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De que forma a leucina pode incrementar o ganho de massa muscular? RESP: A leucina é sinalizar para o ganho de massa muscular. Já em situações catabólicas (por exemplo, de uso da musculatura), o aminoácido atua sobre a degradação proteica. A Leucina pode ser encontrada na alimentação, principalmente na carne vermelha, peixe, ovos, leite e seus derivados, milho, soja, nas sementes e no arroz integral. Quando o consumo desses alimentos não for suficiente para obter a quantidade necessária de Leucina, está na hora de suplementar. O aminoácido Leucina seja um poderoso nutriente para o ganho e a recuperação de massa muscular, é importante estar atento também a outros fatores, como o consumo de outros aminoácidos, proteínas e carboidratos. A tríade da mulher atleta é uma síndrome clínica que ocorre frequentemente em adolescentes e mulheres fisicamente ativas, especialmente nos esportes em que o peso corporal é mais valorizado, seja pela atividade em si ou por questões físicas e estéticas (corrida de longa distância, dança, ciclismo, patinação artística, entre outros). - Distúrbios alimentares, -Amenorreia - Osteoporose. Atletas com elevada carga de treinamento, mas sem um subsídio nutricional, suplementar e recuperativo adequados, o que é um grande fator de risco. Princípio progressivo e ondulante das cargas de treinamento. A carga de treinamento tem duas manifestações: Carga física – é a atividade realizada pelo sujeito, é a carga externa, ou seja, a que é planejada ao esportista ou a uma pessoa com fines de saúde. Carga biológica – é a reposta biológica que tem o sujeito ante a carga física, manifesta-se em seu sistema orgânico desde o ponto de vista cardiorrespiratório, neuroinmuno, endócrino- metabólico, etc. A reposta pode ser leve, moderada e intensa dependendo das condições físicas do atleta e de outros fatores que também podem influenciar como a idade e estado de saúde. No que consiste o doping hematológico? RESP: 1 fase: é retirado sangue do atleta através de uma seringa com suas funções fisiológicas como: hemoglobina, eritrócitos, etc... 2 fase – É colocada a seringa de sangue nesse mesmo atleta aumentando seu volume sanguíneo e o aumento da viscosidade sanguínea. Quais tipos de atletas poderiam se beneficiar com utilização do tal procedimento? RESP: Atletas que realizam atividades de longa duração, ou seja, sistema aeróbio Oxidativo. Quais os riscos inerentes com a técnica do doping hematológico? RESP: pode causar uma diminuição no ritmo cardíaco, além de alterar a velocidade do fluxo sanguíneo, aumentando o risco de trombose venosa e tromboembolismo pulmonar. Suplementos alimentares no que consiste, como realiza, possíveis efeitos colaterais e qual tipo de atleta seria mais indicado a sua utilização. RESP: Suplemento alimentar é toda e qualquer substância, produzida quimicamente que completa a ação dos alimentos naturais, dando mais força e energia. O suplemento alimentar é muito procurado por atletas, nadadores, jogadores de futebol, vôlei, basquete e outros. Também é oferecido pelos fabricantes com a promessa de auxiliar nas dietas de redução de peso e ou nas dietas de aumento da massa muscular. Como os suplementos alimentares não são substâncias controladas, é possível adquirir na farmácia e são escolhidos pelas belas embalagens contendo figuras atléticas perfeitas, com algumas indicações de uso e das propriedades. E nem todo suplemento alimentar é indicado, para qualquer pessoa. Na dúvida, um nutricionista pode ajudar a escolher o suplemento indicado para as necessidades do indivíduo. O nutricionista recomenda 5 recomendações da maratona para um atleta. RESP: Beba um copo de líquido para diluir. A ingestão de carboidratos em gel apenas após o início da corrida. Sua utilização antes da prova pode levar à hipoglicemia reativa, acarretando a queda da performance. A água é recomendável é de 400 a 800 ml de água por hora, os riscos de desidratação em provas de longa distância. Em percursos que durem mais do que uma hora e meia, bebidas industrializadas, como os