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Sistema Endócrino (Fisioterapia)

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Anatomia do Sistema Endócrino 
Profª Dra. Roberta Cavalcanti Kwiatkoski 
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde 
Sistema Endócrino 
• Conjunto de órgãos que apresentam como 
atividade característica a produção de secreções 
denominadas hormônios, que são lançados na 
corrente sanguínea e irão atuar em outra parte do 
organismo, controlando ou auxiliando o controle de 
sua função. Os órgãos que têm sua função 
controlada e/ou regulada pelos hormônios são 
denominados órgãos-alvo. 
Sistema Endócrino 
 Hormônio: “substância não-nutriente capaz 
de conduzir determinada informação a 
uma ou mais células”. 
Sistema Endócrino 
• Agindo em conjunto com o Hipotálamo, parte integrante do cérebro, 
responsável pelo controle de toda atividade visceral, os hormônios atuam 
permitindo a manutenção da constância do meio interno (HOMEOSTASIA). 
 
• Os hormônios atuam como mensageiros, atuando em células específicas 
responsáveis por funções ligadas diretamente ao controle das funções 
corporais. 
 
Alguns dos principais órgãos 
produtores de hormônios 
Hipófise 
Tireóide 
Glândulas Endócrinas 
glândulas endócrinas hormônios sangue órgãos-alvo 
 O hipotálamo recebe informações 
do meio ambiente (luz, 
temperatura) e do meio interno 
(pressão sanguínea, osmolalidade 
plasmática, glicose sanguínea). 
Hipotálamo: integração de 
respostas endócrinas, 
comportamentais, autonômicas 
que visam a manutenção da 
homeostase. 
Hipotálamo 
Hipotálamo 
 Controle do sistema nervoso 
autônomo; 
 
 Regulação da temperatura 
corporal; 
 
 Regulação do comportamento 
emocional; 
 
 Regulação do sono e da vigília; 
 
 Regulação da ingestão de 
alimentos; 
 
 Regulação da ingestão de água; 
 
 Regulação da diurese; 
 
 Regulação do sistema endócrino; 
 
 Geração e regulação de ritmos 
circadianos. 
 
Hipotálamo 
Pequena área abaixo do tálamo, que participa principalmente no controle de atividade visceral; 
Hipotálamo 
 
 Compreende as seguintes estruturas: 
 Estruturas localizadas nas paredes laterais do III ventrículo; 
 Corpos mamilares 
 Túber cinéreo 
 Infundíbulo 
 Quiásma óptico 
Pequena área abaixo do tálamo, que participa principalmente no controle de atividade visceral; 
Hipotálamo 
Vista Lateral do Hipotálamo 
Níveis: pré-óptico, anterior, 
tuberal e mamilar 
Hipotálamo 
Hipotálamo anterior 
Hipotálamo supra-óptico 
Hipotálamo supra-mamilar 
Hipotálamo supra-tuberal 
Vista Frontal do Hipotálamo 
Zona periventricular: controle neuroendócrino 
Zona medial: comportamentos motivados 
Zona lateral: integração de informações viscerais 
Vista Lateral do Hipotálamo 
Níveis: pré óptico, anterior, 
tuberal e mamilar 
Hipófise posterior 
N. dorsomedial 
N. ventromedial 
Corpo mamilar 
N. posterior 
Sulco 
hipotalâmico 
Tálamo 
Comissura anterior 
N. Paraventricular 
N. pré-óptico 
lateral e medial 
N. anterior 
N. supraquiasmático 
N. supraóptico 
Quiasma óptico 
Haste infundibular 
Hipófise anterior 
N. arqueado 
Unidade 
Hipotalâmica-hipofisária 
 Hipófise: 
 Adeno-hipófise 
(hipófise anterior) 
 
 Neuro-hipófise 
(hipófise posterior) 
Hipotálamo 
Pequena área abaixo do tálamo, que participa principalmente no controle de atividade visceral; 
Compreende as estruturas localizadas nas paredes laterais do III ventrículo; e as seguintes 
formações do assoalho do III ventrículo, visíveis na base do cérebro: 
 
