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Relatório Experimental - Sniffy

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Sumário 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 
2. MÉTODO ...................................................................................................................... 5 
2.1 MÉTODO EXPERIMENTAL ................................................................................. 6 
2.2 PARTICIPANTES ................................................................................................... 7 
2.3 AMBIENTE, MATERIAIS E INSTRUMENTOS .................................................. 7 
3. PROCEDIMENTOS .................................................................................................... 7 
3.1 OBSERVAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE .................................................. 7 
3.2 TREINO AO COMEDOURO ....................................................................... 8 
3.3 MODELAGEM DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA E CRF .......... 9 
3.4 PUNIÇÃO ..................................................................................................... 9 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................... 10 
4.1 NÍVEL OPERANTE ....................................................................................10 
4.1.1 NO¹ (Nível Operante-Rato 1) ........................................................ 10 
4.1.2 NO² (Nível Operante-Rato 2) ........................................................ 11 
4.2 TREINO AO COMEDOURO ..................................................................... 12 
4.2.1 TC¹ (Treino ao comedouro-Rato 1) .............................................. 12 
4.2.2 TC² (Treino ao comedouro-Rato 2) .............................................. 13 
4.3 MODELAGEM ........................................................................................... 14 
4.3.1 MOD¹ (Modelagem-Rato 1) .......................................................... 14 
4.3.2 MOD² (Modelagem-Rato 2) .......................................................... 16 
4.3.3 CRF (Reforço contínuo – Rato 1) ................................................ 17 
4.4 PUNIÇÃO SUAVE ..................................................................................... 19 
4.4.1 PUN (Punição suave) .................................................................... 19 
5. RESULTADO FINAL .................................................................................... 21 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Com o intuito de ampliar o aprendizado dos alunos do curso de Psicologia, foi 
proposto, pelo Prof. Augusto Cézar de Souza Neto, como Atividade Prática da disciplina 
de Análise Experimental do Comportamento, no semestre letivo de 2022.2, uma análise 
experimental, medindo o efeito do reforço sobre a aprendizagem animal. A atividade 
proposta funciona de forma prática aos conteúdos dados em sala de aula, são eles: Reflexo 
intato, Reflexo Aprendido, Aprendizagem pela Consequência e Controle de estímulos. 
O relatório elaborado é parte da avaliação final da disciplina. Tem como finalidade 
demonstrar como o experimento foi realizado, apresentando as informações sobre o 
sujeito experimental - rato experimental do programa Sniffy -, informando quais os 
recursos utilizados para realizar o experimento e os dados coletados até o objetivo final, 
medir o efeito do reforço sobre a aprendizagem animal. 
O termo Behaviorismo foi proposto pela primeira vez pelo americano John. B. 
Watson em 1993 em um artigo que apresentava o título “Psicologia como os behavioristas 
a veem”. A partir disso, Watson defendia que o indivíduo é o produto do meio e que a 
psicologia deveria ter como objeto de estudo o comportamento observável. 
A análise experimental do comportamento (AEC) faz parte da divisão da Análise 
do Comportamento (AC), uma abordagem da psicologia responsável pelo estudo do 
comportamento humano de modo científico. Segundo Rissato (2022, p.1) “[...] AEC é um 
campo de estudo responsável por testar e comprovar todas as hipóteses das situações em 
que os comportamentos acontecem, ou seja, entender como o ambiente influencia no 
comportamento das pessoas.” 
Segundo Todorov (1989/2007, p.4), “a análise experimental do comportamento 
utiliza-se de contingências e de relações funcionais como instrumentos para o estudo de 
interações comportamento-ambiente.”. Sendo assim a análise experimental do 
comportamento se baseia no comportamento do indivíduo em determinado ambiente, na 
relação do organismo com o meio em que ele habita. 
 
Para a análise do comportamento, o que interessa é a interação. Isso não quer 
dizer que comportamento é a interação. No livro Comportamento Verbal, 
Skinner (1957) faz claramente a distinção entre os usos de comportamento 
(significado mais geral), resposta (instância) e operante (especificação de 
relação funcional). ( TODOROV, 2012, p.3) 
 
4 
 
Para a Análise do Comportamento, se faz necessário um ambiente e um 
comportamento a ser estudado. O comportamento, é definido com um conjunto de 
reações/ações entre o organismo e o ambiente, onde o um estimulo (ambiente) elicia uma 
reposta (organismo). Já o ambiente é definido pelo contexto em que cada resposta 
acontece. Tudo aquilo que é externo ao organismo é defino como ambiente, todos os 
objetos ou seres vivos que estão presentes durante a interação, estímulo/resposta. 
Lopes define o comportamento como a conexão entre o organismo e o ambiente, 
baseado no Behaviorismo Radical, desenvolvido por B.F. Skinner. Sua definição é 
relacional, considerando a relação entre o organismo e o ambiente, sem privilégios, 
respeitando a simultaneidade entre eles. (LOPES, 2013, p.10) 
 Moreira e Medeiros, afirmam que “Ambiente, em Análise do Comportamento, 
refere-se ao mundo físico (as coisas materiais), ao mundo social (interação entre com 
outras pessoas), à nossa história de vida e à nossa interação com nós mesmos” (Moreira 
e Medeiros,2007, p.213). Sendo assim o ambiente é todo o aspecto externo que 
influenciam o comportamento, resposta, do indivíduo. 
 
