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Trabalho Comportamental Experiências com o Sniffy

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Faculdade Três de Maio/SETREM
Curso de Psicologia
Componente Curricular: Psicologia Experimental e Comportamental
Profª Marta Lorentz
Alunos: 
Paulo Gustavo Maria e Viviane Ritter
Relatório de Psicologia Experimental:
Programa de Condicionamento do Sniffy
Introdução
O presente trabalho esta baseado nas aulas práticas em laboratório, nesta oportunidade conhecemos e utilizamos o software Sniffy e conciliamos os conhecimentos teóricos e práticos após foi possível distinguir condicionamento operante, intervalo fixo e processo de extinção.
Definir Condicionamento Operante
O condicionamento operante são comportamentos aprendidos em função de suas conseqüências. Estas conseqüências são mudanças no ambiente. As conseqüências produzidas pelo comportamento ocorrem tão naturalmente no nosso dia-a-dia que muitas vezes nem nos damos conta de que elas estão presentes o tempo todo. Se refletirmos alguns instantes, percebemos que só continuamos a fazer determinadas tarefas após o condicionamento, podemos usar como exemplo a fala, quando crianças aprendemos a falar através da repetição das palavras ou seja estamos sendo condicionados a falar.
No programa do Sniffy ele foi condicionado a pressionar a barra onde através desta recebia uma pelota de alimento que era a recompensa por ter executado a pressão na barra, era o reforço positivo. Precisa-se observar que o reforço para ser totalmente eficaz precisa acontecer imediatamente após a resposta. Podemos afirmar que o alimento no caso de animais é um reforçador eficaz para adestramento em diversas habilidades, porém, é necessário observar que a rapidez em que se recompensa o treinando pelo treinador pela atividade realizada.
Utiliza-se também um reforçador secundário que no caso do Sniffy era o ruído que o dispositivo gerava quando o alimento era disposto no comedouro. Neste caso o rato associava o ruído a pelota de alimento assim funcionando como um reforçador secundário. 
Definir Intervalo Fixo
Intervalo fixo é o reforço apresentado após um intervalo fixo de tempo. No caso do programa do Sniffy foi utilizado quando ao invés de dar um toque na barra e a pelota de comida cair aumentou-se a freqüência para cinco toques. Logo no inicio Sniffy continuava com o reforço de pressionar a barra e ser recompensado. Percebendo que a pelota de comida não caia começou a pressionar a barra mais vezes até que a pelota caia no comedor. Após algum tempo percebeu que precisava apertar varias vezes a barra para que o reforçador (pelota de comida) caísse. Neste casso já estava condicionando-se ao novo sistema de reforço.
	É possível observar que o resultado inicial do reforço fixo é menor no inicio do intervalo aumentando conforme aprendizado. Sniffy percebeu que quanto mais ele pressionava a barra a pelota de alimento continuava caindo.
	