 Corpos mamilares 
 duas eminências 
arredondadas de substância 
cinzenta evidentes na parte 
anterior da fossa 
interpeduncular 
 
 Quiasma óptico 
 Recebe as fibras mielínicas 
dos nervos ópticos, II par 
craniano, que aí cruzam em 
parte e continuam nos tractos 
ópticos que se dirigem aos 
corpos geniculados laterais, 
depois de contornar os 
pedúnculos cerebrais 
 
Hipotálamo 
 
 Corpos mamilares 
 duas eminências 
arredondadas de substância 
cinzenta evidentes na parte 
anterior da fossa 
interpeduncular 
 
 Quiasma óptico 
 Recebe as fibras mielínicas 
dos nervos ópticos, II par 
craniano, que aí cruzam em 
parte e continuam nos tractos 
ópticos que se dirigem aos 
corpos geniculados laterais, 
depois de contornar os 
pedúnculos cerebrais 
 
Pequena área abaixo do tálamo, que participa principalmente no controle de atividade visceral; 
Compreende as estruturas localizadas nas paredes laterais do III ventrículo; e as seguintes 
formações do assoalho do III ventrículo, visíveis na base do cérebro: 
Hipotálamo 
 
 Túber cinéreo 
 área ligeiramente cinzenta, 
mediana, situada atrás do 
quiasma e dos tractos ópticos, 
entre estes e os corpos 
mamilares. No túber cinéreo 
prende-se a hipófise por meio 
do infundíbulo; 
 
 Infundíbulo 
 é uma formação nervosa em 
forma de funil que se prende 
ao túber cinéreo, contendo 
um pequeno prolongamento 
da cavidade ventricular, o 
recesso do infundíbulo. Sua 
extremidade inferior continua 
com o processo infundibular, 
ou lobo nervoso da ncuro-
hipófise. 
Pequena área abaixo do tálamo, que participa principalmente no controle de atividade visceral; 
Compreende as estruturas localizadas nas paredes laterais do III ventrículo; e as seguintes 
formações do assoalho do III ventrículo, visíveis na base do cérebro: 
Localização anatômica do Ht 
Neurohipófise Adenohipófise 
Ponte 
mesencéfalo 
Quiásma óptico 
Haste hipofisária 
infundíbulo 
Corpo mamilar 
Colículo superior 
Colículo inferior 
Aqueduto cerebral 
tálamo 
epitálamo hipotálamo 
Localização anatômica do Ht 
Caudado 
Cápsula interna 
Putâmen 
GPe 
GPi 
hipófise 
Tálamo 
Hipotálamo 
Haste 
hipofisária 
Corpo caloso 
III ventrículo 
Ventrículos 
laterais 
Hipófise 
 Tem ~ tamanho de uma ervilha 
 
 Localizada na sela turca ou fossa hipofisária sobre o 
corpo do osso esfenóide. 
 
 Encontra-se diretamente ligada ao Hipotálamo pela 
haste hipofisária. 
 
Unidade Hipotalâmica-hipofisária 
 Hipófise: 
 Adeno-hipófise (hipófise anterior) 
 
