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Haemophilus: aula

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MICROBIOLOGIA & PARASITOLOGIA I 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus sp 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus sp 
Classe: Proteobacteria 
Ordem: Pasteurellales 
Família: Pasteurellaceae 
Gênero: Haemophilus 
 
• 10 espécies humanos 
 
Tratos respiratório, geniturinário e cavidade oral 
 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus sp 
 
 
• bastonetes gram negativos pleomórficos 
• imóveis 
• não esporulados 
• aeróbios / anaeróbios facultativos 
 DAVID M. PHILLIPS/SCIENCE PHOTO LIBRARY 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
1883 – Robert Koch exsudato conjuntival 
1889 – Richard Pfeiffer Influenza bacillus 
1920 – Winslow e cols. Haemophilus 
1931 – Margareth Pittman 
Haemophilus influenzae encapsulada 
Haemophilus influenzae não encapsulada 
(HiNT) 
 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
Estrutura antigênica 
• polissacarídeos capsulares: a, b ​​, c , d , e, f 
Ag capsular tipo b 
fosfato de polirribose-ribitolfosfato (PRP) 
 
• proteínas da membrana externa 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
Fatores de virulência 
• cápsula 
• fímbrias e adesinas não fimbriais 
• lipo-oligossacarídeos (LOS) 
• IgA1 protease 
• hemocina 
• proteína de membrana externa (OMP) 
• resistência cloranfenicol e ampicilina 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
Patogênese 
• aderência e colonização pode persistir meses 
• invasão de capilares 
Cepas não encapsuladas 
- menos invasivas 
- resposta inflamatória 
- comum: otites, sinusites infantis (30 a 52%) 
- pneumonias (adultos) 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus sp Doença associadas 
H. influenzae Pneumonia, sinusite, otite, 
conjuntivite,celulite, meningite, 
epiglotite, bacteremia 
H. ducreyi Cancro mole (DST) 
H. parainfluenza Bacteremia, endocardite, 
infecções diversas 
H. haemolyticus Infecções oportunistas 
H. parahaemolyticus Infecções oportunistas 
H. aphrophilus* Endocardite, infecções 
oportunistas 
H. paraphrophilus* Infecções oportunistas 
*Aggregatibacter aphrophilus (2006) 
Importância clínica 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
Manifestações clínicas 
• crianças 
 - Meningite (Hib) 
mais grave, óbito <10% 
 sequelas neurológicas permanentes 
 
Fatores predisponentes 
anemia falciforme, asplenia, HIV, neoplasias 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
Manifestações clínicas 
• crianças 
 - Epiglotite (Hib) 
 - pneumonia 
- artrite séptica, celulite oral, periorbital, osteomielite 
 - otite média cepas não encapsuladas 
 - feto, RN 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
Manifestações clínicas 
• adultos 
 - sinusite, bronquite não encapsulados 
 - doença invasiva Hib, não encapsulados 
 fatores de risco 
Alcoolismo, DPOC, cancer, diabetes, trauma 
 Meningite: antecedente de trauma craniano, 
 sinusite crônica, otite média, pneumonia 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus aegyptius 
 
 
Haemophilus influenzae biotipo III 
Bacilo de Koch-Weeks 
 
• conjuntivite aguda, contagiosa 
sem fatores predisponentes 
Haemophilus influenzae biogrupoaegyptius 
• febre purpúrica brasileira 
mortalidade (75%) 
habitualmente precedida por conjuntivite 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus ducreyi 
 
 
• cancro mole / cancroide 
- DST 
- evolução aguda 
ulcerações dolorosas em número variado 
bordas irregulares 
 envoltas por halo eritematoso vivo 
região genital, anal ou anogenital 
acompanhadas ou não de adenopatia satélite 
 
≠ sífilis, linfogranuloma venéreo, herpes simplex 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfnXMAE/dst-slide-cancro-mole 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
• Aspectos epidemiológicos 
 
Habitat: TRS humano 
 orofaringe e conjuntiva 
 50 – 80% cepas não encapsuladas 
 2 – 4% sorotipo b 
 1 – 2% sorotipos a, c, f 
 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
• Aspectos epidemiológicos 
 
Transmissão: secreções respiratórias 
RN – aspiração / contato secreção genital 
Período incubação: desconhecido 
 
Crianças < 5 anos 
Doença invasiva: < 4 anos / não imunizadas tem >risco 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
• Aspectos epidemiológicos 
Distribuição mundial 
Hib – doença invasiva grave – entre 3meses e cinco anos 
Meningite: 20 – 25% óbito/ 15 – 20% sequelas neurológicas 
OMS 
Óbitos em crianças < 5 anos 
17% seriam evitados por vacinas 
 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Haemophilus influenzae 
 
