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Uni 8 8.1. Arquitetura românica 8.2. Arquitetura Gótica

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CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
Profa. Dra. Josilena M.Z. Gonçalves 
 
 
Unidade 8 Idade Média 
8.1. Arquitetura Românica 
8.2. Arquitetura Gótica 
 
 
 
8.1. Arquitetura românica 
c. 800 – c. 1100 
 
1. Românico 
 
• A designação “Românico” é uma invenção do século XIX, e significa “semelhante ao 
romano”. Esse termo foi utilizado originalmente com relação à arquitetura, e se referia à 
semelhança existente entre as construções típicas do final do séc. XI e XII na Europa e as 
estruturas abobadadas de paredes espessas dos antigos romanos. 
Pejorativo, o termo sugeria que a arte medieval não passava de um prolongamento da arte 
do final da Antiguidade mediterrânea. 
 
2. Contexto 
 
• A chegada dos bárbaros à Europa Ocidental faz desaparecer a unidade romana. 
→ Entre os anos 500 e 1000: 
→ Cada povo evolui em sentido diferente 
→ Surgem as línguas italiana, francesa e espanhola, tendo o latim como origem 
comum 
• Arte românica 
→ Características diferentes por países ou regiões 
→ Variações locais 
→ Condições de vida 
•••• Estado carolíngio desagregado ► Ponto comum ► SENTIMENTO RELIGIOSO 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
2
 
3. Período Carolíngio 
• Carlos Magno – imperador – 742 – 814 
→ Consegue a unidade cultural e administrativa de boa parte da Europa, propondo-
se a reviver a grandeza do Império Romano 
→ Agente ► IGREJA 
 • A religião não era apenas um meio de salvação pessoal, mas também um instrumento 
que movia e transformava a sociedade. As regras de comportamento para o clero e monges, 
bem como as prescrições para a arquitetura religiosa se formulavam na corte, não 
havendo diferenças para Carlos Magno entre Igreja e Estado. 
 
• Obras arquitetônicas 
→ Conjuntos palacianos 
→ Mosteiros 
→ Igrejas 
 
3.1. Desenvolvimento da arquitetura Carolíngia: 
 
•••• A Basílica 
→→→→ absides 
→ transeptos 
→ torre cruzeira 
→ verticalização dos elementos 
→ Ressurgimento da arte de talhar e aparelhar a pedra 
 
• Decisivo na evolução da arquitetura ► abóbadas 
→ Reaproveitamento de materiais antigos (colunas, entablamentos) 
→ Altar situado em um nível elevado, na abside 
→ Entrada triunfal 
→ Símbolo de poder e justiça 
→ Coro 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
3
 
 
S. Miguel, Hildesheim, 1010-33 
 
 
 
 
S. Miguel, Hildesheim, 1010-33 
 
 
 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
4
 
3.2. Revival artístico otoniano: 
 
→ Introdução de deambulatórios nas Igrejas 
→ Utilização de pilares e colunas 
→ Ênfase à organização geométrica das plantas das Igrejas 
→ Interesse renovado na organização espacial 
 → Precisão crescente no planejamento e no trabalho em pedra, com implicações no 
 uso futuro de arcos e abóbadas 
 
 
4. Desenvolvimento do Românico - c. 1000 
• Interesse estético crescente 
• Aumento da riqueza e autoconfiança 
• Interesse na acústica 
• Desenvolvimento de uma construção à prova de incêndios 
• Nova aproximação da expressão estrutural da antiguidade 
 
Problema: Tentar construir como os romanos, com alvenaria de blocos de pedra ao 
invés de concreto. 
 ↓ 
Desenvolvimento da abóbada e do sistema de arcobotantes 
 
Abóbada de berço (acima) / abóbada de 
arestas (abaixo) 
 
 
 
Abóbada de cruzaria de ogiva 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
5
 
Arquitetura das Igrejas 
� Materiais 
� Pedra em pequenas peças 
� Com menos freqüência – alvenaria de tijolos 
 
� Características gerais 
� Substituição das coberturas de madeira por abóbadas 
� Grande espessura das paredes (empuxo das abóbadas) 
� Consolidação das paredes por meio de contrafortes 
� Consolidação dos arcos por meio de arquivoltas 
 
 
 
� Sistemas construtivos 
� Abóbadas de arestas 
� Abóbadas de berço com arcos perpianos 
� Cúpulas 
� Uma só no cruzamento da nave central com o transepto 
� Várias cúpulas ou abóbadas de arestas ao longo das naves laterais 
� Meias cúpulas para as ábsides 
� Arquivoltas 
� Estribos (anulação dos empuxos das abóbadas) 
� Paredes grossas e sem janelas 
� Colunas das naves substituídas por grossas pilastras 
� Contrafortes externos 
� Colunas adossadas 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
6
 
5. Diferenças regionais - Itália 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
7
 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
8
6. Diferenças regionais - França 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
9
 
 
 
 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
10 
 
7. Diferenças regionais - Alemanha 
 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
11 
8.2. Arquitetura Gótica 
séc. XII – XIV 
 
 
1. Gótico 
� Termo introduzido pela primeira vez no séc. XVI pelo pintor, arquiteto e escritor italiano 
Giorgio Vasari, ao referir-se d modo depreciativo às construções do norte da Europa, dos 
“visi”godos, que eram considerados bárbaros. 
� 1800 – o Gótico era considerado por alguns a essência do que era discrepante e de mau 
gosto 
� Origem – Île de France ► CATEDRAIS 
� Conhecido como opus modernum ou opus francigenum 
 
� O Gótico é resultado da evolução do Românico. 
� O centro de irradiação é a basílica de Saint-Denis, na França. 
� Fruto da organização de corporações e passagem da direção das obras para mestres 
laicos. 
 