 Neuro-hipófise (hipófise posterior) 
Neuro-hipófise 
Adeno-hipófise 
http://www.endotext.org/neuroendo/neuroendo3/neuroendo3.htm 
From the XIX century wax collection of human brains at the Museum of the 
Department of Human Anatomy of the Unversity of Bologna, Italy 
Yen & Jaffe, 1986; Reproductive 
Endocrinology, Fig. 2-15 
A Hipófise 
hipófise anterior 
hipófise posterior 
hipófise anterior 
ou adenohipófise 
hipófise posterior 
ou neurohipófise 
A Hipófise e suas divisões 
A Hipófise e sua origem embrionária 
cavidade oral 
primitiva 
http://www.med.mun.ca/anatomyts/head/pit.htm 
hipófise anterior 
ou adenohipófise 
hipófise posterior 
ou neurohipófise 
- A adenohipófise origina-se do epitélio que evagina e se destaca do palato duro migrando em 
direção ao tubo neural. 
- A neurohipófise é uma evaginação do assoalho do diencéfalo. 
A Hipófise e sua origem embrionária 
extraído, enquanto disponível, de: http://driesen.com/pituitary_gland.htm Principal: http://driesen.com/images.htm 
Visite também o site abaixo que contém textos e figuras de Endocrinofisiologia; http://arbl.cvmbs.colostate.edu/hbooks/pathphys/endocrine/index.html 
A HIPÓFISE E SUAS RELAÇÕES COM O HIPOTÁLAMO 
Posterior Anterior 
http://academic.kellogg.cc.mi.us/herbrandsonc/bio201_McKinley/Endocrine%20System.htmADENOHIPÓFISE E SEUS ÓRGÃOS-ALVO 
Células tireotróficas 
H. Estimulador da tireóide 
TSH 
Células mamotróficas 
H. Prolactina 
PRL 
Células corticotróficas 
H. adrenocorticotrófo 
ACTH 
Células somatotróficas 
H. do crescimento 
GH 
Células gonadotróficas 
H. Folículoestimulante 
H. Luteinizante 
FSH e LH 
Produz numerosos e 
importantes hormônios; 
muitos deles estimulam o 
funcionamento de outras 
glândulas. 
Glândula Pineal 
 Localizado na parte posterior do 
III ventrículo, acima do sulco 
hipotalâmico 
 
 Regulação dos chamados ciclos 
circadianos e no controle das 
atividades sexuais e de 
reprodução. 
 
 Secreta melatonina 
Glândula Tireóide 
extraído, enquanto disponível, de: http://www.pathguy.com/lectures/thyroid.htm#intro 
Willians, 2004 
Cartilagem tireóide 
A. Carótida comum 
Ligamento cricotireóideo 
Cartilagem cricóide 
Margem medial do mm. 
esternocleidomatoídeo 
mm. cricotireóideo 
Gândula tireóide 
 Uma das maiores glândulas endócrinas do corpo (~3 cm) 
 Está situada no pescoço, em frente da traquéia, sendo constituída por dois 
lóbulos (D e E) ligados um ao outro pelo ístmo (recobre a 2ª e 3ª cartilagens 
traqueais) 
 
Gl. Tireóide 
Profundamente aos Mm. Esternotireóideo e Esternohióideo 
Características da Glândula Tireóide 
 Altura de C5 
 Peso ~25g 
 Formato de U ou H 
 
extraído, enquanto disponível, de: http://www.pathguy.com/lectures/thyroid.htm#intro 2006_(Netter)_Atlas of Human Anatomy 
Lobo D Lobo E 
V. jugular A. Carótida comum 
Cartilagem tireóide 
Traqueia 
Características Histológicas da 
Glândula Tireóide 
 Folículos fechados 
 Colóide 
 Tireoglobulina 
 Cels Foliculares cubóides 
 Céls Parafoliculares ou C 
  vascularizadas 
http://biology.clc.uc.edu/fankhauser/Labs/Anatomy_&_Physiology/A&P202/Endocri
ne_System/Endocrine_Histology.htm 
extraído, enquanto disponível, de: 
http://www.biosbcc.net/barron/physiology/endo/thyr.htm 
Colóide 
Céls. Foliculares cubóides 
Céls. Parafoliculares 
 
Capilares sinusais 
Glândula Tireóide 
 A glândula tireóide afeta todas as áreas do corpo, 
exceto a si mesmo e do baço, testículos e útero. 
 Células Foliculares (colóide) 
 produz os hormônios T3 e T4, que controlam o metabolismo 
 
 Células Parafoliculares ou Células C 
 Produção do H. calcitonina, envolvida no metabolismo do 
cálcio. 
Suprimento Arterial da Gl. Tireóide 
 Tecido altamente vascular 
 Aa. tireoideanas superiores 
 Ramo da A. carótida externa 
 Dividem-se em ramos anterior e posterior suprindo, principalmente, o aspecto 
ântero-superior da glândula. 
 