 
• Aspectos epidemiológicos 
 
Vacina conjugada Hib 
▪ imunogênica 
previne doença invasiva após 3 doses 
primeiro semestre vida 
dose de reforço entre 12 e 18 meses idade 
países industrializados 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Diagnóstico laboratorial 
 
• Meningite: LCR e sangue 
• Epiglotite, celulite, endocardite ou pneumonia: 
sangue 
• Artrite: líquido sinovial, sangue 
• Febre purpúrica brasileira: sangue, secreção 
conjuntival 
• Úlceras e adenopatia inguinal: não há exame 
sorológico para cancro mole e H. ducreyi não é 
facilmente obtido de úlceras 
 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Diagnóstico laboratorial (Hib) 
 
Isolamento 
ágar chocolate suplementado com fatores V e X 
35-37°C, 5% CO₂ 
Identificação 
 
• catalase, 
• fermentação de glicose, sacarose, lactose, 
manose 
•Indol, urease, descarboxilação da ornitina, 
redução do nitrato, oxidase 
 
http://www.cdc.gov/meningitis/lab-manual/chpt09-id-characterization-hi.html 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Diagnóstico laboratorial (Hib) 
 
Identificação 
 
hemina (fatorX) 
nicotinamida-adenina-dinucleotideo(NAD) fatorV 
http://www.cdc.gov/meningitis/lab-manual/chpt09-id-characterization-hi.html 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Diagnóstico laboratorial 
 
Identificação 
H. influenzae sorotipo b (Hib) 
Testes rápidos 
detecção Ag capsular no líquor, soro ou urina 
•Aglutinação do látex (LA) 
•Coaglutinação com proteína A estafilocócica (COA) 
•Enzimoimunoensaio (EIA) 
•Contra imunoeletroforese (CIE) 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Diagnóstico laboratorial – H. ducreyi 
 
• exame direto 
material purulento 
Gram - bacilos Gram-negativos dispostos em 
colunas ou fila indiana 
 
• Cultura 
bactéria de difícil cultivo 
Meios recomendados: 
Nairobi, Johannesburg e ágar-chocolate 
enriquecido adicionado de vancomicina 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Tratamento 
 
Haemophilus influenzae 
• cefalosporinas 
cefotaxima, ceftriaxona ou cefuroxima 
doença invasiva 
• trimetropim-sulfametoxazol e ampicilina 
infecções menos graves 
 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Tratamento 
 
Haemophilus ducreyi 
 
• tianfenicol 500mg, 8/8h, 5dias 
• tianfenicol granulado 5g, dose única 
• azitromicina 1g, VO, dose única 
• ceftriaxona 250mg, IM, dose única 
• eritromicina 500mg, 6/6h, 7 dias 
• ciprofloxacino, 500mg, VO, 12/12h, 3 dias 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Notificação compulsória e investigação 
obrigatória 
 
Definição de Caso 
Suspeito 
Crianças com mais de 1 ano e adultos com febre, 
cefaleia intensa, vômito em jato, rigidez de nuca, 
sinais de irritação meníngea, convulsões e/ou 
manchas vermelhas no corpo 
 
Menores de 1ano, considerarirritabilidade, choro 
persistente e abaulamento de fontanela 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Notificação compulsória e investigação 
obrigatória 
Definição de Caso 
Confirmado 
Caso suspeito com cultura positiva para 
H. influenzae no LCR / sangue, ou detecção de Ag 
no LCR / sangue, por CIE ou látex 
 
Confirmação por critério clínico-epidemiológico 
ocorre quando um caso suspeito sem diagnóstico 
laboratorial teve contato com um caso confirmado 
laboratorialmente, em até 5 dias antes do 
aparecimento dos sintomas 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Literatura recomendada 
 
Murray, P., Rosenthal, K. S., Pfaller, M. A. Microbiologia 
Médica. Rio de Janeiro, Elsevier, 7ed. , 2015. 
 
Jawetz, Melnick & Adelberg. Microbiologia Médica. AMGH 
Editora, 26.ed., 2014 
 
Belda Junior, W.; Shiratsu, R.; Pinto, V. Abordagem nas doenças 
sexualmente transmissíveis. An. Bras. Dermatol. 
vol.84, no.2 Rio de Janeiro Mar./Apr. 2009 
 
http://www.mdsaude.com/2011/04/cancro-mole-haemophilus-
ducreyi.html 
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1808/mening
ite_por_haemophilus_influenzae.htm 
Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder 
Literatura recomendada 
 
Carvalhanas, T.R.M.P. Avaliação do impacto do programa de 
vacinação contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) no 
Estado de São Paulo e município de São Paulo, após dez anos de 
introdução da vacina. Dissertação de Mestrado. Faculdade de 
Saúde Pública – USP, São Paulo, 2013.

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