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trabalho cardiovascular

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cardiovascular
Sistema circulatório 
Coração humano
O coração humano é uma bomba muito eficiente, durável e segura que impulsiona diáriamente mais de 6.000 litros de sangue para todo o corpo e bate mais de 40 milhões de vezes por ano, fornecendo um suprimento constante de nutrientes vitais e facilitando a excreção de produtos residuais.
32% das mortes por doenças cardíacas são prematuras ocorrendo em indivíduos com menos de 75 anos.
Estrutura cardíacas
O peso do coração varia de acordo com a altura e peso corporal aproxima-se de 250 a 300g nas mulheres e 300 a 350 g nos homens. A espessura comum da parede livre do ventrículo direito é de 0,3 a 0,5 cm e a do ventrículo esquerdo é de 1,3 a 1,5 cm. O aumento do tamanho e peso cardíaco acompanha muitas formas de doença cardíaca. O aumento do peso do coração ou da espessura do ventrículo indica hipertrofia e o aumento do tamanho de uma câmara indica uma dilatação. Um aumento do peso ou tamanho do coração ou de ambos como resultado da hipertrofia e ou dilatação é chamada de cardiomegalia. A eficiência do bombeamento do sangue pelo coração para todo o corpo necessita de um funcionamento normal de cada um dos seus componentes importantes, como miocárdio, valvas, sistema de condução e circulação arterial coronária.
O coração humano possui quatro cavidades: 
dois átrios de paredes finas e dois ventrículos de paredes mais espessas. Separando o átrio direito do ventrículo direito encontra-se a válvula tricúspide e separando o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo encontra-se a válvula bicúspide ou mitral. As válvulas cardíacas direcionam fluxo unilateral do sangue dos átrios para o ventrículo, impedindo que haja refluxo. Não há comunicação entre os lados direito e esquerdo do coração. As veias chegam aos átrios trazendo sangue dos tecidos corporais enquanto as artérias saem do coração levando sangue para os tecidos.
Coração:
Funciona como uma bomba 
com capacidade de contração e relaxamento. A contração da musculatura cardíaca responsável pelo bombeamento de sangue denomina-se sístole enquanto relaxamento da musculatura cardíaca responsável pelo recolhimento de sangue denomina-se diástole.
A musculatura cardíaca ou miocárdio é dotada de automatismo ou seja é capas de gerar impulsos elétricos necessários a sua atividade. Isso é possível devido a um conjunto de fibras especiais presentes na parede do átrio direito que formam o nódulo sino atrial ou marcapasso cardíaco que determina o ritmo das contrações. O impulso elétrico originado nessa estrutura determina a contração dos átrios sendo conduzido ao nódulo átrio ventricular onde um novo impulso é levado ao ventrículos através do feixe de hiss. A chegada do impulso aos ventrículos determina a sua contração.
Fisiologia da circulação
O sangue arterial é rico em oxigênio enquanto o sangue venoso é rico em gás carbônico. O sangue arterial é bombeado para os tecidos pelo ventrículo esquerdo, sendo conduzido através da artéria aorta. As ramificações da artéria aorta vão se tornando cada vez menores e mais finas, formando os capilares. 
A nível dos capilares ocorre a troca gasosa (0²-co²) que oxigena os tecidos, passando o sangue a ser venoso, já que este recolhe o gás carbônico liberado nos tecidos. 
O sangue venoso é recolhido pelas vênulas e chega ao coração por onde penetra pelas veias cava superior e inferior presentes no átrio direito. Esta circulação que leva sangue arterial aos tecidos e recolhe sangue venoso é denominada de grande circulação ou circulação sistêmica.
O sangue venoso atravessa a válvula tricúspide do coração e atinge o ventrículo direito, de onde é bombeado para os pulmões e logo após conduzido através da artéria pulmonar. Nos capilares pulmonares, ocorre a hematose ou seja o sangue capta o oxigênio e libera o gás carbônico. O sangue arterial retorna ao coração por onde penetra pelas veias pulmonar presentes no átrio esquerdo. Esta circulação que leva sangue venoso aos pulmões e recolhe sangue arterial é denominada pequena circulação ou circulação pulmonar. 
O sangue arterial atravessa a válvula bicúspide ou mitral do coração e atinge o ventrículo esquerdo , de onde é bombeado para os tecidos, reiniciando o processo circulatório. 
Doenças cardíacas:
Falência da bomba. O musculo cardíaco contrai-se fraca ou inadequadamente e as câmaras não são capazes de se esvaziar de modo apropriado. Em algumas condições , contudo, o musculo não é capaz de relaxar o suficiente para permitir o enchimento ventricular.
Obstrução do fluxo. Lesões podem obstruir o fluxo sanguíneo de um vaso ou impedir a abertura de uma valva.EX aterosclerótica.
