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Processo Penal Aula 02

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CURSO ON LINE – DIREITO PROCESSUAL PENAL PARA O TRIBUNAL 
DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (TCE-RJ) – TÉCNICO DE 
NOTIFICAÇÕES 
PROFESSOR: LUIZ BIVAR JR. 
 
 
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AULA 02 
 
APLICAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL 
 
 
 Olá, caros alunos, em nossa segunda e última aula trataremos da 
aplicação e interpretação da lei processual penal. 
 Começaremos com a análise da aplicação da lei processual penal. 
 
 
APLICACAO DA LEI PROCESSUAL PENAL 
 
Iniciaremos nossa aula com o estudo da aplicação da lei processual 
penal no tempo, no espaço e em relação a determinadas pessoas 
(imunidades), fazendo a devida diferenciação da aplicação da lei penal. 
 
 
1) APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO 
 
 De acordo com o art. 2º do Código de Processo Penal: “A lei 
processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos 
realizados sob a vigência da lei anterior”. 
 Diferentemente do Direito Penal que adota o princípio da 
retroatividade da lei mais benéfica (art. 5, XL, CF/88), no que se refere à lei 
processual penal, vale o princípio da Aplicação Imediata, ou seja, para ela 
vale a regra do tempus regit actum (o ato processual será disciplinado pela 
lei que estiver em vigor no dia em que ele for praticado). A lei processual 
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CURSO ON LINE – DIREITO PROCESSUAL PENAL PARA O TRIBUNAL 
DE CONTAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (TCE-RJ) – TÉCNICO DE 
NOTIFICAÇÕES 
PROFESSOR: LUIZ BIVAR JR. 
 
 
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penal não retroage, alcançando apenas os atos praticados após sua entrada 
em vigor. 
É preciso que fique claro, assim, senhores, que os atos processuais 
praticados sob a vigência da lei anterior (atos já consumados sob a égide da 
lei antiga) permanecem válidos, conforme o já mencionado art. 2 do CPP. Já 
os atos iniciados sob a vigência da lei antiga, mas que ainda se encontram 
em desenvolvimento quando da vigência da nova lei processual penal, serão 
atingidos pela nova legislação. Como a lei processual penal tem aplicação 
imediata, sua aplicação independe do fato de ser mais benéfica ou gravosa 
ao agente. 
 
? FIQUE ATENTO: a lei penal não retroage, salvo para beneficiar 
o acusado (art. 5, XL, CF/88), aplicando-se assim a regra da 
retroatividade mais benéfica. Já a lei processual penal tem 
aplicação imediata, não retroagindo nem para melhorar, nem 
para piorar a situação do réu (art. 2, CPP). 
 
 Como diferenciar, no entanto, uma norma penal de outra 
processual penal? 
 A norma penal afeta a pretensão punitiva ou executória do Estado, 
criando-a, extinguindo-a, aumentando-a ou diminuindo-a. Ex.: lei que cria 
uma nova infração penal ou a extingue. 
 A norma processual penal refere-se à técnica procedimental, não 
refletindo na pretensão punitiva ou executória do Estado. Ex.: normas 
relativas às formas de citação, intimação ou notificação, fiança, liberdade 
provisória, etc. 
 
OBSERVACOES: 
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a) As normas relativas ao cumprimento de pena (progressão de 
regime, livramento condicional, etc) possuem caráter penal, pois se 
referem à pretensão executória do Estado; 
b) Conforme maioria doutrinária e jurisprudencial, as normas com 
caráter misto (normas processuais com reflexo penal. Ex: 
agravamento na execução da pena) retroagem quando mais 
benéficas ao acusado, prevalecendo assim o caráter penal para o 
fim de retroatividade mais benéfica. 
 
