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RESUMO DAS PESSOAS NATUARAIS mariana

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RESUMO DAS PESSOAS NATUARAIS:
Pessoas naturais : Pessoa é todo ente físico ou jurídico suscetível de direitos e obrigações – é o ser humano considerado como sujeito de direitos e deveres. 
Relação jurídica : é toda relação da vida social regulada pelo direito - o sujeito dessa relação é sempre o ser humano, na condição de entre social 
Personalidade jurídica: É o atributo necessário para ser sujeito de direito, ou seja, titularizar direitos e contrair obrigações. Ao adquirir, o ente passa a atuar na qualidade de sujeito de direito, - pessoa natural ou jurídica -, praticando atos e negócios jurídicos.
O art.1 do CC – “ Toda pessoa é capaz de direito e deveres da ordem civil”, ou seja, toda pessoa compreende (faz parte) d’a humanidade, sem distinção de sexo, cor, nacionalidade, idade ou estado de saúde.
Capacidade - É a aptidão (ser apto) para ser sujeito de direito e obrigações e exercer, por si ou por outrem, atos da vida civil. A capacidade pode ser de direito ou de fato.
De direito . Própria de todo ser humano, a capacidade de direito é adquirida a partir do nascimento com vida (começa a respirar) e a só perde quando morre. No ordenamento jurídico brasileiro a personalidade se Adquire desde o nascimento com vida, garantindo os direitos do nascituro desde a concepção.
Capacidade plena> É a união da capacidade de direito com a de fato
Capacidade X Legitimidade > Não se pode confundir os dois, pois nem toda pessoa capaz, pode estar legitimada a exercer um ato jurídico. Portanto, existe os impedimentos circunstanciais, como objetivo de preservar o interesse de uma pessoa ou protege-la em caso de situação especial.
Ex: O tutor, apesar de ser maior e capaz, não poderá adquirir bens móveis ou imóveis do tutelado.
Ex: dois irmãos, apesar de serem maiores e capazes, não poderão se casar
Aquisição de personalidade:
	 NATALISTA
	Adotada no Brasil, segundo a qual só se adquiri a personalidade a partir do nascimento com vida.
	CONCEPCIONISTA – 
	O nascituro adquire personalidade jurídica desde sua concepção
	PERSONALIDADE CONDICIONAL – 
	Protege-se o nascituro, pois a nele uma personalidade condicionada, que se surge na sua plenitude, com o nascimento com vida e se extingue caso o feto não sobreviva
Direitos de personalidade: são direitos da personalidade o direito á vida ,á liberdade, á saúde, á honra, á imagem, á integridade física e integridade física e intelectual, á privacidade, á intimidade 
Características:
Intransmissíveis = pertence somente ao seu titular, não pode ser transmitido. Ex: tem direito ao nome, não pode dar este nome a outra pessoa.
Irrenunciáveis = não pode abrir mãos dos direitos da personalidade. Ex: se eu quiser que alguém tire a minha vida, a pessoa que fizer vai responder por este crime, porque o direito à vida é irrenunciável, é um direito da personalidade e os direitos da personalidade são irrenunciáveis. 
Ilimitados = não tem como enumerar todos os direitos da personalidade.
Absoluto = todo mundo é obrigado a respeitar os direitos da personalidade.
Extrapatrimoniais = estão fora do comercio, não tem como dar um valor do direito da personalidade, uma vida, uma honra, não tem valor.
Impenhoráveis = não pode penhorar o nome, a honra de uma pessoa.
Indisponíveis = não posso doar meu coração para salvar a vida de um filho e com isso vou perder a minha vida, não posso fazer isso, porque a minha integridade física é indisponível.
Imprescritíveis = não tem prazo de validade. Ex: tenho 25 anos e não tenho certidão de nascimento, mesmo assim eu posso exercer esse direito de ter um nome, que é um direito da personalidade, e, portanto, não prescreve, posso exercer a qualquer momento.
Vitalícios = acompanha a pessoa desde que ela nasce até o momento de sua morte, muitos até persistem após sua morte, como à honra e à imagem
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
Excetos os atos previstos na lei, como votar, assinar contrato de trabalho, etc. (Assistidos pelos seus pais ou tutores).
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
Ébrios habituais são os alcoólatras e viciados em tóxicos, cocaína, heroína, crack são os toxicômanos. Só serão interditados e considerados relativamente incapaz caso o uso da droga ou álcool seja habitual e interfira no seu discernimento para os atos da vida civil. (Assistidos pelos seus curadores).
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
Causa transitória = coma / causa permanente = doença mental. (Assistidos pelos seus curadores).
IV - os pródigos. 
Pródigos são as pessoas que fazem dividas de jogos, fazem financiamentos e não pagam, vendem imóveis da família, quem não tem controle do dinheiro, é realizado um processo de interdição que considera relativamente incapaz e juiz nomeara um curador para auxiliar nos atos da vida civil. (Assistidos pelos seus curadores).
Absolutamente = menor de 16. Não pode exprimir a sua vontade, quem exprime a vontade é seu representante. 
Relativamente = maior 16 e menor de 18 anos, a partir do primeiro minuto dos 16 anos até o último minuto dos 17 anos. Sua vontade é levada em consideração, mas seus atos só teram validades se forem assistidos por seu assistente.
