Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GABARITO DA 2a PROVA DE FUNDAMENTOS DE MECAˆNICA - 17/11/2012 - 10:05 Parte A - Questo˜es (40 pontos; 10 pontos por questa˜o): Diante de cada questa˜o, afirme se e´ verdadeira ou falsa, justificando suas respostas em todas elas, se possıvel com equac¸o˜es explicando seu racioc´ınio. Q1. Uma bola e´ deixada cair, a partir do repouso, da borda de um precip´ıcio. Desprezando a resisteˆncia do ar, podemos afirmar que sua energia cine´tica varia linearmente com o tempo. A afirmativa esta´ INCORRETA. Se desprezarmos a resisteˆncia do ar, a u´nica forc¸a que atuara´ na bola sera´ o seu peso, que e´ uma forc¸a conservativa. Como na˜o atuam outros tipos de forc¸a, o trabalho dessas (que sa˜o nulas) e´ nulo assim como a variac¸a˜o de energia mecaˆnica do sistema. Podemos, enta˜o, escrever WFna˜o conservativas = 0 = ∆Emecaˆnica = (Ecine´tica,final + Epotencial,final)− (Ecine´tica,inicial + Epotencial,inicial). Considerando a bola inicialmente parada em sua altura nula, e que a altura aumenta para cima, ao descer sua altura vai diminuir e a equac¸a˜o acima pode ser escrita WFna˜o conservativas = 0 = (Ecine´tica,final −mgy)− (0 + 0) ou Ecine´tica,final = mgy, ou seja, a energia cine´tica varia linearmente com a altura da bola. Mas, como a bola esta´ acelerada (queda livre) sua altura na˜o varia linearmente com o tempo, mas com o quadrado do mesmo (algo do tipo y(t) = y(0)− 1 2 gt2). Portanto, a energia cine´tica varia com o quadrado do tempo. Q2. Um bloco desliza em uma pista que desce uma al- tura h. A pista na˜o possui atrito, exceto na parte mais baixa indicada. Nessa parte, o bloco desliza ate´ parar, devido ao atrito, depois de percorrer uma distaˆncia D. Se aumentarmos h, o bloco percor- rera´ uma distaˆncia menor que D. sem atrito h D com atrito A afirmativa esta´ INCORRETA. Durante todo o trajeto atuam no bloco o seu peso (vertical, para baixo, causado pela Terra, que sofre a reac¸a˜o) e a normal (perpendicular a` superf´ıcie, para cima, causada pela pista, que sofre a reac¸a˜o). Na parte plana e com atrito da pista, aparece tambe´m atuando sobre o bloco, a forc¸a de atrito (paralela a` superf´ıcie, oposta ao movimento do bloco, causada pela pista, que sofre a reac¸a˜o). Como a normal e´ sempre perpendicular a` superf´ıcie, sera´, por todo o trajeto, perpendicular ao deslocamento do bloco e seu trabalho sera´ nulo durante todo o percurso. A forc¸a peso e´ conservativa e seu trabalho so´ depende das alturas inicial e final, sendo, nesse caso, igual a mgh. O atrito atuante e´ cine´tico e constante, sendo seu valor igual a Fatrito=µN=µmg. Usando a definic¸a˜o de trabalho (dW=~F · d~s), podemos calcular o trabalho do atrito como sendo WFat=−µmgD. Temos o teorema que nos diz que o “trabalho total realizado sobre um corpo e´ igual a` variac¸a˜o de sua energia cine´tica no processo”. Como o corpo estava parado tanto no in´ıcio como no final do processo, a variac¸a˜o de energia cine´tica e´ nula e, consequentemente, o trabalho total, e mgh−µmgD=0, ou D= h µ . Portanto, se aumentarmos h, a relac¸a˜o acima diz que D tambe´m