 Aa. tireóideanas inferiores 
 Maiores ramos dos troncos tireocervicais decorrentes das Aa. subclávias 
 dividem-se em vários ramos que que suprem a região póstero-inferior da gl. 
As artérias tireóideanas superiores e inferiores direita e esquerda anastomosam-se 
extensivamente dentro da glândula, garantindo sua irrigação, proporcionando potencial 
de circulação colateral entre as artérias subclávia e carótida externa. 
Suprimento Arterial da Gl. Tireóide 
A. Subclávia 
A. Subclávia 
Tronco tireocervical Tronco tireocervical 
A. Tireoideana 
inferior 
A. Tireoideana 
inferior 
A. Tireoideana 
superior 
A. Carótida 
externa 
A. Tireoideana 
superior 
A. Carótida 
externa 
As artérias tireóideanas superiores e inferiores direita e esquerda anastomosam-se 
extensivamente dentro da glândula, garantindo sua irrigação, proporcionando potencial 
de circulação colateral entre as artérias subclávia e carótida externa. 
Suprimento Arterial da Gl. Tireóide 
A. vertebral 
Tronco tireocervical 
A. Escapular dorsal A. Tireoideana inferior 
Drenagem Venosa da Gl. Tireóide 
 Plexo venoso da tireóide 
 Veias superiores da tireóide 
 acompanham as Aa. 
tireóideanas superiores; 
drenam os pólos superiores da 
glândula tireóide, 
 
 Veias médias da tireóide 
 não acompanham mas executar 
cursos essencialmente paralelos 
com as Aa. tireóideanas 
inferiores; drenam o meio dos 
lobos. 
 
 Veias inferiores da tireóide 
 geralmente independentes, 
drenam os pólos inferiores. 
 
As veias da tireóide superior e médio drenam para as 
Vv. Jugulares internas; as veias da tireóide inferiores 
drenam para as Vv. braquiocefálicas. 
Drenagem Linfática 
linfonodos pré-laríngeos, 
pré-traqueais e 
paratraqueais 
linfonodos 
Cervicais profundos 
superiores e inferiores 
linfonodos 
braquiocefálicos e 
duto torácico. 
Inervação 
 Autonômica Simpática 
 Os nervos da gl. tireóide são provenientes do gânglio simpático cervical 
superior, médio e inferior. 
 acompanham as artérias da tireóide. 
 
 Estas fibras são vasomotora, não secretomotor. 
 
 Secreção endócrina da glândula tireóide é regulado por 
hormônios da glândula hipófise. 
 
Inervação 
Variações 
Lobo 
piramidal 
Paratireóides 
 2 a 6 gl pequenas 
 Normalm/te = 4 
 ~ 5% das pessoas têm mais 
 Coloração vermelho amarelada 
 
 Localizadas posteriormente a tireóide 
 
 Glândulas paratireóides superiores 
 1cm acima do ponto de entrada das artérias 
tireóideanas inferiores 
 geralmente ao nível da borda inferior da cartilagem 
cricóide. 
 
 Glândulas paratireóides inferiores 
 geralmente 1 cm abaixo do ponto de entrada 
arterial (Skandalakis et al., 1995). 
 geralmente perto dos pólos inferiores da glândula 
tireóide 
Paratireóides 
 2 a 6 gl pequenas 
 Normalm/te = 4 
 ~ 5% das pessoas têm mais 
 Coloração vermelho amarelada 
 
 Localizadas posteriormente a tireóide 
 
 Glândulas paratireóides superiores 
 1cm acima do ponto de entrada das artérias tireóideanas 
inferiores 
 geralmente ao nível da borda inferior da cartilagem 
cricóide. 
 
 Glândulas paratireóides inferiores 
 geralmente 1 cm abaixo do ponto de entrada arterial 
 geralmente perto dos pólos inferiores da glândula 
tireóide 
Irrigação e Drenagem 
 Uma vez que as Aa. tireóideanas inferiores fornecer o suprimento de sangue primário 
para o aspecto posterior da glândula tireóide onde as glândulas paratireóides estão 
localizados, ramos destas artérias geralmente suprem as glândulas paratireóides. 
 
 No entanto, eles também podem ser fornecidos por ramos das: 
 Aa. Tireóideanas superiores; 
 Aa. Laríngeas 
 Aa. Traqueais 
 Aa. Esofágicas 
 
 Veias da paratireóide drenam para o plexo venoso da tireóide. 
 