 
2) APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO 
 
 No que se refere à aplicação da lei processual penal no espaço, vale o 
princípio da Territorialidade Absoluta, ou seja, a lei processual penal 
nacional se aplica exclusivamente aos processos e julgamentos ocorridos no 
território brasileiro. 
 Diferencia-se, portanto, da lei penal, uma vez que, para esta, vale o 
princípio da territorialidade relativa ou mitigada, sendo possível sua 
aplicação, em alguns casos, aos crimes ocorridos fora do território brasileiro 
(vide os casos de extraterritorialidade descritos no art. 7º do Código Penal). 
 
? FIQUE ATENTO: enquanto a lei penal pode ser aplicada a 
crimes cometidos fora do território nacional 
(extraterritorialidade), a lei processual penal só vale dentro dos 
limites territoriais brasileiros. Para processos que tramitem no 
exterior, aplica-se a lei do país em que os atos estão sendo 
praticados. 
 
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Finalmente, senhores, para que não reste qualquer dúvida, registro 
que, ao contrário do que pode parecer, as ressalvas contidas no art. 1º do 
CPP não representam exceções à territorialidade da lei processual penal 
brasileira, mas apenas hipóteses em que não se aplicaria o Código de 
Processo Penal, e sim outras leis processuais penais (leis extravagantes), a 
exemplo dos crimes militares, eleitorais, entorpecentes, etc. 
 
 
3) APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL EM RELAÇÃO A 
DETERMINADAS PESSOAS 
 
 3.1) IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS 
 
 As imunidades diplomáticas encontram-se previstas na Convenção de 
Viena sobre relações diplomáticas, assinada em 18 de abril de 1961, e na 
Convenção de Viena sobre relações consulares, assinada em 24 de abril de 
1963, ratificadas em 23 de fevereiro de 1965 e 20 de abril de 1967, 
respectivamente. 
As imunidades diplomáticas abrangem qualquer delito cometido pelos 
agentes diplomáticos (embaixador, secretários da embaixada, 
pessoal técnico e administrativo das representações); os membros 
de suas famílias; os funcionários de organizações internacionais 
(ONU, OEA, etc.) quando em serviço; os chefes de Estado 
Estrangeiro quando em visita a outros países, bem como os 
membros de sua comitiva. 
Em que consiste a imunidade diplomática? Significa dizer que o agente 
responde não conforme as leis do país em que está servindo (estado 
receptor), mas sim de acordo com as leis de seu país de origem. 
 
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? CUIDADO: os empregados particulares dos diplomatas não 
são abrangidos pelas imunidades diplomáticas. Já os cônsules 
(representam interesses privados, de pessoas físicas ou jurídicas 
estrangeiras), apesar de não gozarem das imunidades 
diplomáticas, estão imunes à jurisdição das autoridades 
judiciárias e administrativas do Estado receptor pelos atos 
realizados no exercício das funções consulares. Logo, 
responderão pelos atos estranhos à funçãoconsular, sujeitando-
se as regras de prisão, inquérito e persecução penal. 
 
 
 3.2) IMUNIDADES PARLAMENTARES 
 
De acordo com o art. 53 da Constituição Federal: 
“Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, 
civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, 
palavras e votos. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 35, de 20/12/2001) 
§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do 
diploma, serão submetidos a julgamento perante o 
Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 35, de 20/12/2001) 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do 
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em 
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos 
serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa 
respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus 
membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 35, de 20/12/2001) 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou 
Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o 
Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa 
respectiva, que, por iniciativa de partido político nela 
representado e pelo voto da maioria de seus membros, 
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da 
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ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 
35, de 20/12/2001) 
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa 
respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco 
dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 
20/12/2001) 
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, 
enquanto durar o mandato. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 35, de 20/12/2001) 
§ 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a 
testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas 
em razão do exercício do mandato, nem sobre as 
pessoas que lhes confiaram ou deles receberam 
informações. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 35, de 20/12/2001) 
§ 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e 
Senadores, embora militares e ainda que em tempo de 
guerra, dependerá de prévia licença da Casa 
respectiva. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 35, de 20/12/2001) 
§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores 
subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser 
suspensas mediante o voto de dois terços dos 
membros da Casa respectiva, nos casos de atos 
praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que 
sejam incompatíveis com a execução da medida. 
(Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 35, 
de 20/12/2001)” 
 