aumenta. Voceˆ pode tambe´m resolver essa questa˜o com a relac¸a˜o que diz que “o trabalho das forc¸as na˜o-conservativas (no caso, o atrito) e´ igual a` variac¸a˜o de energia mecaˆnica”. Q3. Considere uma caixa que explode em treˆs pedac¸os enquanto se move com velocidade constante positiva ao longo do eixo x. Se um dos pedac¸os, de massa m1, possuir velocidade nula apo´s a explosa˜o, os outros dois pedac¸os, necessariamente, devera˜o se mover na mesma direc¸a˜o do eixo x. A afirmativa esta´ INCORRETA. Trata-se de uma explosa˜o e, como tal, durante o evento podemos desprezar todas as forc¸as externas. Como as forc¸as internas na˜o conseguem variar a velocidade do centro de massa, essa fica constante. Portanto, a quantidade de movimento que havia antes da explosa˜o tem que ser preservada depois da mesma. Como um dos treˆs pedac¸os ficou parado apo´s a explosa˜o, a quantidade de movimento inicial tem que estar nos outros dois, ter o mesmo mo´dulo e tem que estar na direc¸a˜o inicial do movimento. Se um dos pedac¸os sair fazendo um aˆngulo θ com a direc¸a˜o inicial, o outro tera´ que fazer um aˆngulo −θ para que a quantidade de movimento na direc¸a˜o perpendicular a` inicial continue nula (ou seja, os aˆngulos na˜o podem ser iguais, mas teˆm que ser opostos). Caso o aˆngulo seja nulo, ha´, realmente, uma situac¸a˜o em que os dois pedac¸os se movimentara˜o com velocidades iguais, mas nada obriga que seja assim. O que e´ obrigato´rio para a situac¸a˜o e´ que a soma das quantidades de movimento dos dois pedac¸os seja igual a` quantidade de movimento que existia no objeto inicial, antes de explodir. Ha´ uma infinidade de situac¸o˜es onde isso e´ verdade. Q4. Uma part´ıcula colide com outra inicialmente em repouso. E´ poss´ıvel que uma das part´ıculas fique em repouso apo´s a colisa˜o. A afirmativa esta´ CORRETA. Como se trata de colisa˜o, forc¸as externas podem ser desprezadas e, em consequeˆncia disso, a quantidade de movimento linear total do sistema deve ser conservada. Se, depois da colisa˜o, a part´ıcula que estava inicialmente em repouso adqurir toda a quantidade de movimento que a part´ıcula incidente possuia antes da colisa˜o, a u´nica situac¸a˜o poss´ıvel e´ esta part´ıcula incidente ficar parada apo´s a colisa˜o. Parte B - Problemas (valor 60 pontos, 20 pontos por problema) P1– (20 pontos, 10:05–12:00) Na figura abaixo, um bloco inicialmente em repouso explode em dois pedac¸os, E e D, que deslizam sobre um piso por um trecho sem atrito e depois entram em regio˜es com atrito, onde acabam parando. O pedac¸o E, com massa ME , encontra um coeficiente de atrito cine´tico µE e chega ao repouso apo´s percorrer uma distaˆncia dE sobre o trecho com atrito. O pedac¸o D, com massa MD, encontra um coeficiente de atrito cine´tico µD e chega ao repouso apo´s percorrer uma distaˆncia dD sobre o trecho com atrito. piso com atrito µ µ E D M ME D d dE D piso com atrito piso sem atrito Calcule, em termos de g, dos coeficientes de atrito µE e µD, das massas ME e MD e da distaˆncia dE : P1.a– a velocidade do bloco E imediatamente apo´s a explosa˜o; P1.b– a expressa˜o da distaˆncia