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História do Direito Exame 1ª Periodo

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Direito Romano 
- O direito romano é um termo histórico-juridico que se refere, originalmente, ao conjunto de regras jurídicas observadas na cidade de Roma e, mais tarde ao território do Império Romano e do território do Império Romano Oriente. 
- Existe desde as leis das doze tabuas até o Corpus luris civilis por Justiniano I. 
- Se divide em quatro grandes épocas:
1ª Época Arcaica: No período arcaico é onde observamos o processo final das transformações sofridas pelas comunidades gentílicas gregas. Deixando de adotar o uso coletivo da terra, começava a aparecer dentro dos genos uma classe de proprietários de terra. Em sua grande maioria, essa classe aristocrática esteve intimamente ligada aos pater, o líder patriarcal presente em cada uma dessas comunidades.
2ª Época Clássica: o longo período histórico onde as civilizações grega e romana se destacaram de modo excepcional em meio a qualquer outra sociedade nos mais variados aspectos do desenvolvimento humano. Tal época legou um riquíssimo repertório de informações ao mundo civilizado de modo que a cultura clássica é ainda considerada fundamental para a construção de toda a cultura ocidental contemporânea.
3ª Época Pós-Clássica: 
4ª Época Justiniana:
Renascimento 
- Ocorreu entre os séculos 14 e 16.
- Começa na Itália e possui a Herança Greco Romana; Cidades Comerciais; Contatos com o oriente
- O Mecenato: Ligados a riqueza.
1ª Sforza (Milão) 
2ª Médici (Florença) Compra os quadros dos artistas.
- Artistas: 
1ª Dante Alighieri 3ª Leonardo da Vinci (Monalisa) 5ª Rafael 
2ª Maquiavel (Humanismo; Principal) 4ª Michelangelo 
C lassicismo
A ntropocentrismo
R acionalismo DECOREBA PARA A PARTE DO RENASCIMENTO 
I ndividualismo
N aturalismo
H edonismo
O timismo
Século XIX
- A racionalização da direito cada vez mais ganha corpo, ganha evidencia.
* Processo de codificação: processo de elaboração de leis, de uma estrutura universalista onde estaria todas as condutas que seria necessário o poder judiciário intervir (Juiz boca da lei (não interpreta). 
- Positivismo exegético: Origem na França implica na não interpretação por parte do juiz, mas na simples aplicação da lei, para que a vontade do magistrado não estivesse a cima da população. 
*Matriz racionalista na França. 
- Na Alemanha temos a Jurisprudência dos conceitos, que tenta amarrar por meio de uma relação de cadeia de conceitos a aplicação da lei;
* Condição de pessoas; 
*Personalidade jurídica; 
- Aspectos sociais: A revolução industrial pega, ela começa a se desenvolver de forma mais evidente principalmente a partir de 1820 que é quando o motor a vapor começa a ser fundido e assim podem-se produzir em escalas, coisas que antes eram impossíveis. Os donos das indústrias começaram a comprar os aspectos e os camponeses começam a imigrar para as cidades, e essas pessoas precisam aprender a trabalhar em ritmo de maquina. 
- Sociedade Foucault: Chama de sociedade disciplinar que tenta moldar e construir corpos dóceis, ou seja, submetidos a uma determinada disciplina. 
- Ascensão dos Movimentos Trabalhistas e Sindicais que acaba culminando na construção de um projeto socialista. * Não se tinha licença maternidade, décimo terceiro, entre demais coisas... Movimento socialista comunista por parte de Engel e Marx...
- Escola Histórica que nasce na Alemanha como existência a Jurisprudência dos conceitos, então tinha um forte fator de enrijecimento desse processo interpretativo, a intenção era estudar esses processos, como eles eram entendidos principalmente no período de transição medieval e renascimento, e tentar restabelecer a forma jurídica. 
* Espírito do povo...
Século XVIII
O século XVIII, também chamado de "Século das Luzes", foi um momento histórico em que se aprofundaram as críticas ao Antigo Regime (foi o período em que predominou o capitalismo comercial, o absolutismo, o sistema colonial e a sociedade baseada em estamentos) e em que se propuseram novas formas de organização social, política e econômica.
