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Capacitação espermática

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@gabimed.vet 
 
1 Fisiopatologia da Reprodução do Macho 
Capacitação, fertilização e clivagem
TRANSPORTE ESPERMÁTICO NO TRATO 
FEMININO 
FERTILIZAÇÃO: 
→ Gameta masculino (n) + gameta feminino (n) = 
novo ser (2n); 
→ Ocorre na ampola da tuba uterina; 
→ Depende do sincronismo de transporte no trato 
reprodutivo feminino; 
→ Bovinos e ovinos: 
→ Sêmen é ejaculado ao redor da cérvix; 
→ Equinos e suínos: 
→ Depositado para dentro do útero; 
→ Transportados por vários fluidos; 
→ Ex: fluido testicular, fluido epididimário, plasma 
seminal, fluido vaginal, muco cervical, fluido 
uterino, fluido tubárico; 
DISTRIBUIÇÃO ESPERMÁTICA NO TRATO 
REPRODUTIVO FEMININO 
TRANSPORTE RÁPIDO: 
• Após a inseminação: 
→ Espermatozoides penetram nas micelas do muco 
cervical; 
→ Alguns são transportados através do canal cervical; 
→ Facilitado pela atividade contrátil do miométrio 
durante o coito; 
• Colonização de reservatórios espermáticos: 
• Espermatozoides: aprisionados nas pregas mucosas das 
criptas cervicais; 
• Micelas do muco cervical: ajudam a dirigir os 
espermatozoides para as criptas cervicais; 
• Menor quantidade de leucócitos nas secreções cervicais; 
• Cérvix: menor fagocitose de espermatozoides; 
• Quanto mais espermatozoides entrarem para o reservatório 
cervical: maior a chance de atingirem a trompa; 
• Quanto maior o reservatório: maior a população adequada 
de espermatozoides; 
COMPONENTES DA SUPERFÍCIE DOS 
ESPERMATOZOIDES 
→ Modificados pelas secreções do trato genital 
→ Desestabilização da camada fosfolipídica 
permitindo a ativação do acrossomo 
→ Espermatozoides: Devem permanecer no trato 
reprodutivo feminino antes da penetração do 
oócito 
→ Capacitação espermática ocorre na região do 
istmo do oviduto. 
→ Desestabilização da camada fosfolipídica 
permitindo a ativação do cromossomo 
→ Reação do acrossomo: Envolve a fusão da 
membrana plasmática do espermatozoide com a 
membrana externa do acrossomo 
→ Acrossomo: Liberam enzimas hidrolíticas 
(Hialuronidade e acrosina),que estão implicadas na 
penetração do oócito 
CARACTERÍSTICAS DO ESPERMATOZOIDE 
CAPACITADO 
→ Hiper motilidade 
→ Exposição de sítios ativos 
→ Ligação com a zona pelúcida 
→ Reação acrossomal 
→ Fusão com o oócito 
ESPERMATOZOIDE - ZONA PELÚCIDA 
Glicoproteínas de superfície: Membrana espermática e 
acrossomal (expostas durante a capacitação) 
LOCAIS DE LIGAÇÃO 
→ Região de ligação primária: Responsável pela 
adesão do espermatozoide à zona pelúcida 
→ Região de ligação secundária: responsável pela 
adesão do espermatozoide à zona pelúcida 
PROTEÍNAS DA ZONA PELÚCIDA: 
espécie-específicas 
• ZP3: receptor para glicoproteínas de superfície do 
espermatozoide 
→ Indução da reação acrossômica 
• ZP2: ligação secundária - membrana acrossômica 
interna 
• ZP1: ação estrutural - manutenção da integridade 
da ZP. 
REAÇÃO ACROSSÔMICA 
 
@gabimed.vet 
 
2 Fisiopatologia da Reprodução do Macho 
→ Fusão ordenada da membrana plasmática do 
espermatozoide com a membrana acrossomal 
externa 
→ Permite a penetração da zona pelúcida 
→ Expõe a região equatorial da cabeça do 
espermatozoide, para posterior fusão com a 
membrana plasmática do oócito 
 
→ Motilidade hiperativa: impulsona o 
espermatozoide à frente permitindo atuação das 
enzimas diretamente na ZP. 
→ Liberam enzimas hidrolíticas (hialuronidase 
e acrosina), que estão implicadas na 
penetração do oócito. 
→ 
BLOQUEIO DA POLISPERMIA 
→ Bloqueio primário - Rápido ou bloqueio vitelínico 
→ Bloqueio secundário - Lento ou Reação da zona 
BLOQUEIO RÁPIDO A POLISPERMIA 
Despolarização elétrica da membrana do ovócito. 
 
