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Técnica da plástica íntima

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Onde foi desenvolvida a técnica da plástica íntima e há quantos anos existe no Brasil? 
Por cirurgia estética íntima incluímos uma série de técnicas, que são mais bem denominadas dentro do contexto da “cirurgia estética e reparadora da genitália feminina”. Algumas técnicas, como a correção da rotura pericial pós-parto vaginal, já são realizadas no Brasil desde o século XIX. O maior número de publicações voltadas às técnicas eminentemente estéticas é originário dos países do leste europeu, principalmente a Rússia. 
Quais os exemplos de cirurgias íntimas femininas que são realizadas? 
A enorme maioria das técnicas de cirurgia íntima não apresenta qualquer evidência ou embasamento científico, sendo feitas empiricamente. Embora muito divulgadas na mídia e na imprensa leiga, a literatura médica ainda é desprovida de séries e ensaios clínicos que registrem as indicações e eventuais complicações. As técnicas reconhecidas, com registro de suas indicações, evolução e complicações, são enumeradas a seguir: 
Ninfoplastia - é a correção cirúrgica da hipertrofia dos pequenos lábios. Dentre causas frequentes de hipertrofia dos pequenos lábios, temos a constitucional, a idiopática, a adquirida com o avançar da idade em virtude de perda do colágeno e substituição dos tecidos de sustentação dos pequenos lábios, além do histórico de múltiplos partos vaginais e traumas repetidos na região vulvar decorrentes da tração e manipulação excessiva durante o intercurso sexual. 
Causas menos frequentes seriam a irritação e inflamação crônica, como nas pacientes com incontinência urinária de esforço e dermatites. Não existem critérios firmados para determinar as indicações da cirurgia, mas a ninfoplastia pode ser considerada nas pacientes cuja hipertrofia implique em vergonha de expor a sua genitália, causando dificuldade de se relacionar sexualmente, bem como algum tipo de dor, não só durante a relação sexual, como também na utilização de alguns tipos de vestuário e na prática de alguns esportes, pela compressão da região. 
Himenoplastia ou Himenorrafia - as indicações seriam limitadas às pacientes cuja integridade do hímen é motivo de discriminação matrimonial, em virtude de valores culturais e religiosos, e naquelas que sofreram violência sexual. A reconstrução do hímen nestas pacientes atenuaria os conflitos e traumas psicológicos. 
Colpoplastia, ou Colpoperineoplastia ou Perineoplastia - consiste no reparo do períneo e da parede vaginal posterior por rotura perineal ocorrida pós-parto via vaginal. Mesmo nas pacientes que sofreram assistência obstétrica adequada, fatores como múltiplos partos, flacidez do assoalho pélvico podem causar frouxidão da parede vaginal e músculos do introito vulvar. As indicações estariam relacionadas diretamente a esses fatores, que causariam granulomas de episiotomia (corte realizado no períneo no momento do parto para facilitar a passagem do recém-nascido), desvio da fúrcula vulvar, dispareunia de penetração e perda do espaço virtual vaginal. 
Clitoropexia ou Clitoroplastia - consiste na plástica do clitóris. As principais causas de aumento ou hipertrofia do clitóris são aquelas relacionadas à hiperplasia adrenal congênita, ingestão de esteroides, gestação ou adquiridas com o avançar da idade em virtude do metabolismo androgênico. O eixo e a base do clitóris podem ser cirurgicamente reduzidos por meio da ressecção da semicircunferência superior, incluindo apenas a pele, com preservação do pedículo vascular e nervoso sensitivo. A finalidade é reposicionar o clitóris, reduzindo seu tamanho e protuberância. A literatura é extensa e relacionada à plástica por hipertrofia decorrente da hiperplasia da glândula adrenal, geralmente congênita, que expõe a paciente a altas taxas de esteroide androgênico endógeno. 
Vaginismo ou Vulvodínea - consiste na dor por contração involuntária dos músculos da vagina ou do introito vulvar, dificultando ou até impedindo a penetração peniana e conclusão do intercurso sexual. O tratamento é voltado para a psicoterapia, fisioterapia perineal e vaginal. Em algumas situações é útil a injeção de toxina botulínica (Botox) nos músculos do introito vulvar, quando o vaginismo decorre unicamente da contração involuntária deste grupo muscular. 
Depilação a Laser da Genitália Feminina - é outra prática incluída dentro das cirurgias estéticas da genitália feminina. 
Cirurgias como a lipoescultura do monte de Vênus, clareamento vulvar, bioplastia dos grandes lábios e clareamento anal são destituídas de estudos clínicos, sem registro de indicações, resultados e complicações. 