2. MÉTODO 
 
Para a coleta dos dados registrados neste relatório, foi utilizado o Software para 
computador Sniffy Pro – The Virtual Rat. Nele temos um rato branco usado para simular 
experimentos de análise do comportamento e tem como finalidade proporcionar 
acessibilidade aos alunos à praticidade de estarem em contato com os principais 
fenômenos de condicionamento, geralmente discutido em Psicologia. 
 Esse programa tem como objetivo servir como recurso didático aplicado a aula 
de Análise Experimental do Comportamento, durante as aulas práticas desenvolvidas no 
laboratório de informática fornecido pela Faculdade Anhanguera Salvador. 
Estudamos os ratos por terem uma fisiologia parecida com a dos seres humanos, 
e em comum algumas características comportamentais, e isso favorece o experimento 
com tais animais. Por termos como base de estudo o comportamento dos ratos, conseguir 
ter uma ideia de como será o comportamento dos seres humanos em determinadas 
situações. 
 
 
 
5 
 
2.1 MÉTODO EXPERIMENTAL 
Denomina-se método experimental aquele em que as variáveis são manipuladas 
de maneira preestabelecida e seus efeitos suficientemente controlados e conhecidos pelo 
pesquisador para a observação do estudo. (FACHIN, 2017). 
Assim, foi exposto que “O método experimental (experimentação, pode ser 
definido como um conjunto ou métodos de procedimentos estabelecidos para a 
verificação das hipóteses”. (BARROS;LEHFELD, 2014). 
O método experimental na Psicologia consiste em experimentos que tem como 
finalidade analisar as motivações do comportamento humano em determinadas situações 
do cotidiano. Seu objetivo é buscar as relações intrínsecas entre variáveis e estabelecer 
relações entreeventos, para explicar a origem dos comportamentos. 
O método experimental inclui também medir objetivamente, de maneira fidedigna 
e válida, o efeito de variáveis. Variáveis são, portanto, propriedades dos eventos que 
podem assumir diferentes valores numa situação experimental. É a partir delas que se 
delimita a relação de um antecedente para consequente – da causa para o efeito. Variáveis 
em pesquisa são características de interesse a ser estudada em cada elemento do estudo e 
são um dos fatores fundamentais em um experimento. 
Em função do papel delas no método experimental, ela pode ser designada como 
variável independente ou dependente. A variável independente é uma variável que 
representa uma grandeza que está sendo manipulada, isto é, há alterações e total controle 
do experimentador sobre ela. No experimento do Sniffy, entende-se como variável 
independente o momento em que estamos modelando o comportamento do rato – quando 
pressionamos a barra que disponibiliza a comida em cada período que o Sniffy está de 
frente para o comedouro. 
Quando falamos sobre a variável dependente, está é definida como a variável 
resposta, isto é, uma variável que está sendo medida e testada. É ela quem vai ter sua 
alteração medida numa experiência. Ao falar do Sniffy, percebemos que a sua variável 
dependente é o momento em que este começa a associar o som da pressão a barra ao 
momento em que a comida está sendo disponibilizada no comedouro e começa a 
pressioná-la sozinho. A partir disso, conseguimos fazer comparações entre o seu 
comportamento antes de quando reforçamos determinado comportamento, ao momento 
em que ele aprende a ação e começa a reproduzi-lo. 
 
 
6 
 
2.2 PARTICIPANTES 
Para os experimentos, utilizamos dois ratos virtuais albinos, integrado a interface 
do programa Sniffy Pro – The Virtual Rat (Alloway, Wilson, Graham e Krames, 2000) 
utilizado nas aulas práticas de Análise Experimental do Comportamento. 
 
