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1 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES – LEIA COM ATENÇÃO ANTES DE INICIAR A) Para o desenvolvimento desta prova composta de 5 (cinco) questões dissertativas use caneta esferográfica azul. As provas desenvolvidas a lápis ou grafite, não serão revisadas caso o aluno tenha alguma dúvida após as vistas. B) Complete o cabeçalho com letra de “forma” legível. C) Desenvolva sua prova de forma ordenada, organizada. Numere as questões quando respondê-las. D) Escreva o seu nome em todas as folhas de resposta que utilizar e as numere. E) Desenvolva cada questão com letra legível. Questões com respostas inelegíveis não serão corrigidas. F) Não será permitido o uso de celulares, calculadoras ou outros pertences sobre a carteira. Apenas a folha de prova, folhas de respostas e a caneta esferográfica azul. Todos os demais pertences devem permanecer dentro de sua mochila ou pasta. G) Responda com atenção, tenha calma e BOA SORTE !! H) O valor desta avaliação é de 10 (dez) pontos. 1ª QUESTÃO: (valor 2,00 pontos) a) Em uma ponte de viga, tabuleiro normal, seção “T”, o número de longarinas mais indicado é dois. Porque? Para que se possa ter ganhos na metodologia executiva, particularmente quanto à execução de formas, insumo caro neste tipo de seção, em razão da grande quantidade de mão de obra que se utiliza. b) Caso seja necessário se empregar mais de duas longarinas, quais as providências aconselhadas a se tomar quando do projeto? Utilização de transversinas tanto nos apoios quanto no meio do vão, a fim de aumentar a rigidez da superestrutura. AVALIAÇÃO AV_2 “C” Semestre: 2016/01 CURSO E PERÍODO: ENGª CIVIL Período: Noite DISCIPLINA: PONTES CÓDIGO DA DISCIPLINA: CCE0288 TURMA: 3001 Professor: Ricardo Daibert Pinto Data da prova: 09/06/2016 Aluno/a: Resultado: Matrícula: Assinatura: 2 2ª QUESTÃO: (valor 1,00 ponto) Explique como é obtida uma articulação Freyssinet, qual seu princípio de funcionamento e quais cuidados devemos ter quando de sua execução? É obtida pelo estrangulamento da seção do elemento de concreto. A reação transmitida pela articulação é resistida apenas pelo concreto do trecho estrangulado. O princípio de funcionamento tem como base o fato de que o concreto do trecho estrangulado fica sujeito ao efeito de cintamento provocado pelo alargamento das seções vizinhas; cria-se um estado duplo de tensões favorável, que permite elevar o valor das tensões de compressão axial muito além da resistência do concreto à compressão simples. É recomendada a colocação de armadura na seção estrangulada quando a reação horizontal ultrapassa 1/8 da reação vertical, ou quando existe a possibilidade de ocorrer reação negativa que causa tração no concreto. Recomenda-se ainda executar na seção do estrangulamento uma estrangulação em relação à horizontal conforme croqui abaixo. 3ª QUESTÃO: (valor 2,00 pontos) a) O que são os “encontros”? São elementos de transição entre a estrutura da ponte e o terrapleno, e pode ter a dupla função, de suporte da ponte, e de proteção do aterro contra a erosão. b) Quais os tipos de encontros? b.1) Em “U”, também denominado como Muro de Retorno; b.2) De “Alas Inclinadas”; b.3) De “Alas Transversais”. 4ª QUESTÃO: (valor 3,00 pontos) A superestrutura de uma ponte em viga, submetida a um esforço horizontal longitudinal “F”, sofre um deslocamento “∆”. Explique e demonstre como é dada a solução para se resolver este problema e se ter a força horizontal longitudinal que atua no topo dos pilares. Considere que cada linha de pilares na direção transversal possui 2 pilares. 3 Se a ponte é em viga, concluímos que obrigatoriamente o projeto inclui a instalação de aparelhos de apoio. Parte-se da premissa de que o deslocamento sofrido pela superestrutura, é o mesmo sofrido pelo topos dos pilares. Assim, a solução do problema resume-se ao cálculo das rigezas dos apoios elásticos, constituídos pelo comjunto pilar e aparelho de apoio. 4.1 – Cálculo da Rigeza do Pilar: Rigidez do pilar = kpi = Fi / dpi Kpi = Fi / δpi sendo δpi = Fi . (Lpi)³ 3 Epi . Ipi Logo, Kpi = 3Epi . Ipi (Lpi)³ Onde, Lpi = comprimento do pilar i Ipi = momento de inércia do pilar i Epi = módulo de elasticidade do pilar i 4 4.2 – Cálculo da Rigeza do Aparelho de Apoio: Kai = Fi δai Pela lei de Hooke: Assim, Onde hai – altura útil do neoprene Gai – módulo elasticidade transversal do neoprene Aai – área útil de apoio do neoprene Para se ter a rigidez ao apoio elástico, basta sobrepor os efeitos das respectivas deformações Y = Fi onde y = deformação Gai . Aai k i ∆ δ δ pi ai 5 ∆ = δai + δpi = Fi / Kai + Fi / Kpi = Fi (1/Kai + 1/Kpi) Logo, Rigidez do apoio elástico (pilar + aparelho de apoio) i Para se calcular a força absorvida pelo apoio elástico, basta aplicar a condição de equilíbrio no sentido de atuação da força (F). Assim, F = F1 + F2 Assim, Logo, as forças horizontais atuando nO topo dos pilares em linha serão: F L1 = K1 x F e F L2 = K2 x F K1+k2 K1 + K2 Como cada linha de pilar possui 2 pilares, podemos concluir, já que o deslocamento é o mesmo no topo de todos os pilares: F1 – Força horizontal atuante no pilar 1 da linha 1 será F1 = FL1 / 2 F1A – Força horizontal atuante no pilar 2 da linha 2 será F2A = FL1 / 2 Logo, F1 = F1A Por analogia, para a linha de pilares 2, teremos: F2 = F2A = FL2 / 2 6 5ª QUESTÃO: (valor 2,00 pontos) a) Conceitualmente, na prática profissional brasileira, qual a diferença entre Estacas e Tubulões? Tecnicamente, por definição, estaca é o elemento de fundação profunda onde a carga é transmitida ao solo pelas tensões distribuídas sob a base e ao longo do fuste do elemento estrutural de fundação. Da mesma forma, nas fundações por tubulões, também um tipo de fundação profunda, ao longo do fuste pode ocorrer transferência de carga entre o solo e o fuste do tubulão. Porém, na prática profissional brasileira de projeto de fundações, há a tradição de não calcular a parcela de resistência lateral, supondo-a nula ou apenas o suficiente para equilibrar o peso próprio do tubulão, mesmo no caso de tubulões a céu-aberto, em razão de sua ordem de grandeza pequena, diferente das estacas, onde os valores destas transferências de carga, são significativos. b) A fundação mista tubulão-estaca é uma fundação especial. Quando este tipo de fundação é empregada e qual a metodologia executiva empregada para sua solução? Ilustre este tipo de execução. Quando o solo resistente se encontra a grande profundidade, e que não pode ser alcançando pela escavação do tubulão. A metodologia executiva consiste em se fazer a escavação do tubulão a “ar comprimido” até a profundidade possível, e em seguida faz-se a cravação de estacas, normalmente metálicas, para alcançar o solo resistente.
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