Relatório II do Condicionamento Operante

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PSICOLOGIA
FERNANDA CAMPELLO SOARES
RELATÓRIO DE PESQUISA DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: COMPORTAMENTO OPERANTE
Rio de Janeiro 
2018
FERNANDA CAMPELLO SOARES
RELATÓRIO DE PESQUISA DE ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO: COMPORTAMENTO OPERANTE
Trabalho de Análise Experimental do Comportamento apresentado à Universidade Estácio de Sá.
 Profª Glaucia Pereira
Rio de Janeiro
2018
RESUMO
Este trabalho busca estudar, compreender e reunir um compilado de informações para que se possa reportar resultados da atividade de condicionamento operante, tendo este sido feito com o uso do programa Sniffy the Virtual Rat, Pro Version 3.0. Neste relatório consta a relação entre conceitos e gráficos, usando-a para desenvolver os esquemas de reforçamento, tais como modelagem, extinção, punição e recuperação espontânea (reforço secundário). Os resultados obtidos irão indicar como funciona, de maneira simples, a ideia e a prática de reforçamento dentro do conceito do condicionamento operante. Juntamente com estes dados, tanto gráficos quanto por escrito, estarão presentes informações sobre o programa utilizado para o desenvolvimento do trabalho.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2. SNIFFY THE VIRTUAL RAT, PRO VERSION 3.0......................................................5
3. METODOLOGIA...............................................................................................................6
3.1. MODELAGEM..............................................................................................................6
3.2. PUNIÇÃO......................................................................................................................8
3.3. EXTINÇÃO...................................................................................................................9
3.4. REFORÇO SECUNDÁRIO........................................................................................10
3.5. RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA.............................................................................11
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................12
4.1. REFERÊNCIAS...........................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre o condicionamento operante, criado pelo escritor e psicólogo behaviorista Burrhus Frederic Skinner, e seus conceitos, tais como modelagem, extinção, punição e recuperação espontânea. O condicionamento operante é caracterizado pela ligação direta entre comportamento e consequência(s) deste comportamento. Ao decorrer do desenvolvimento de certos experimentos com o uso do programa Sniffy the Virtual Rat, Pro Version 3.0, serão registrados gráficos, relacionando estes com os anteriormente apresentados conceitos. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho é simples; o uso do programa permite que os experimentos sejam realizados de forma mais precisa e rápida, de modo que os resultados possam ser utilizados como ferramenta de aprendizagem e reunião de dados.
2. SNIFFY THE VIRTUAL RAT, PRO VERSION 3.0
Para melhor entender ambos os tipos de condicionamento, juntamente com suas respectivas características e leis, foi criado o programa Sniffy the Virtual Rat, Pro Version 3.0, que é uma simulação de um rato em uma caixa de Skinner. Considerando que, nos dias atuais, os experimentos com ratos vivos (levando seguidamente ao sacrifício dos animais condicionados) são proibidos por lei, o PEA (Projeto Esperança Animal) segue lutando pelos direitos dos animais e o dever de cumprir a lei. A partir disto, foi desenvolvido o programa, para que os experimentos pudessem ser continuados e o estudo deste conteúdo pudesse seguir ocorrendo. Este programa colaborou para o desenvolvimento do estudo do comportamento; além da maior rapidez de aprendizagem por parte do rato, o mesmo não demonstra saciação, estando, assim, sempre pronto para comer e prosseguir com o experimento. 
3. METODOLOGIA
3.1. MODELAGEM
O primeiro passo para o condicionamento do rato é a modelagem. Esta etapa permite que o animal aprenda a exibir futuramente o mesmo comportamento seguidas vezes após ter sido “modelado” (condicionado), isto é, após ter sido ensinado. Com o uso da barra, o experimentador é indicado a apresentar a pelota de comida toda vez que o rato se aproxima do comedouro. Conforme isso se repete inúmeras vezes, o gráfico apresenta uma elevação, chegando a um nível onde define que o rato “aprendeu”. 
A princípio, o objetivo deste experimento é alcançar ¾ da barra vermelha de Sound/Food para que o Sniffy esteja completamente condicionado a associar o som da barra à comida. Após o gráfico de Sound/Food chegar em, aproximadamente, 2/4 de sua totalidade, Sniffy já estará começando a demonstrar sinais da modelagem e irá começar a pressionar a barra sozinho para que a comida caia. Observe as imagens abaixo, que indicam os primeiros momentos do experimento, onde o rato começa a apertar a barra sozinho:
 
