abaixo em: AC, ANC, PC e PNC e PL 
b) Classifique o Ativo e Passivo circulante em operacional e financeiro; 
c) Calcule o CCL, a NCG, o SD e a NTFP. Analise os resultados. 
 
Ativo Passivo e PL 
Disponível 30.000,00 Empréstimos 100.000,00 
Aplicações Financeiras 50.000,00 Fornecedores 132.000,00 
Duplicatas a receber 141.000,00 Encargos sociais 20.000,00 
Estoques 156.000,00 Salários a Pagar 8.000,00 
Duplicatas a receber LP 323.000,00 Empréstimos LP 340.000,00 
Ativo Permanente 300.000,00 Capital Social 400.000,00 
Total do Ativo 1.000.000,00 Total Passivo e PL 1.000.000,00 
81 
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Análise do Endividamento 
82 
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Endividamento 
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Endividamento 
2012 2013
62,50% 112,50%
Endividamento
Aplicações 2012 2013 Origens 2012 2013
AC 5.000,00 7.000,00 PC 4.000,00 9.000,00 
RLP 2.000,00 1.000,00 ELP 1.000,00 - 
AP 6.000,00 9.000,00 PL 8.000,00 8.000,00 
Total 13.000,00 17.000,00 Total 13.000,00 17.000,00 
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Dependência Financeira 
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Dependência Financeira 
2012 2013
62,50% 112,50%
Endividamento
2012 2013
38,46% 52,94%
Dependência Financeira
Aplicações 2012 2013 Origens 2012 2013
AC 5.000,00 7.000,00 PC 4.000,00 9.000,00 
RLP 2.000,00 1.000,00 ELP 1.000,00 - 
AP 6.000,00 9.000,00 PL 8.000,00 8.000,00 
Total 13.000,00 17.000,00 Total 13.000,00 17.000,00 
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Imobilização dos Capitais Permanentes 
• Grau de Imobilização dos Capitais Permanentes: 
 Ativo Permanente/(PL + ELP) 
 
• Mostra o quanto os recursos permanentes (longo prazo) estão 
financiando os ativos permanentes. 
 
• O que significa se o quociente for 0,65? 
 
• Significa que 65% do capital de longo prazo está financiando o 
ativo permanente, estando a parcela restante financiando o 
capital de giro (AC) e o RLP. 
 
• E se o índice apresentar um resultado superior a 1,0? 
 
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Imobilização 
2012 2013
62,50% 112,50%
Endividamento
2012 2013
38,46% 52,94%
Dependência Financeira
2012 2013
66,67% 112,50%
Imobilização
Aplicações 2012 2013 Origens 2012 2013
AC 5.000,00 7.000,00 PC 4.000,00 9.000,00 
RLP 2.000,00 1.000,00 ELP 1.000,00 - 
AP 6.000,00 9.000,00 PL 8.000,00 8.000,00 
Total 13.000,00 17.000,00 Total 13.000,00 17.000,00 
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Passivos Onerosos e de Funcionamento 
Uma análise complementar: 
 
Passivos de funcionamento 
– São todas as obrigações da empresa que não revelam, pelo menos de 
forma explícita, quaisquer encargos financeiros (despesas financeiras) 
– Ex: salários à pagar, contribuições, taxas e impostos a recolher, 
fornecedores a pagar, dividendos à pagar e etc. 
Passivos onerosos 
– São todas as obrigações que produzem ônus financeiro à empresa 
pelo uso de recursos de terceiros (juros, por exemplo) 
– Ex: empréstimos e financiamento 
 
Uma participação mais acentuada de passivos de funcionamento 
diminui a preocupação do analista com relação aos custos 
financeiros da empresa 
 
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Exercício 13 
• Classifique o capital de terceiros em passivo oneroso ou de funcionamento. 
• Determine os indicadores de análise e controle da estrutura de capital da 
empresa (endividamento, dependência financeira e imobilização de capital) 
Ativo Valores Passivo Valores 
Ativo Circulante 32.500,00 Passivo Circulante 23.010,00 
Disponível 624,00 Fornecedores 2.470,00 
Aplicações Financeiras 7.800,00 Financiamentos 9.100,00 
Contas a Receber 9.490,00 Impostos a Recolher 2.730,00 
Estoques 10.660,00 Salários e Contribuições 3.965,00 
Despesas Antecipadas 1.300,00 Dividendos a Pagar 2.015,00 
Outros Valores Circulantes 2.626,00 Imposto de Renda 2.730,00 
Ativo Permanente 46.410,00 Exigível a Longo Prazo 16.900,00 
Financiamentos 16.900,00 
Patrimônio Líquido 39.000,00 
Total 78.910,00 Total 78.910,00 
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Custo de Capital 
91 
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Qual Capital é mais caro? 
Capital próprio ou de terceiro? 
 
