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Sistemas de Vetores Elementos de Redução Condições de Equilíbrio Sistemas Distribuídos Ações nas Estruturas ➤ Ação é qualquer causa exterior capaz de alterar o estado de tensão ou de deformação de uma estrutura. ➤ São exemplos de ações o vento, as variações de temperatura, o peso dos equipamentos, a neve e os sismos. Ação do veículo sobre a ponte. Ação do vento sobre as edificações. Ações nas Estruturas ➤ A norma ABNT NBR 8681:2004 define e quantifica as ações a serem consideradas no projeto das estruturas de edificações, classificando-as em: ➣ Permanentes: peso próprio e dos equipamentos ➣ Variáveis: cargas de serviço, térmicas, vento e sismos ➣ Excepcionais: explosões, choques, incêndios. ➤ Todas estas ações são assimiláveis a forças que se representam por sistemas de vetores. Ações nas Estruturas ➤ Forma de atuação das forças: concentradas e distribuídas Ações nas Estruturas ➤ Forma de atuação das forças: concentradas e distribuídas Sistemas de Vetores Definições básicas ➤ Grandeza escalar – definida com intensidade ou módulo e representa-se por um número algébrico. Exemplos: massa, comprimento, tempo, temperatura. ➤ Grandeza vetorial – define-se com módulo, direção, sentido (de translação) e ponto de aplicação. Requer um referencial. Exemplos: força, deslocamento. ➤ Grandeza tensorial – é uma generalização do conceito de grandeza vetorial. Exemplos: tensor de inércia, das tensões, das deformações. x y z referencial direção sentido módulo ponto de aplicação Definições básicas ➤ Consideram-se 3 tipos de vetores: ➣ Vetor livre – definido com módulo, direção e sentido; o ponto de aplicação é arbitrário. ➣ Vetor deslizante - definido com módulo, direção, sentido; o ponto de aplicação é arbitrário, ao longo da linha de ação. ➣ Vetor fixo – são fixos todos os parâmetros do vetor. linha de ação (direção) Definições básicas ➤ Quanto à forma, os vetores podem ser: ➣ Coplanares – estão no mesmo plano ➣ Concorrentes – as linhas de ação têm um ponto comum ➣ Colineares – têm a mesma linha de ação Definições básicas ➤ Um vetor tem capacidade de: ➣ Translação – no sentido e direção do vetor ➣ Rotação – momento do vetor em relação a um ponto Definições básicas ➤ Momento – vetor fixo – traduz a capacidade de rotação de um vetor em relação a um ponto O: x y z F θ d= |r| sin θ r MO = r × F = |F| |r| sin θ = |F| d O |MO| = |r × F| = |F| |r| sin θ = |F| d Módulo: Direção: regra da Mão Direita ou do Saca Rolhas r - vetor posição de um ponto da linha de ação de F d – braço do vetor F Definições básicas ➤ Produto externo ou vetorial ➣ Regra da Mão Direita C = A × B = para fora = para dentro Convenção: A B C Apontador Médio Resultado = Polegar C A ! Bpara fora ! Definições básicas ➤ Momento – Exemplos d= |r| sin θ θ F r MO = r × F O x y z Definições básicas ➤ Representações alternativas do momento Plano com o vetor posição r e vector F r F MO Definições básicas ➤ Momento de F em relação ao ponto O. kFjFiFF kzjyixrFrM zyx O !!!! !!!!!!! ++= ++=×= , ( ) ( ) ( )kyFxFjzFxFizFyF FFF zyx kji kMjMiMM xyxzyz zyx zyxO !!! !!! !!!! −+−−−= = =++= Definições básicas ➤ Momento ➣ Momento – em relação ao ponto O: ➣ Momento escalar – momento em relação a um eixo que passa por O (eixo OL com versor λ): FrMO !!! ×= ( )FrMM OOL !!!!! ו=•= λλ Definições básicas ➤ Binário ou conjugado – vetor livre correspondente ao momento de 2 forças paralelas F, não colineares, com o mesmo módulo e sentidos opostos: x y z MO = F(d+a) – F(a) = Fd O – ponto arbitrário d – braço do binário F ! F ! a d d+a O MO Definições básicas ➤ Binário – vetor livre Definições básicas ➤ Exemplo – determinar o momento do binário indicado e o braço (distância entre os vetores): 760 N 760 N 350 Β Α 20 0 m m 100 mm Definições básicas ➤ Resolução 760 N 760 N 350 Β Α 20 0 m m 100 mm F = -760 cos(350) i -760 sin(350) j = -622 i -435.9 j N rBA = -0.1 i + 0.2 j m M = i j k -0.1 0.2 0 -622 -435.9 0 = 168 k Nm d=M/F =168/760=0.22 m Elementos de Redução Elementos de redução ➤ Num ponto O, um sistema de vetores deslizantes Fi tem como elementos de redução: ➣ Resultante – vetor livre dado pela soma dos vetores do sistema: ➣ Momento Resultante - vetor fixo dado pela soma dos momentos dos vetores do sistema: RO = Σ Fi MO = Σ ri × Fi F1 F2 Fn rn r2 r1 O RO MO x y z Elementos de redução ➤ Dois sistemas de vetores deslizantes dizem-se estaticamente