Qual a faixa etária das mulheres que costumam procurar por esse processo cirúrgico? 
A faixa etária é variável, dependendo do tipo de cirurgia realizada. Cirurgias como a ninfoplastia por hipertrofia dos pequenos lábios ou a clitoroplastia por hipertrofia congênita adrenal devem ser realizadas após o término da puberdade, quando a adolescente tem seu desenvolvimento genital e mamário estabelecido. 
Segundo pesquisas realizadas, a cirurgia campeã de procura é a que associa a reconstrução do hímen, conhecida como himenoplastia. Essa informação é correta? 
A cirurgia realizada com mais frequência no século XX e no início deste século é a colpoperineoplastia, decorrente de trauma perineal e vaginal pós-parto normal. Em virtude do sedentarismo, constipação intestinal por dieta pobre em fibras e perda constitucional do colágeno do assoalho pélvico, pacientes com um único parto vaginal podem vir a apresentar frouxidão dos ligamentos e tecidos do períneo. Não existem registros estatísticos confiáveis acerca do número de himenoplastias realizadas no Brasil. A cirurgia é indicada nas pacientes virgens que sofreram violência sexual e desejam a reconstrução do hímen e nas jovens cuja integridade do hímen represente fator de exclusão social por crenças religiosas ou culturais. 
Em 1998 a revista British Medical Journal publicou o relato de 20 mulheres, com idade entre 16 e 23 anos, submetidas à himenorrafia nos países nórdicos da Europa, com 100% de satisfação. O grupo foi constituído pela segunda e terceira geração de adolescentes muçulmanas de países do Mediterrâneo, África e por ciganas. Apesar do aculturamento europeu, com tendência menos conservadora, no momento do matrimônio essas adolescentes permaneciam vinculadas à crença e cultura de suas famílias, com valorização da virgindade. A Guatemala é o país com o maior registro publicado de himenoplastias. 
Cerca de 2% das mulheres sofreram reconstrução do hímen. A população é de maioria católica e a Igreja mantém uma linha conservadora, autoritária, com forte influência governamental. Além do registro de grande número de himenoplastias, como alternativa à perda da virgindade, há enorme registro da prática do sexo anal dentre as virgens adolescentes, segundo dados de artigo publicado na revista Lancet, em 2006 (Reconstructing virginity in Guatemala). 
Nestas situações é prática não mutilante, que pode ser considerada no mesmo contexto da circuncisão masculina, realizada como sinal de inclusão dos meninos na comunidade judaica, como uma “cirurgia ritualística”. Contudo, não há qualquer suporte científico na literatura médica de indicações outras que visem alimentar a fantasia sexual de casais que desejam a himenoplastia como mero produto de satisfação idílica. 
A insatisfação com a aparência vaginal pode causar traumas psicológicos? 
A insatisfação da mulher com a estética da sua genitália é determinante de insatisfação psicológica, repercussão na autoestima e desempenho sexual. Além disso, muitas vezes a hipertrofia dos pequenos lábios, do clitóris e a rotura perineal podem ter repercussões físicas e funcionais, de acordo com o vestuário e a prática de atividade física. Da mesma forma que a colocação de prótese mamária foi difundida na nossa sociedade como alternativa de mudança da silhueta feminina às expectativas e conceitos de beleza da época, a cirurgia estética da genitália feminina pode ser colocada dentrodo mesmo contexto e ser tolerada da mesma forma, uma vez que a finalidade é a satisfação com o corpo, objeto de atração e sedução. 
Cerca de quantas cirurgias íntimas são realizadas no Brasil anualmente? 
Não existe estatística nacional do número e importância destas cirurgias, comparativamente às demais cirurgias estéticas. Em 2007, a Agência de Notícias Europeia EFE publicou a seguinte nota: “Cirurgia estética feminina é a última moda na Itália”. Tal artigo foi reproduzido em diversos sites do Brasil, exaltando sempre de forma positiva a recente tendência italiana. Todavia, tal informe não foi baseado em dados estatísticos que representassem toda a Itália, mas em uma única clínica privada de Roma, denominada “Clinique”. O corpo clínico mencionava que, após as mamoplastias com colocação de prótese, as cirurgias de ninfoplastia, lipoescultura do púbis e a himenoplastia eram as mais realizadas. Tal notícia não foi motivo de qualquer publicação científica desta clínica, com detalhes acerca das indicações, limitações, complicações e resultados. 
E como estas cirurgias são vistas por especialistas brasileiros? 