dD, percorrida pelo bloco da direita, D, em func¸a˜o das outras grandezas definidas nesse problema. Soluc¸a˜o Exploso˜es sa˜o processos durante os quais podemos, com excelente aproximac¸a˜o, desprezar as componentes de todas as forc¸as externas. Com isso, a quantidade de movimento linear que o objeto que possuiANTES da explosa˜o tem que ser igual a` quantidade de movimento linear total de todas as partes, DEPOIS da mesma. Como inicialmente (antes da explosa˜o) o bloco estava parado, a quantidade de movimento linear inicial e´ nula. Portanto, a quantidade de movimento linear final (depois) tem que ser nula: (ME +MD)Vantes = 0 =MEVE,depois +MDVD,depois (1) de onde tiramos que as velocidades teˆm que ser opostas e que MEVE,depois = −MDVD,depois. (2) As partes, depois da explosa˜o, se movimentam inicialmente por uma superf´ıcie sem atrito quando encon- tram superf´ıcies com atrito e, depois de percorrerem uma certa distaˆncia, param. Durante a explosa˜o consideramos somente as forc¸as internas, mas apo´s a explosa˜o atuam em cada corpo os seus pesos (ver- ticais para baixo) as normais que recebem do piso (verticais para cima) e, onde ha´ atrito, as forc¸as de atrito (horizontais mas opostas aos movimentos). Em particular, nesse problema, nem os pesos e nem as normais conseguem realizar trabalho, por serem sempre perpendiculares aos deslocamentos. As forc¸as de atrito, pore´m, realizara˜o trabalhos nega- tivos. Como se trata de atrito cine´tico, os mo´dulos das forc¸as de atrito a` direita e a` esquerda sera˜o, respectivamente, Fat,E = µENE = µEMEg e Fat,D = µEND = µDMDg, (3) onde as normais foram calculadas e substitu´ıdas. P1.a– Podemos resolver esseproblema com o teorema que diz que “o trabalho total realizado sobre uma part´ıcula em um processo e´ igual a` variac¸a˜o de energia cine´tica dessa part´ıcula no processo”. Como o peso e a normal no bloco E na˜o realizam trabalho, o trabalho total sera´ o realizado pelo atrito, Wat,E = |Fat,E| |dE | cos 180 ◦ = −µEMEgdE , (4) e, aplicando o teorema, lembrando que a velocidade com que o bloco comec¸a a percorrer o trecho sem atrito e´ VE,depois, sua velocidade imediatamente apo´s a explosa˜o, −µEMEgdE = Ecin,final − Ecin,inicial = 0− 1 2 MEV 2 E,depois, (5) de onde tiramos VE,depois = √ 2µEgdE (6). P1.b– Uma equac¸a˜o completamente ana´loga a` Eq.(6) vale para a velocidade do bloco da direita apo´s a explosa˜o: de onde tiramos VD,depois = √ 2µDgdD (7). Usando as Eqs.(6) e (7) na Eq.(2), tiramos a expressa˜o da distaˆncia dD, ME √ 2µEgdE = −MD √ 2µDgdD ou dD = µEM 2 E µDM 2 D dE , (8) onde elevamos ao quadrado para eliminar as raizes e isolar dD. P2– (20 pontos, 10:05–12:00) Um bloco de massa m e´ liberado do repouso em um plano inclinado sem atrito que faz um aˆngulo θ com a horizontal. Inicialmente, o bloco esta´ comprimindo uma mola ideal de constante ela´stica k por uma distaˆncia X0, como na figura ao lado. O bloco na˜o esta´ preso a` mola e se separa dela quando esta chega a` sua configurac¸a˜o de equil´ıbrio, durante sua descida. Deter- mine, em termos de g, k, m, θ, D e X0, P2.a– qual a velocidade do bloco no