Os grandes pensadores dessa época (Descartes, Newton, Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, DAlembert, etc.) buscavam uma explicação racional para o mundo e lutavam por melhorias das condições existenciais do homem.
Os filósofos iluministas afirmavam que a razão guiaria o homem para a sabedoria, conduzindu-o à verdade. Assim, a razão era a fonte de todo o conhecimento.
As idéias reformistas do século XVIII influenciaram os economistas europeus e, nesse contexto, surgiram duas escolas econômicas, que, por sua vez, contestavam o controle da economia pelo Estado, a saber: a escola fisiocrata e a escola liberal.
A Escola Fisiocrata – Fundada por Quesnay, defendia a tese de que a principal fonte de riqueza nacional era a agricultura e que, portanto, os indivíduos mais importantes economicamente para a sociedade eram os grandes proprietários e fazendeiros.
A Escola Liberal – Ao contrário dos fisiocratas, defendia a idéia de que a fonte da riqueza é o trabalho, que deve ser exercido em absoluta liberdade.
Adam Smith, o fundador do liberalismo econômico, defendia o livre comércio entre as nações e o livre cambismo alfandegário.
Alguns governantes europeus, tentando evitar os conflitos sociais e a contestação aos seus governos autoritários, empreenderam algumas reformas em seus países, com base nas idéias liberais dos filósofos iluministas. Esses governantes ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos.
O século XVIII foi um século de grandes revoluções que provocaram profundas mudanças na sociedade européia e firmaram o sistema capitalista como sistema de produção dominante.
A Revolução Industrial foi, sem dúvida, a mais importante de todas as revoluções do século XVIII, pois provocou mudanças significativas na história da humanidade até os dias atuais.
Do ponto de vista econômico, essa Revolução foi o conjunto de transformações ocorridas em todos os setores da economia que se tornaram capitalistas: transformações na agricultura, no comércio, na indústria, nos transportes, nas comunicações, nas técnicas de exploração mineral, nos bancos, etc.
Foi caracterizada por uma evolução da tecnologia aplicada à produção de mercadorias para atender a um mercado consumidor cada vez maior, e, essencialmente, significou, uma revolução social, na medida em que provocou:
a) o desenvolvimento das relações assalariadas;
b) a substituição da energia humana pela energia a vapor, nas fábricas;
c) a passagem de uma sociedade esta mental para uma sociedade de classes;
d) a divisão da sociedade em duas classes sociais antagônicas: a burguesia capitalista, dona do capital e dos meios de produção (ferramentas, máquinas, fábricas, etc.), e o proletariado, dono exclusivamente de sua força de trabalho e que, para sobreviver, vende-a para o capitalista.
Direito na Pré-História
Antônio Carlos Wolkmer – Livro
“Toda cultura possui um aspecto normativo, que engloba os padrões, regras e valores que caracterizam modelos de conduta. Este aspecto demonstra a tentativa de cada sociedade a fim de assegurar uma determinada ordem social, utilizando como instrumentos normas de regulamentação essenciais, que sirvam de maneira eficaz para o controle social.
Pode-se notar a carência de uma explicação cientificamente correta com relação às origens de uma grande parte das instituições jurídicas do período pré-histórico, uma vez que, sem o conhecimento da escrita, não se considera a existência de um direito entre os povos que possuíam modos de organização social primitiva.
“Falar, portanto, de um direito arcaico ou primitivo implicater presente não só uma diferenciação da pré-história e da história do direito, como, sobretudo, nos horizontes de diversas civilizações, precisar o surgimento dos primeiros textos jurídicos com o aparecimento da escrita(...) Autores como John Gillisen questionam a própria expressão ‘direito primitivo’, aludindo que o termo ‘direito arcaico’ tem um alcance mais abrangente para contemplar múltiplas sociedades que passaram por uma evolução social, política e jurídica bem avançada, mas que não chegaram a dominar a técnica da escrita”
Direito arcaico é denominado para os sistemas legais que regeram as populações sem escrita. Realizando um paralelo com muitas populações existentes na segunda metade do século XX, vê-se que muitas delas ainda hoje vivem de acordo com esse direito primitivo. O processo contemporâneo de colonização acarretou um surto de pluralismo jurídico, havendo a presença de um direito europeu para os não indígenas e um direito arcaico para as populações autóctones.