2.3 AMBIENTE, MATERIAIS E INSTRUMENTOS 
O experimento se desenvolve no programa Sniffy, ambiente no qual em seu 
espaço há uma caixa de Skinner (também chamada de caixa operante) constituída de três 
paredes sólidas e uma transparente a frente. Na parede do fundo é possível observar no 
canto direito na parte superior uma caixa de som e no centro dessa mesma parede há uma 
barra, com uma lâmpada acima dela, e também um comedouro, local no qual se 
corresponde ao ambiente em que se disponibiliza o alimento para o sujeito experimental. 
Além disso, foi utilizado também com a finalidade de registrar os dados, os 
seguintes materiais: um cronômetro no celular para medir o tempo decorrido em cada 
experimento, papel para anotações do que foi observado, um pen drive para armazenar os 
dados obtidos em sala (correspondente ao arquivo Sniffy), fones de ouvido para ouvir o 
som ao pressionar a barra, lápis e borracha. 
Os instrumentos utilizados foram dois computadores somando duas caixas de 
Skinner dentro da interface do programa Sniffy Pro encontrados no laboratório de 
informática de número 03 da Faculdade Anhanguera Salvador. 
 
3. PROCEDIMENTOS 
Os procedimentos feitos para análise foram: 
(1) Observação do nível operante; 
(2) Treino ao comedouro; 
(3) Modelagem (pressão à barra); 
(4) Extinção e punição. 
 
3.1 OBSERVAÇÃO DO NÍVEL OPERANTE 
Em nossa primeira aula foi apresentado no laboratório de informática o programa 
Sniffy Pro aos discentes da turma de segundo semestre em Bacharelado de Psicologia, 
assim foi enfatizado que faríamos um experimento conhecido como Caixa de Skinner 
com o objetivo de observar o comportamento do organismo do rato, assim como o próprio 
Skinner observou anteriormente em seus experimentos. 
7 
 
Relembramos alguns conceitos aprendidos em sala sobre Análise Experimental 
do Comportamento para melhor manejo do programa e assim iniciamos a 
experimentação. 
A partir de observações através do programa Sniffy Pro, primeiramente 
observamos o rato por 10 minutos dentro da caixa de Skinner e foi registrado o seu 
comportamento em nível operante a cada minuto. O objetivo foi analisar o que o sujeito 
experimental fazia antes de qualquer recebimento de reforço. Dado de extrema 
importância para uma comparação do antes e depois da intervenção com o estímulo a um 
novo comportamento. Uma vez que se classifica como comportamento operante, o 
comportamento que altera o ambiente, sofrendo também o efeito das alterações 
ambientais por ele promovidas (consequências). 
Desta forma, foi observado e registrado a quantidade dos seguintes 
comportamentos: farejar, limpar-se, levantar, tocar na barra e pressionar a barra. 
 
3.2 TREINO AO COMEDOURO 
Feito após a observação do procedimento do comportamento do sujeito 
experimental em seu nível operante, no dia 10 de outubro de 2022, iniciamos o treino ao 
comedouro. Esse treino tem como objetivo emparelhar o rato e a comida fazendo com 
que toda vez que ele ouvisse o barulho do pressionar a barra fosse estimulado a ir comer. 
O primeiro momento foi reservado apenas para observação do comportamento do 
rato. Já no segundo momento, era liberada a comida toda vez que o rato estivesse de frente 
para o comedouro e toda vez que a pelota do alimento era disponível, um som ao 
pressionar a barra era tocado para dar o sinal de que o alimento estava sendo liberado. 
Para obter os resultados esperados, foram liberadas várias pelotas de alimentos de 
forma sucessiva, sempre que o rato se aproximava da barra. Dessa maneira, se tornou 
possível que o sujeito experimental fizesse o pareamento do som que ocorre ao pressionar 
a barra com a disponibilidade do alimento e este se tornasse um reforçador. 
 
Cheiro de 
comida (Si)
Ir Comer (Ri)
Pelota de 
comida (Sn²)
nda
Pelota de 
comida (SC²)
Ir Comer (Rc)
8 
 
 
 
 
3.3 MODELAGEM DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA E CRF 
Procedimento também feito no dia 10 de outubro de 2022. Nesse procedimento, 
fizemos o processo para ensinar ao sujeito experimental um novo comportamento sempre 
com aproximações sucessivas. Fomos orientados pelo professor a reforçar o 
comportamento da pressão a barra, exigindo gradualmente, até que este reproduzisse a 
ação com determinada frequência. A partir disso, exigimos os comportamentos de 
levantar de frente ao fundo da caixa, levantar e apoiar as patas no fundo da caixa, ações 
cada vez mais próximos da barra, ações de levantar próximo à barra e pressionar a 
barra. Após o sujeito experimental pressionar a barra 10 vezes sucessivas, encerramos 
com a etapa da modelagem e iniciamos o processo de CRF, que é um processo automático 
do programa Sniffy Pro. Nele, analisamos por 10 minutos das 5 classes de ação do rato, 
são elas: farejar, limpar-se, levantar-se, tocar a barra e pressionar a barra. 
Com isso, a associação barra-som começou a se formar, e quanto mais reforçava 
e o rato reproduzia, mais o Sniffy estava perto de desenvolver uma associação entre a 
barra e o som. 
 