Fluxo regurgitante. nessa situação pelo menos uma parte do sangue expulso em cada contração flui para trás e adiciona uma sobrecarga de volume a cada uma das camaras que precisam bombear sangue extra.
Fluxo colateral. O sangue pode ser desviado de uma parte do coração para outra. O fluxo colateral também pode ocorrer entre vasos como em ductos arteriais persistentes.
Distúrbios da condução cardíaca. Os defeitos de condução ou arritmias devido a geração descoordenada de impulsos.
Doenças cardíacas 
A maioria das doenças cardiovasculares resulta de uma interação complexa de fatores ambientais e genéticos que altera as vias de sinalização que controlam a morfogênese.
A patogenia de muitos defeitos do coração congênito envolve uma anormalidade genética que é modificada por fatores ambientais ou maternos. Os genes que controlam o desenvolvimento do coração também podem regular a resposta do coração ao envelhecimento ou a vários tipos de lesões. Essas descobertas genéticas fornecem novas perspectivas para as causas moleculares de doenças cardíacas e que cada vez mais podem
tornar-se parte de seu diagnóstico e classificação.
Insuficiência Cardíaca
A insuficiência cardíaca, frequentemente chamada de insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é uma condição geralmente progressiva e comum com prognóstico ruim. A cada ano nos Estados
Unidos, a ICC afeta cerca de 5 milhões de indivíduos (aproximadamente 2% da população), requerendo mais de 1 milhão de internações hospitalares, sendo a causa principal ou contribuinte para morte estimada de 300.000 pessoas. 
É o principal diagnóstico registrado em pacientes com mais de 65 anos nos Estados Unidos e está associada a um custo anual de 18 bilhões de dólares. A ICC ocorre quando o coração é incapaz de bombear o sangue em uma taxa proporcional às necessidades metabólicas ou é capaz disso apenas na presença de uma pressão de enchimento elevada. Ela pode aparecer durante o estágio final de muitas formas de cardiopatias crônicas. 
disfunção valvular aguda ou infarto agudo do miocárdio, podem provocar o súbito aparecimento da ICC. Quando a função cardíaca está prejudicada ou a carga de trabalho aumenta, vários mecanismos fisiológicos mantêm a pressão arterial e perfusão dos órgãos vitais .
HIPERTROFIA CARDÍACA: FISIOPATOLOGIA
E PROGRESSÃO ATÉ A INSUFICIÊNCIA
O aumento do trabalho mecânico devido à sobrecarga da pressão
ou volume (p. ex., hipertensão sistêmica ou estenose aórtica)
levam ao aumento do tamanho dos miócitos (hipertrofia); cumulativamente, isso provoca um aumento no tamanho e peso do coração 
 
A hipertrofia é dependente do aumento da síntese de proteínas, o que possibilita a organização de sarcômeros adicionais. Os miócitos hipertróficos também contêm um maior número de mitocôndrias e núcleo aumentado. Essa última alteração parece ocorrer devido ao aumento da ploidia do DNA, que resulta da replicação do DNA na ausência de divisão celular. O padrão de hipertrofia reflete a natureza do estimulo. . Em resposta ao aumento da pressão (p. ex., hipertensão ou estenose aórtica), os ventrículos desenvolvem a hipertrofia por sobrecarga de pressão, que geralmente causa um aumento concêntrico na espessura da parede. Na sobrecarga de pressão, os novos sarcômeros estão depositados em paralelo ao longo eixo das células, expandindo a área transversal dos miócitos. Em
contrapartida, a hipertrofia por sobrecarga de volume écaracterizada pela dilatação do ventrículo. 
HIPERTROFIA/DILATAÇÃO
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA ESQUERDA
A insuficiência cardíaca esquerda é com frequência provocada por 1) cardiopatia isquêmica, 2) hipertensão,3) doença valvular aórtica e mitral e 4) doenças miocárdicas. Os efeitos morfológicos e clínicos da ICC esquerda resultam principalmente da congestão da circulação pulmonar, estase do sangue nas câmaras esquerdas e hipoperfusão dos tecidos levando à disfunção do órgão.
A insuficiência cardíaca esquerda pode ser dividida, em níveis
clínicos, em insuficiência sistólica e diastólica. A insuficiência
sistólica é definida pela insuficiência do débito cardíaco (insuficiência da “bomba”) e pode, então, ser causada por qualquer uma das muitas desordens que lesam ou desorganizam a função contrátil do ventrículo esquerdo. Na insuficiência diastólica, o débito cardíaco está relativamente preservado no repouso, mas o ventrículo esquerdo está anormalmente inflexível ou limitado na sua capacidade de relaxar durante a diástole.
ARRITIMIA CARDIACA
Arritmia cardíaca é qualquer alteração no ritmo das batidas do coração, que pode fazer com que ele bata mais rápido ou mais lento, ou simplesmente fora de ritmo.