Após alcançar ¾ da totalidade da barra de Sound/Food, o Sniffy estará completamente condicionado. O gráfico se mostrará assim:
 
A segunda etapa do experimento de modelagem é fazer com que o Sniffy se levante cada vez mais próximo do comedouro, para que a pelota de comida seja liberada. O experimentador é indicado a liberar o comedouro sempre que o ratinho se levantar, mas quando ele se levantar muito perto do comedouro, deve-se observar se o animal vai apertar a barra sozinho; caso ele não o faça, deve-se aguardar para que ele aprenda.
Após um tempo de experimento, chega-se ao final e os gráficos ficam da seguinte maneira:
3.2. PUNIÇÃO
O segundo passo do condicionamento do rato Sniffy é a punição. A proposta dessa etapa do experimento é fazer com que o animal deixe de apresentar o comportamento de apertar a alavanca para receber comida. Para isso, deve-se selecionar uma opção no condicionamento operante para que o rato receba um choque ao apertar a barra do comedouro; ao receber este primeiro choque, ele ficará um tempo sem pressionar a barra novamente. Esta primeira fase é classificada como punição suave. Depois de 15 minutos de experimento, os gráficos mostram as seguintes informações:
 
O comportamento começou a ser extinguido quando o Sniffy tomou o primeiro choque e conforme ele apertava a barra do comedouro e não caía mais nenhuma comida. 
Em seguida, o experimentador foi indicado a fazer a etapa da punição severa. Esta foi um pouco mais demorada, mas o resultado foi, basicamente, o mesmo: o comportamento foi extinguido e o Sniffy parou de apertar a barra para receber comida pois a cada vez que apertava a barra, tomava um choque. Segue os gráficos após a punição severa:
3.3. EXTINÇÃO
Após as etapas de modelagem e punição, temos a etapa de extinção. Essa etapa é simples, basta recuperar o Sniffy condicionado a pressionar a barra para liberar a pelota de comida do comedouro e iniciar o processo de extinção. Para isso, as tentativas de pressionar a barra para liberar comida não darão em nada e o Sniffy ficará sem comida. Como consequência, ele deixará de ouvir o som do alimentador e acabará por não pressionar mais a barra. Os resultados desse processo, em gráficos, serão os seguintes:
3.4. REFORÇO SECUNDÁRIO
O objetivo desta etapa dos experimentos é avaliar e mensurar o som do alimentador. O som continuará sendo emitido durante o experimento mas o comedouro não irá mais liberar pelotas de comida. Diferentemente da punição, nesta etapa a associação do som à comida irá se extinguir também, pois o som continuará enquanto a comida não. Como o rato ainda acreditará que a comida eventualmente será liberada, ele aperta a barra com menos frequência. Observe os resultados:3.5. RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA
Após o experimento de extinção, nota-se que a aprendizagem não foi completamente desfeita. Agora é hora de recuperar a aprendizagem inicial do rato Sniffy e observar o acontecimento chamado de recuperação espontânea. Coloca-se então o Sniffy para descansar, e depois observamos que o número de pressões à barra será maior do que após a extinção, porém menor do que antes do experimento.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1 REFERÊNCIAS
	ALLOWAY, T.; WILSON, G.; GRAHAM, J. Sniffy – o rato virtual. São Paulo: Thompson, 2006. cap. 9-10.