 Os vasos linfáticos das glândulas paratiróides drenam com aqueles a partir da 
glândula tiróide em nódulos linfáticos cervicais profundos e gânglios linfáticos 
paratraqueais. 
 
Inervação 
 A inervação das glândulas paratireóides é abundante, e 
derivada de ramos do gânglio simpático cervical que se 
dirigem a gl. Tireóide. 
 
 Como os nervos para a tireóide, são vasomotora ao invés de 
secretomotor porque estas glândulas são reguladas por 
hormônios. 
 
Gl. Paratireóides 
 As glândulas paratiróides tem como alvo o esqueleto, os rins e o intestino. 
 O hormônio produzido pela glândula da paratiróide, paratormônio (PTH), 
controla o metabolismo do cálcio e do fósforo no sangue. 
Timo 
 Órgão linfóide mais desenvolvido no período 
pré-natal, evolui desde o nascimento até a 
puberdade. 
 2 lóbulos 
 Se dividem em múltiplos lóbulos divididos em 
córtex e medula 
 Localiza-se no mediastino 
 Limita-se superiormente pela traquéia,veia 
jugular interna e artéria carótida comum. 
 Lateralmente pelos pulmões e inferior e 
posteriormente pelo coração. 
 Irrigação 
 Aa. Mamárias internas 
 Aa. Tireóideas inferiores 
 Inervação 
 tronco simpático 
 nervo vago 
 
Funções do Timo 
 1. Órgão linfóide primário é essencial para o desenvolvimento de linfócitos T 
 
 2. É um órgão fundamental na linfocitopoiese e imunogenicidade. 
 
 3. Controla a função imune de outros órgãos linfóides (nodos linfáticos, baço 
e linfáticos). 
 
 4. Sintetiza os hormônios timulina, timopoetina, fator humoral tímico, timosina 
e outras substâncias necessárias para a formação de linfócitos T 
 
 5. Desempenha um papel importante na imunidade do recém-nascido. 
Hormônios do timo 
 Timulina 
 avidamente se liga aos receptores de linfócitos imaturos para induzir a 
síntese de marcadores de superfície das células T. 
 Fator humoral tímico 
 é essencial para a divisão e a diferenciação de linfócitos T 
 Timopoetina 
 promove a diferenciação de timócitos 
 Tem sido demonstrado que têm uma grande afinidade para se ligar ao 
receptor de acetilcolina e é suspeito de estar envolvido na patogênese 
da miastenia gravis. 
 Timosina 
 Apresenta diversos efeitos imunomoduladores. 
 Ex. peptídeo sinalizador 
 
Gândulas Supra-renais 
 Tbm chamada adrenais 
 
 Localizadas na face súpero-medial do 
rim correspondente 
 D – formato piramidal 
 E – formato semilunar 
 
 Envolvidas pela fáscia renal 
 
Gândulas Supra-renais 
 Localização retroperitoneal, na 
borda súpero medial de cada rim 
 
 Direita 
 Medialmente – próx. A V. cava 
inferior 
 Superiormente – diafragma 
 
 Esquerda 
 Entre A. aorta e rim E 
 Medialmente – A. esplênica 
 Anteriormente – cauda do pâncreas 
 
Gl. Supra-renal 
 Irrigação 
 Aa. supra-renal superior, média e inferior 
 Ramos da A. aorta e a. renal 
 Drenagem 
 Vv. supra-renais 
 Drenam p/ as Vv. Renais ou V. cava inferior 
 
 Drenagem linfática 
 Gânglios para-aórticos e renais. 
 