3.4 PUNIÇÃO 
O procedimento de punição foi feito no dia 09 de novembro de 2022, analisando 
sempre o comportamento do sujeito experimental a cada minuto em um período de 10 
minutos. 
Foi feito o procedimento de punição suave com o sujeito com o seu 
comportamento de pressionar a barra para receber o alimento já modelado. O experimento 
de punição tem como objetivo tirar o reforço feito anteriormente, para isso, foi 
programado que sempre que o rato fosse pressionar a barra, este receberia um choque 
com uma potência não muito alta. 
Observamos as 5 classes (farejar, limpar-se, levantar-se, tocar a barra e pressionar 
a barra) também por um período de 10 minutos a fim de analisar se ele repetiria os 
mesmos comportamentos anteriores e se haveria a pressão a barra. 
 
 
Som(Sn) nda
Som (Sc¹) Surpresa (Rc)
9 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Com base no que foi coletado no experimento,apresentaremos os dados dos 
resultados das seguintes subseções: NO (Nível Operante), TC (Treino ao comedouro), 
MOD (Modelagem), CRF (Reforço contínuo) e por último a PUN (Punição), no nosso 
caso, utilizamos a punição suave. 
 
4.1 NÍVEL OPERANTE 
De início foi observado o sujeito experimento em seu nível operante. Durante um 
período de 10 minutos, realizamos a observação em Nível Operante, isto é, sem nenhuma 
alteração no comportamento do sujeito. 
 
4.1.1 NO¹ (Nível Operante-Rato 1) 
 
Tabela 1: Observação do nível operante. 
Rato 1. 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 8 4 4 0 0 
2 11 10 0 0 0 
3 17 15 0 0 0 
4 12 11 1 0 0 
5 8 15 4 0 0 
6 9 15 2 0 0 
7 12 9 6 0 0 
8 12 13 3 0 0 
9 15 11 2 0 0 
10 18 15 2 0 0 
 
Figura 1: Observação do nível operante 
Rato 1. 
 
Farejar
46%
Limpar-se
45%
Levantar-se
9%
Pressionar a barra 
0% Tocar a barra
0%
Nível Operante
Farejar Limpar-se Levantar-se
Pressionar a barra Tocar a barra
10 
 
 
Os resultados encontrados no rato 1 foram que ele farejou 122 (cento e vinte e 
duas) vezes, limpou-se 118 (cento e dezoito) vezes, levantou-se 24 (vinte e quatro vezes), 
e reproduziu o comportamento de tocar a barra e pressioná-la 0 (zero) vezes. 
A partir disso, conseguimos perceber por meio dessa análise que o comportamento 
que prevaleceu neste momento foi o de farejar, totalizando 122 vezes. Enquanto os que 
tiveram menor nível de frequência foram as ações de tocar a barra e pressioná-la. 
 
4.1.2 NO² (Nível Operante-Rato 2) 
 
Tabela 2: Observação do nível operante. 
Rato 2 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 5 4 0 0 0 
2 3 4 0 0 0 
3 10 9 0 0 0 
4 12 7 0 0 0 
5 12 10 4 0 0 
6 9 15 2 0 0 
7 9 9 2 0 0 
8 12 10 4 0 0 
9 15 11 6 0 0 
10 11 12 6 0 0 
 
Figura 2: Observação do nível operante 
Rato 2. 
 
 
Farejar
41%
Limpar-se
49%
Levantar-se
10%
Pressionar a barra 
0%
Tocar a barra
0%
Nível Operante
Farejar Limpar-se Levantar-se
Pressionar a barra Tocar a barra
11 
 
Os resultados encontrados no rato 2 foram que ele farejou 98 (noventa e oito) 
vezes, limpou-se 91 (noventa e uma vezes, levantou-se 24 (vinte e quatro vezes), e 
reproduziu o comportamento de tocar a barra e pressioná-la 0 (zero) vezes. 
A partir disso, assim como ocorreu com o rato de número 1, conseguimos perceber 
por meio dessa análise que o comportamento que prevaleceu neste momento foi o de 
farejar, totalizando 98 vezes. Enquanto os que tiveram menor nível de frequência foram 
as ações de tocar a barra e pressioná-la. 
 
