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ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SÍTIO

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Defesa do Estado e das Instituições Democráticas: Estado de Sítio e 
Estado de Defesa 
 
Título V, Constituição Federal. 
Art. 136 a 144. 
Estado de defesa: previsto no art. 136 da cf. O presidente da república tem essa 
atribuição constitucional após a oitiva do conselho da república e o conselho de defesa 
nacional (art. 89, 90 e 91 da cf). Atribuição constitucional conjunta com os órgãos (órgãos 
consultivos da autoridade). O Presidente da República tem a atribuição de decretar o estado de 
defesa. 
Mas o que é o estado de defesa? Qual o seu objetivo? Visa preservar ou prontamente 
estabelecer em locais restritos e determinados (limitado) a ordem pública ou a paz pública que 
foram ameaçados por uma grave ou iminente instabilidade institucional ou por ter sido 
atingido por calamidades causadas por fenômenos naturais. 
Intuito preventivo e repressivo. Restrito a localidades e regiões. 
A ameaça decorre de instabilidade do sistema que garante essa ordem ou 
calamidade pública. 
É DECRETADO POR MEIO DE INSTRUMENTO PRIVATIVO DO 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA, determinando tempo de duração, áreas afetadas e 
todas as medidas que sejam convenientes. Não pode ter prazo superior a 30 dias. Pode ser 
prorrogado? Pode, por uma única vez e por igual período se as razões que levaram a sua 
decretação ainda vigorarem. 
Há restrições as liberdades públicas no período do estado de defesa. Por exemplo: 
impossibilidade de alteração do texto constitucional (art. 60, p. 1º); art. 136, p. 3º., nenhuma 
prisão pode ser superior a 10 dias, salvo permissão de autoridade do judiciário. 
 
Estado de sítio: se diferencia do estado de defesa porque nada mais é do que um 
instituto que visa atacar (estabelecer) as situações que causem grave comoção nacional. Uma 
situação de grande proporção que comove toda a nação, não dizendo respeito a apenas uma 
região. NÃO É RESTRITO A UMA REGIÃO! 
Tecnicamente, todas as situações que possam por em cheque ou comprometer as 
instituições democráticas do país, justificam o estado de sítio ou declaração do estado de 
guerra ou resposta a estrangeira armada. 
É DECRETADO PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA e também será ouvido pelo 
Conselho da republica e Conselho de defesa nacional. É necessário que o Presidente solicite 
ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio. As razões devem ser 
justificadas e o congresso delibera por maioria absoluta (art. 49 da cf). 
Após a autorização, o presidente pode decretar o estado de sítio. No decreto tem que 
estar a duração e todas as normas a serem seguidas. Não há a possibilidade de alteração das 
normas constitucionais nesse período, havendo uma limitação circunstancial do poder 
constituído derivado e reformador. Na situação de comoção de grave repercussão nacional, 
não pode ser superior a 30 dias e não pode haver prorrogação. Em situação de declaração de 
guerra ou de resposta de estrangeira armada, não há um período fixado e vai depender da 
situação concreta. 
 
Art. 136, 137 e 138.

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