 
 
 
� Causas da evolução Românica 
� Movimento comunal 
� Espírito religioso 
� Competição entre cidades 
� Organização de grandes canteiros de obra com grande interesse da população 
� Notável organização de trabalho 
 
 
2. Catedrais 
� Refletem a evolução e uma nova concepção de mundo 
� A tendência cada vez mais longilínea de suas paredes, o verticalismo de todos os 
elementos divisórios traduzem uma concepção formal impregnada da nova piedade 
popular e da procura estática do Deus místico. 
� A catedral gótica primitiva é um símbolo do novo poder dos reis de França. 
� Nos séc. XIV e XV, com a ascensão da burguesia, surge uma nova camada social 
com consciência de sua própria importância e lugar na sociedade. Essa burguesia 
constrói as catedrais não como prestação de um serviço feudal, mas numa livre 
associação de trabalho, e com novas intenções: para orgulho da cidade, como local 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
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de reunião da comunidade, mas também como local onde o orgulho burguês das 
corporações se manifesta na riqueza da decoração. 
 
 
3. Tecnologia gótica 
 
� Materiais 
� Pedra em pequenas peças perfeitamente aparelhadas 
� Vitrais 
 
� Sistema construtivo ���� abobadado 
� Arco ogival 
� Abóbadas ogivais 
� Abóbadas nervuradas 
� Arcobotante 
� Estereotomia das pedras (formas variadas) 
� Colunas 
� Colunelos 
� Feixes de colunelos 
� Gárgulas �escoamento de águas dos telhados 
 
 
 
 
 
 
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4. Comparação Românico / Gótico 
� Desenvolvimento das estruturas abobadadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RomânicoGótico 
 
 
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Transição Românico /Gótico: 
Catedral de Durham - c.1093-1130 
� Duplo intercolúnio 
� Nervuras 
� Arco apontado 
� Arcobotantes 
 
5. Gótico Francês – c. 1140 - 1500 
Características do Gótico francês 
� Substituição do módulo quadrado por retângulos 
� Crescente uso da iluminação natural 
� Altura crescente 
� Desmaterialização da estrutura 
� Diminuição da compartimentação da planta 
 
 
6. Desenvolvimento do Gótico: 
6.1. “Gótico primitivo” 
 
 
 
6.2.“Alto Gótico” 
� Eliminação aparente da solidez românica remanescente: “desmaterialização” 
� Novas relações entre partes 
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� Nova ênfase na modulação e corte das pedras 
� Desenvolvimento de expressão externa 
� Competição para lograr uma maior altura 
 
 
 
6.3. “Corte / Radiante” 
 
� Avanço da desmaterialização 
� Abolição da distinção entre zonas 
� Desenvolvimento de relações diagonais 
� Luz / cores suaves 
 
 
 
6.4. “Flamboyant” 
� Flamejante – em chamas 
� Redução da estrutura ao mínimo 
 
7.Gótico Inglês 
Séculos XII – XVI 
 
7.1. Características gerais do gótico inglês: 
 
� Maior interesse no comprimento do que na altura 
� Construção de paredes espessas� pequeno uso de arcobotantes 
� Falsa idéia de desmaterialização da estrutura 
� Compartimentação incluindo: 
� Transeptos salientes 
� Cabeceira quadriculada 
� Torres cruzeiras 
 
7.2. Desenvolvimento do Gótico inglês: 
 
1. Transição do Normando 
a partir de 1093 
 
� Combinação de nervuras, arco apontado e arcobotantes 
� Nervuras originalmente com função não-estrutural 
� Continuidade no uso do arco pleno onde há menor necessidade estrutural 
� Pilares cilíndricos, capitéis escalonados ou almofadados, e trave ornamentada 
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2. Early English e Geométrico 
a partir de 1174 
 
� Abóbadas quadripartidas evoluem para abóbadas com tierceron 
� Linearidade realçada por: 
� Colunelas de mármore colorido 
� Aberturas lancetadas indivduais ou agrupadas, evoluindo para o traçado geométrico 
� Construção de paredes espessas� pequeno uso de arcobotantes 
 
 
 
CAU •••• UFPR TA 091 •••• Teoria e História da Arquitetura I 
 
 
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3. Decorado 
a partir de 1290 
 
� Decoração não estrutural 
� Arcos duplamente curvados 
� Lierne, nervuras extras 
� Diagonais 
 
 
4. Perpendicular 
a partir de 1330 
 
� Extensão do traçado das paredes para as abóbadas � abóbadas em leque 
� Ênfase nas linhas de força 
� Abóbadas com 4 arcos centrados 
� Continuidade no uso de paredes espessas 
� Apenas inglês 
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