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7 Brenda Carvalho Silva 3°P A cardiomegalia pode ser definida como o aumento do coração, geralmente indicado por um índice cardiotorácico acima de 0,50, avaliado por radiografia de tórax em incidências póstero-anterior (PA) e lateral1. Ela pode ser observada em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) ou formas graves de cardiomiopatias, A cardiopatia chagásica crônica (CCC) é essencialmente uma miocardiopatia dilatada em que a inflamação crônica provocada pelo T. cruzi, usualmente de baixa intensidade, mas incessante, provoca destruição tissular progressiva e fibrose extensa no coração. Na forma cardíaca crônica sintomática, pode haver predomínio de arritmias ou de insuficiência cardíaca. Inicialmente, há comprometimento regional, assemelhando-se ao que ocorre na cardiopatia por obstrução coronária, mas, paulatinamente, verifica-se dilatação e hipocinesia generalizada, conferindo o padrão hemodinâmico de cardiomiopatia dilatada à CCC. Como a cardiomegalia é um sinal radiográfico bastante frequente na síndrome da insuficiência cardíaca, Outra forma de estadiar a progressão da doença é com base na classificação funcional da IC organizada pela New York Heart Association (NYHA), que tem como base a presença do sintoma dispnéia, que é a falta de ar. A cardiomiopatia dilatada é composta por um grupo de alterações do músculo cardíaco em que os ventrículos aumentam de tamanho (dilatam), mas não são capazes de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades do corpo, resultando em insuficiência cardíaca uma vez que causam desgaste progressivo das estruturas e funções da parede muscular cardíaca. 1 Brenda Carvalho Silva 3°P As causas mais comuns para a cardiomiopatia dilatada é infecções virais e doenças genéticas (diabetes ou alteração na tireoide, obesidade, alccol). Os vírus ou bactérias infectam e enfraquecem o músculo cardíaco. Como resultado, o coração não consegue bombear com tanta força. O músculo cardíaco danificado é substituído por tecido fibroso (cicatricial). O músculo cardíaco depois se distende, o que resulta em aumento das câmaras cardíacas e diminuição da capacidade de bombeamento. Depois desse ponto, surge a insuficiência cardíaca A insuficiência cardíaca é utilizada para descrever o ponto em que o coração não consegue suprir sangue suficiente para o corpo. Isso pode ocorrer porque os ventrículos do coração não podem bombear forte o suficiente durante a sístole (insuficiência cardíaca sistólica) ou porque não há sangue o suficiente para encher os ventrículos durante a diástole (insuficiência diastólica) A função sistólica é a capacidade que os ventrículos possuem de bombear o sangue para a circulação, seja ela sistêmica ou pulmonar. Já a função diastólica é a capacidade que os ventrículos possuem de relaxar (através de um processo ativo, ou seja, que requer o gasto de energia por parte das células), para se encherem de sangue sem um aumento exagerado da pressão ventricular A pré-carga é o volume de sangue do retorno venoso que enche os ventrículos durante a diástole ,ou seja, está no ventrículo antes da musculatura ventricular contrair. o O trabalho necessário para abrir as valvas ventriculoarteriais, ejetar o sangue através delas, empurrar o sangue e distender os vasos é denominado pós-carga. Ela representa a força que o músculo cardíaco em contração deve gerar para ejetar o sangue do coração preenchido. o Contratilidade do miocárdio (inotropismo): capacidade de contração do coração. Representa a capacidade dos elementos contráteis (filamentos de actina e miosina) do músculo cardíaco de interagir e se encurtar contra determinada pressão Para maiores exigências de fluxo sanguíneo, o coração é capaz de aumentar seu trabalho, às vezes muito superior ao necessário durante o estado de repouso corporal. A capacidade de resposta a essa maior demanda representa a reserva cardíaca. Nessa situação, tanto a pré-carga quanto a pós- carga aumentam simultaneamente para que o débito cardíaco mantenha-se adequado. Uma relação importante entre a função sistólica e a diastólica é a o mecanismo de Frank-Starling, que basicamente mostra que encher o ventrículo com sangue durante a diástole e