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Fertilização Fertilização 1) Chegada do gameta masculino ao local de fertilização; 2) Capacitação do espermatozóide; 3) Ligação do espermatozóide ao ovócito; 4) Reação acrossômica; 5) Reação cortical: bloqueio a poliespermia) 6) Fusão das membranas do espermatozóide e do ovócito 7) Encontro dos pró-nucleos; 1) Ovócito secundário: zona pelúcida, corona radiata, grânulos corticais; -Ovócitos podem se manter em estado de “parada” da meiose por longos períodos: 40 a 50 anos em humanos; -Durante a parada no diplóteno da prófase I, os cromossomos do ovócito se descondensam e são ativamente transcritos. Isto permite o grande crescimento que se verifica durante este período; -Durante este período de crescimento celular, os ovócitos primários acumulam centenas de diferentes tipos de materiais, incluindo RNAs, proteínas e organelas que são necessários para permitir o desenvolvimento precoce do embrião. A “parada” na meiose durante a ovogênese Fases da maturação do ovócito: parada na meiose, crescimento, armazenamento de substâncias Zona pelúcida: camada formada por glicoproteínas que é produzida durante o período De crescimento do ovócito e é depositada sobre a superfície deste. Principais glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3 (zona proteins) Grânulos corticais: vesículas secretórias localizadas abaixo da membrana plasmática do ovócito, contendo proteases e mucopolissacarídeos que modificam a zona pelucida após a fertilização pelo espermatozóide. 2) Chegada do gameta masculino ao local de fertilização; Infundíbulo Istmo Parte uterina Cavidade uterina Ampola Fímbria Como o espermatozóide chega à ampola da tuba uterina? 2) Ovulação: ovócito-corona radiata chega ao local de fertilização e a temperatura no istmo (estocagem) diminui 4) Termotaxia e hiperativação dos espermatozóides capacitados no sítio de estocagem os guia para o local de fertilização 5) A quimiotaxia dos espermatozóides no local de fertilização os direciona para o ovócito-corona radiata, por um gradiente de progesterona secretado pelas células da corona radiata 6) A quimiotaxia dos espermatozóides através da corona radiata por fatores secretados pelo ovócito 1) Contrações uterinas são criticas em direcionar os espermatozóides em direção às tubas 3) O istmo retarda a passagem dos espermatozóides para o local de fertilização, liberando-os lentamente Durante o trajeto da vagina para a região da ampola os espermatozóides sofrem maturação para serem capazes de fertilizar o ovócito -Progesterona inicia a entrada de Ca2+ a níveis que promovem a da reação acrossômica pelas proteínas da zona pelúcida. 3) Capacitação do espermatozóide: série de eventos moleculares que permitem que o espermatozóide se torne competente para a fetilização; -ambiente ácido da vagina contendo diferentes populações de espermatozóides diluídos no sêmen. -as membranas plasmáticas dos espermatozóides são “limpas” pelos elementos ultraestruturais no muco, facilitando a remoção da membrana das moléculas adsorvidas e colesterol. -Leucócitos infiltram no muco cervical coincidente com a entrada do espermatozóide. Leucócitos produzem moléculas radicais livres que tem a influencia pro-capacitante em espermatozóides normais e uma função deletéria em espermatozóides disfuncionais. -A membrana plasmática do espermatozóide sofre dinâmicas alterações com a formação de microdomínios lipídicos ordenados e remoção de proteínas e colesterol: (1) aumento da permeabilidade a íons Ca2+, (2) expressão de receptores de fatores quimiotáticos e de proteínas da zona pelucida nestes microdomínios, (3) a membrana acrossômica faz contato com a membrana celular e (4) hiperativação . -Com a progressão para a região ampulatorial da tuba uterina, os espermatozóides detectam