Estas cirurgias são encaradas normalmente pelos profissionais habilitados a tal prática, em geral os especialistas em ginecologia e cirurgia plástica. Todavia, muitas vezes alguns profissionais “comercializam” tais cirurgias, ferindo princípios éticos da boa prática médica. Tais ocorrências não se limitam ao universo brasileiro, e diversos sites de países da América do Norte, Europa Ocidental e Oriental apresentam tais cirurgias de forma apelativa, procurando atingir o âmago sexual da paciente. A enorme maioria dos distúrbios sexuais, de comportamento ou afetivos, tem como base de tratamento a psicoterapia e algumas vezes o uso de medicamentos específicos. 
A cirurgia é reservada a um número muito limitado de casos, e a indicação tem de ser criteriosa e, sempre que possível, precedida de avaliação psicológica ou psiquiátrica, enumerando as efetivas queixas e expectativas da paciente. Um dos maiores exemplos de má prática médica, frequentemente citados na literatura científica, relata a experiência do Dr. Jamer Burt, ginecologista de Ohio. O Dr. Jamer publicou em 1974 um livro intitulado “Love Surgery”, ou “A Cirurgia do Amor”. 
O autor descreve sua experiência de 22 anos baseada em 2.000 cirurgias realizadas principalmente no momento do parto, quando, sem qualquer consentimento da paciente e sem qualquer evidência científica, praticava uma cirurgia que acreditava aumentar a resposta sexual, e consistia na clitoropexia (elevação do clitóris), uretropexia e colpoplastia (elevação da uretra por meio da ressecção de mucosa da parede anterior da vagina). Diversas complicações, como disfunção sexual e infecções crônicas da bexiga e do rim, foram observadas e denunciadas. Além de diversos processos judiciais, o Dr. Jamer também perdeu seu registro médico. 
A cirurgia deixa marcas ou cicatrizes? 
A genitália feminina deixa poucas e imperceptíveis cicatrizes. Geralmente, em cirurgiões habilitados, os resultados são muito favoráveis. Como todo procedimento cirúrgico, deve-se duvidar de profissionais que se intitulam pioneiros de tais técnicas ou minimizam tais cirurgias, alegando que podem ser realizadas em nível de consultório, sob anestesia local, com pronta recuperação. Cada caso é único e deve ser avaliado individualmente. 
Artigo escrito por: Dr. Marcos Desidério Ricci, CRM-SP 69.323 
Mestre e Doutor, Assistente da Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Especialista em Ginecologia, Mastologia e Cancerologia pela Associação Médica Brasileira. Presidente da Comissão de Ética Médica do Hospital Pérola Byington (Centro de Referência da Saúde da Mulher). 
Publicado 
Fonte: http://www.idmed.com.br/bemestarMateria.php?sessao=bemestar&topico=3&materia=149
Cirurgia Estética e Reconstrutiva Genital Feminina
​
A cirurgia estética genital feminina, cirurgia íntima feminina ou cirurgia da intimidade feminina, é a cirurgia plástica indicada para as correções estéticas e funcionais da vagina e vulva. O aspecto de qualquer estrutura anatômica pode ser aprimorado, entre elas o monte de Vênus, os pequenos e grandes lábios, o clitóris e o diâmetro vaginal. Estes procedimentos possibilitam rejuvenescer a genitália feminina e assim aumentar a auto-confiança, a liberdade e o prazer. A cirurgia reconstrutiva possibilita reparar anomalias congênitas e adquiridas por doenças ou traumas.
Redução dos Pequenos Lábios (Ninfoplastia)
O aspecto e as dimensões dos pequenos lábios variam muito. Podem ocorrer aumentos e assimetrias de origem congênita ou adquirida devido à maternidade ou mesmo pelo envelhecimento natural. Existem muitas razões que motivam a busca pelo remodelamento cirúrgico do pequenos lábios, são eles: incomodo com o uso de roupas justas, com a prática de exercício físico ou com a atividade sexual estão presentes em quase 50% dos casos. Motivações estéticas também estão presentes em um número elevado de queixas. Os procedimentos convencionais se limitam a eliminar o excesso de pequenos lábios e deixam de preservar a naturalidade do contorno e da pigmentação. A cirurgia plástica aplica técnicas que adaptadas ao tipo de excesso individual de pequenos lábios e preserva o contorno e a coloração natural. Esta cirurgia plástica pode ser combinadas com a remodelação do capuz do clitóris ou qualquer uma das cirurgias plásticas descritas abaixo.Esta cirurgia pode ser realizada em regime ambulatorial e sob anestesia local. O período de convalescência dura de 3 à 5 dias. As relações sexuais podem ser reestabelecidas com 4 semanas.
