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Membro Superior: Ossos

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Resumo anatomia ossos – Moore anatomia orientada a clinica 
Clavícula 
 Realiza a união entre o membro superior ao tronco. A clavícula faz uma curva 
dupla, estas curvaturas aumenta a resiliência da clavícula e a deixa com a aparência de 
um S alongado. 
A clavícula: 
 Atua como suporte rígido móvel, semelhante a uma guindaste, que realiza a 
suspensão da escapula e o membro livre, mantendo-os afastados do tronco dando 
máxima liberdade de movimento. Este suporte móvel permite a escápula mover-
se sobre a parede torácica na sua “articulação escapulatoracica”, aumentando 
assim a amplitude de movimentos do membro superior. A mobilização deste 
suporte permite ainda a elevação das costelas durante a inspiração profunda. 
 Forma um dos limites ósseos do canal cervicoaxilar, (passagem entre o pescoço 
e o braço), protegendo o feixe neurovascular que supre o membro superior. 
 Realiza a dissipação de choques do membro superior para o esqueleto axial. 
A clavícula embora possua característica de osso longo, não possui uma região 
medular, sendo este um osso esponjoso (tubercular), revestido de osso compacto. 
Sua face superior e lisa estando logo abaixo da pele. Já a face inferior da clavícula, é 
áspera, pois está unida a primeira costela, próxima a extremidade esternal por ligamentos 
fortes, que suspendem a escapula por sua extremidade acromial. 
Tubérculo conóide: próximo da extremidade acromial, da clavícula, é o local de fixação 
do ligamento conóide, é a parte do ligamento coracoclavicular, pelo qual o restante do 
membro superior e suspendo pela clavícula, ligando-se também a linha trapezoidea, a 
qual fixa-se ao ligamento trapezoide. 
Sulco do musculo subclávio: é o local de fixação do musculo subclávio. Em uma região 
mais medial está a impressão do ligamento costoclavicular, nesta região está fixado o 
ligamento que une a costela I à clavícula, limitando a elevação do ombro. 
Escapula 
 É um osso plano triangular situado postelateralmente ao tórax, superposta às 2° e 
a 7° costelas. Sua face posterior possui uma divisão de modo desigual, por uma crista 
óssea, a exponha da escapula, projetando-se para a fossa Supraespinal e uma Infraespinal, 
muito maior. A face costal côncava da maior parte da escápula forma uma grande fossa 
subescapular. As três fossas servem como local de fixação dos músculos carnosos. 
 O corpo da escapula é fino e translucido de formato triangular. A espinha continua 
lateralmente como o acrômio, formando o ponto de articulação com a extremidade 
acromial da clavícula. 
Tubérculo deltoide: a espinha da escapula é a proeminência a qual indica, o ponto de 
fixação do musculo deltoide. A espinha e o acrômio, funcionam como alavancas, para os 
músculos neles fixados, sobre o trapézio. 
 Na região súperolateral, a face lateral da escapula tem uma cavidade glenoidal, 
que articula-se com a cabeça do úmero, na articulação do ombro. Esta cavidade é oval, 
côncava, rasa e voltada em direção anterolateral e ligeiramente superior, sendo bem 
menor que a cabeça do úmero. 
Processo coracoide: situa-se acima da cavidade glenoidal, projetando-se em direção 
anterolateral, a dobra presente nessa estrutura é o local de fixação inferior do ligamento 
coracoclavicular, que realiza a sustentação passiva. 
Úmero 
 É o maior osso do membro superior, realiza sua articulação com a escapula na 
articulação do ombro e com o rádio e a ulna na articulação do cotovelo. A extremidade 
proximal do úmero tem cabelo, colo anatômico e cirúrgico e tubérculos maior e menor. 
A cabeça do úmero realiza sua articulação com a cavidade glenoidal da escapula. 
 O colo anatômico e formado pelo sulco que circunscreve a cabeça e a separa dos 
tubérculos maiores menores, indica ainda a linha de fixação da escapula articular do 
ombro. 
O colo cirúrgico é um local comum de fraturas é a parte estreita distal à cabeça 
dos tubérculos. A junção da cabeça do colo e do corpo do úmero e indicada pelos 
tubérculos maior e menor, que são locais de fixação e alavanca para alguns músculos 
escapuloumerais. 
 O tubérculo maior está na margem lateral do úmero, enquanto que o tubérculo 
menor projeta-se anteriormente ao osso. O sulco intertubercular separa os tubérculos e 
protege a passagem do tendal delgado da cabeça longa do bíceps braquial. 
 O corpo do úmero tem dois pontos de referência, que são a tuberosidade para o 
musculo deltoide, lateralmente, onde fixa-se o musculo deltoide, e o sulco do nervo radial 
obliquo posteriormente, o qual segue o nervo radial obliquo posteriormente, o nervo 
radial e a artéria braquial profunda. A extremidade inferior do corpo do úmero alarga-se 
quando formam-se as cristas supraepicondilares medial e lateral, terminando distalmente 
no epicôndilo medial que é bastante proeminente, no epicôndilo lateral, locais de fixação 
muscular. 
 A extremidade distal do úmero, que inclui a troclea, o capitulo e as fossas do 
olecrano, coronoide e radial, formam o côndilo do úmero. 
 O côndilo possui duas faces articulares: um capitulo lateral para sua articulação 
com a cabeça do rádio, e uma troclea com forma de polia, para a articulação com a 
extremidade proximal a da ulna a incisura troclear. Anteriormente a fossa coronoide 
recebe o processo coracoide da ulna durante a flexão completa do cotovelo. 
Posteriormente a fossa do olecrano que recebe o olecrano da ulna durante a extensão total 
do cotovelo. Há também acima do capítulo do úmero anteriormente uma fossa radial, 
mais rasa qual recebe a margem da cabeça do rádio durante a flexão total do antebraço. 
 