isotônicos, podem ser vantajosas, por conterem sais minerais em maiores taxas de concentração, o sódio, mineral que mais se perde durante o exercício. Em competições longas, tomar um sachê de carboidrato em gel a cada meia hora ajuda a manter a glicemia constante. Após a ingestão de alimentos fonte de carboidrato, ocorrem alterações no fígado, músculo e tecido adiposo. Cite e explique as alterações que ocorrem no fígado. RESP: a chegada de alimentos a produção de glicogênio a partir de aminoácidos provenientes da dieta pode continuar ocorrendo no fígado por algum tempo. Isto é chamado de gliconeogênese pós-prandial e ocorre para garantir um adequado armazenamento de glicogênio no fígado. Um homem de 60 anos passou mal morreu durante uma maratona na praia do Forte em Natal. A organização do evento informou que a vítima, identificada como José Carlos, sofreu um infarto quando terminava a prova de 21km. A vítima foi atendida e levada para Casa de Saúde São Lucas, mas não resistiu e faleceu, suspeita-se de desidratação. Quais os 2 principais mecanismos que diminuem a performance durante o treino? Explique. RESP: 1) ingerir carboidratos para prevenir a depleção de glicogênio Há apenas dois combustíveis para exercício físico de longa duração: carboidrato e lipídeos. Os carboidratos são armazenados no corpo como glicogênio e o lipídio também é armazenado. Quando o atleta corre, o corpo queima uma mistura de carboidrato e lipídeos. Quanto mais intensa for a corrida, mais carboidratos usará, quanto mais devagar, mais gordura será utilizada. 2) ingerir líquidos para prevenir a desidratação. Umidade alta faz o corpo resfriar, o mesmo envia mais sangue para a pele esfriando através da evaporação. Isso deixa menos sangue para os músculos das pernas. O resultado é que os músculos obtêm menos oxigênio e diminuem o ritmo. Bruno com 65kg, 1,70cm e 8% de gordura corporal consultou um nutricionista com o objetivo de obter informações a respeito da alimentação e a sua atividade esportiva. Ele treina judô 3 vezes por semana durante 3h seguidas. Se ele precisasse de uma suplementação durante o treino, qual nutriente seria? Qual a quantidade e forma de preparo? RESP: A suplementação recomendada é o carboidrato (maltodextrina) que deve ser preparado: 195g de CHO diluído em 1950ml de água e ser ingerido no decorrer das 3 horas de treino. No caso de suplementação durante o treino deve-se usar 0,5 a 1,0kg/peso em soluções de 6 a 10%. 65 x 1 x 3h = 195g 195-------------10% x----------------100% x= 1950ml de água A desidratação é uma das causas mais comuns que levam o atleta a fadigar durante eventos sob alta temperatura ambiente. Dessa forma é recomendável ingestão de líquidos por parte do atleta. Nesse contexto, explique quais são as principais formas de perda hídrica. RESP: Evaporação cutânea, evaporação das vias respiratórias, excreção renal e do intestino grosso. Nada de 50 metros livres é uma das provas olímpicas de natação de estilo livre. É quase sempre executada no estilo livre. É quase sempre executada no estilo crawl por ser o mais rápido. A prova foi introduzida para homens no Jogos Olímpicos de Verão de 1904 em St. Louis, onde competiram nove nadadores da Hungria e Estados Unidos da América. O vencedor da medalha de ouro foi o húngaro Zoltán Halmay, com um tempo de 28 segundos. Dessa forma, qual o sistema energético predominante dessa modalidade? Explique quais são os substratos utilizados e a via bioquímica recrutada. RESP: O sistema utilizado foi o ATP-CP, sistema de energia imediata. Substrato: ATP-CP (fosfagênio) e via bioquímica: anaeróbica alática. Quais as 5 categorias descritas para recursos ergogênicos? RESP: Fisiológico, farmacológico, psiscológico, mecânico e nutricional Descreva 2 exemplos de cadauma dessas categorias. Fisiológico: dopagem sanguínea e inalação O2 Farmacológico: injeções de testosterona sintética, cortisol (diminuição nos níveis de hormônios catabólicos) Psicológico: músicas antes de uma corrida, frases de incentivo Mecânicos: utilização de uma calça flexível, tênis contra alto impacto. Nutricional: alimento para praticantes