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HISTÓRIA DA MÚSICA (PROF. CLÓVIS DE ANDRÉ) TABELA EXTRA – p. 14 1. REFORMA OPERÍSTICA EUROPEIA E 2. REFORMA OPERÍSTICA ITALIANA TENDÊNCIAS — Aria da capo (desfavorecimento) — Improvisação vocal e demonstrações de agilidade ou de poder vocais (eliminação ou diminuição de portunidades) — Longos melismas (eliminação) — Repetição de versos ou palavras dentro da aria (desfavorecimento) — Recitativos e árias (tendência a diminuir distinções – passagens declamatórias e líricas se misturam, produzem amálgama – aparente menor uso de recitativos) — Linhas melódicas (mais simples, diretas e fluidas) — Recitativo accompagnato (favorecimento, em lugar do recitativo secco) — Tratamento predominantemente silábico do poema (favorecimento), a fim de proporcionar maior inteligibilidade das palavras — Abertura (valorização – utiliza temas, caráteres, ou ambientação utilizadas no enredo) — Coro (valorização – maior proeminência, assumindo funções dramatúrgicas de comentário sobre as situações e emoções desenvolvidas no enredo, em imitação ao papel do coro no teatro grego e na tragédie lyrique) — Cenas (desenvolvimento – tendência à utilização de tableaux, inclusive podendo incorporar momentos de ballet) — Ritornelli (menor desenvolvimento – evitando quebras ou pausas excessivas na ação dramatúrgica) — OBJETIVO — A palavra (o texto) como base para a composição musical (Prima la parola poi la musica) — IDEAL — Música buscando resultados mais intensos como representação dramática — RECURSO — Convenções operísticas tendem a ser adaptadas às necessidades dramatúrgicas