 
Ulna 
 Estabiliza o antebraço e é o osso medial, mais longo dentre os dois ossos do 
antebraço. Sua extremidade proximal maior é especializada para a articulação com o 
úmero na parte proximal e com o rádio na parte lateral. A ulna possui dois locais de 
articulação com o úmero: 1° o olecrano, que projeta-se em direção proximal a partir de 
sal face posterior (formando a ponta do cotovelo), 2° o processo coracoide que se projeta 
anteriormente. O olecrano e o processo coronoide forma as parede da incisura troclear, 
que realiza sua articulação com a troclea do úmero. 
 Inferiormente ao processo coronoide está a tuberosidade da ulna para fixação do 
tendão do musculo braquial. Na face lateral do processo coronoide a uma concavidade 
lisa e arredondada, a incisura radial, que recebe a parte periférica larga da cabeça do rádio. 
Inferiormente a incisura radial na face lateral do corpo da ulna há uma crista proeminente 
a crista do musculo supinador. 
Corpo da ulna: é espesso e cilíndrico na região proximal, mas afila-se diminuindo seu 
diâmetro em sentido distal. Em sua extremidade distal já um alongamento pequeno mas 
abrupto, a cabeça da ulna, a qual assemelha-se a um disco, com um pequeno processo 
estiloide. A ulna não chega até a articulação radio carpal portando não participa dela. 
Radio 
 E o mais curtos dos dois ossos, estando este localizado lateralmente. A 
extremidade proximal inclui a cabeça curta, o colo e a tuberosidade voltada medialmente. 
Na região proximal a face superior lisa da cabeça do rádio discoide é côncava para a 
articulação com o capitulo do úmero durante a flexão e a extensão da articulação do 
cotovelo. A cabeça articula-se com a incisura radial da ulna, assim a cabeça e coberta por 
cartilagem articular. 
 O corpo do rádio ao contrário da ulna, este aumenta gradualmente em sentido 
distal. Sua face medial forma uma concavidade a incisura ulnar, que acomoda a cabeça 
da ulna. Sua face lateral torna-se semelhante a uma crista até finalizar-se no processo 
estiloide do rádio. 
 O tubérculo dorsal do rádio, situa-se entre os sucos superficiais destinados apassagem dos tendões dos músculos do antebraço. O processo estiloide do rádio e maior 
que o da ulna, sendo que essa parte possui importância clínica, quando há fratura do 
rádio/e ou da ulna. 
 A maioria das fibras interossea seguem um trajeto obliquo, passando 
inferiormente ao rádio, estendendo-se até a ulna, posicionados dessa forma para transferir 
as forças recebidas pelo rádio (através da mãos) para a ulna e depois para o úmero. 
Ossos da mão 
 O punho ou o carpo e formado por outo ossos, os quais estão dispostos em duas 
fileiras, proximal e distal de quatro ossos. Esses pequenos ossos fornecem flexibilidade 
ao punho. As duas fileiras de ossos carpais deslizam uma sobre a outra, além disso, cada 
ossos desliza sobre aqueles adjacentes a ele. 
Da região lateral para a medial, estes são os quatro ossos carpais da fileira proximal. 
 Escafoide: osso em forma de barco, o qual realiza sua articulação na porçaõ 
proximal com o rádio, tendo um tubérculo escafoide proeminente, este e o maior 
osso da fileira proximal. 
 Semilunar: e um osso em forma de lua entre os ossos escafoide e piramidal, 
articula-se com o rádio, sendo mais longo na sua parte anterior que na posterior. 
 Piramidal: possui forma de piramidal na face medial do carpo, articulasse com o 
disco articular da articulação radiulnar. 
 Pisiforme: pequeno osso situado na face palmar do osso piramidal. 
Da região lateral para a medial, os quatro ossos da fileira distal. 
 Trapézio: situa-se na região lateral do carpo; articulasse com os ossos metacarpais 
I e II escafoide e trapezoide. 
 Trapezoide: semelhante ao osso trapézio, articula-se com o metacarpal II, trapézio 
capitato e escafoide. 
 Capitato: e o maior osso carpal, articula-se principalmente com o metacarpal III, 
na sua parte distal e com os ossos trapezoidea, escafoide, semilunar e hamato. 
 Hamato: localizado na região medial da mão articula-se com os metacarpais IV e 
V, capitato e piramidal; tem um processo semelhante a uma gancho, o homulo do 
hamato que estende-se anteriormente. 
As faces proximais da fileira distal dos ossos carpais articulam-se com a fileira proximal 
dos ossos carpais, e suas faces distais articulam-se com os metacarpais.

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