Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Departamento de Física de Jí-Paraná - DEFIJI Disciplina: Física Experimental I Professor Dr.: Marco Polo Moreno PRÁTICA 9. LEI DE HOOKE ALUNAS: Juliane Estevo Evangelista PamellaNathielli Almeida de Oliveira Raiara Fegueredo Lopes Ji-Paraná, 13 de Junho de 2016 1. EXPERIMENTO 9. DATA: 06/06/2016 Dados coletados em aula prática de Física Experimental I no LDFQ. 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA Sabemos que ao aplicar uma força na extremidade de uma mola, estando fixa a outra extremidade, ela vai esticar de um certo comprimento. Quanto maior a força aplicada maior a deformação. A Lei de Hooke mostra que existe uma relação linear entre a força aplicada e a deformação da mola. Isto nos permite calibrar instrumentos chamados dinamômetros usados para medir forças, ou balanças usadas para determinar a força peso e calcular a massa de um objeto ou pessoa. 3. OBJETIVO Essa prática experimental tem como objetivo medir a constante elástica de uma mola e verificar a validade da lei de Hooke. 4. MATERIAIS Suporte para mola com tripé Um dinamômetro em escala em (cm) Balança digital de precisão Alguns cilindros com ganchos de massas diferentes Um certo comprimento de fio. 5. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Inicialmente, foi pesada a massa dos cilindros metálicos com o auxilio da balança digital de precisão. Em seguida fizemos a leitura do comprimento inicial do dinamômetro sem deformações, graduado na escala do suporte com tripé. Utilizamos seis cilindros com diferentes massas, colocamos o cilindro um na linha conectada à mola e medimos sua extensão em centímetros. Repetimos esse processo para os restantes dos cilindros, sempre acrescentando e não retirando nenhum dos cilindros. No total foram feitas 6 medições todas com suas respectivas extensões. Assumiu-se que a aceleração seja constante e de módulo igual a 9,8 m/s². Os valores obtidos foram anotados na tabela a seguir. CILINDRO Peso(N) Distensão da mola (cm) 1 0,938 1,0 2 1,893 2,0 3 2,839 2,9 4 3,794 3,85 5 4,744 4,80 6 5,694 5,70 Tabela 1. Medidas dos pesos e da distensão da mola. A partir destes valores e utilizando o programa SciDAVis, geramos o gráfico de pontos. Imagem 3. Gráfico da distensão da mola em função dos pesos. 6. CÁLCULOS E RESULTADOS Utilizando o método dos mínimos quadrados obtemos a equação da reta que melhor se ajusta ao conjunto de pontos. Sabemos que a função da reta é y=ax+b, onde a e b são dados por: n k n k kk n k n k kkk xxx xyyx a 1 1 2 1 1 (1) )(xayb (2) Empregando as equações 1 e 2, obtemos a e b: )10(05,1 2a 2104,2 b Chegamos a seguinte equação da reta: 02,001,0 xy . A partir da equação da reta encontramos o valor da constante elástica. Visto que kxF , comparando essa equação com a equação da reta temos: mNk k a k /100 01,0 1 1 CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do exposto, é evidente que o dinamômetro utilizado no experimento obedece à Lei de Hooke, pois, quando distorcidas com pesos diferentes, elas assumem distensões diferentes. Toda mola tem seu valor próprio de constante elástica, sendo esta uma característica inerente sua, que pode ser obtida sem muita dificuldade através do experimento realizado. Para a validade desta lei, a força exercida sobre mola não deve assumir valores que causem elongação superior ao limite elástico, para que não ocorra uma deformação permanente.
Compartilhar