 As imunidades parlamentares subdividem-se em dois tipos: 
 
a) Imunidade Material, Penal ou Absoluta: 
 
 Abrange qualquer tipo de manifestação do congressista, escrita ou 
verbal, dentro ou fora do recinto da Casa Legislativa. Exige-se, porém, a 
existência de nexo entre a suposta manifestação ofensiva e o exercício do 
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mandato, pois a imunidade parlamentar não pode servir como licença para 
se ofender as pessoas desarrazoadamente. É, sim, garantia para o livre 
exercício da função legislativa. 
 
 Observações: 
 
a) para o STF, quando as palavras, opiniões e votos forem proferidos 
dentro da Casa Legislativa, dispensa-se a comprovação do nexo de 
causalidade entre a suposta manifestação ofensiva e o exercício do 
mandato. Nesse caso, presume-se que a manifestação do 
congressista está relacionada com a função parlamentar, cabendo à 
própria Casa coibir eventuais excessos no desempenho dessa 
prerrogativa (Vide Inquérito STF nº 1.958, Rel. Min. Carlos Britto, 
D.J. de 18.2.2005); 
b) Nos termos da Súmula nº 245 do STF, a imunidade parlamentar 
não se estende ao corréu sem essa prerrogativa; 
c) A imunidade absoluta não alcança o parlamentar que se licencia 
para ocupar outro cargo na Administração Pública (ex.: Ministro de 
Estado), embora lhe fique preservado o foro por prerrogativa de 
função. Frise-se que a Súmula nº 4 do STF (“não perde a 
imunidade parlamentar o congressista nomeado Ministro de 
Estado”) foi cancelada. 
 
b) Imunidade Formal, Processual ou Relativa: 
 
 As imunidades relativas referem-se à prisão, ao processo, às 
prerrogativas de foro e para servir como testemunha. 
 
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 FORO: os deputados federais e senadores serão julgados, nos crimes 
comuns, perante o Supremo Tribunal Federal, e, nos crimes de 
responsabilidades, perante o Senado Federal (ou Câmara dos Deputados, no 
caso dos deputados federais). Encerrada a função parlamentar, cessa 
automaticamente o foro por prerrogativa de função. 
 
 PRISÃO: dispõe o § 2º do art. 53 da Magna Carta que os membros do 
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro 
horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, 
resolva sobre a prisão. Admite-se, apena, dois tipos de prisão para o 
parlamentar: flagrante por crime inafiançável e a prisão decorrente de 
sentença penal condenatória transitada em julgado. Nenhuma outra 
modalidade de prisão (preventiva, temporária, prisão civil do devedor de 
alimentos) será admitida. 
 
 POSSIBILIDADE DE SUSTAÇÃO DO ANDAMENTO DO PROCESSO 
NOS CRIMES COMUNS: antes da Emenda Constitucional nº 35/2001, 
exigia-se a prévia licença da Casa Legislativa para a instauração de ação 
penal contra o parlamentar. 
 Com a EC 35/2001, o art. 53 da CF/88 passou a estabelecer em seu § 
3º que “recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime 
ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa 
respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo 
voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o 
andamento da ação”. Segundo o § 4º do mesmo dispositivo “o pedido de 
sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de 
quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora”. Registre-se, 
ainda, que a sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o 
mandato (art. 53, § 5º, CF/88). 
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 Nota-se que não se exige mais a prévia licença da Casa Legislativa 
para que se inicie a ação penal contra os parlamentares. Agora, o controle 
exercido pela Câmara ou Senado é posterior, consistente na possibilidade de 
se sustar o andamento da ação penal. Entretanto,a possibilidade de 
sustação do andamento da ação penal só existe se o crime foi cometido 
após a diplomação do parlamentar. 
 
 IMUNIDADE PARA SERVIR COMO TESTEMUNHA: encontra-se 
prevista no art. 53, § 6º da Constituição Federal. Assim, os deputados e 
senadores não estão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas 
ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que 
lhes confiaram ou deles receberam informações. 
 
