Buscar

Púrpura Hemorrágica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Púrpura
Hemorrágica
Equina 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIMAX
CLÍNICA MÉDICA DE EQUÍDEOS
Beatriz Bueno - RA 51710597
Débora Pires - RA 51710626
Eva Maria Massesini - RA 51711067
Gabriele Canavezzi - RA 51710522
Juliana Lima - RA 51710637
Profª: Bianca Gerardi 
Trata-se de uma doença rara, aguda e não contagiosa.
Origem imunomediada devido à deposição de
imunocomplexos que contem IgA na parede dos vasos,
induzindo à reação de hipersensibilidade do tipo III;
É caracterizada pela presença de edema subcutâneo,
hemorragias do tipo petéquias e sufusões;
Pode estar relacionada aplicações de vacinas em
especial a do garrotilho;
O presente trabalho tem como objetivo descrever:
etiologia, epidemiologia, sinais clínicos, diagnóstico e
tratamento da púrpura hemorrágica em equinos.
Desenvolver conhecimentos validos a partir da compilação
de dados documentados para aperfeiçoar a prática
veterinária, ajudando em um diagnóstico, tratamento e
controle mais preciso desta afecção.
.
.
. ..
Introdução e Objetivo
 O antígeno (S. Equi ou outros) se liga à anticorpos
específicos (IgA - proteina M)
 Ocorre a formação de imunocomplexos
 Estes se ligam nas paredes dos capilares
 Há ação de células inflamatórias e enzimas
proteolíticas
 Como resultado temos a vasculite asséptica.
Comumente relacionado à infecção por Streptococcus
equi ou por exposição prévia ao seu antígeno.
1.
2.
3.
4.
5.
Fisiopatogenia
relacionado também à
vacinação contra S. equi
Fonte: Department of Veterinary Pathology, Freie Universitaet Berlin
Se dá entre 2 a 4 semanas após a infecção e sua intensidade pode variar. 
Casos leves: 
-Edema leve de cabeça e
porção ventral do
abdômen;
-Edema da porção distal
dos membros;
-Petéquias nas mucosas;
Casos severos:
Edema extremo generalizado;
Exsudação e descamação da
pele;
Petequeias e equimoses; 
Febre, taquicardia, táquipneia;
Anorexia e perca rápida de
peso.
Sinais Clínicos
Em alguns casos pode afetar:
Trato gastrointestinal, causando cólica sem diarreia ou constipação;
Tecido muscular e pulmões, gerando dificuldade respiratória. Rins,
ocasionando glomerulonefrite devido à deposição dos imunocomplexos.
Fonte: Dr. Aznar - Ford Veterinary Surgery Center, Clovis, CA.
Anemia moderada
Leucocitose por neutrofilia com
desvio à esquerda
Neutrófilos tóxicos
Hiperproteinemia
Hiperglobulinemia
Hiperfibrinogemia
Trombocitopenia (raro)
Exame de imunofluorescência com
presença de anticorpos, antígenos
ou complemento nas paredes dos
pequenos vasos sanguíneos
Hemograma:
Biópsia de pele das áreas edematosas: vasculite
asséptica com infiltrados inflamatórios. 
Aumento das enzimas musculares (CK-
Creatinoquinase) devido à rabdomiólise. 
Lesões hepáticas decorrentes de processo
inflamatório.
No caso de extravasamento de sangue e plasma, há
diminuição nos níveis de proteína total e albumina.
Níveis séricos de IgA aumentados e de IgG e IgM
normais.
Patologia
O diagnóstico presuntivo pode ser feito através dos sinais clínicos, na
observação de edema ou hemorragia em mucosas, na exclusão de
outras possíveis causas de vasculite e através de histórico ou existência
de evidências de uma infecção recente ou ainda ativa por S. equi. 
Nos casos associados à S. equi, fazer o
isolamento do agente e teste sorológico para
demonstração de títulos elevados de IgA e IgG.
O teste sorológico auxilia no diagnóstico
quando não há material suficiente para cultura
ou PCR.
A técnica de ELISA mensura os níveis séricos de
anticorpos contra a proteína M.
*Hipersensibilidade tipo III*
Diagnóstico
Confirmação
através de
biopsia de pele
isolamento do agente por
cultura ou PCR
Arterite viral equina
Herpesvírus equino
Anemia infecciosa equina
 Erliquiose granulocítica equina 
Diagnósticos diferenciais:
Prognóstico e Prevenção
Isolamento de animais infectados
Boas práticas de higiene
Não reutilizar materiais descartáveis
A prevenção se baseia no controle da infecção. 
Deve-se realizar:
Por 1 ano não vacinar contra S. equi, devido à possibilidade da indução de Púrpura Hemorrágica.