 
4.2 TREINO AO COMEDOURO 
4.2.1 TC¹ (Treino ao comedouro-Rato 1) 
Tabela 3: Treino ao comedouro 
Rato 1. 
 
Tabela 4: Treino ao comedouro 
Rato 1. 
Minutos Pressão a barra Resposta do rato 
1 3 1 
2 5 2 
3 2 2 
4 5 3 
5 6 5 
6 4 2 
7 1 1 
8 4 4 
9 5 4 
10 3 2 
 
 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 5 5 5 1 0 
2 12 10 0 0 0 
3 8 8 5 0 0 
4 4 6 2 0 0 
5 8 10 4 0 0 
6 6 7 2 0 0 
7 7 9 4 0 0 
8 10 10 1 0 0 
9 9 11 0 0 0 
10 7 11 1 0 0 
12 
 
 
O treino ao comedouro foi a primeira tentativa a fim de aplicar os conceitos 
aprendidos sobre emparelhamento e condicionamento. O objetivo desse experimento foi 
apresentar a comida juntamente com o som da pressão da barra do comedouro, para que 
o rato associasse o barulho da pressão da barra ao momento em que era disponibilizada a 
comida. Para isso, emparelhamos os elementos para que o sujeito experimental sempre 
procurasse por alimento naquele ambiente e entendesse que, no momento em que 
houvesse o som, haveria comida disponível. 
Conforme os dados encontrados na tabela do rato 1, o treino foi bem-sucedido. 
No decorrer dos 10 minutos de observação, foi perceptível a cada minuto um aumento no 
nível da taxa de resposta, mesmo que com algumas variações. Apesar do início o rato 
desconhecer que o som sinalizava a disponibilidade de comida, conseguimos ensiná-lo 
por meio do emparelhamento do som da pressão a barra com a liberação do alimento, que 
este seria o comportamento certo para ser reproduzir e receber a sua recompensa. 
Como pode ser observado na Tabela 4, pressionamos 38 (trinta e oito) vezes a 
barra quando o rato estava próximo ao comedouro a fim de que houvesse o pareamento. 
A partir disso, houve uma frequência de 26 (vinte e seis) vezes de resposta do sujeito 
experimental as ações do experimentador. Após os dez minutos, considerou-se que o rato 
já estava condicionado para a ação de buscar comida naquele ambiente em questão. 
 
 
4.2.2 TC² (Treino ao comedouro-Rato 2) 
Tabela 5: Treino ao comedouro 
Rato 2. 
 
 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 9 10 0 0 0 
2 12 10 0 0 0 
3 10 8 5 0 0 
4 11 12 2 0 0 
5 12 10 2 2 0 
6 6 15 2 0 0 
7 8 9 4 0 0 
8 10 10 1 0 0 
9 12 11 2 0 0 
10 7 11 2 0 0 
13 
 
 
 
Tabela 6: Treino ao comedouro 
Rato 2. 
Minutos Pressão a barra Resposta do rato 
1 5 3 
2 5 2 
3 4 2 
4 5 4 
5 6 6 
6 4 3 
7 2 2 
8 4 4 
9 4 4 
10 3 3 
 
Conforme os dados encontrados na tabela do rato 2, o treino também foi bem-
sucedido. No decorrer dos 10 minutos de observação, foi perceptível a cada minuto um 
aumento no nível da taxa de resposta, mesmo que com algumas variações. Apesar do 
início, assim como o rato 1, este desconhecia que o som sinalizava a disponibilidade de 
comida. 
Como pode ser observado na Tabela 6, pressionamos 42 (quarenta e duas) vezes 
a barra quando o rato estava próximo ao comedouro a fim de que houvesse o pareamento. 
A partir disso, houve uma frequência de 33 (trinta e três) vezes de resposta do sujeito 
experimental as ações do experimentador. 
Após os dez minutos, considerou-se que o rato já estava condicionado para a ação 
de buscar comida naquele ambiente em questão. 
 
4.3 MODELAGEM 
4.3.1 MOD¹ (Modelagem-Rato 1) 
Tabela 7: Modelagem. 
Rato 1. 
Min Farejar Limpar-se Levantar-
se 
Tocar a 
barra 
Pressionar 
(ação do rato) 
Pressionar 
(observador) 
1 10 8 0 0 9 9 
2 7 5 0 0 4 2 
3 8 7 0 0 0 0 
4 4 10 0 1 4 4 
14 
 