de atividades físicas como: pós, pastilhas, alimentos protéicos, aminoácidos e repositores energéticos Princípio progressivo e ondulante das cargas de treinamento. A carga de treinamento tem duas manifestações: Carga física – é a atividade realizada pelo sujeito, é a carga externa, ou seja, a que é planejada ao esportista ou a uma pessoa com fines de saúde. Carga biológica – é a reposta biológica que tem o sujeito ante a carga física, manifesta-se em seu sistema orgânico desde o ponto de vista cardiorrespiratório, neuroinmuno, endócrino- metabólico, etc. A reposta pode ser leve, moderada e intensa dependendo das condições físicas do atleta e de outros fatores que também podem influenciar como a idade e estado de saúde. FADIGA CENTRAL: são alterações no funcionamento do cérebro, devido os exercícios de alta intensidade ou longa duração, diminuindo o rendimento físico do atleta. FADIGA CENTRAL e BCAA: Os BCAAs, através da suplementação, agem com o triptofano, diminuindo a síntese de serotonina ou a liberação da mesma, o que, irá prevenir a ocorrência de fadiga central. SUPERCOMPENSAÇÃO CHO: dieta antes da competição: 1ª fase: dieta pobre em CHO e exercício exaustivo (depleção muscular) 2ª fase: dieta com sobrecarga de CHO e diminuição ou suspensão de treinos. 3 dias com baixo CHO pode causar hipoglicemia, irritabilidade e fadiga crônica. SUPERCOMPENSAÇÃO LIP: O atleta consume maior quantidade de LIP (gordura e CHO) para estocar como glicogênio 5 dias antes da competição. Não apresenta benefício comprovado e a suplementação a longo prazo a um aumento de PTN no organismo envolvida com metabolismo do LIP na utilização durante o exercício. JANELA METABÓLICA: eleva a sensibilidade da insulina, favorece a entrada de aminoácidos e glicose nas células. Ativação das enzimas celulares: aumenta o nº PTN contráteis e o tamanho das fibras musculares. Ativação da síntese de glicogênio: Acelera a reposição do glicogênio. CHO e LIP: Os aminoácidos são utilizados pelo músculo esquelético aumentando após a depleção do glicogênio muscular. WHEY CONCENTRADO: na sua fabricação não é feita a retirada dos LIP e CHO no soro do leite. É mais barato do mercado. WHEY ISOLADO: a PTN do soro do leite é isolada no processo de fabricação, sendo retirado os CHO e LIP. Tem valor alto no mercado. Pode ser usado pelos intolerantes a lactose ele é hidrolisado do isolado. WHEY HIDROLISADO: Na fabricação é feita a quebra da PTN, sendo mais absorvidas com rapidez pelo organismo. O valor de mercado é o produto mais caro. REPOSITORES ENERGÉTICOS PARA ATLETAS: três tipos de carboidratos: maltodextrina, polímeros de glucose e frutose - todos com características próprias, visando manter o índice glicêmico (IG) mais estável. Como sugestão de uso, deve-se tomar de 30 a 60 minutos antes dos treinamentos para prover seu organismo de glicose circulante no sangue, tentando, assim, diminuir o gasto do glicogênio já estocado e também diminuir o desgaste dos aminoácidos musculares para a produção de energia. Isto seria uma tática anti-catabólica. O repositor energético também deve ser tomado imediatamente após o treino para repor o que foi gasto. Isto já é uma técnica anabólica, uma vez que esta janela de oportunidade se dá imediatamente após o exercício, podendo se prolongar por no máximo 45 minutos. Mas o ideal é que ele seja tomado o mais próximo possível do exercício. Carboidratos são fontes de energia e aliados do cérebro: Tipos de carboidratos De acordo com a quantidade de átomos de carbono em suas moléculas, os carboidratos podem ser divididos em: Monossacarídeos:Apresentam de 3 a 7 carbonos em sua estrutura: glicose, frutose e galactose Dissacarídeos:Resultado da ligação entre dois monossacarídeos:sacarose, maltose e lactose Polissacarídeos:Moléculas formadas através da união de vários monossacarídeos. Alguns apresentam em sua fórmula átomos de nitrogênio e enxofre:amido e celulose. Fazem parte dos monossacarídeos os seguintes tipos de carboidratos: Glicose: Açúcar presente no xarope de milho e no mel Frutose: Açúcar presente nas frutas Galactose: Não é encontrado livre