 IMUNIDADES DURANTE O ESTADO DE SÍTIO: as imunidades dos 
deputados e senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser 
suspensas mediante voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, 
nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso que sejam 
incompatíveis com a execução da medida (art. 53, § 8º, CF/88). 
 
 INCORPORAÇÃO ÀS FORÇAS ARMADAS: a incorporação de 
deputados e senadores às Forças Armadas, ainda que militares e em tempos 
de guerra, dependerá a prévia licença da Casa respectiva (art. 53, § 7º, 
CF/88). 
 
 
 Observações: 
a) No que se refere ao Presidente da República continua vigente o 
instituto da licença prévia da Câmara dos Deputados; 
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b) Os prefeitos não têm imunidade processual nem penal, 
possuindo apenas o foro por prerrogativa de função; 
c) O foro por prerrogativa de função restringe-se, apenas, às 
causas penais, não alcançando as de natureza civil; 
d) É importante frisar, por fim, que as imunidades materiais e 
formais estendem-se aos deputados estaduais, nos termos do 
artigo 27, § 1º, da Constituição Federal. Já os vereadores 
estão acobertados apenas pela imunidade material, de acordo 
com o artigo 29, inciso VIII, da Carta Magna, só tendo 
validade na circunscrição do Município. 
 
 
 3.3) IMUNIDADE DO ADVOGADO 
 
 Dispõe o art. 7º do Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94): 
 “Art. 7º - (...) 
 (...) 
§ 2º O advogado tem imunidade profissional, não 
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis 
qualquer manifestação de sua parte, no exercício de 
sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo 
das sanções disciplinares perante a OAB, pelos 
excessos que cometer.” 
Segundo esse dispositivo, o Advogado não responde pelos 
crimes de injúria, difamação e desacato se cometidos no 
exercício da sua atividade. O STF, no entanto, suspendeu a 
eficácia deste dispositivo no que diz respeito à expressão 
“desacato”. 
Conclusão: atualmente, o advogado só está imune pelos 
crimes de injúria e difamação cometidos no exercício da 
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função. Responde, portanto, pelos crimes de calúnia e 
desacato, ainda que cometidos no exercício de suas funções. 
 Ademais, a exemplo do que ocorre com a imunidade 
parlamentar material, o advogado somente é inviolável quanto 
às suas manifestações quando estas decorrem do estrito 
exercício da profissão. 
 
 
INTERPRETAÇÃO DA LEI PROCESSUAL PENAL 
 
Interpretar é desvendar o conteúdo da norma, ou seja, buscar seu real 
alcance e significado. A ciência que estuda a interpretação denomina-se 
Hermenêutica. 
 
Espécies de Interpretação: 
Do ponto de vista do sujeito que a realiza, a interpretação pode ser 
autêntica ou legislativa; judicial e doutrinária. 
A interpretação autêntica ou legislativa é aquela que decorre do 
mesmo órgão responsável pela elaboração da lei, ou seja, o Legislativo. A 
própria lei dá o limite em que deve ser entendida a norma. Este primeiro 
tipo de interpretação pode ser contextual, quando feita pelo próprio texto 
da lei. Ex: art. 150, §§ 4º e 5º, CP, quando define o que é casa para efeitos 
penais. Temos aqui uma situação em que o alcance da norma, vale dizer, a 
interpretação, é dada pelo próprio legislador. Neste caso o julgador não 
interpreta, uma vez que o legislador já o fez em seu lugar. A interpretação 
autêntica também pode ser posterior, quando feita por uma norma 
posterior. 
Diz-se judicial ou jurisprudencial a interpretação promovida por 
órgãos do Poder Judiciário. Esta nasce do que rotineiramente os tribunais 
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compreendem e aplicam como norma. A jurisprudência constitui-se em 
decisões dos tribunais de forma regular sobre o real sentido da norma 
discutida. Os tribunais, face às suas interpretações, editam súmulas que são 
orientações em matérias sobre as quais ocorrem mais divergências sobre o 
alcance da norma interpretada. A jurisprudência, em princípio, não tem força 
vinculativa, ou seja, não obriga ninguém, podendo, com isso, o julgador 
discordar da interpretação dada por um tribunal superior sobre determinada 
norma. A exceção fica por conta das súmulas vinculantes do STF que 
implicam necessariamente sua obediência pelos órgãos inferiores. 
A interpretação doutrinária é aquela esboçada pelos estudiosos das 
ciências jurídicas (opinium doctorum). Evidentemente não tem força 
vinculativa; entretanto, dependendo do doutrinador que emita opinião sobre 
o sentido da norma, passa a constituir regra tal entendimento. 
 