Influxo de Ca²+ 
 
DESPOLARIZAÇÃO ELÉTRICA DA MEMBRANA DO 
OVÓCITO 
1 - Receptor espermático só interage com a membrana do 
óvulo quando seu potencial é negativo 
2 - O espermatozoide insere uma proteína sensível e 
voltagem na membrana do óvulo para promover a fusão 
BLOQUEIO LENTO 
Grânulos corticais - Enzimas hidrolíticas, proteinase e 
peroxidases 
1 - Modifica os receptores espermáticos da zona pelúcida 
2 - Hidrólise dos grupos açúcares da ZP3 
3 - Leva ao endurecimento da zona pelúcida 
REAÇÃO CORTICAL 
Também chamada reação da zona 
→ Grânulos corticais resultantes da oogênese 
(meiose) se movem para a periferia do citoplasma 
do oócito 
→ Exocitose: Após a fusão de membranas (oócito 
espermatozoide) 
o Liberação de conteúdo no espaço 
perivitelino 
o Muco - polissacarídeos, protease, 
peroxidases 
→ Bloqueio da ZP: Impede a polispermia 
→ Alteração estrutural (endurecimento) da ZP 
o Inativação de receptores (ZP3 e ZP2) 
o Bloqueio da polispermia 
FORMAÇÃO DE PRÓ-NÚCLEOS 
Masculino 
→ Desintegração do envelope nuclear 
→ Descondensação da cromatina 
→ Novo envelope no citoplasma do ovo 
Feminino 
→ Ca intracelular: remoção do MPF 
→ Final da meiose: liberação do 2º corpúsculo polar 
 
70 mV para + 20mV 
 
@gabimed.vet 
 
3 Fisiopatologia da Reprodução do Macho 
 
→ Descondensação da cromatina 
Singamia: Fusão dos pró-núcleos 
EVENTOS PÓS-FECUNDAÇÃO 
→ Migração dos pró-núcleos para o centro do oócito 
→ Dispersão dos envelopes nucleares 
→ Interação entre cromossomos 
→ Singamia: 
→ Fusão dos pró-núcleos; 
→ Reconstituição de estado diploide; 
→ Início de divisões mitóticas.
 
PENETRAÇÃO ESPERMÁTICA 
→ Penetração da zona pelúcida pelo espermatozoide 
ocorre dentro de 5 a 15 minutos após a fixação. 
→ Enzimas durante a reação do acrossomo e 
motilidade espermática necessárias para a 
passagem dos espermatozoides através da zona. 
SINGAMIA 
→ Justaposição das membranas 
→ Desintegração das partes em contato 
→ Formação de fuso mitótico 
→ Associação de lotes cromossomais 
→ Reestruturação da membrana 
→ Zigoto 
ATIVAÇÃO DO ÓVULO 
→ Modificações citoplasmáticas 
→ CA + e do ph intracelular 
→ Síntese de proteínas 
→ Replicação do DNA 
COMPACTAÇÃO 
→ Polarização dos blastômeros 
→ Mudança membranária 
ETAPAS EMBRIONÁRIAS 
BLASTOCISTO 
→ 2º estado do desenvolvimento do embrião. 
→ Mais de 64 células 
→ Migração dos blastômeros para a periferia 
→ Forma-se uma cavidade central chamada de 
blastocele 
TROFOBLASTO 
→ Células especializadas achatadas e com numerosas 
microvilosidades 
→ Ocupa 1/3 do volume embrionário 
MASSA CELULAR INTERNA 
→ Células esféricas e pequenas 
→ Rápida divisão 
CLIVAGEM 
→ Depois do estágio de zigoto embriões sofrem uma 
série de divisões mitóticas 
 
@gabimed.vet 
 
4 Fisiopatologia da Reprodução do Macho 
→ Divisões não possuem aumento da massa celular 
→ Inicio da clivagem: pequeno aumento no nível 
metabólico 
→ Células irmãs resultantes: blastômeros 
1ª CLIVAGEM 
→ Separa o zigoto em 2 blastômeros iguais 
→ Ocorre 11 a 20h após a fertilização. 
8 CÉLULAS 
→ Sem diferenças óbvias 
→ Bioquímica 
→ Morfologia 
→ Totipotência 
→ Arranjo frouxo 
→ Compactação
 
ATIVAÇÃO DO GENOMA EMBRIONÁRIO 
Início do desenvolvimento: 
• Controle: 
• Produtos do genoma materno sintetizados durante 
a ovogênese, estocados no ovócito e ativados 
durante a maturação meiótica e fertilização; 
Decorrer do desenvolvimento embrionário: 
• Mudança no controle: 
Genoma materno 
 
Embrionário 
COMPACTAÇÃO 
Células superficiais 
→ Junções de oclusão vedam a passagem para o 
interior da esfera 
Células internas: 
→ Junções comunicantes permitem o transporte de 
moléculas e íons

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