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UNIVERSIDADE ANHAGUERA-UNIDERP CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL-7º PERÍODO TUTORA PRESENCIAL: CLEYDIVANE MENEZES POLO DIRCEU- TERESINA-PI DENISE FERNANDA NUNES BRASILEIRO- RA: 444153 FLÁVIA LOPES DA SILVA- RA: 441055 IRISLANDE XAVIER DE OLIVEIRA- RA: 431729 LUCIANA LARISSA SOARES ARAGÃO- RA: 8113692530 NIVALDA MARIA GONÇALVES MENDES- RA: 8116735460 A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA MULHER: UM ESTUDO REALIZADO NO CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL- CREAS, EM CAMPO MAIOR-PI TERESINA-PI JUNHO/2016 I. TEMA A Violência Doméstica Contra Mulher: Um estudo realizado no Centro de Referência Especializado da Assistência social - CREAS, na cidade Campo Maior no Estado do Piauí. II. JUSTIFICATIVA O tema citado é de grande relevância para a sociedade em geral, pois chama atenção sobre a importância da valorização individual da mulher, que sofre com violência doméstica e familiar, bem como a necessidade de auxílio integral voltada a ela, com medidas de apoio que proporcionam assistência social e jurídica para sua recomposição após a violência sofrida. Portanto, este estudo é de suma importância para nossa formação acadêmica e cidadã para que possamos contribuir no combate efetivo nessas situações cotidianas, a fim de mobilizarmos a sociedade e profissionais em busca de medidas preventivas. A violência doméstica é um problema que assola a sociedade em geral não tendo restrição de classe para ocorrer. É responsabilidade social da nação como um todo tanto no que desrespeito a prevenção quanto ao enfrentamento, questão grave que foge aos olhos de muitos, talvez por não darem importância ou por acharem que não são responsáveis por tais ocorrências. “A violência doméstica e intrafamiliar tornaram-se evidentes como um grave problema social pelos efeitos intensos” (SAFFIOTI, 1999 citado por VELÁZQUEZ, 2006). A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006) incide em um organismo de grande importância no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Por isso, para que haja uma decisão mais eficaz do problema em questão, é essencial que sejam feitas análises intensas da aplicação da citada norma para que sejam identificadas e, então, solucionadas as dificuldades presentes na aplicação. No entanto, mesmo existindo o aparato legal, sabemos que muitas mulheres não denunciam a violência sofrida por inúmeros fatores, tais como: falta de confiança nos profissionais responsáveis em cumprir a lei, preservar o casamento e a família, o aumento da violência após a denúncia, dependência financeira, dentre outros fatores. III.PROBLEMA O trabalho realizado no CREAS em Campo Maior identificou problemas com casos de usuários por vários motivos como: pobreza, miséria, desemprego e o principal e mais presente deles : o medo de seus agressores. Na maioria dos casos a violência domestica praticada, a princípio era feita de forma sutil. O agressor tinha o cuidado de oprimir e dominar o estado emocional da vitima, deixando-a com medo de sua reação caso o agressor fosse contrariado ou denunciado. A denuncia era feita geralmente por vizinhos, amigos ou parentes da vitima no CREAS de Campo Maior. No qual enviavam uma equipe para fazer a visita domiciliar, averiguar os fatos relatados como também ouvir a versão dos fatos feita pelo agressor. Fazendo então o acolhimento da vitima. No caso de incidência dos delitos feitos pelo agressor (tornando vulnerável a vitima) o mesmo era encaminhado aos órgãos competentes (justiça) para serem tomadas as medidas cabíveis em proteção a vitima. Em muitos casos a justiça entrava com a ação preventiva cautelar de afastamento de lar, dando assim a vitima mais proteção.
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