 
O processo de modelagem consiste no ensino de um comportamento por 
apresentações sucessivas e reforços diferenciais. Geralmente, é neste processo em que 
após o comportamento de pressionar a barra é reforçado, a frequência dos outros 
comportamentos começa a diminuir. 
A partir disso, em relação a modelagem, a tabela 7 mostra a variação de respostas 
quanto ao perpassar das cinco classes de comportamento do rato juntamente com o ato de 
pressionar do observador. A cada comportamento do sujeito se levantar próximo do 
comedouro, este era reforçado com uma pelota de alimento. Ao completar 11 minutos, o 
rato 1 levantou-se 6 (seis) vezes consecutivas. Do décimo segundo minuto em diante, os 
números de vezes de se levantar variaram bastante. 
Quando o rato 1 estava bem próximo do comedouro, pressionamos a barra 10 
(dez) vezes e o rato foi de imediato até o alimento 6 (seis) vezes. Quando o rato 1 estava 
a uma certa distância do comedouro, pressionamos a barra mais 10 (dez) vezes e ele o 
rato foi até o comedouro comer 9 (nove) vezes. Por último reforçamos o comportamento 
5 5 5 1 0 0 4 
6 5 4 1 0 10 9 
7 4 4 2 0 3 8 
8 7 5 0 0 7 0 
9 5 3 2 0 5 2 
10 4 5 0 0 2 2 
11 3 5 6 0 2 10 
12 3 4 1 0 2 10 
13 2 3 1 0 2 11 
14 7 2 3 0 2 15 
15 4 1 4 0 1 17 
16 2 5 4 0 2 10 
17 3 1 0 0 0 9 
18 1 2 1 0 0 11 
19 5 1 3 0 0 7 
20 3 1 3 0 4 6 
21 2 3 1 0 4 7 
22 2 1 3 0 3 8 
23 2 5 0 0 2 9 
24 5 3 0 0 2 14 
25 0 3 2 0 2 15 
26 5 3 3 0 1 16 
27 1 2 0 0 1 18 
28 4 3 0 0 0 15 
29 1 2 3 1 4 20 
30 3 2 0 0 3 20 
15 
 
de pressão a barra com ele bem mais longe do comedouro, 6 (seis) vezes consecutivas e 
este comeu nas 6 (seis) vezes. 
O experimento teve a duração de 30 minutos. A partir disso, foi observado, que o 
rato pressionou a barra sozinho 81 (oitenta e uma) vezes a fim de disponibilizaro 
alimento. Visto um aumento considerável das vezes em que ele reproduzia o 
comportamento, continuamos a reforçar até que o sujeito estivesse com o comportamento 
totalmente modelado. 
 
4.3.2 MOD² (Modelagem-Rato 2) 
Tabela 8: Modelagem. 
Rato 2. 
Min Farejar Limpar-
se 
Levantar-
se 
Tocar a 
barra 
Pressionar 
(ação do rato) 
Pressionar 
(observador) 
1 4 8 0 0 5 10 
2 3 1 0 0 2 5 
3 4 3 0 0 0 5 
4 8 5 2 0 2 7 
5 6 5 4 0 0 4 
6 6 3 2 1 3 9 
7 4 4 2 0 3 9 
8 7 1 2 0 0 10 
9 6 4 2 0 0 8 
10 4 1 4 0 2 5 
11 5 3 0 0 2 10 
12 5 3 0 0 2 10 
13 5 4 0 0 2 11 
14 6 3 6 0 2 15 
15 3 3 3 0 1 17 
16 3 3 1 0 2 10 
17 4 4 2 0 0 9 
18 5 5 1 0 0 11 
19 3 2 1 0 0 7 
20 4 4 3 0 4 6 
21 1 2 1 0 4 7 
22 3 2 3 0 3 8 
23 3 3 1 0 2 9 
24 1 5 1 0 2 14 
25 5 2 2 0 2 15 
26 5 1 1 0 1 16 
27 6 2 0 0 1 18 
28 1 1 0 0 0 15 
29 0 3 3 1 4 20 
30 0 4 3 0 3 20 
16 
 
 
Na tabela 8, do rato 2, mostra a variação de respostas quanto ao perpassar dos 
comportamentos do rato. O experimento teve a duração de 49 minutos e a cada 
comportamento do sujeito de se levantar próximo do comedouro, este era reforçado com 
uma pelota de alimento. Nele foi observado um aumento constante das respostas de 
pressão a barra. 
No experimento com o rato 2, tivemos uma grande diferença em sua taxa de 
variação, haja vista que os números encontrados nas classes expostas na tabela se 
distinguiam muito. 
A alta taxa de respostas de pressão à barra somado ao fato de que outras 
respostas não foram registradas, assim como o rato que começou a pressionar mais vezes 
a barra, como por exemplo ao completar 35 minutos em diante, indica modelação do 
comportamento. 
 
4.3.3 CRF¹ (Reforço contínuo – Rato 1) 
Conforme orientação do professor, após perceber que o rato já estava se 
comportando da maneira que queríamos, iniciamos o reforço contínuo que consiste no 
momento quando a resposta emitida pelo organismo sempre é reforçada, isto é, 1 
comportamento = 1 reforço. 
31 1 5 0 1 0 14 
32 5 2 0 0 0 15 
33 4 3 0 0 3 8 
34 3 3 0 0 6 9 
35 1 5 0 0 8 10 
36 2 2 3 0 7 7 
37 0 3 1 0 5 10 
38 1 1 2 0 3 11 
39 3 1 1 0 10 12 
40 5 2 0 1 8 15 
41 4 3 0 0 10 13 
42 3 3 0 0 11 14 
43 2 5 1 0 8 15 
44 1 3 0 0 7 17 
45 0 2 0 0 6 19 
46 3 0 0 0 10 15 
47 2 4 0 0 10 14 
48 5 5 1 0 7 14 
49 1 2 2 0 0 19 
17 
 
Apesar de terem sido registradas respostas sobre outras partes do 
ambiente da caixa de Skinner, as de pressão à barra foram as mais frequentes ao longo do 
tempo, concluindo que a resposta foi modelada. 
Observamos outra vez o comportamento do sujeito experimental em suas cinco 
classes por 10 minutos, com o intuito de analisar se o comportamento final estava 
estabelecido. 
 