 Inervação 
 Medula – n. simpáticos pré-ganglionares 
 Córtex – não identificada 
Subdivisões da adrenal 
 Córtex: camada externa 
 Glicocorticóides - cortisol 
 Mineralocorticóides - aldosterona 
 Andrógenos – deidroepiandrosterona (DHEA) 
 controlam o aproveitamento da água, dos sais minerais, do 
açúcar e das proteínas. 
 Síntese de andrógenos e estrógenos 
*Origem celômica (mesodérmica) 
 
 Medula: camada interna 
 adrenalina e a noradrenalina 
 aumentam a força e o ritmo do coração, provocando o 
estreitamento dos vasos sanguíneos e facilitando a ação dos 
músculos, aumentando o seu potencial. 
*Origem na crista neural 
 
Apresenta 2 componentes 
endócrinos diferentes 
Pâncreas 
 Situada posteriormente 
ao estômago 
(retroperitôneo), fixado 
à parede abdominal 
posterior 
Lig. falsiforme 
Omento menor 
Lig. Redondo do 
fígado 
A. Hepática própria 
Ducto colédoco 
V. Porta do fígado 
Recesso subfrênico 
Vestíbulo 
Fígado 
Forame Omental 
(Forame de Winslow) 
Espaço 
retroperitoneal 
Rim direito 
Gl. Supra-renal 
V. Cava inferior 
Lig. hepatorrenal 
Recesso hepatorrenal 
(Bolsa de Morison) 
M. diafragma 
Recesso subhepático 
V. Gástrica Esq. 
A. Gástrica Esq. 
Túber omental 
Bolsa omental 
Pâncreas 
Estômago 
Espaço extraperitoneal 
Tronco celíaco 
Peritônio parietal 
Cavidade peritoneal 
V. esplênica 
Peritônio visceral 
A. Aorta abdominal 
Aa. Gástricas curtas 
Vv. Gástricas curtas 
Omento maior 
Recesso esplênico 
Lig. gastroesplênico 
Ramos esplênicos 
Baço 
Lig. pancreatoesplênico 
Lig. esplenorrenal 
A. esplenica 
Gl. Supra-renal 
Rim esquerdo 
Pâncreas 
Pâncreas Exócrino 
 Células acinares - enzimas 
digestórias 
 
Pâncreas Endócrino 
 Ilhotas de Langerhans: 1 a 2 
milhões, com 0,3mm de diâmetro; 
 Células alfa (25% - glucagon) 
 
 Células beta (60% - insulina e 
amilina) 
 
 Células delta (10% - somatostatina) 
 
 Células PP (5% - polipeptídeo 
pancreático); 
 
Colo do pâncreas 
Ducto hepático comum 
Duodeno; bulbo 
Esfíncter pilórico 
Infundíbulo da V.B. 
Corpo da V.B. 
Colo da V.B. 
Ducto cístico 
Vesícula Biliar 
Fundo da V.B. 
Ampola duodenal 
Canal pilórico 
Óstio pilórico 
Ducto colédoco 
Ducto pancreático 
acessório 
Papila menor 
Papila maior 
Papila menor 
(carúncula de Santorini) 
Infundíbulo da V.B. 
(Bolsa de Hartmann) 
Papila maior 
(Tubérculo de Vater)) 
Ducto pancreático Ducto pancreático 
(Ducto de Wirsung) 
Pregas circulares 
Pregas circulares 
(Valvas de Kerkring) Parte descendente 
Prega longitudinal 
Incisura pancreática 
Cabeça do pâncreas 
Duodeno 
Parte horizontal 
Corpo do 
Pâncreas 
Flexura 
duodenojejunal 
Processo uncinado 
Cauda do 
Pâncreas 
Pâncreas 
Parte ascendente 
Jejuno 
Pâncreas 
 Irrigação 
*origem no tronco celíaco 
 A. pancreática dorsal 
 A. pancreática transversa 
 A. pancreaticoduodenais 
ant., post., sup., e inferior 
 
 Drenagem Venosa 
 Vv. Pancreáticas sup. E inf. 
 Vv. Pancreaticoduodenais 
ant., post., sup. e inferior 
 