A família deu as bases para o direito primitivo, que nasceu nos antigos princípios que nortearam a sua constituição, tendo sido derivado das crenças religiosas universalmente admitidas na idade primitiva desses povos, exercendo seu domínio sobre as inteligências e vontades.
Vê-se a fundamentação em revelações divinas e sagradas, no período anterior às legislações escritas e os códigos formais. A transmissão das práticas primárias de controle era feita oralmente. O medo de uma vingança divina, pelo desrespeito aos seus ditames, fez com que o direito passasse a ser respeitado religiosamente. Portanto, as sanções legais estavam profundamente associadas às sanções rituais.
Na evolução do direito, o autor identifica três estágios: “o direito que provém dos deuses, o direito confundido com os costumes e, finalmente, o direito identificado com a lei”. Inicialmente, o direito era considerado sagrado, como expressão das divindades. Tal prática desenvolve-se na direção da prática normativa consuetudinária, sendo a expressão de um conjunto disperso de usos, práticas e costumes.
No direito antigo pode ser identificada uma mescla de prescrições civis, religiosas e morais, sendo que, neste cenário, o povo romano foi o que mais avançou para uma autonomia diante da religião e da moral.
A tradição conservava a regulamentação no chamado direito arcaico, que não era passível de legislação. Além disso, cada uma das organizações sócias possuía um direito único, sendo este direito profundamente influenciado pelas crenças dos antepassados, pelo ritualismo simbólico e pela força das divindades, havendo no religioso um sincretismo entre as regras de cunho social, moral e jurídico. 
As fontes do direito das sociedades primitivas são poucas, resumindo-se aos costumes, preceitos verbais, às decisões pela tradição etc. Para Malinowski, além das regras jurídicas sancionadas por um aparato social com poderosa força cogente, subsistiam outros tipos diferenciados de normas tradicionais gerados por motivos psicológicos. O autor tenta desmistificar a lei criminal entendida como núcleo exclusivo de todo e qualquer direito primitivo.
Nas sociedades aborígines, as regras de direito civil compreendiam um conjunto de obrigações impositivas consideradas como justas por uns e reconhecidas como um dever pelos outros.  De acordo com Wolkmer, “a lei civil primitiva não tem apenas um aspecto negativo no sentido de que todo o descumprimento resulta num castigo, mas assume um caráter positivo através da recompensa para os que cumprem e respeitam as regras de convivência”.
O direito é parte integrante da dinâmica de uma estrutura, caracterizando um sistema independente, socialmente completo em si mesmo. A antropologia tradicional criou a falsa afirmação de que inexiste um direito civil, e, portanto, a lei é expressão dos próprios costumes autóctones, obedecidos automaticamente por pura inércia.
No entanto, se não há sanção religiosa ou castigo penal, pergunta-se qual seria a motivação capaz de fazer os homens cumprirem as regras de direito civil. Tal força procederia de uma tendência psicológica natural pelo interesse pessoal, dentro do qual se demarcam estas ações obrigatórias.
O direito matrimonial possui destaque em todos os sistemas legais das sociedades primitivas. Neste sentido, o direito matriarcal definia o parentesco, transmitido através das mulheres e pelo qual advinham todos os privilégios sociais.
Enfim, é essencial realizar uma retrospectiva histórica das instituições jurídicas nas sociedades primitivas para compreender a evolução dos sistemas legais, que as sociedades foram apresentando até os dias atuais”.
SOCIEDADE DISCIPLINAR DO FOUCAULT
Para Foucault a sociedade disciplinar era aquela sociedade onde os seres humanos eram moldados (corpos dóceis), ou seja, eram corpos que somente eram submetidos para uma determinada disciplina e não varias...

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