Tabela 9: Reforço Contínuo. 
Rato 1. 
 
Figura 3: Reforço contínuo. 
Rato 1. 
 
 
Tabela 10: Reforço Contínuo. 
Rato 2. 
Reforço Contínuo
Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 10 12 2 0 6 
2 12 15 0 0 5 
3 9 8 5 0 7 
4 7 16 2 0 4 
5 9 14 2 2 0 
6 6 10 0 0 0 
7 12 11 0 0 3 
8 10 10 0 0 2 
9 12 9 1 0 10 
10 7 11 1 0 7 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 11 13 3 1 5 
18 
 
 
Figura 3: Reforço contínuo. 
Rato 2. 
 
 
4.4 PUNIÇÃO SUAVE 
4.4.1 PUN (Punição suave) 
Tabela 11: Punição suave. 
Rato 1. 
 
 
 
Reforço Contínuo
Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra
2 9 12 0 0 6 
3 13 11 6 0 7 
4 7 16 2 0 5 
5 8 17 2 2 0 
6 10 9 0 0 0 
7 12 12 4 0 0 
8 10 10 0 0 2 
9 15 10 1 0 5 
10 13 11 1 1 7 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 10 7 3 0 2 
2 12 10 1 0 1 
3 11 17 1 0 0 
4 17 11 1 0 0 
5 11 10 2 0 0 
6 12 7 4 0 0 
7 12 7 4 0 0 
8 13 14 1 0 0 
9 9 19 2 0 0 
10 12 13 0 0 1 
19 
 
Tabela 12: Punição suave. 
Rato 2. 
 
Para o procedimento de punição suave foi retirado o reforço do comportamento 
de pressão a barra e em seu lugar, colocado uma punição com um choque de baixa 
potência no ato da reprodução do comportamento de pressão a barra. Como mostra na 
tabela 11 do rato 1, após a punição que ocorreu no primeiro segundo do primeiro minuto 
do experimento tivemos uma suspensão imediata do comportamento de modo que o rato 
não o apresentou mais durante os dois primeiros minutos, e voltou a apresentar no último 
(10 minutos) minuto, tomando um choque. 
Já na tabela 12 do rato 2, observamos que houve uma suspensão imediata na 
medida que ele pressionou a barra 6 vezes, nos 3 primeiros minutos do experimento, de 
modo que não apresentou mais nos 7 minutos restantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Minutos Farejar Limpar-se Levantar-se Tocar a barra Pressionar a barra 
1 12 9 4 0 3 
2 9 12 3 0 1 
3 11 15 1 0 2 
4 13 11 0 0 0 
5 15 11 0 0 0 
6 9 9 3 0 0 
7 9 9 3 0 0 
8 10 15 1 0 0 
9 9 12 1 0 0 
10 11 13 1 0 0 
20 
 
5. RESULTADO FINAL 
 
FIGURA 4: Gráfico Geral de dados entre VI e VD. 
Rato 1. 
 
 
 
FIGURA 5: Gráfico Geral de dados entre VI e VD. 
RATO 2. 
 
 
 
Como proposto incialmente, foi concluída a análise experimental do rato 
experimental do programa Sniffy. Todos os dados medidos e analisados foram 
apresentados, através de tabelas e gráficos, demostrando o efeito do reforço sobre a 
aprendizagem animal como objetivado desde o princípio da atividade prática. 
0
50
100
150
NO TC MOD CRF PUN
VI e VD
Rato 1. 
Farejar Limpar-se
Levantar-se Tocar a barra
Pressionar (Ação do rato)
0
100
200
NO TC MOD CRF PUN
Gráfico geral de dados entre VI e 
VD
Rato 2. 
Farejar Limpar-se
Levantar-se Tocar a barra
Pressionar (Ação do rato)
21 
 
