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Microbiologia & Parasitologia II Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder reino Protista filo Apicomplexa classe Sporozoea subclasse Coccidia ordem Eucoccidiida sub ordem Eimeriina família Sarcocystidae • intracelular obrigatório • regiões tropicais e temperadas Toxoplasma gondii Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Ciclo biológico heteroxênico Felinos gato Fase assexuada Fase sexuada / coccidiana Ciclo assexuado aves mamíferos homem Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii http://pt.slideshare.net/HamaNabaz/lab-9-toxoplasmosis Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Clin. Microbiol. Rev. April 2012, vol. 25 no. 2, 264-296. Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii esporozoítos bradizoítos taquizoítos Homem enterócitos endodiogenia taquizoítos macrófagos neurônios células musculares estriadas Vacúolos parasitóforos endodiogenia sangue linfa Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Taquizoítos • reprodução rápida • endodiogenia • tecidos - fase aguda • invasiva • vacúolo parasitóforo híbrido bloqueio da fusão com lisossomos exceto eritrócitos Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Bradizoítos • reprodução lenta / repouso • pseudocisto - célula hospedeira • tecidos • primeiras semanas da infecção • qualquer órgão sem resposta inflamátória SNC, músculo esquelético / cardíaco, retina Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Oocistos • forma de resistência aprox. 18 meses • fezes 3 a 21 dias após ingestão alimento • ciclo sexuado Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Infecção • ingestão - Oocistos - pseudocistos – carne mal-cozida - taquizoítos • via placentária Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii esporozoítos bradizoítos taquizoítos Patogênese macrófagos neurônios células musculares estriadas mucosa intestinal linfáticos Via sanguinea Imunidade humoral e celular taquizoítos desaparecem Persistem pseudocistos Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Infecção do feto ocorre somente quando primoinfecção durante a gestação Forma congênita • 10% sintomáticas febre, mal-estar, linfadenomegalia • Infecção placentária: 50% adquire • Infecção materna no último trimestre: infecção fetal é alta – doença leve / subclinica • Infecção materna do 3° ao 6° mês: transmissão < – doença grave / morte fetal Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Patogênese Barreira placentária Dissemina via sanguinea Células endoteliais Pequenos vasos Vasculite, trombose e necrose Necrose hemorragia nos órgãos SNC e olhos Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Imunologia - imunocompetente • resposta humoral e celular Taquizoítos → macrófagos → IL-12 Células NK Células T IFN- gama resistência TNF + morte - taquizoítos Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Imunologia - imunocompetente • linfócitos T CD8+ importantes contra cistos • IgG e IgM - titulos elevados atacam taquizoítos mas não impedem completamente a infecção Resposta humoral facilita opsonização mas a imunidade celular é essencial no controle da infecção Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Manifestações clínicas • aguda em indivíduos normais subclinica, assintomática - 10 a 20% autolimitada aguda sintomática resfriado leve, febre, linfadenopatia, apatia, mialgia, rush cutâneo maculopapular das palmas das mãos e solas dos pés raramente hepatosplenomegalia, linfocitose Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Manifestações clínicas • toxoplasmose ocular retina - sítio primário - coriorretinite Complicações: iridiciclite crônica; sinéquias posteriores; catarata; glaucoma secundário; ceratopatia em faixa; edema macular cistóide; descolamento de retina; atrofia do nervo óptico Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Manifestações clínicas • aguda em indivíduos imunocomprometidos óbitos: 10% AIDS – EUA; 30% - Europa - Encefalite; miocardite e pneumonia -toxoplasmose sintomática: devida à reativação de cistos teciduais latentes manifestações localizadas – SNC hemiparesia, convulsões, letargia Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Manifestações clínicas • toxoplasmose congênita - morte / forma septicêmica com hepatoesplenomegalia, petéquias e icterícia = há sempre lesão cerebral e ocular - mortalidade perinatal é alta - doença subclínica ao nascimento maioria seqüelas são detectadas após dias / semanas geralmente se restringem ao SNC e olhos tétrade de Sabin: macrocefalia / microcefalia; coriorretinite, calcificações intracranianas; convulsões Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Manifestações clínicas • toxoplasmose congênita Depende da idade fetal / tempo gestação 1° trimestre: morte fetal 2° trimestre: mal formações múlpiplos órgãos SNC, coração, pulmões 3° trimestre: tétrade de Sabin macrocefalia / microcefalia; coriorretinite, calcificações intracranianas; convulsões Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Diagnóstico Sorologia: ELISA - IgM: início - IgG: 8 a 12 dias após infecção persiste por toda vida (+) no início da gestação = infecção anterior = protegida da infecção aguda gestacional -IgM e IgA em RN confirma diagnóstico de toxoplasmose congênita Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii TRATAMENTO • age primeiramente contra o taquizoíto não age ou erradica forma encistada Pirimetamina 25 a 75mg/dia, mais efetivo Pirimetamina e sulfadiazina: primeira escolha efeito colateral: rash cutâneo e cristalização renal Clindamicina concentra no epitélio pigmentar da retina Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii TRATAMENTO Prednisona - esteróides sistêmicos toxoplasmose ocular suprimi resposta inflamatória e diminui danos à retina e estruturas adjacentes, sempre em associação com antibiótico. Isolados podem induzir diminuição da resposta imune e ter maior ação destrutiva Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasma gondii Causas Tratamento toxoplasmose ganglionar sulfadiazina 1 g 6/6h + pirimetamina 25 mg 24/24h + ácido folínico 10 mg toxoplasmose ocular sulfadiazina 1 g 6/6h + pirimetamina 25 mg 24/24h + ácido folínico 10 mg + prednisona 1 mg/kg/dia toxoplasmose em gestantes (não confirmado) Espiramicina 1 g 8/8h toxoplasmose em gestantes (confirmado) Espiramicina 1 g 8/8 h até 20 semanas de gestação. sulfadiazina 1 g 6/6h + pirimetamina 50 mg 24/24h + ácido folínico 15 mg a partir da semana 21 de gestação toxoplasmose em pacientes com Aids sulfadiazina 1 g a 1,5 g 6/6h + pirimetamina 50 mg 24/24h + ácido folínico 15 mg. Após seis semanas, é recomendado manter 50% das doses até níveis adequados de CD4 http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1270/toxoplasmose.htm Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder Toxoplasmosehttp://www.youtube.com/watch?v=ejdTMLVMETE Prof. MSc. Carmen D. T. Heyder SUGESTÃO DE LEITURA: Parasitologia Humana. David Pereira Neves. 12ª edição, Rio de Janeiro: Editora Atheneu, 2011. 546 páginas. Protozoologia Médica. Wanderley de Souza (Organizador). Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2013. 416 páginas. Florence Robert-Gangneux; Marie-Laure Dardé. Epidemiology of and Diagnostic Strategies for Toxoplasmosis. Clin. Microbiol. Rev. April 2012, vol. 25 no. 2, 264-296.
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