Quanto aos meios empregados, a interpretação pode ainda ser literal 
(gramatical ou sintática) e lógica (ou teológica). 
Literal, gramatical ou sintática é a interpretação que leva em 
consideração apenas o sentido literal do que vem expresso na lei; é a 
literalidade de seu sentido (ipsis litteris). O intérprete não deve se apegar 
apenas à letra da lei, deve ir além daquilo que se apresenta de forma clara. 
Nem sempre a letra da lei dá o seu real sentido, sendo necessário 
buscar o sentido em conceitos alheios à literalidade da lei, que fizeram ou 
fazem com que a norma exista. Ex: na literalidade, o crime de bigamia (art. 
235, CP) não abrange a poligamia. Daí é que surge a necessidade de uma 
interpretação lógica. 
A interpretação lógica ou teleológica, por sua vez, busca dar o real 
sentido da lei, perquirindo a sua finalidade. Nesta espécie de interpretação, 
o intérprete deve discutir qual a finalidade da norma e lhe dar o alcance e o 
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sentido para alcançar seu fim. Essa interpretação se utiliza dos seguintes 
elementos: i) mens legis (razão da lei); ii) sistemático (as leis devem ser 
interpretadas dentro do sistema ao qual pertencem); iii) ocasional (deve-se 
considerar as situações, fatos concretos que deram causa ao surgimento de 
determinada lei); iv) direito comparado (busca-se entender como certospaíses aplicam a mesma norma ou normas similares); v) histórico (como a 
norma vem sendo interpretada ao longo dos anos); vi) extra-penal (busca-
se elementos de interpretação fora do direito penal) e vii) extra-jurídico 
(elementos de interpretação fora do direito). 
 
Finalmente, no que se refere ao resultado, a interpretação pode ainda 
ser declarativa, quando o texto legal não é ampliado ou estendido (o texto 
da lei representa adequadamente a vontade do legislador, não sendo 
necessário ampliar ou restringir seu resultado); restritiva, quando o 
intérprete restringe o alcance da norma que parece ir além, podendo ser 
citadas como exemplo, a emoção e a paixão previstas no art. 28 do CP. 
Estas não excluem a responsabilidade, desde que não patológica, uma vez 
que esta leva à inimputabilidade ou semi-imputabilidade. Temos, ainda, a 
interpretação extensiva que deve ser utilizada sempre que houver 
necessidade de ampliar o sentido da lei. Como exemplo, podemos citar que 
a lei pune a bigamia, abrangendo, também, a poligamia. 
 
 Bem, meus amigos, vimos as principais imunidades para nossa prova 
de Processo Penal, além de algumas regras envolvendo a interpretação da 
lei processual penal. Passemos agora para a resolução de algumas questões. 
Assim, poderemos testar um pouco os conhecimentos que acabamos de 
adquirir. 
 