 Quando o coração bate a uma frequência menor do que 60 batimentos por 1 minuto chama-se bradicardia e quando o coração bate de forma mais acelerada, com uma frequência maior que 100 batimentos por 1 min, chama- se taquicardia.A frequência de batimentos cardíacos em um minuto, considerada normal em um indivíduo em repouso, está entre 60 a 100. 
INFARTO DO MIOCARDIO
O IM, também conhecido como “ataque cardíaco” consiste na morte do músculo cardíaco resultante de isquemia grave prolongada. É de longe a forma mais importante de CI. Cerca de 1,5 milhão de pessoas nos Estados Unidos sofrem IM anualmente. Incidência e Fatores de Risco. O IM pode ocorrer em qualquer idade, mas sua frequência eleva-se progressivamente com oaumento da idade e na presença de fatores que predispõem à aterosclerose. Cerca de 10% dos infartos do miocárdio ocorrem em pessoas com menos de 40 anos, e 45% ocorrem em pessoas com menos de 65 anos. Negros e brancos são igualmente afetados.
INFARTO DO MIOCARDIO
Durante toda a vida, os homens têm um risco significativamente maior de sofrer um IM do que as mulheres. Além disso, com exceção daquelas que possuem uma condição que predispõe à
aterosclerose, as mulheres estão grandemente protegidas contra o IM durante o período reprodutivo da vida. Entretanto, a diminuição do estrogênio que se segue à menopausa pode permitir o rápido desenvolvimento da doença arterial coronariana .
INFARTO DO MIOCARDIO
. A obstrução da artéria coronariana compromete o suprimento sanguíneo a uma região do miocárdio provocando isquemia, disfunção do miocárdio e potencial morte celular. A região anatômica irrigada por essa artéria é denominada de área de risco. O prognóstico depende predominantemente da gravidade e duração da privação do fluxo. A consequência bioquímica imediata da isquemia do miocárdio é a cessação do metabolismo aeróbico em um período segundos.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIREITA
Comumente, a insuficiência cardíaca direita é provocada pela insuficiência cardíaca esquerda, pois um aumento da pressão da circulação pulmonar decorrente da insuficiência cardíaca esquerda inevitavelmente produz uma carga no lado direito do coração. As causas da insuficiência cardíaca direita incluem todas as que induzem a insuficiência cardíaca esquerda. A insuficiência cardía ca direita pura não é frequente e geralmente ocorre em pacientes com qualquer uma das várias desordens que afetam os pulmões; portanto, é frequentemente denominada de cor pulmonale. 
Infarto do miocardio
Características microscópicas do infarto do miocárdio e do seu reparo.
A, Área de infarto com um dia de duração que
mostra necrose por coagulação e fibras onduladas (alongadas e estreitas, ao serem comparadas com as fibras normais adjacentes, à
direita). Os espaços ampliados entre as fibras
mortas contêm líquido edematoso e neutrófilos
dispersos. B, Infiltrado denso de leucócitos polimorfonucleares na área de infarto agudo do miocárdio com 3 a 4 dias de duração. C, Remoção
quase completa dos miócitos necrosados por
fagocitose (aproximadamente 7 a 10 dias). D,
Tecido de granulação caracterizado por colágeno
frouxo e capilares abundantes. E, Área do infarto
do miocárdio bem cicatrizada com substituição
das fibras necrosadas por cicatriz colagenosa
densa. Presença de algumas células cardíacas
residuais.
Morte Súbita Cardíaca
A morte súbita cardíaca (MSC) atinge cerca de 300.000 a 400.000
indivíduos anualmente nos Estados Unidos. É definida como uma morte inesperada de origem cardíaca em indivíduos sem doença cardíaca sintomática ou logo após o início de um sintoma (geralmente dentro de 1 hora). A MSC geralmente é consequência de uma arritmia letal (p. ex., assístole, fibrilação ventricular). A maioria dos casos frequentemente ocorre em um cenário de CI; em alguns casos, a MSC é a primeira manifestação clínica da CI. A isquemia aguda do miocárdio é o mecanismo desencadeante mais comum para arritmias fatais.
Defeito do Septo Atrial 
Um defeito septal atrial (DSA) é uma abertura anormal situada causada pela formação tecidual incompleta que permite a comunicação de sangue entre os átrios esquerdo e direito .
O DSA é a anomalia cardíaca congênita mais comum e é geralmente assintomático até a vida adulta.
DEFEITO SEPTO VENTRICULAR
O fechamento incompleto do septo ventricular, permitindo a livre comunicação do sangue entre os ventrículos esquerdo e direito, é a anomalia cardíaca congênita mais comum.
ReferÊncia
ROBBINS & CONTRAN BASES PATOLOGICAS DAS DOENÇAS, ELSIVIER, 8°, 2010.
APOSTILA DE TECNOLOGIA ITAPECURSOS;
Trabalho de Sandra regina da silva pinheiro

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