O prognóstico é favorável desde que haja tratamento e cuidados de apoio precoce.
O animal deve ficar isolado de 4 – 5 semanas ou até 3 culturas negativas de swabs nasais para garantia
da sanidade do mesmo. 
Fonte: Blog de Gabriel Fernandes.
Flunixina (AINES)
Dexametasona (Corticoide)
Penicilina procaína (Antibiotico)
Deve-se utilizar antibióticos associados à corticoides para reduzir a chance de septicemia secundária. 
Também utiliza-se anti-inflamatório (AINES) de acordo com o quadro renal e a hidratação do animal.
Tratamento
Tem como objetivo reduzir a resposta imunitária e inflamatória.
Duchas com água pressurizada, bandagem e
caminhadas leves podem ser úteis para
reduzir o edema das extremidades;
Fluidos podem ser administrados por sonda
nasogástrica ou intravenosa;
Traqueostomia pode ser necessária em casos
onde há dispneia severa resultante de edema
de cabeça ou glote. 
Terapêutica
Fonte: Blog El Alpino.
Considerações Finais A púrpura hemorrágica é uma doença aguda não transmissível
que afeta equinos e é considerada principalmente uma sequela da
infecção por Sreptococcus equi. É causada por uma vasculite
imunomediada, que é formada pela deposição de complexos
imunes formados por IgA e antígeno estreptocócico (proteína M)
em pequenos vasos sanguíneos e capilares, que desencadeia
principalmente edema de epitélio nos membros distais, com
sintomas clínicos de sangramento ou equimótica de mucosa e
tecido subcutâneo.
A doença raramente ocorre e, se tratada inadequadamente, pode
levar o animal a óbito. Portanto, é considerada uma complicação
da infecção por Streptococcus equi ou uma reação pós-vacinação
contra o mesmo agente. 
Pelo rápido aumento do título de anticorpos promovidos por essas
duas condições, sua prevenção torna-se importante e deve ser
baseada no controle do Garrotilho. Siga adequadamente os
protocolos de vacinação estabelecido para a espécie, respeitando
as medidas de segurança no momento da vacinação.
-PASSOS, Percílio Brasil; disfunção hemostática; Professor Adjunto III – DMV/EVZ/ UFG; Online, acesso em 11-2020.
-COSTAS, R. A., Pozzobon, R., Lubeck I., Camargo, E. S., Anjos, B. L. Autor Correspondente: costa.ricardoalmeida@gmail.com (Costa,
R. A.) Universidade Federal do Pampa. PDF.
-YANG, H.Y. et al. The diagnosis and classification of Henoch–Schönlein purpura: An updated review. Autoimmunity Reviews.
-COUTINHO, Italo dos Santos; Costa, Ana Paula Delgado da; Duarte, Bárbara Ribeiro; Gaiotte, Denise Glória; Gobbi, Francielli
Pereira; Santos, Gabriel Carvalho dos; Graça, Flávio Augusto Soares; Medina, Rafael Mansur; Filippo, Paula Alessandra Di. R. bras.
Med. equina ; 10(57): 04-08, jan. 2015. | VETINDEX
-MORAES, Carina Martins; Vargas Agueda Palmira Castagna; Leite, Fábio Pereira Leivas; Nogueira, Carlos Eduardo Wayne; Turnes,
Carlos Gil; Revisão bibliográfica microbiologia Revista online – Ciencia Rural vol.39 no.6 Santa Maria set. 2009
-GARCIA FILHO, Sérgio Grandisoli; TORMENA, Anália Angélica Machado; SILVA, Aurélio Rodrigues da; et al. Púrpura hemorragica
infartiva em equino relato de caso. Anais.. Ribeirão Preto: Associação Brasileira dos Médicos Veterinários de Equídeos, 2015.
-CAMPOS, S. B. S; SILVA, T. V.; BRAZIL, D. S.; BATISTA, B. P. S; BRANDSTETTER, L. R. G; SILVA, L. A. F. Púrpura hemorrágica em
eqüino: relato de caso. Anais do 35º Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária – Sociedade de Veterinária do Rio Grande do
Sul. Gramado – RS, 2008.
-MORAES, C. M.; GONÇALVES, A. S.;ROCHA, A. S. R.; RIBAS, L. M.;CONCEIÇÃO, F. R.; VARGAS, A. P. C.;LEITE, F. P. L.; NOGUEIRA, C. E.
W.; GILTURNES, C. Padronização de ELISA utilizando como antígeno proteína SeM recombinante de Streptococcus equi. Anais do
XVI Congresso de Iniciação Científica – IX Encontro de Pós Graduação, UFPEL. Pelotas, RS, 2007.
Referências Bibliográficas
Obrigada!

Outros materiais