na natureza. Combinado com a glicose forma a lactose. Está presente no leite e nos produtos lácteos. Fazem parte dos dissacarídeos os seguintes carboidratos: Sacarose: Açúcar de mesa. Extraído da cana de açúcar, da beterraba, da uva e do mel Maltose: É o açúcar do malte. Não é encontrado livre na natureza. É obtido pela indústria através da fermentação de cereais em germinação, tais como a cevada Lactose: É o açúcar do leite. Sintetizado nas glândulas mamarias dos mamíferos. Fazem parte dos polissacarídeos os seguintes carboidratos: Amido: Ele é a reserva energética dos vegetais. Estão presentes nos grãos e cereais como trigo, aveia, centeio, cevada, milho, arroz, raízes e tubérculos como mandioca, batatas e inhame Celulose: A celulose está presente nas frutas, hortaliças, legumes, grãos, nozes e cascas de sementes. Carboidratos simples e complexos Os carboidratos simples possuem estrutura química molecular de tamanho reduzido (monossacarídeos e dissacarídeos). A digestão e absorção dos carboidratos simples acontece rapidamente levando a um aumento dos níveis de glicose no sangue (glicemia). Exemplos de alimentos que são fontes de carboidratos simples: frutas, mel, xarope de milho, açúcar. Os carboidratos complexos possuem estrutura química maior (polissacarídeos). Por ser uma molécula maior são digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando aumento gradual da glicemia. Exemplos de alimentos fontes de carboidratos deste grupo: arroz integral, batata doce, massa integral. Benefícios comprovados do carboidrato Fonte de energia: Ao ingerimos carboidratos, temos glicose na corrente sanguínea constantemente, esta é a principal molécula que fornece energia para as células do corpo. Aliado do cérebro: O cérebro é um dos órgãos que não funcionam sem glicose disponível na corrente sanguínea, quando há uma diminuição no consumo deste nutriente há uma produção exagerada de corpos cetônicos, uma vez que o organismo utiliza proteínas como fonte de energia. Esses corpos cetônicos podem levar a uma intoxicação no indivíduo levado a sintomas indesejáveis como dores de cabeça, mau hálito, tremores e até desmaios. Macarrão é uma boa fonte de carboidratos simples Protege os músculos: Quando nosso corpo possui as quantidades corretas de carboidratos, não é necessário utilizar a energias das proteínas. Assim, as proteínas podem ser utilizadas para reparar os músculos que sofreram microlesões devido à prática de exercícios. Esses músculos são reparados e ficam mais fortes. Proporcionam saciedade: Este benefício vale somente para os carboidratos complexos. Isto porque eles possuem estrutura química maior (polissacarídeos). Por ser uma molécula maior, são digeridos e absorvidos mais lentamente, ocasionando aumento gradual da glicemia e saciedade por maior tempo. Este mesmo mecanismo faz com que os carboidratos complexos sejam o tipo indicado para diabéticos. Aliado do humor e bem-estar: A diminuição do consumo de carboidratos pode afetar a produção de serotonina, um neurotransmissor capaz de influenciar o humor e o bem estar dos indivíduos. Deficiência de carboidratos A falta de carboidratos pode levar a uma depleção do sistema imunológico, uma vez que nossos músculos são os responsáveis em fornecer glutamina para formaçãode células imunes. Na falta de carboidratos, os músculos são afetados, já que como foi dito acima, as proteínas passam a ser utilizadas como fonte de energia. O indivíduo que restringe o consumo de carboidratos pode ter falta de energia e fadiga principalmente se praticar atividade física. Os músculos são responsáveis por armazenar glicogênio (glicose) para fornecimento de energia para a atividade física. Esse estoque de glicogênio dura em média 1 hora, após isso devemos consumir o carboidrato a fim de recuperar os estoques de glicogênio muscular. Caso o indivíduo não tenha glicose disponível para a utilização nas células, como nos casos de jejum ou dietas restritivas, os lipídios serão oxidados, formando uma quantidade excessiva de cetonas que poderão causar uma acidose metabólica no organismo, podendo levar a sintomas