esticar o músculo cardíaco faz com que ele contraia com mais força, o que aumenta o volume sistólico. Os mecanismos adaptativos que permitem compensação da insuficiência cardíaca quando há aumento da exigência incluem: o Maior enchimento ventricular, que é compensado com maior volume ejetado (princípio de Frank-Starling). o Aumento da frequência e da contratilidade cardíacas (inotropismo positivo), por estimulação do sistema nervoso simpático, que também aumenta o tônus vascular periférico. o Retenção de sódio e água pelo mecanismo renina-angiotensina- aldosterona, que aumenta a volemia e a pressão arterial, esta responsável por induzir hipertrofia do miocárdio; o Persistindo a IC, depois de certo tempo surge ação antagonista simpática e diurética do peptídeo natriurético atrial e sua atividade moduladora sobre a hipertrofia miocárdica, juntamente com a endotelina 1. A incapacidade progressiva de sustentar esses mecanismos adaptativos leva ao acúmulo de sangue no território venoso sistêmico e/ou pulmonar, caracterizando a congestão pulmonar e/ou sistêmica da insuficiência cardíaca congestiva 2 Brenda Carvalho Silva 3°P Insuficiencia cardiaca congestiva sistolica O coração precisa bombear um certo volume de sangue a cada minuto (débito cardíaco) que pode ser substituído pela frequência cardíaca (número de batimentos por minuto) x volume sistólico (volume de sangue bombeado pelo coração a cada batimento). A IC é sistólica resulta da contração ventricular inadequada, que reduz a fração de ejeção. Com isso, o ventrículo acumula progressivamente mais sangue e dilata-se. o Então, por exemplo: uma pessoa tem um FC de 70bpm e seu volume sistólico é de 70ml, assim o débito cardíaco é de 4900ml/min que totaliza quase 5l/min. o O volume sistólico é uma fração do volume total. Esse volume total pode está próximo de 110ml e os 70ml é uma fração do que foi ejetado com cada batimento. Os outros 40ml continuam no ventrículo esquerdo até a próxima batida. Nesse exemplo, a fração de ejeção seria 70ml ÷ 100ml, o que daria 64%. De 50-70% é normal; entre 40-50% é limítrofe e abaixo de 40% indica a insuficiência cardíaca sistólica uma vez que o coração está bombeando pouco sangue a cada batida. Se o volume total (volume diastólico final) no ventrículo esquerdo fosse 110ml, mas somente 44ml fosse bombeada (volume sistólico final) teríamos uma fração de ejeção de 40% indicando que a pessoa esteja com insuficiência cardíaca sistólica. Com a diminuição da fração de ejeção, consequentemente ocorre aumento do volume diastólico final (pré-carga), da dilatação ventricular, da tensão da parede ventricular e da pressão diastólica final do ventrículo. Acredita-se que o aumento da pré-carga represente um mecanismo compensatório para ajudar a manter o volume de ejeção por meio do mecanismo de Frank-Starling, apesar da queda na fração de ejeção, mas pode causar o acúmulo de sangue nos átrios e no sistema venoso (que desemboca no átrio), causando edema pulmonar ou edema periférico. Insuficiencia cardiaca diastolica Nela o coração bombeia o suficiente, mas não está enchendo adequadamente Nesse caso o volume sistólico também será baixo, mas afração de ejeção será normal. 3 Brenda Carvalho Silva 3°P Se ele não está enchendo o suficiente há um baixo volume total (digamos que 69ml). E o seu volume bombeado é de 44ml. Assim 44ml ÷ 69ml dá uma fração de ejeção de 64%. Nessa situação, a insuficiência é causada pelo enchimento anormal do ventrículo, de modo que a câmara não se enche ou se estica completamente. A insuficiência cardíaca pode afetar o ventrículo direito, o ventrículo esquerdo, ou ambos os ventrículos, então alguém pode ter insuficiência cardíaca direita, insuficiência cardíaca esquerda, ou ambas (o que é chamado de insuficiência cardíaca biventricular). Cada uma pode ser sistólica ou diastólica. Dito isso, se menos sangue deixa um ventrículo isso irá afetar o outro, uma vez que eles trabalham em série, então insuficiência cardíaca esquerda pode causar direita, e vice versa, então esses termos se referem ao problema primário afetando o coração, basicamente, qual foi o primeiro. Insuficiencia cardiaca esquerda Geralmente a insuficiência cardíaca esquerda é causada por disfunção sistólica (ou