Capital próprio é mais caro 
 
O retorno do acionista está vinculado ao sucesso dos 
negócios; 
 
Assume o risco do negócio 
 
Exige um prêmio pelo riscomaior 
92 
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Qual Capital é mais caro? 
Capital de terceiro é mais barato 
 
Tem o pagamento de dívidas livres de qualquer relação 
formal com os resultados apurados pela empresa 
 
O credor recebe garantias efetivas da devolução do capital 
emprestado, como: aval, hipoteca.. 
 
Benefício fiscal 
93 
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Exercício 14 
Empresa: 
– Financiamento de $ 100.000,00 
– Taxa de 12% a.a. 
– Imposto de Renda: 34% 
 
Calcular a despesa financeira líquida de IR 
 
94 
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Taxa de Juros no Brasil 
Uma das grandes preocupações das empresas brasileiras é com o alto 
nível das taxas de juros de mercado; 
Ambiente de elevado custo do dinheiro, situando-se com frequência em 
percentual bem acima do retorno geralmente oferecidos pelos ativos; 
Desestímulo econômico no uso de capital de terceiros para lastrear as 
decisões de investimentos das empresas brasileiras, reduzindo sua 
capacidade de alavancagem financeira e, em consequência, sua 
competitividade; 
Empresas adotam postura mais conservadora, dando prioridade à 
capitalização; 
Segundo Assaf, nossas Cia de Capital Aberto possuem em média um ativo 
total financiado em 65% por capital próprio; 
Em economias mais desenvolvidas, o índice de endividamento é cerca de 
3 vezes maior. 
95 
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Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC / WACC) 
CMPC = (Wi x Ki) + (We x Ke) 
 
Onde: 
– CMPC = custo médio ponderado de capital das várias 
fontes de financiamento utilizadas pela empresa; 
– Wi e We = respectivamente, proporção de fundos de 
terceiros e próprios na estrutura de capital; 
– Ki = custo de capital de terceiros onerosos (empréstimos e 
financiamentos) 
– Ke = Custo de capital próprio, ou sejam taxa de retorno 
requerida pelos acionistas em seus investimentos na 
empresa. 
96 
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Exercício 15 
Admita uma empresa com: 
– Custo de capital próprio de 16% (custo de oportunidade) 
– Despesas financeira (líquida de IR) = $ 248 
– Lucro operacional líquido = $ 2.073 
– Investimento = $ 13.918 
– Passivo Oneroso = $ 3.310 
– Patrimônio Líquido = $ 10.608 
 
Qual o custo médio ponderado de capital da 
empresa em questão? 97 
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CMPC / WACC 
Reflete a taxa de atratividade da empresa. 
 
Quanto a empresa deve exigir de retorno de 
seus investimentos visando maximizar seu 
valor de mercado. 
 
Um custo de capital mais baixo permite que o 
NPV dos investimentos seja elevado, 
agregando maior valor para a empresa. 
98 
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Exercício 16 
 
Pelos valores contábeis apresentados, calcule o 
custo total das fontes de capital da empresa. 
Fonte de Capital Montante Proporção Custo pós IR 
Capital Ordinário 300.000 ações x $ 1,00 30% 25% a.a. 
Capital Preferencial 500.000 ações x $ 1,00 50% 20% a.a. 
Financiamentos $ 200.000,00 20% 16% a.a. 
Total $ 1.000.000 100% 
99 
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Exercício 17 
 
Pelos valores de mercado apresentados, calcule 
o custo total das fontes de capital da empresa. 
Fonte de Capital Montante Proporção Custo pós IR 
Capital Ordinário 300.000 ações x $ 1,50 25% a.a. 
Capital Preferencial 500.000 ações x $ 1,20 20% a.a. 
Financiamentos $ 200.000,00 16% a.a. 
Total 
O CMPC baseado em valores de mercado proporciona uma interpretação mais 
segura de seus resultados, pois o mercado reflete de maneira mais rigorosa o 
valor dos capitais da empresa. 100 
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Exercício 18 
Considerando os dados abaixo, calcule o WACC da 
empresa em questão. 
 