como dores de cabeça, tontura, mau hálito. Os principais sintomas da falta de carboidratos na dieta são: cansaço, tontura, náuseas, nervosismo, fraqueza e tremores. Estudos publicados no American Journal of Nutrition (2001) e na Revista Brasileira de Nutrição Clínica apontam que o desequilíbrio na proporção dos macronutrientes pode ser prejudicial à saúde, uma vez que a troca de carboidratos por proteínas leva o indivíduo a um quadro de cetose, acarretada pela restrição da glicose. As repercussões adversas da cetose incluem desidratação, constipação, litíase renal e deficiência de micronutrientes, pela diminuição do consumo de frutas, vegetais e grãos, junto com o aumento da ureia e do ácido úrico pelo excesso de proteínas na dieta. Combinações dos carboidratos É interessante combinar os carboidratos com o consumo de proteínas ou gorduras. Assim, o tempo de digestão deste macronutriente é maior, o que irá proporcionar saciedade por mais tempo, evitando beliscos. Fontes de carboidratos As principais fontes de carboidratos são: mel, pães, torradas, batata, arroz, cereais integrais como aveia, linhaça, farelo de trigo, milho e frutas. Confira um exemplo de consumo de carboidratos em um dia: 2 fatias de pão integral = 50g 1 maçã = 16,6g 2 colheres de servir de arroz integral = 25,8g 1 concha pequena de feijão = 6,8 g 4 unidades de biscoito integral = 19g Suco de laranja = 17,4g 1 prato fundo de macarrão cozido = 53,6 g 1 caqui = 19,0g. Quantidade recomendada de carboidratos A Organização Mundial da Saúde preconiza que a distribuição dos macronutrientes para indivíduos saudáveis seja de: 55 a 75% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e15 a 30% de gorduras. Se um indivíduo possui um gasto energético de 2000 calorias ao dia, poderia consumir de 1100 kcal a 1500 kcal provenientes de carboidratos. Em gramas teríamos uma porção de 275g a 375g de carboidratos. Porém, é importante dar preferência aos carboidratos integrais e ao presente nas frutas que possuem mais fibras em sua composição. Assim, são digeridos mais lentamente no estômago, evitando o que chamamos de pico glicêmico, ou seja, quando uma quantidade muito grande de glicose é liberada na corrente sanguínea, o que pode aumentar o risco de sobrepeso, obesidade e doenças como a resistência à insulina. Carboidratos engordam Os nutrientes devem ser consumidos de acordo com uma distribuição estabelecida por pesquisas e instituições científicas, como foi mencionado acima. Um desequilíbrio no consumo de qualquer um dos macronutrientes pode aumentar os riscos de acúmulo de peso. Os carboidratos são vistos como vilões uma vez que ao serem consumidos em excesso a insulina transforma o excesso de glicose em triacilglicerol, um tipo de gordura que fica armazenada no tecido adiposo. Carboidratos e diabéticos É importante que as pessoas com diabetes priorizem os carboidratos complexos, estes possuem baixo índice glicêmico, que é a velocidade com que a glicose entra no organismo. Outro ponto é que estes carboidratos tenham baixa carga glicêmica, que é quantidade de glicose que irá entrar no organismo. Riscos do consumo em excesso de carboidratos Pesquisas apontam que o excesso do consumo de alimentos fonte de carboidrato podem acarretar no ganho de peso e aumento dos níveis de triglicerídeos sanguíneos. O risco de diabetes tipo 2 também aumentam. Isto porque o consumo exagerado de carboidratos, principalmente os não integrais pode levar ao aumento significativo da liberação de insulina no sangue. Com este aumento de insulina crônico pode ocorrer uma resistência dos receptores insulínicos nas células, fazendo com que a glicose permaneça no sangue e não seja absorvida para as células. Homeostase signifique que o meio interno está equilibrado, não quer dizer que o meio interno esteja absolutamente constante. A maioria das variáveis fisiológicas oscilam em torno de um valor fixo, e assim, a homeostase representa mais propriamente um equilíbrio dinâmico. Bioenergética CHO (carboidratos). A glicose entra na célula muscular graças à insulina e captadores intracelulares. - A.G.L. (gordura). A albumina é a proteína que carrega o agl. O agl passa normalmente pela membrana pois ela é lipoproteica. Dentro da célula a carnitina coloca a gordura dentro da mitocôndria. - Aa : precisam de captadores (transportadores mediados pela insulina) para penetrarem na célula. Da célula sai água, eletrólitos e CO2 por difusão facilitada. O lactato sai por intermédio de carreador proteico. Sai também alanina. Dentro do sarcoplasma os elementos mais importantes são os núcleos e as mitocôndrias. 