instante em que a mola retorna ao seu compri- mento natural (relaxado); P2.b– qual a velocidade do bloco ao percorrer uma distaˆncia D a partir da posic¸a˜o de equil´ıbrio da mola, ainda descendo. θ θ plan o se m a trito Xo m equilibrio da mola D sen Xo sen θ D Soluc¸a˜o A primeira coisa a fazer em problemas de dinaˆmica e´ localizar e identificar as forc¸as atuantes e seus pares de ac¸a˜o. Nesse caso, atuam no bloco (1) o seu peso (de mo´dulo mg, vertical, para baixo, realizado pela Terra, que sofre a reac¸a˜o); (2) a forc¸a normal (de mo´dulo N , perpendicular ao plano, para cima, realizada pelo plano, que sofre a reac¸a˜o). Como na˜o ha´ atrito, na˜o havera´ essa forc¸a. Enquanto o bloco encosta na mola comprimindo-a, a mola faz uma forc¸a no bloco (3) de mo´dulo varia´vel, k∆x, dependendo do tanto que o bloco a comprime (∆x), paralela ao plano, para baixo, e a mola sofre a reac¸a˜o. Como a forc¸a da mola e´ varia´vel, a resoluc¸a˜o desse problema usando as leis da dinaˆmica (as leis de Newton) e´ complicado. Como na˜o ha´ atrito, seu trabalho sera´ nulo, assim como o da normal (veja abaixo). Como as outras forc¸as (peso e mola) sa˜o conservativas, vamos resolver esse problema usando a conservac¸a˜o de energia mecaˆnica do bloco. P2.a– Enquanto o bloco estiver se movimentando sobre o plano a normal, por ser perpendicular ao plano, sera´ perpendicular a qualquer movimento do corpo sobre o plano e seu trabalho sera´ nulo. O peso realiza um trabalho que so´ depende das alturas inicial e final do bloco. E a mola, por sua vez realiza um trabalho que depende somente de sua constante ela´stica, k, e do quanto for comprimida, ∆x. Portanto, tanto o peso como a forc¸a da mola sa˜o forc¸as conservativas e possuem energia mecaˆnica associada a elas. Enta˜o, a variac¸a˜o da energia mecaˆnica do bloco sera´ nula em todos os instantes do processo: Watrito = 0 = ∆Emecaˆnica = Emecaˆnica,final − Emecaˆnica,inicial, (9) onde “inicial” e “final” depende de nossa ana´lise. Chamando de “inicial” o instante em que o bloco e´ solto comprimindo a mola, podemos escrever sua energia mecaˆnica nesses instante como Emecaˆnica,inicial = Ecine´tica,inicial + Epot.grav.,inicial + Epot.ela´stica.,inicial = 0 + 0 + 1 2 kX20 , (10) onde consideramos que o n´ıvel para o ca´lculo da energia potencial gravitacional e´ a posic¸a˜o inicial, que o bloco esta´ parado e a mola comprimida de X0. Ao descer ao longo do plano a distaˆncia X0, ate´ a posic¸a˜o de equil´ıbrio da mola, chegamos na situac¸a˜o “final”, B, e, nesse instante, vemos que a mola voltou a` sua posic¸a˜o de equil´ıbrio e o bloco desceu uma altura h = X0 sen θ, e a sua energia mecaˆnica nesse instante e´, considerando o mesmo n´ıvel escolhido anteriormente para o ca´lculo da energia potencial gravitacional, lembrando que a altura cresce para cima (e que o bloco desceu), Emecaˆnica,B = Ecine´tica,B + Epot.grav.,B + Epot.ela´stica.,B = 1 2 mv2B +mg(−X0 sen θ) + 0. (11) Igualando as energias mecaˆnicas das Eqs.