Absolutamente incapaz precisa de um representante para realizar os atos por ele.
Relativamente incapaz precisa de assistente para realizar o ato com ele
Assistentes do relativamente incapaz:
Pais. - (Art. 1634 do CC); ou
Tutores = representam os menores quando não possuem pais, ou filhos de pais que perderam o poder familiar. (Art. 1728 e ss do CC); ou
Curadores: Assistem os maiores relativamente incapazes. (Art. 1767 e ss do CC).
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
EMANCIPAÇÃO
CONCEITO: Ato jurídico que antecipa os efeitos da aquisição da maioridade e da atividade civil plena, para data anterior aquela que o individuo atinge 18 anos. Deixando de ser incapaz para ser capaz.
Irretratável e irrevogável, tratando de um ato formal e solene em regra;
PODE OCORRER NAS SEGUINTES SITUAÇÕES
Emancipação voluntária parental: O menor deve ter no mínimo 16 anos completo, necessitando da autorização de ambos os pais, ou de um deles na falta do outro. Não é necessários homologação perante o juiz, sendo concedida por um instrumento público e registrada no Cartório de Registro civil da pessoa natural. 
Emancipação judicial: Concedida por sentença judicial, caso haja discordância entre os pais do futuro ou não, emancipado. A decisão judicial afasta a necessidade de escritura pública, porém deve ser registrada no Registro civil da pessoa natural. Mas, a emancipação judicial produz efeito independente desse registro. 
Emancipação legal matrimonial: Ocorre pelo casamento do menor, sendo possível com a autorização dos pais ou representantes. O divórcio, a viuvez ou anulação noção implica o retorno da incapacidade. Caso não haja o casamento e má-fé, podem ocasionar o retorno da incapacidade como sanção.
Emancipação legal por exercício de emprego público: Inclui todos os cargos desde que haja nomeação de forma definitiva.
Emancipação legal, por colação de grau de curso superior; 
Emancipação legal, por estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, obtendo o menor as suas economias próprias, visando a sua subsistência – O menos deve ter 16 anos, apresentar experiências, revelando amadurecimento. Observar as regras da CLT. Art-429.
 Fim da personalidade:
Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Morte real = existência de um corpo. Se comprova com certidãode óbito. 
Morte presumida = temos que presumir a morte, pois não existe um corpo.
Com a morte ocorre a extinção da personalidade.
Consequências jurídicas: extingue as obrigações de vinculo conjugal, pensão alimentícia, contratos personalíssimos, etc.
Morte real se dá por um corpo, a comprovação jurídica da morte real se dá pela certidão de óbito. A morte extingue a personalidade civil e a extinção da personalidade põe fim aos direitos e obrigações da pessoa.
	Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
Morte presumida = sem corpos
	2 tipos de morte presumida: com decretação de ausência e sem declaração de ausência.
	Com decretação de ausência: Ex: a pessoa saiu para trabalhar e nunca mais foi vista.
	Quando isso ocorre se abre um processo judicial de ausência, que possui 3 fases:
	Curadoria;
	Sucessão Provisória;
	Sucessão definitiva.
	Somente após aberta a sucessão definitiva vai ser presumida a morte da pessoa. 
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
Morte presumida = sem corpos
Morte presumida sem declaração de ausência 
Ocorre em duas situações:
1ª - Se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida.
Ex: Catástrofe como 11 de setembro, tsunami, acidente de avião, etc. e não se encontra o corpo da pessoa.
É tão provável que ela esteja morta, já que estava envolvida no acidente que após feitas as buscas o juiz declara que a pessoa está morta.
2º - Se alguém desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o termino de guerra.
	Ex: prisioneiro de guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
A decisão de morte presumida pode ser reversível se for encontrada a pessoa; ou o momento da morte pode ser revisto se for encontrado o corpo da pessoa.
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.
Comoriência = morte simultânea.
Preminência = quando uma pessoa morre antes da outra.
entre os comorientes, ou herança, pois não há transmissão de direitos entre comorientes. 
Ex 1 : Thiago é pai de Pedro com uma mãe e pai de João com outra mãe, dois filhos com mães diferentes.
Thiago, Pedro e Joao foram viajar de carro e se envolveram em um acidente, Thiago e Pedro faleceram na hora, houve comoriencia, João sofreu ferimentos leves.
Como fica a herança de Thiago? 
Como houve comoriencia, João não transmitira nenhuma herança para Pedro, e João como sobrevivente recebera 100% da herança de João. 
Ex 2: Thiago faleceu no momento do acidente e Pedro faleceu depois a caminho do hospital e João sobreviveu.
Como fica a herança de Thiago?
Como não houve comoriencia, Thiago faleceu primeiro, e Pedro e João estavam vivos quando ele faleceu, então ele transmitiu 50% de herança para Pedro e 50% para João, mesmo que Pedro tenha morrido no caminho do hospital, não importa, porque no momento em que João faleceu Pedro estava vivo e já herdou nesse momento 50% da herança de Thiago.
Ex3: Thiago, Pedro e João morreram na mesma hora, houve comoriencia entre os três.
Como fica a herança de Thiago?
Como houve comoriencia entre os três, nenhum dos filhos receberá herança, então a herança será transmitida para outro herdeiro, mas não será transmitida nem para Pedro e João

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