de bombeamento). Isso é geralmente devido a algum tipo de dano ao miocárdio o que significa que ele não pode se contrair com força e bombear sangue eficientemente. Doença arterial coronariana causada por aterosclerose, ou formação de placa, é a causa mais comum. Nesse caso, menos sangue e oxigênio passam pelas artérias coronárias para o tecido cardíaco, o que lesiona o miocárdio. Eventualmente, se a coronária for bloqueada completamente e a pessoa tiver um ataque cardíaco, ele pode deixar um tecido cicatricial que não se contrai, o que novamente significa que o coração não pode se contrair eficientemente. Hipertensão de longo prazo é outra causa comum de insuficiência cardíaca. Isso é porque com o aumento pressão arterial na circulação sistêmica, fica mais difícil para o ventrículo esquerdo bombear sangue para a circulação sistêmica hipertensa. Para compensar, o ventrículo esquerdo aumenta, e seus músculos hipertrofiam, ou crescem, então o ventrículo pode se contrair com mais força. o Essa hipertrofia é concentrica resultando em menos espaço para o sangue, o que significa que além de contribuir para a disfunção sistólica, a hipertensão também causa insuficiência cardíaca diastólica O aumento na massa muscular também significa que há uma maior demanda por oxigênio, e para deixar as coisas ainda piores, as coronárias são comprimidas por esse músculo extra então há ainda menos sangue sendo entregue ao tecido. Maior demanda e suprimento reduzido significa que alguns dos músculos ventriculares começam a apresentar contrações mais fracas - levando a insuficiência cardíaca sistólica. Outra causa potencial seria cardiomiopatia dilatada, em que a câmara cardíaca dilata, ou aumenta de tamanho em uma tentativa de encher o ventrículo com volumes maiores de sangue, ou pré-carga, e esticar as paredes musculares e aumentar a força de contração, através do mecanismo de Frank-Starling. Apesar disso funcionar em um momento inicial, com o tempo, as paredes musculares se tornam finas e mais fracas, levando a músculos que são tão finos que causam insuficiência cardíaca esquerda. Apesar da insuficiência sistólica ser a mais comum na insuficiência cardíaca esquerda, a insuficiência cardíaca diastólica, ou disfunção de preenchimento, também pode ocorrer. Um grande sinal de que o coração não está sendo capaz de bombear sangue suficiente para o corpo, é que o sangue 4 Brenda Carvalho Silva 3°P começa a se acumular nos pulmões. Um acúmulo de sangue nas veias pulmonares e leitos capilares pode aumentar a pressão na artéria pulmonar e pode resultar em fluido se movendo dos vasos sanguíneos para o espaço intersticial causando edema pulmonar, ou congestão. o Edema pulmonar: condição na qual os líquidos nos capilares se deslocam para os alvéolos. O líquido acumulado nos alvéolos e vias respiratórias provoca rigidez do pulmão, dificulta a expansão pulmonar e prejudica a função de troca gasosa do pulmão, reduzindo a capacidade de oxigenação. (Dificuldade respiratória e cianose) Nos alvéolos pulmonares, todo esse fluido extra torna a troca de oxigênio e gás carbônico mais difícil, uma vez que uma maior camada de fluido aumenta o tempo de difusão do oxigênio e gás carbônico, e, portanto, os pacientes apresentam tosse seca, dispneia, dificuldade respiratória, e também ortopneia, que é dificuldade respiratória quando em decúbito dorsal uma vez que isso facilita o retorno venoso das pernas e das vísceras para o coração e eventualmente para a circulação pulmonar. Já a dispneia paroxística noturna é uma crise súbita de dispneia que ocorre durante o sono, e a pessoa acorda com uma sensação de estar sendo sufocada que desaparece quando se senta. Respiração de Cheyne-Stokes é um padrão de respiração periódica caracterizado por um aumento gradual na profundidade (e algumas vezes na frequência) respiratória até um ponto máximo, seguido de uma redução que resulta em apneia. Esse fluido extra nos torna possível a ausculta de chiados e crepitações quando o paciente respira. As outras manifestações da insuficiência do ventrículo esquerdo incluem coração de tamanho aumentado (cardiomegalia), taquicardia, presença de terceira bulha cardíaca (B3) e estertores finos na base dos pulmões causados pela abertura dos