Redução dos Grandes Lábios
O excesso de pele e tecido adiposo provocam abaulamentos que se tornam mais evidentes e incômodos com o uso de roupas justas e podem favorecer ao desenvolvimento de infecções por microrganismos. Está aparência dos grandes lábios pode estar relacionada com a idade, maternidade ou existir desde idades mais jovens. De forma ambulatorial é possível reestabelecer as proporções adequadas dos grandes lábios com os pequenos lábios e deixar as cicatrizes adequadamente dissimuladas. Tanto a anestesia quanto a convalescência são similares as da ninfoplastia.
Rejuvenescimento dos Grandes Lábios
A perda do volume dos grandes lábios pode estar relacionada com a idade ou emagrecimento.A sua correção ambulatorial pode ser realizada com enxerto de gordura, retirados de outros locais e medicante anestesia local com sedação. Pode ser associado a outras cirurgias plásticas e é permitido reiniciar as relações sexuais com 2 semanas.
Rejuvenescimento Pubiano  (Monte de Vênus e Baixo Ventre)
O aumento de gordura pubiana, que torna-se mais evidente durante o uso de determinadas roupas, pode ocorrer devido ao sobrepeso. Dependendo do seu volume, pode interferir com as relações sexuais e com a higiene. Em todos os casos, o abaulamento excessivo desta região resulta em uma aparência envelhecida.A cirurgia plástica para redução do volume nesta área poderá ser realizada sob anestesia local e sedação e permite reestabelecer uma morfologia mais jovem e feminina. Quando existe excesso de pele, o procedimento é realizado em conjunto com um “lifting” de púbis.
Vaginoplastia (Rejuvenescimento e Estreitamento Vaginal)
Situações como a maternidade, o envelhecimento, a menopausa, a obesidade ou a tosse crônica podem provocar o enfraquecimento do suporte muscular dos órgãos pélvicos e incluem, a bexiga, o útero, a vagina e o reto. Isto, por consequência, produz um alargamento vaginal que repercute negativamente nas relações sexuais. A cirurgia plástica, mediante a vaginoplastia, proporciona uma redução imediata do diâmetro vaginal, incremento do tônus muscular e o suporte pélvico. O resultado proporciona uma maior fricção durante a relação sexual e incrementa a sensação da intensidade das contrações orgásmicas. Pode ser realizada mediante anestesia local e sedação com internação de 24 horas.Himenoplastia (Reconstrução do Hímen)
É um procedimento realizado sob anestesia local e sedação com o objetivo de criar um novo hímen. Pode ser realizado como técnica única ou combinado com as demais cirurgias plásticas que fomentam o aspecto juvenil da vulva e da vagina. A relação sexual deve ocorrer entre a segunda e quarta semana após o procedimento.
Redução do Clitóris (Hipertrofia Clitoriana)
Habitualmente a porção visível do clitóris mede entre 4 e 10 milímetros. O seu aumento para além destas proporções pode ser de origem congênita como na hiperplasia da suprarrenal ou ocasionado por esteroides anabolizantes. A cirurgia plástica reestabelece as dimensões normais do clitóris respeitando a sua sensibilidade. O procedimento pode ser realizado sob anestesia local com sedação.
Tratamento da Genitália Ambígua (Intersexo)
As anomalias na diferenciação da genitália externa estão relacionadas com alterações genéticas multifatoriais e resultam, nos casos mais graves, em estados intersexuais. O tratamento personalizado permite a estas pessoas harmonizarem a aparência e função da genitália de acordo com a identidade de gênero que possuírem.
Tratamento da Agenesia Vaginal (Ausência Congênita de Vagina)
Esta anomalia infrequente pode afetar 1 a cada 4.000 mulheres nascidas. Atualmente pode ser corrigida mediante várias técnicas. Entretanto, preferimos o uso do Enxerto Miomucoso de Jejuno por proporcionar uma vagina com dupla camada, muscular e mucosa, naturalmente úmida e elástica, capaz de se moldar ao pênis durante a penetração. O comprimento da neovagina será idêntico ao da vagina que a paciente teria se tivesse nascido sem esta agenesia.
Outros Tratamentos Reparadores
Como consequência de malformações congênitas ou sequelas de intervenções prévias, de tumores ou traumas (queimaduras, acidentes, etc.) que provoquem bridas, cicatrizes vulvares e limitações nos movimentos, a cirurgia plástica reparadora utiliza retalhos de tecidos sadios combinados com enxertos e outras técnicas de acordo com cada caso individualmente para restaurar a função e a forma da genitália feminina.

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