 
101 
Fonte de Capital Montante Custo pós IR 
Capital Ordinário 300.000 ações x $ 2,00 25% a.a. 
Capital Preferencial 500.000 ações x $ 1,50 20% a.a. 
Financiamentos $ 200.000,00 16% a.a. 
Debêntures $ 300.000,00 17% a.a 
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Exercício 19 
Calcule o custo médio ponderado de capital de uma empresa, 
baseada nas seguintes informações: 
Para chegar ao custo de capital próprio da empresa, considere a 
rentabilidade da aplicação em títulos públicos (livre de risco) 
de 14% a.a. e um prêmio pelo risco assumido de 4% a.a. 
A empresa possui uma despesa financeira bruta de = $ 600 
A alíquota de IR é de 40% 
Ativo Total da Empresa = $ 18.000 
Patrimônio Líquido = $ 10.000 
Passivo Oneroso corresponde a 50% do passivo total. 
 
102 
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Exercício 20 
A Cia JKM atua em dois segmentos de negócios: “Papel e 
Celulose” e Construção Civil. A empresa apresenta os 
seguintes indicadores: 
 
 
 
 O custo de captação de recursos de terceiros é de 12,5% a.a., 
antes do benefício fiscal. A alíquota de Imposto de Renda é de 
34%. Admita que o valor de mercado das duas divisões sejam 
iguais. 
Pede-se: 
a) WACC de cada divisão b) WACC da Cia JKM. 
 
Indicador Papel e Celulose Construção Civil 
Endividamento (P/PL) 80% 60% 
Ke 12% a.a. 13% a.a. 
103 
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Exercício 21 
 A Cia JKM atua em dois segmentos de negócios: “Papel e Celulose” 
e Construção Civil. A empresa apresenta os seguintes indicadores: 
 
 
 
 
 O custo de captação de recursos de terceiros é de 11% a.a., antes 
do benefício fiscal. A alíquota de Imposto de Renda é de 30%. 
Admita que o segmento de Papel & Celulose representa 70% do 
valor da companhia. Calcule o WACC de cada divisão e da empresa 
como um todo. 
 
 
104 
Indicador Papel e Celulose Construção Civil 
Dependência Financeira (P/AT) 60% 40% 
Ke 14% 13% 
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Rentabilidade 
105 
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Resultado Operacional Ajustado 
• O resultado operacional refere-se ao lucro que ativos geraram 
na consecução da atividade-objeto da empresa. 
 
• É determinado essencialmente pela decisão de investimento 
da empresa, não sendo, portanto, influenciado por sua 
estrutura de financiamento. 
 
• A Lei das S/A orienta, de forma conceitualmente errada, que a 
apuração do resultado operacional, seja feita após a dedução 
das despesas financeiras 
 
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Exemplo 
DRE 
Receita Operacional 14.213 
CPV 8.311 
Lucro Bruto 5.902 
Desp. Operacionais Com Vendas 1.598 
Desp. Operacionais Administrativas 927 
Outras Despesas Operacionais 60 
Despesas Financeiras 397 
LAIR 2.920 
Provisão para IR 1.095 
Lucro Líquido 1.825 
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Ajuste do Lucro Operacional na DRE 
DRE Ajustada 
Receita Operacional 14.213 
CPV 8.311 
Lucro Bruto 5.902 
Desp. Operacionais Com Vendas 1.598 
Desp. Operacionais Administrativas 927 
Outras Despesas Operacionais 60 
Lucro Operacional Ajustado (antes IR) 3.317 
IR s/ Lucro Gerado p/ Ativos 1.244 
Lucro Operacional Ajustado Líquido (pós IR) ou NOPAT* 2.073 
Despesas Financeiras (-) 397 
Economia IR (+) 149 
Lucro Líquido 1.825 
*NOPAT – Net Operating Profit After Taxes 
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Retorno sobre o Investimento (ROI) 
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Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) 
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Exemplo 
 
 
 
 
 
 
 