equivalentes ou equipolentes, quando têm os mesmos elementos de redução em qualquer ponto do espaço. ➤ Um sistema de vetores deslizantes e os seus elementos de redução são estaticamente equivalentes. Condições de Equilíbrio Condições de equilíbrio ➤ Num ponto P, o mesmo sistema de vetores deslizantes Fi tem como elementos de redução: ➣ Resultante – vetor livre dado pela soma dos vetores do sistema: ➣ Momento Resultante - vetor fixo dado pela soma dos momentos dos vetores do sistema: RP = RO = Σ Fi MP = MO + PO × RO F1 F2 Fn rn r2 r1 O RO MO x y z P RP MP PO Condições de equilíbrio ➤ Consequentemente, se os elementos de redução são nulos num ponto O, então são nulos em qualquer ponto P do espaço: RO= 0 e MO= 0 => RP= 0 e MP= 0 MP = MO + PO × RO = 0 RP = RO = 0 é um vetor livre F1 F2 Fn rn r2 r1 O RO MO x y z P RP MP PO visto que e ainda Condições de equilíbrio ➤ Assim, para se estabelecer as condições de equilíbrio basta impôr que em qualquer ponto do espaço, se verifiquem as equações vetoriais: ➤ Em equilíbrio, um sistema de vetores não tem capacidade de movimento, isto é, são nulas a capacidade de translação (R=0) e a capacidade de rotação (M= 0 ). R= 0 e M= 0 Condições de equilíbrio ➤ No plano – um corpo tem 3 graus de liberdade (translações segundo x e y e rotação em torno de z). As equações de equilíbrio são 3 (projeção das equações vetoriais nos eixos coordenados) e representam o anulamento dos respetivos graus de liberdade: R = 0 => Rx= Σ Fix= 0 Ry= Σ Fiy= 0 M = 0 => Mz=Σ(xiFiy-yiFix)+ΣMiz= 0 xi, yi – coordenadas de um ponto qualquer da linha de acção de Fi x y z Condições de equilíbrio ➤ No espaço – um corpo tem 6 graus de liberdade (translações segundo os 3 eixos e rotações em torno dos 3 eixos). As equações de equilíbrio são 6 (projeção das equações vetoriais nos eixos coordenados): R = 0 => Rx= Σ Fx= 0 Ry= Σ Fy= 0 Rz= Σ Fz= 0 M = 0 => Mx=Σ(yiFiz-ziFiy)+ΣMix= 0 My=Σ(ziFix-xiFiz)+ΣMiy= 0 Mz=Σ(xiFiy-yiFix)+ΣMiz= 0 x y z xi, yi – coordenadas de um ponto qualquer da linha de acção de Fi Condições de equilíbrio ➤ Nota - as equações de equilíbrio de tranlação podem ser substituídas, por conveniência, por equações de equilíbrio de rotação, desde que todas as equações sejam linearmente independentes. No plano podem usar-se as seguintes3 equações, em alternativa ao caso geral: ➣ Se a direcção de AB não é prependicular à direção s de proj.: ➣ Se os pontos A, B e C não são colineares: Rs= 0 MA= 0 MB= 0 MC= 0 MA= 0 MB= 0 s A B F1 F2 F3 A B F1 F2 F3 B Sistemas Distribuídos Sistemas distribuídos ➤ Cargas: distribuídas Sistemas distribuídos ➤ Para efeitos de equilíbrio, os sistemas distribuídos podem substituir-se pelos seus elementos de redução num ponto qualquer. ➤ No caso particular desse ponto ser o centróide da distribuição, mostra-se que o momento resultante do sistema distribuído é nulo. ➣ Centróide (G) de um objeto (V) é o centro geométrico da respectiva forma do objeto: ∫∫ == VV dVVdVr V G com 1 Sistemas distribuídos ➤ Cálculo da resultante e do momento resultante do sistema de vetores distribuído no ponto O: W = dW 0 L ∫ = wdx 0 L ∫ = dA 0 L ∫ = A Resultante (vetor livre) Momento da Resultante (no ponto O) M = dM 0 L ∫ = x dW 0 L ∫ = xw dx 0 L ∫ Linha de carga: w(x) Carga elementar: dW = w dx = dA Momento elementar em O: dM = x dW = x w dx Sistemas distribuídos ➤ Exemplo – verificar o cálculo dos elementos de redução do sistema triangular nos pontos A e B: l a p = a x / l x y A B x y R= a l / 2 = área do diagrama R R M Q M= a l2 / 3 = R (2 l / 3) Q=R l – M = a l2 / 6 = R (l / 3) M = dM 0 l ∫ = xp dx 0 l ∫ R = dA 0 l ∫ = A R b = 2 l / 3 Sistemas distribuídos ➤ Cálculo da resultante e da abcissa do centróide do sistema de vetores distribuído: W = dW 0 L ∫ = wdx 0 L ∫ = dA 0 L ∫ = A Resultante (v. livre) Momento da Resultante (p. O) M = dM 0 L ∫ = x dw 0 L ∫ = xW x = x dw 0 L ∫ WO momento da carga distribuída = momento da resultante Sistemas distribuídos ➤ Exemplo – verificar o cálculo da abcissa do centróide do sistema de cargas triangular: l a p = a x / l x y x y R= a l / 2 = área do diagrama b = 2 l / 3 centróide bR = xp dx = a 0 l ∫ l 2 3 b = 2 l3 Sistemas distribuídos ➤ Exemplo - cálculo da resultante do sistema distribuído no centróide: Resultante: Momento em A: kN 0.18=F kN 18 mkN 63 ⋅ =X m5.3=X m6 m N 2 45001500 × + =F iiii AXFXFX ∑∑ == Braço:
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