Definir Extinção
A extinção acontece quando para de se estimular determinados comportamentos quer foram reforçados previamente onde não se oferece a continuidade do estimulo (reforço). 
No caso do Sniffy a extinção fica visível a partir do momento em que se extingue o reforço positivo ou seja a pelota de comida. Num primeiro momento o rato continua a bater na barra de alimentação na expectativa de receber seu estimulo, a pelota de comida. Com o passar do tempo o rato começa a perceber que por mais que ele bata na barra de alimentação a pelota de comida não cai no comedouro. Mesmo assim leva um determinado tempo para que ele desassocie a barra a comida. Este tempo é gradual e os estímulos de bater na barra vão diminuído com o passar do tempo. Em um determinado tempo ele desaprende ou desassocia a barra a comida tornando a barra apenas uma parte do ambiente. Nesse momento fica caracterizado a extinção de um comportamento que previamente foi estimulado através de reforços positivos.
Método
A partir da utilização de um software, foi possível analisar as etapas do desenvolvimento do processo de condicionamento do Sniffy. Vamos agora mapear cada experimento, pontuando fatores que possibilitaram o alcance do resultado final até a ocorrência da extinção.
Experimento I
No primeiro exercício, utilizamos um cronômetro e passamos a analisar os diferentes tipos de comportamento do rato durante dez minutos. Realizamos a contagem de cada vez que ele farejava, levantava-se, tocava a barra, limpava-se e pressionava a barra. Considerávamos cada um destes comportamentos quando: o farejar-se se referia à utilização do olfato para analisar o ambiente, sem retirar as patas do solo; o limpar-se era quando ele esfregava as patas dianteiras na cabeça ou no focinho; o levantar-se quando ele se mantinha em pé com as patas traseiras aproximando o focinho do teto de algum lugar da caixa, ou próximo à parede da mesma; o tocar a barra quando ele apenas a tocava; o pressionar a barra quando ele tocava-a com uma das patas ou com a cabeça de modo que a pressão fazia aparecer a pelota de comida.
Experimento II
No segundo experimento, programamos o software para fazer com que o rato associasse o som que emitia ao ser pressionada a barra com o alimento que ele receberia após o som. Para isso, aguardávamos o rato aproximar-se da barra e pressionávamos a tecla de “espaço”, o qual recebia o alimento. Assim, sempre que “ouvia” o som, imediatamente viria a ideia de alimento. Com o auxílio dos gráficos oferecidos pelo software, foi possível analisar a sequência de todo o processo, o qual nivelou o condicionamento do rato durante a aprendizagem do comportamento. Quando este gráfico - que mostrava a associação do rato referente ao som e a apresentação da comida – estava no seu auge, sabíamos que ele estava no processo de condicionamento e poderíamos utilizar essa ferramenta para dar sequência nos demais experimentos.
Experimento III
	Neste terceiro experimento, vamos fazer com que o rato pressione a barra modelando o seu comportamento. Ficaremos mais atentos aos seus movimentos e passamos a pressionar a barra toda vez que ele passa a levantar-se, ato de permanecer em pé, com a cabeça mais próxima do teto. Como o condicionamento é um processo que envolve uma sequência de passo por passo, primeiramente quando ele se levantava próximo à parede de fundo, longe da barra, acionávamos a barra de espaço. Mais tarde, passamos a estimulá-lo somente quando se levantava próxima à parede da barra. Assim, o rato teve seu comportamento modelado quando finalmente passa a pressionar a barra sozinho e receber o alimento. Com o auxílio dos gráficos – que agora marcam também a associação do rato com a barra/som e a pressão com a qual o rato pressiona a barra – notamos que o nosso rato está “esperto” e consegue alimentar-se entendendo que faz-se necessário pressionar a barra (comportamento) para obter o alimento (consequência), uma atividade de estímulo-resposta.
Experimento IV
	No quarto experimento, utilizamos um mecanismo do software para fazer com que o rato receba o alimento somente após cinco vezes pressionada a barra. Percebe-se que isso o desanima um pouco, os gráficos apontam uma pequena queda nas associações até então produzidas por ele. Mas ainda condicionado, ele se comporta de forma agitada e passa a pressionar a barra até a hora do alimento aparecer. Utilizamos o chamado “intervalo fixo”, no qual o rato passa a desenvolver um comportamento esperando que o alimento venha. Foi possível o acompanhamento nos gráficos que demonstraram quantas vezes ele pressionou a barra e adquiriu o alimento.
Experimento V
	No quinto Experimento damos início ao processo de extinção. Após a utilização do recurso proporcionado pelo software, este conceito fica nítido ao observarmos o comportamento do rato diante da sua atitude em pressionar a barra e não obter o alimento. Ocorre uma diminuição frequente do comportamento (pressionar a barra) pela ausência da resposta (alimento). Observa-se a queda significativa dos gráficos que apontam como o reforçador primário (alimento) e o reforçador secundário (o som do alimentador) sendo os principais fatoresque promoverão a extinção do condicionamento até então adquirido.

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