• Admita que a empresa tenha feito o investimento em seus ativos usando 
40% de capital de terceiros obtidos junto a um banco, que cobra 10% a.a. 
(alterando dessa forma a estrutura de capital apresentada acima). 
• Qual será o impacto no resultado considerando essa nova estrutura de 
capital? É vantajoso para a empresa? Utilize o ROE e ROI para responder a 
questão. 
Balanço Patrimonial 
Ativo ($ mil) Passivo ($ mil) 
Ativo Circulante 2.000,00 
Ativo Permanente 8.000,00 Patrimônio Líquido 10.000,00 
Total 10.000,00 Total 10.000,00 
Demonstração do Resultado do Exercício 
Receita de Vendas 4.000,00 
( - ) Custo dos produtos vendidos -2.000,00 
( = ) Lucro Bruto 2.000,00 
( - ) Despesasoperacionais -600,00 
( = ) LAIR 1.400,00 
( - ) IR -560,00 
Lucro Líquido 840,00 
111 
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Valor Econômico Adicionado 
• O objetivo de qualquer empresa é promover, em 
suas decisões financeiras, um retorno que remunere 
as expectativas de rendimentos de seus proprietários 
de capital. 
 
• A comparação do ROI com o custo total de capital 
(WACC) permite identificar se a empresa está 
agregando ou destruindo valor. 
 
• Atratividade Econômica ROI ≥ WACC 
112 
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Valor Econômico Adicionado 
• Uma forma de avaliar se a empresa está agregando 
ou destruindo valor é pela fórmula do VEA: 
 
• VEA = NOPAT – (Investimento x WACC) 
 
 ou 
 
• VEA = (ROI – WACC) x Investimento 
113 
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Exercício 22 
Considerando as demonstrações financeiras abaixo e um custo de capital próprio 
de 17% a.a. (para os três períodos), faça uma análise completa da empresa. 
 
114 
Balanço Patrimonial 
Ativo 2012 2013 2014 Passivo 2012 2013 2014 
Caixa 100 50 50 Empréstimos 200 250 250 
Aplicações Financeiras 200 200 100 Fornecedores 100 200 350 
Contas a receber 300 450 600 Salários 300 450 450 
Estoques 400 650 800 Encargos Salários 100 150 200 
Contas a receber LP 200 200 200 Empréstimos LP 400 500 600 
Imobilizado 800 800 800 Patrimônio Líquido 900 800 700 
Total Ativo 2.000 2.350 2.550 Total Passivo + PL 2.000 2.350 2.550 
Demonstração do Resultado do Exercício 
Descrição Contas 2012 2013 2014 
Receitas 1.000 1.500 1.600 
( - ) CPV 400 600 640 
Lucro Bruto 600 900 960 
( - ) Despesas Operacionais 100 210 250 
( - ) Despesas Financeiras 110 160 180 
LAIR 390 530 530 
( - ) IR (40%) 156 212 212 
Lucro Líquido 234 318 318 
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Exercício 23 
Considerando as demonstrações contábeis abaixo, e um Ke de 16% (Ano 1); 17% (Ano 2) e 
18% (Ano 3), faça o que se pede: 
 
 
 
 
 
 
 
115 
Ativo Ano 1 Ano 2 Ano 3 Passivo Ano 1 Ano 2 Ano 3
Caixa 100 150 200 Empréstimos 200 300 250
Aplicações Financeiras 200 200 150 Fornecedores 100 200 350
Contas a receber 300 350 400 Salários e Encargos 300 450 450
Estoques 400 900 1200 Impostos Sobre Faturamento 100 150 200
Contas a receber LP 200 200 200 Empréstimos LP 400 800 1000
Imobilizado 900 1100 1200 Patrimônio Líquido 1000 1000 1100
Total Ativo 2.100 2.900 3.350 Total Passivo + PL 2.100 2.900 3.350
Balanço Patrimonial 
Descrição Contas Ano 1 Ano 2 Ano 3
Receitas 1.600 1.400 1.350
( - ) CPV 800 750 750
Lucro Bruto 800 650 600
( - ) Despesas Operacionais 250 250 250
( - ) Despesas Financeiras 120 230 275
LAIR 430,0 170,0 75,0
( - ) IR 146,2 57,8 25,5
Lucro Líquido 283,8 112,2 49,5
Demonstração do Resultado do Exercício a) Faça uma análise completa da situação da empresa; 
b) Considerando os indicadores do setor (Ano 3), 
como avalia a situação da empresa? 
 
 
 
c) Tendo em vista suas análises, que recomendações 
daria para a empresa melhorar seus indicadores? 
 
LC 1,4 LS 0,9 End 2,1 ROI 25% ROE 30%
Indicadores do Setor de Atuação da Empresa
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