2) Leis da termodinâmica: a) Conservação da energia: Lavoisier. Serve para os cinco tipos de energia, química, térmica, mecânica, luminosa e atômica. b). Quando existem trocas de energia há perda em forma de calor. 3) Enzimas: são proteínas que transformam substâncias com o menor gasto energético e no menor tempo possível. Classificação: - alostéricas: são reguladoras, possuem além dos sítios que se unem ao substrato, sítios de ligação especial (alostéricos), aonde o ATP se liga e avisa ` a enzima que não existe necessidade da produção de ATP. Se o ADP se ligar nesse sítio, é porque precisa produzir mais ATP. - Estequiométricas: só possuem pontos de ligação para o substrato. Funcionam dependente da quantidade de substrato disponível. A anidrase carbônica é a enzima que age mais rápido no corpo humano, faz tamponamento sanguíneo. De toda a energia produzida, apenas ± 25% é aproveitada para estocagem, o resto é gasto na produção de calor. Como não existe reserva de atp, é preciso fazer ressíntese. Os substratos que servem como fornecedores de energia são: aminoácidos, gorduras e carboidratos. A gordura armazenada está na forma de triglicerídeo, tanto em depósitos celulares como subcutâneos. Gordura não se transforma em glicose. Quando o triglicerídeo se livra do glicerol (por hidrólise), dividem-se as cadeias carbônicas simples (AGL). A albumina é quem faz o transporte dos AGL até a membrana celular Os carboidratos podem ser monossacarídeos (glicose, manose), dissacarídeos (maltose, sacarose, galactose) ou polissacarídeos (amido, glicogênio). A maltodextrina não existe naturalmente, é construída à partir do amido de milho. É mais forte que os outros açúcares e não tem gosto doce, por isso é muito usada em isotônicos. O SNC depende unicamente do glicogênio hepático, uma vez que o glicogênio muscular não é devolvido ao sangue como glicose. Os Aa ficam estocados na célula muscular sob forma de proteína muscular propriamente dita. O processo aeróbico ocorre dentro da mitocôndria, o anaeróbico acontece no citoplasma. A membrana mitocondrial não é permeável ao ácido graxo, diferente do sarcolema, que o é. A carnitina leva o ácido graxo para dentro da mitocôndria. Na molécula de glicose, quem fornece energia são os pareseletrônicos dos hidrogênios. Em repouso o lactato sanguíneo é baixo. Ao se começar o exercício ele sobe até se chegar ao Steady - State, quando o lactato se estabiliza, podendo vir até a baixar de nível. Se o exercício for anaeróbico, o lactato vai subir sempre, pois não se chega nunca ao Steady - State. A 1ª parte da oxidação da glicose é sempre anaeróbica, é mais rápida e acontece no citoplasma, produz lactato ou não, dependendo do exercício. A 2ª parte é lenta, acontece na mitocôndria. A frequência cardíaca não deve ser usada como indicador de recuperação entre "tiros", pois ela cai muito antes da recuperação do ambiente celular. Num teste ergométrico a fc sobe até alcançar o steady-state máximo, e estaciona, a ventilação continua a aumentar. Esse ponto onde a fc para de subir é o limiar anaeróbico. Em média, o limiar anaeróbico de cardiopata é por volta de 45% do VO2%, dos atletas de quadra é 70%, de maratonistas é de 85%, dos sedentários é de 53%. O "caminho" da glicose A glicose entra no sarcoplasma com mediação da insulina. Lá dentro, a enzima estequiométrica hexoquinase (HK) insere uma molécula de fosfato no carbono 6 da glicose, que agora passou a ser glicose - 6 fosfato (G6P) . esse processo gasta energia e quebra atp. A hexoquinase não sabe fazer o processo inverso, portanto não devolve glicose. Quem mantém a glicemia