alvéolos pulmonares edematosos. À medida que a dilatação ventricular progride, os músculos papilares são deslocados para fora, o que causa regurgitação mitral e sopro sistólico. A subsequente dilatação crônica do átrio esquerdo pode causar fibrilação atrial, que se manifesta como um batimento . Essas contrações atriais descoordenadas, caóticas, reduzem o volume sistólico ventricular e também podem causar estase. O sangue estagnado tende a formar trombos que podem liberar êmbolos que, por sua vez, causam acidentes vasculares cerebrais e manifestações de infarto em outros órgãos. A diminuição do débito cardíaco causa redução da perfusão renal que, por sua vez, ativa o sistema renina-angiotensina- aldosterona, que eleva o volume e as pressões intravasculares. Infelizmente, esses efeitos compensatórios exacerbam o edema pulmonar. Além disso a redução do débito cardíaco do ventrículo esquerdo pode ocasionar fadiga, fraqueza e transtornos mentais como confusão, perda de memória e ansiedade. Nictúria é o aumento noturno no débito urinário que ocorre no início da insuficiência cardíaca devido ao aumento do débito cardíaco, do fluxo sanguíneo renal e da taxa de filtração glomerular. Oligúria, que é a diminuição do débito urinário, é um sinal tardio relacionado com uma forte redução no débito cardíaco e com insuficiência renal resultante. Na insuficiência cardíaca esquerda, certos medicamentos podem ser prescritos para ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo, como inibidores da ECA, que ajudam a dilatar vasos sanguíneos, bem como diuréticos que ajudam a reduzir o acúmulo geral de fluido no corpo, o que ajuda a prevenir a hipertensão de agravar a insuficiência cardíaca. Insuficiencia cardiaca congestiva direita É causada na maioria das vezes por insuficiência cardíaca esquerda. 5 Brenda Carvalho Silva 3°P Compromete a capacidade de mover o sangue desoxigenado da circulação sistêmica para a circulação pulmonar. O acúmulo de fluido aumenta a pressão na artéria pulmonar, essa pressão sanguínea pulmonar aumentada torna mais difícil a entradade sangue. Nesse caso, a insuficiência cardíaca seria biventricular, uma vez que ambos os ventrículos são afetados. Entretanto, alguém também pode possuir insuficiência cardíaca direita isolada, e um exemplo disso seria um desvio cardíaco da esquerda para a direita. Nesses casos, pode haver um desvio cardíaco como um defeito de septo atrial ou ventricular, que permita que o sangue do lado esquerdo de alta pressão passe para o lado direito de baixa pressão, o que aumenta o volume de fluido no lado direito e pode eventualmente levar a hipertrofia concêntrica do ventrículo direito, tornando-o mais propenso a isquemia, que é uma disfunção sistólica, e possuir um menor volume e se tornar menos complacente, que é uma disfunção diastólica. o Isquemia miocárdica ou do miocárdio: é caracterizada pela diminuição da passagem de sangue pelas artérias coronárias, que são os vasos que levam sangue ao coração. Ex: aterosclerose Outra causa potencial de insuficiência cardíaca direita isolada é doença pulmonar obstrutiva crônica. Doenças pulmonares geralmente dificultam a troca de oxigênio, e em resposta aos baixos níveis de oxigênio, ou hipóxia, as arteríolas pulmonares contraem, o que aumenta a pressão sanguínea pulmonar. Isso, da mesma forma, torna mais difícil para o lado direito bombear e pode levar a hipertrofia e insuficiência cardíaca direita. Quando a DPOC leva a insuficiência cardíaca direita, isso é chamado de cor pulmonale. A congestão venosa sistêmica causada pela insuficiência cardíaca direita pode produzir transudatos (derrames) nos espaços pleural e pericárdico, Na insuficiência cardíaca esquerda, o sangue se acumula nos pulmões. Na insuficiência cardíaca direita, o sangue se acumula no corpo, e então os pacientes apresentam congestão das veias da circulação sistêmica. Uma das manifestações mais comuns disso é a distensão venosa jugular, em que a veia jugular que leva sangue de volta para o coração recebe mais sangue e se torna ingurgitada e distendida no pescoço. Também no corpo, quando o sangue se acumula no fígado e baço, fluido pode se mover para o espaço intersticial entre os órgãos e ambos podem ficar aumentados, o