 V. porta 
 
(Ilhotas (1 a 2% do pâncreas) recebem 
10 a 15% do flx. Pancreático) 
A. hepática 
Tronco celíaco 
A. Pancreática dorsal 
A. esplênica 
A. Pancreática transversa 
A. Mesentérica superior 
A. Pancreaticoduodenal ant., post. e inferior 
Duodeno 
A. Pancreaticoduodenal 
ant., post. e superior 
A. gastroduodenal 
V. Pancreaticoduodenal 
ant., post. e superior V. Porta 
V. Gástrica lat. 
V. esplênica 
V. Pancreática inf. 
V. Mesentérica sup. 
V. Mesentérica inf. 
V. 
Gastroepiplóica 
lateral 
V. Gastroepiplóica 
direita 
V. Pancreaticoduodenal 
ant., post. e inferior 
Duodeno 
Arco venoso 
pancreáticoduodenal 
anterior 
Pâncreas 
 Inervação 
 Simpático 
 - insulina 
 + glucagon e PP 
 
 Parassimpático (N. Vago (X)) 
 + insulina; glucagon; 
somatostatina e PP 
 
Gônadas 
 Além da sua função reprodutiva, as gônadas são também glândulas do 
sistema endócrino, responsáveis pela produção de hormônios sexuais. 
 
 As glândulas sexuais são os ovários (femininos) e os testículos 
(masculinos). 
 
 Os ovários e os testículos são estimulados por hormônios produzidos 
pela hipófise. 
 Ovários - estrogênio e progesterona, 
 Testículos - testosterona. 
 
Testículos 
órgãos produtores de gametas - espermatozóides 
 Pares 
 Bolsa escrotal 
 Puberdade 
 hormônios masculinos - testosterona 
 Características sexuais masculinas 
testículo 
pênis 
bexiga 
próstata 
escroto 
Testículos 
 Irrigação 
 Aa. Testiculares (ramo da 
aorta ab.) 
 Aa. do ducto deferente 
 Aa. Espermáticas 
 
 Drenagem Venosa 
 Plexo pampiniforme 
 
 Drenagem Linfática 
 Linfonodos lombares 
 
Túnica albugínea 
septos 
Lóbulos do 
testículo 
Túbulos 
seminíferos 
contorcidos 
Túbulos 
seminíferos 
retos 
Rede testicular 
Ductos 
eferentes 
epidídimo 
Lâmina parietal da 
túnica vaginal 
Lâmina visceral da 
túnica vaginal Pele do escroto 
Músculos e fáscias 
cremastéricos 
Fáscia espermática 
externa 
Fáscia espermática 
interna Fáscia superficial do 
escroto 
Cavidade vaginal 
Preenchida com 
líquidolubrificante 
Hormônios Masculinos 
 Testosterona 
 + abundante 
 Convertido nos tecidos a 
diidrotestosterona 
 
 Diidrotestosterona 
 
 Androstenediona 
 Células de Leydig 
 20% da massa testicular 
Ovário 
órgãos produtores de gametas - óvulos 
 Pares 
 Cavidade pélvica (não são revestidos pelo peritônio) 
 Puberdade 
 hormônios femininos 
 Estrógeno e progesterona 
 Características sexuais femininas 
 Irrigação 
 Aa. Ováricas (ramos da aorta ab.) 
 Ramos ováricos das aa. Uterinas (ramos da ilíaca interna) 
 Drenagem Venosa 
 Vv. Ováricas direitas V. cava inferior 
 Vv. Ováricas esquerdas V. renal E 
 Drenagem linfática 
 Linfonodos lombares 
Os vasos sanguíneos, 
linfáticos e os nervos 
entram e saem da face 
súperolateral, juntamente 
com o lig. Suspensor do 
ovário. 
Esteróides Sexuais na Mulher 
ANDRÓGENOS (adrenal e ovário) 
•Dehidropiandosterona (adrenal) 
•Androstenediona (adrenal e ovário) 
•Testosterona (ovário e adrenal) 
ESTRÓGENOS 
•Estradiol (ovário) 
•Estrona 
 
PROGESTÁGENOS 
•Progesterona (ovariana e adrenal) 
•17-OH-Progesterona (adrenal) 
 
Bibliografia 
 MOORE, K. Anatomia Orientada para Clinica. 5ed, 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007. 
 
 NETTER, F. H. NETTER - Atlas de Anatomia Humana. 
4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
 
 SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22. ed. 
Rio de Janeiro: EGK, 2006

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