é o fígado, que possui glicoquinase, que faz o caminho inverso também, estocando glicose com fosfato e quebrando essa ligação pra devolver glicose pura. A G6P tem duas opções: seguir seu caminho metabólico e ser consumida, ou no caso de estarmos em descanso, ela vira glicogênio e é estocado. A glicose-6 fosfato em seguida sofre ação da fosfoglico isomerase (PGI) e transforma a G6P em F6P (frutose - 6 fosfato). A diferença entre frutose e glicose é a posição de uma hidroxila, por isso são isômeros. Quando cessa a necessidade energética, uma enzima alostérica "avisa" à G6P que não precisa mais se transformar em F6P e "ordena" que comece a se transformar em glicogênio. A quantidade de glicose que pode se transformar em glicogênio e ser estocado depende do citoplasma celular. Quando os estoques estão repletos, cessa a inibição e G6P continua a ser transformado em F6P. Nesse caso o F6P sofre ação do fosfato quinase (PFK), que é alostérica. Essa enzima é de mão única, ou seja, depois de agir sobre a F6P, não há volta. A PFK transforma F6P em F 1,6 DP (frutose-1,6 difosfato). Esse processo precisa de energia também, quebra atp, levando fosfato pro carbono 1 da frutose-6 fosfato. A partir de agora a ALD (aldolase) transforma por hidrólise essa substância de 6 carbonos em duas de 3, ficando cada uma com um fosfato e apenas uma com oxigênio, recebendo os nomes de DHP (di-hidroxi-acetona fosfato) que possui O, e G3P (gliceraldeído- 3 fosfato). A DHP se transforma em G3P posteriormente. O glicerol utilizado para a formação de triglicerídeo vem do DHP. A primeira fase é de quebra de energia, sem participação de O2. O NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) tira os "H" do G3P, que fica com dois "P", a DHP só vai tornar-se glicerol quando não há falta de energia. Se houver necessidade, ela vira G3P e acaba tornando-se 1,3 DPG (1,3 difósforo glicerato) . O 1,3 DPG vai sofrer ação de enzimas e pela primeira vez produzirá energia, fazendo ressíntese de ATP. Outra enzima transformará o 3PG (fósforo glicerato) em 2PG, que logo após transforma- se em fosfoenolpiruvato. A G6P tem duas opções: seguir seu caminho metabólico e ser consumida, ou no caso de estarmos em descanso, ela vira glicogênio e é estocado. A glicose-6 fosfato em seguida sofre ação da fosfoglico isomerase (PGI) e transforma a G6P em F6P (frutose - 6 fosfato). A diferença entre frutose e glicose é a posição de uma hidroxila, por isso são isômeros. Quando cessa a necessidade energética, uma enzima alostérica "avisa" à G6P que não precisa mais se transformar em F6P e "ordena" que comece a se transformar em glicogênio. A quantidade de glicose que pode se transformar em glicogênio e ser estocado depende do citoplasma celular. Quando os estoques estão repletos, cessa a inibição e G6P continua a ser transformado em F6P. Nesse caso o F6P sofre ação da fosfato quinase (PFK), que é alostérica. Essa enzima é de mão única, ou seja, depois de agir sobre a F6P, não há volta. A PFK transforma F6P em F 1,6 DP (frutose-1,6 difosfato). Esse processo precisa de energia também, quebra atp, levando fosfato pro carbono 1 da frutose-6 fosfato. A partir de agora a ALD (aldolase) transforma por hidrólise essa substância de 6 carbonos em duas de 3, ficando cada uma com um fosfato e apenas uma com oxigênio, recebendo os nomes de DHP (di-hidroxi-acetona fosfato) que possui O, e G3P (gliceraldeído- 3 fosfato). A DHP se transforma em G3P posteriormente. O glicerol utilizado para a formação de triglicerídeo vem do DHP. A primeira fase é de quebra de energia, sem participação de O2. O NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) tira os "H" do G3P, que fica com dois "P", a DHP só vai tornar-se glicerol quando não há falta de energia. Se houver necessidade, ela vira G3P e acaba tornando-se 1,3 DPG (1,3 difósforo glicerato) . O 1,3 DPG vai sofrer ação de enzimas e pela primeira vez produzirá energia, fazendo ressíntese de ATP. Outra enzima transformará o 3PG (fósforo glicerato) em 2PG, que logo após transforma- se em fosfoenolpiruvato.
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