Entre as etapas alcançadas estão: NO: Nível Operante; TC: Treino ao comedouro; 
MOD: Modelagem; CRF: Reforço contínuo; PUN: Punição. Para cada sessão 
experimental foi apresentado uma síntese, informando como o experimento foi realizado 
e as informações sobre o sujeito experimental - ambiente, materiais e instrumentos -, 
assim como os recursos utilizados para realizar o experimento. 
Todos os conceitos, conforme orientação do professor quanto aos critérios do 
processo de cada sessão, mostraram-se válidos na medida em que íamos encerrando cada 
etapa. Tivemos a experiência de trabalhar diretamente com a Teoria Behavorista de 
Skinner, aprendendo a modelar e condicionar assim como era feito em experimentos 
antigos em laboratórios, além de que, a partir disso conseguimos colocar em prática toda 
a parte conceitual que aprendemos em sala. 
Para isso, observamos o sujeito experimental em seu Nível Operante e por meio 
disso, foi possível iniciarmos o processo que nos levaria ao nosso objetivo final: 1) fazê-
lo associar o som de pressão a barra com o momento em que a comida era disponibilizada 
2) condicioná-lo com um estímulo que antes era neutro, a fim de modelá-lo para que este 
aprendesse a pressionar a barra sozinho e 3) observar os efeitos da punição no 
comportamento que modelamos. Tal ação, nos levou a confirmação de um conceito visto 
no assunto de Aprendizagem pelas consequências que diz que o comportamento é afetado 
e controlado por suas consequências. 
Quando observamos o sujeito experimental em seu estado de Nível Operante, não 
houve nenhum controle do experimentador sobre o seu comportamento, logo, não foi 
observado nenhuma alteração nas ações do sujeito. 
Após a inserção da VI (Variável Independente), que foi no momento no qual 
começamos a modelar o seu comportamento para o objetivo proposto, houve alterações 
de respostas, isto é, o comportamento começou a ter variações. 
Treinamos os dois ratos experimentais para que estes entendessem quando seria 
disponibilizado o alimento e até mesmo a ganhar a comida através de seus 
comportamentos. O momento em que os treinamos ao comedouro colocou em prática os 
conceitos aprendidos sobre como fazemos associaçõesde estímulos através de 
pareamentos e a modelagem. A partir disso, alguns comportamentos foram diminuindo 
comparado ao momento da observação do Nível Operante como por exemplo os atos de: 
Farejar e Limpar-se. 
No processo de modelagem, que tinha como objetivo ensinar ao rato um novo 
comportamento, o sujeito que antes não apresentava o comportamento desejado em seu 
22 
 
repertório comportamental, foi modelado e passou pelo processo de aprendizagem para 
que finalmente apresentasse tal comportamento. Logo, por meio disso, conseguimos 
ensinar e modelar a frequência em que este comportamento ocorria a partir do momento 
em que reforçávamos. 
Ainda no processo de modelagem, percebemos que apesar de que os 
comportamentos de farejar, limpar-se e levantar-se tivessem diminuindo a frequência, 
estes ainda aconteciam, uma vez que o sujeito experimental ainda estava se adaptando ao 
treinamento manipulado pelo experimentador. Ao decorrer do experimento, fomos 
modelando o comportamento de associação do som-barra e vimos que conforme o rato 
obedecia ao nosso reforço, este com o tempo sofreu um aumento na medida em que 
pressionava a barra sozinho. 
Por fim, para maiores comparações, fizemos o processo de punição cujo objetivo 
era eliminar os comportamentos indesejáveis do repertório comportamental já existente, 
com base de que quem sofre a punição tem menor possibilidade de repetir seu 
comportamento. Portanto, o comportamento de pressão a barra foi colocado em 
“extinção” e configuramos no programa do Sniffy que toda vez que o rato pressionasse a 
barra, este levaria um choque. 
A partir do momento em que ele pressionava a barra e levava um choque 
conseguimos concluir que alguns comportamentos voltaram a serem constantes, uma vez 
que a partir do processo de punição o indivíduo aos poucos retorna ao seu Nível Operante. 
Sendo assim, logo que ele percebeu que sempre que pressionasse a barra levaria um 
choque, o comportamento de pressão a barra se extinguiu e os comportamentos de farejar, 
limpar-se e levantar-se voltaram ao nível inicial de frequência. 
Dessa forma, é perceptível que as consequências têm influência sobre o 
comportamento do sujeito. Chegamos à conclusão, de que o sujeito pode ser sim 
modelado de acordo com as teorias de Skinner. Portanto, conseguimos atender os 
seguintes objetivos que diz que: 1) comportamento é toda ação e reação que existe entre 
um indivíduo e o ambiente e que, 2) comportamento operante é a ação que produz 
consequências (modificações no ambiente) e é afetado por elas. 
 
 
 
 
 
23 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
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de Análise do Comportamento. 2º ed. Porto Alegre: Artmed: 2019. 
 
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TODOROV, João Claudio; HANNA, Helenice S. Análise do Comportamento no 
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Qual é a diferença entre as variáveis independentes e dependentes? Data Science. 
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MÉTODOS DE PROCEDIMENTOS: Método experimental. Metodologia 
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novembro de 2022.

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