sinais do ovócito por moléculas quimioatratoras: progesterona e o peptídeo natriurético atrial (ANP), secretado pelo pelas células da corona radiata . Cerca de 250 milhões de espermatozóides são ejaculados, mas menos de 200 alcançam as proximidades do ovócito Fertilização 4) Ligação do espermatozóide à zona pelúcida: ocorre em 3 fases 1) Fraca ligação ou reconhecimento mediado por proteínas na membrana celular do espermatozóide à proteínas periféricas da zona pelúcida; 2) Ligação forte entre SED1 (proteína de adesão do espermatozóide) às proteínas da zona; 3) Proteínas da membrana celular do espermatozóide fazem fortes ligações com ZP3 da zona pelúcida. Proteínas na membrana do espermatozóide que se ligam a zona pelúcida -A ligação de proteínas na membrana celular do espermatozóides à ZP3 promove a Reação Acrossômica -Fusão das membranas acrossômica e celular, formação de poros na membrana celular e liberação do conteúdo da vesícula acrossômica na zona pelúcida: enzimas proteolíticas. mitochondria 5) Reação acrossômica; Complexos enzimáticos presentes na vesícula acrossômica Acrosina: serina protease de acrossomo Tesp5: serina protease ancorada a membrana acrossomica Proteassoma: complexo enzimático de degradação protéica O influxo de Ca2+ no espermatozóide regula a reação acrossômica 6) Reação cortical: bloqueio a poliespermia Grânulos corticais: vesículas secretórias localizadas abaixo da membrana plasmática do ovócito, contendo proteases e mucopolissacarídeos que modificam a zona pelucida após a fertilização pelo espermatozóide. Bloqueio a poliespermia A fusão das membranas do espermatozóide e ovócito também provoca aumento dos níveis de Ca2+ intracelular e com isso a reação cortical A fusão das membranas do espermatozóide é mediada por proteínas de adesão As principais Cyritestin e Fertilin a e b: na membrana do SPTZ Integrinas a e b: na membrana do ovócito 8) Encontro dos pró-núcleos; -O DNA do espermatozóide está empacotado por protaminas que são inativadas por enzimas Do óvulo causando a descompactação da cromatina -Ocorre síntese de DNA -O aumento dos níveis de Ca2+ intracelular causa a degradação de proteínas que impediam a progressão da meiose no ovócito (parada na metafase II) -O centrossomo masculino se duplica -Os pró-núcleos se aproximam e compactam seu DNA O espermatozóide contribui com o centrossomo para a primeira divisão celular O centrossomo é um centro organizador de microtúbulos: centríolos + matriz Encontro dos pró-núcleos Fertilização in vitro July 25, 1978 Injeção intracitoplasmática de espermatozóide Gravidez ectópica -A tuba está obstruída (p.ex., devido a uma infecção prévia) -A ovócito ou zigoto pode se mover lentamente ou ficar retido -Uma em cada 100 a 200 gestações é uma gravidez ectópica -Fatores de risco: um antecedente de um distúrbio que afetou ambas as tubas uterinas, uma gravidez ectópica anterior, a exposição fetal ao dietilestilbestrol ou a ligadura tubária, uso de DIU -A gravidez ectópica geralmente ocorre em uma tuba uterina (gravidez tubária), raramente, em outros locais (p.ex., cólo do útero, ovário, cavidade pélvica ou cavidade abdominal). -É potencialmente letal e deve ser interrompida o mais breve possível: ocorre perda sanguínea devido a morte do feto, ou laceração tubária -Nos Estados Unidos, 1 em cada 826 mulheres com gravidez ectópica morre devido a complicações. Fertilização 1) Ovócito secundário: zona pelucida, corona radiata, grânulos corticais; 2) Chegada do gameta masculino ao local de fertilização; 3) Capacitação do espermatozóide; 4) Ligação do espermatozóide ao ovócito; 5) Reação acrossômica; 6) Reação cortical: bloqueio a poliespermia; 7) Fusão das membranas do espermatozóide e do ovócito 8) Encontro dos pró-nucleos;
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