(10) e (11), podemos calcular a energia cine´tica e, portanto, a velocidade do bloco no instante B: 1 2 mv2B −mgX0 sen θ = 1 2 kX20 ou 1 2 mv2B = mgX0 sen θ + 1 2 kX20 , (12) de onde tiramos a velocidade solicitada VB = √ 2gX0 sen θ + kX20 m . (13) P2.b– Seguindo a mesma linha de racioc´ınio, e como na˜o ha´ atrito em nenhuma parte do problema, podemos igualar a energia mecaˆnica no instante em que o bloco desce a distaˆncia D a partir da posic¸a˜o de equil´ıbrio da mola com aquela que ele tinha inicialmente, quando foi solto. Vemos agora que, enquanto a mola continuou em sua posic¸a˜o de equil´ıbrio, a altura do bloco desceu ao longo do plano de D +X0, e sua altura esta´ (D +X0) sen θ abaixo de sua posic¸a˜o inicial. Portanto, chamando esse instante de C, a sua energia mecaˆnica nesse instante e´ Emecaˆnica,C = Ecine´tica,C + Epot.grav.,C + Epot.ela´stica.,C = 1 2 mV 2C +mg ( −(D +X0) sen θ ) + 0. (14) Igualando a Eq.(14) a` Eq.(10), 1 2 mV 2C −mg(D +X0) sen θ = 1 2 kX20 ou 1 2 mV 2C = mg(D +X0) sen θ + 1 2 kX20 , (15) de onde tiramos a velocidade solicitada VC = √ 2g(D +X0) sen θ + kX20 m . (16) O problema pode ser resolvido, tambe´m, fazendo o trabalho total realizado sobre o bloco sendo igual a` variac¸a˜o da sua energia cine´tica. P3– (20 pontos, 10:05–12:00) Um carrinho com massam1 se move numa pista sem atrito com velocidade V1, e sofre uma colisa˜o ela´stica com outro carrinho inicialmente em repouso. Apo´s a colisa˜o, o primeiro carrinho continua a se mover na mesma direc¸a˜o, pore´m em sentido contra´rio ao que se movimentava antes, agora com a velocidade de mo´dulo V ′1 . Determine em termos de m1, V1 e V ′ 1 : P3.a– a velocidade do segundo carrinho apo´s a colisa˜o; P3.b– a massa do segundo carrinho. Soluc¸a˜o Trata-se de uma colisa˜o que e´ ela´stica. Por ser uma colisa˜o, durante o evento pode-se desprezar quaisquer forc¸as externas e, portanto, a acelerac¸a˜o do centro de massa sera´ nula e, consequentemente, a velocidade do centro de massa ficara´ constante. Como as massas na˜o variam durante a colisa˜o, isso e´ equivalente a dizer que a quantidade de movimento linear total do sistema fica constante na colisa˜o. Ou pantes = m1V1 +M20 = m1V1 = pdepois = m1V1,final +M2V2,final = m1(−V ′ 1) +M2V2,final, (17) onde usamos as informac¸o˜es do problema. Ale´m de a quantidade de movimento linear total ser conservada, o enunciado diz que a energia cine´tica tambe´m se conserva (pois a colisa˜o foi ela´stica): Ecine´tica total inicial = 1 2 m1V 2 1 = Ecine´tica total final = 1 2 m1(−V ′ 1) 2 + 1 2 M2V 2 2,final. (18) As equac¸o˜es Eq.(14) e (15) formam um sistema de duas equac¸o˜es com duas inco´gnidas, V2,final e M2, que, isolando as inco´gnicas de um lado, podem ser escritas como: M2V2,final = m1V1 +m1V ′ 1 = m1(V1 + V ′ 1) (19) 1 2 M2(V2,final) 2 = 1 2 m1V 2 1 − 1 2 m1(−V ′ 1) 2 = 1 2 m1 ( V 21 − (V ′ 1) 2 ) = 1 2 m1 ( V1 − V ′ 1 )( V1 + V ′ 1 ) . (20) P3.a– Dividindo termo a termo a Eq.(20) pela Eq.(19), 1 2 M2(V2,final) 2 M2V2,final = 1 2 m1 ( V1 − V ′ 1 )( V1 + V ′ 1 ) m1(V1 + V ′1) , (21) ou, simplificando, V2,final = V1 −V ′ 1 . (22) P3.b– Levando o resultado da Eq.(22) na Eq.(19), M2V2,final =M2 ( V1 − V ′ 1 ) = m1(V1 + V ′ 1), ou M2 = m1 V1 + V ′ 1 V1 − V ′1 . (23)
Compartilhar