 
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
1) (CESPE/AGU/Procurador Federal/2007) Julgue o item abaixo: 
Em relação à lei processual penal no tempo, vigora o princípio do efeito 
imediato, segundo o qual tempus regit actum. De acordo com tal princípio, 
as normas processuais penais têm aplicação imediata, mas consideram-se 
válidos os atos processuais realizados sob a égide da lei anterior. 
Comentário: 
Item CORRETO. Para a lei penal vale o princípio da retroatividade mais 
benéfica ou irretroatividade mais gravosa, nos termos do art. 5º, XL, CF/88. 
Assim, a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Já para a lei 
processual penal vale o princípio da aplicação imediata, ou tempus regit 
actum. Logo, a lei processual penal não retroage, nem para melhorar, nem 
para piorar a situação do réu. Ela vale do dia em que entrar em vigor para 
frente. Nos termos do art. 2º do CPP, “a lei processual penal aplicar-se-á 
desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da 
lei anterior.” 
 
 
2) (CESPE/DPE-MG/Defensor Público/2009) Julgue o item abaixo: 
O princípio da imediatividade rege a aplicação da lei processual penal no 
espaço. 
 
Comentário: 
Item ERRADO. A imediatidade é o princípio que rege a aplicação da lei 
processual penal no tempo. Esta se aplica imediatamente, sem prejuízo dos 
atos praticados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do CPP). Difere da 
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aplicação da lei penal que é regida pelo princípio da retroatividade mais 
benéfica ou irretroatividade mais gravosa (art. 5º, XL, CF/88). 
 
3) (CESPE/DPE-MG/Defensor Público/2009) Julgue o item abaixo: 
Para a moderna doutrina do direito processual penal, é possível ocorrer a 
aplicação da lei processual penal fora do nosso território. 
 
Comentário: 
Item ERRADO. No que se refere à lei processual penal no espaço vale o 
princípio da Territorialidade Absoluta. Assim, a lei processual penal brasileira 
aplica-se apenas dentro do Brasil. Para os crimes cometidos no território de 
outros países aplicam-se as regras processuais locais. 
 
4) (CESPE/DPE-MG/Defensor Público/2009) Julgue o item abaixo: 
A norma processual material não retroage. 
 
Comentário: 
Item ERRADO. A doutrina e jurisprudência majoritárias defendem a tese de 
que nas normas processuais penais prevalece seu caráter penal para o fim 
de retroatividade mais benéfica. Assim, devem retroagir quando mais 
benéficas ao acusado. 
 
 
QUESTÕES DA AULA 
 
1. (CESPE/AGU/Procurador Federal/2007) Julgue o seguinte item: 
 
Em relação à lei processual penal no tempo, vigora o princípio do efeito 
imediato, segundo o qual tempus regit actum. De acordo com tal princípio, 
as normas processuais penais têm aplicação imediata, mas consideram-se 
válidos os atos processuais realizados sob a égide da lei anterior. (Advocacia 
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Geral da União/AGU/Procurador Federal de 2ª Categoria/Nível 
Superior/Cespe/2007, Questão 150). GABARITO: Correto. 
 
2. (CESPE/DPE-MG/Defensor Público/2009) Julgue o seguinte item: 
 
O princípio da imediatividade rege a aplicação da lei processual penal no 
espaço. (DPE-MG/Defensor Público/2009/Questão 40/assertiva C). 
GABARITO: Errado. 
 
3. (CESPE/DPE-MG/Defensor Público/2009) Julgue o seguinte item: 
 
Para a moderna doutrina do direito processual penal, é possível ocorrer a 
aplicação da lei processual penal fora do nosso território. (DPE-MG/Defensor 
Público/2009/Questão 40/assertiva A). GABARITO: Errado. 
 
4. (CESPE/DPE-MG/Defensor Público/2009) Julgue o seguinte item: 
 
A norma processual material não retroage. (DPE-MG/Defensor 
Público/2009/Questão 40/assertiva B). GABARITO: Errado. 
 
 
Questões extraídas das seguintes provas: 
a) Procurador Federal (CESPE/2007): questão 150; 
b) Defensor Público (CESPE/2009): questão 34, 40. 
 
 
 Bem, é isso, meus amigos. Com a aula de hoje concluímos nosso 
curso online de processo penal para o TCE-RJ. 
 
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 Desejo a todos uma ótima prova. 
 
 Fiquem com Deus. 
 
Grande abraço, 
Prof. Bivar.

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