que é chamado de hepatoesplenomegalia, que pode ser dolorosa, e se o fígado ficar congesto por longos período de tempo, o paciente pode eventualmente desenvolver cirrose e insuficiência hepática, o que seria chamado de cirrose cardíaca. Fluido intersticial em excesso próximo a superfície hepática e esplênica também pode se mover para o espaço peritoneal, e uma vez que a cavidade pode receber um monte de fluido antes de haver um aumento de pressão, um monte de fluido pode se acumular no espaço peritoneal, o que é chamado de ascite. Por fim, o fluido que se acumula no espaço intersticial nas partes moles das pernas causa edema compressível, em que o tecido é visivelmente inchado e quando você aplica pressão ele forma um "buraco" e leva um tempo para voltar a sua posição original. Na insuficiência cardíaca, nós vimos que as vezes a parede muscular se estica e afina, e as vezes pode engrossar e ficar isquêmica. Em ambos os casos, essas células cardíacas ficam estimuladas, e isso pode levar a arritmias cardíacas. Na arritmia, os ventrículos não se contraem mais em sincronia tornando-os menos capazes de bombear sangue e piorando toda a situação. 6 Brenda Carvalho Silva 3°P As alterações vasculares em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva são dilatação dos vasos dos lobos superiores e contração dos vasos dos lobos inferiores. Além disso, a silhueta cardíaca fica aumentada, em um padrão pouco definido. Em associação com a insuficiência cardíaca, é possível observar edema intersticial e edema intraalveolar. Observa-se edema intersticial quando a pressão do átrio esquerdo aumenta e ocorre transudação de líquido para os tecidos intersticiais, o que resulta em espessamento dos septos interlobulares Em PA observamos um aumento da área cardíaca, proeminência dos hilos pulmonares, inversão da vascularização pulmonar (vasos superiores maior que inferiores). Ocorre a presença dos traços B de Kelley (traços finos horizontais na periferia da base que indicam congestão) e apagamento do seio costofrênico. 7 Brenda Carvalho Silva 3°P Utilizamos o índice cardiotorácico para medir a cardiomegalia, para isso traçamos uma linha ligando as extremidades da caixa torácica e outra entre as extremidades do coração. Se a linha do coração for maior que 50% da outra é anormal, revelando aumento. Isso só vale em adultos, em PA e que foi feita corretamente. REFERÊNCIAS: KUMAR, V.; ABBAS, A.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran Patologia Bases Patológicas das Doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010; FILHO, G.B., et al. Bogliolo. Patologia. 8. ed. Guanabara Koogan, 2011 PORTH, C. M.; MATFIN, G. Fisiopatologia.9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019 Indicadores clínicos e sociodemográficos de pacientes com insuficiência cardíaca. Artigo da revista brasileira de ciência e saberes da UniFacema, publicado em 2020 por Pereira. A pesquisa foi desenvolvida na unidade de internação em Cardiologia de um Hospital Universitário. O número médio de pessoas com IC internados no período de 2012 a 2016 na instituição hospitalar, ao mês foi de 51,6 paciente/mês. Constatou-se que as principais características sociodemográficas dos pacientes com insuficiência cardíaca do presente estudo são: pacientes do gênero masculino; idade entre 51 e 60 anos; ensino médio incompleto, com renda familiar de 1 salário mínimo e predominantemente com 1 ano e 1 mês a 2 anos de tempo de tratamento desde a descoberta da afecção. Em relação aos indicadores clínicos classe funcional NYHA III, a etiologia de maior causa foi a HAS; os betabloqueadores (medicamentos que reduzem a frequência cardíaca e a contratilidade miocárdica uma vez que reduzem o mecanismo de remodelamento cardíaco e a demanda de O2 dos cardiomiócitos,) como o maior uso, e a dosagem dos valores de peptídeo natriurético tipo B (um marcador de insuficiência cardíaca), apresentou acima do esperado. Pereira, V. M., de Lucena, E. A., da Silva, K. L. M. L., do Nascimento, J. J. V., Moura, J. L., & de Souza Neto, V. L. (2020). Indicadores clínicos e sociodemográficos de pacientes com insuficiência cardíaca. Revista Ciência & Saberes- UniFacema, 5(1).
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