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05 Técnica Assepticas

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TÉCNICAS ASSÉPTICAS
 
DOCENTE: Janete Stein de Camargo
ESPECIALISAÇÕES: Saúde Publica (PSF);UTIN e Pediatria
PRINCÍPIOS DE ASSEPCIA E DESINFECÇÃO: Cada indivíduo pertencente a equipe de saúde tem a responsabilidade de conhecer e praticar os princípios básicos que regem as técnicas de assepsia. Estes princípios, genericamente são: Boa saúde, limpeza pessoal e observação de técnicas assepsia. 
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
Mesmo com o aparecimento sempre freqüente de métodos de esterilização, ainda é possível aplicar tais métodos em se tratando de ser humano, especialmente aquele que necessita com freqüência , usar processos que impeçam a proliferação de microorganismos, que os elimine parcialmente, que impossibilite sua entrada onde eles não existem ou ainda que os elimine totalmente, inclusive esporos ( uma fase no ciclo de vida das bactérias) e bactérias.
TÉCNICAS ASSÉPTICAS
Infecção hospitalar- infecção adquirida no hospital.
Doença contagiosa- doença que se transmite facilmente para os outros.
Patógeno- microorganismo produtor de doença.
PARA MELHOR ATENDER ESSA MEDIDA DE CONTROLE, DEFINIREMOS OS TERMOS MAIS USUAIS RELACIONADOS A ESSE ASSUNTO:
Não Patógeno- microorganismo que geralmente não causa doença.
Porta de Entrada- via de entrada dos microorganismo para dentro de um novo hospedeiro.
Portador- uma pessoa ou animal que está sem sinais de enfermidade, mas que tem patógenos sobre ou dentro do seu corpo, que podem ser transferidos para outro.
Hospedeiro- animal ou pessoa sobre o qual ou dentro do qual os microorganismos vivem.
Reservatório- habitat natural de crescimento e multiplicação de microorganismo.
Susceptibilidade- grau de resistência dos hospedeiros a um patógeno
Assepsia cirúrgica- praticas que tornam e mantém objetos e áreas livres de todos os microorganismos.
Assepsia Médica- praticas para reduzir o número de transmissão de patógenos. Também conhecida como técnica asséptica.
Assépsia- é o conjunto de meios mais usados para diminuir ou eliminar os microorganismos patogênicos de uma determinada superfície e envolvem: (degermação, anti-sepsia, desinfecção, desinfestação, esterilização e sanificação).
Anti-Sepsia- é a remoção parcial de microorganismos da pele por agentes químicos. A anti-sepsia é aplicada sobre tecidos vivos.
Desinfecção- é a destruição de germes patogênicos ou inativação de vírus, não necessariamente matando esporos. A desinfecção é aplicada nos pisos, paredes, superfícies de equipamentos móveis hospitalares e utensílios sanitários.
Degermação- é a remoção ou redução das bactérias da pele seja por meio de limpeza mecânica(sabão, detergente, e escovagem) seja por meio de agentes químicos. A degermação é aplicada sobre os tecidos vivos.
Esterilização- é a eliminação total de microorganismos, eliminação dos esporos, inativação dos vírus.
Sanificação- é a redução do número de germes, a um nível julgado isento do perigo. Sua aplicação é em objetos inanimados, nas dependências hospitalares, notadamente refeitórios e lavanderias.
Agente Bactericida- substância capaz de destruir a bactéria, mas não seus esporos.
Agente Bacteriostático- substancia que impede o crescimento da bactéria.
Antisséptico- substancia que inibe o crescimento de bactérias.
 Bactéria ou Flora Residente- microorganismos que, normalmente vivem na pele ou órgão de um individuo.
Bactéria ou Flora Transitória- microorganismo que aderem á pele como resultado de atividades normais e podem ser prontamente removidos.
Contaminação- processo pelo qual, alguma coisa torna-se suja ou não estéril.
Desinfetante- substância usada para destruir patogenos.
Fungicida- substancia que mata fungos.
Germicida- sinônimo de bactericida.
Viricida- substancia que mata vírus.
Desinfestação- exterminação ou destruição de insetos, roedores ou outros que possam transmitir infecção ao homem, a outros animais ou ao meio ambiente.
Isolamento da pele e ferimento- procedimento utilizado para evitar a transmissão de patógenos por contato direto com ferimentos.
Isolamento de Secreção- consiste em evitar a transmissão de patógenos por contato direto com secreções do corpo.
TIPOS DE ISOLAMENTOS
Isolamento de Sangue- consiste em impedir a transmissão através de contato como sangue.
Isolamento Entérico- pratica para se evitar a transmissão de patógenos através de contato com material fecal.
Isolamento Estrito- praticas para se evitar a transmissão de doenças altamente transmissível pelo contato ou pelas vias aéreas.
Isolamento Protetor- práticas para evitar contato entre patógenos potenciais e uma pessoa altamente suscetível.
Isolamento Reverso- sinônimo de isolamento protetor.
Técnica de Isolamento: são praticas usadas para se evitar a transmissão de microorganismos. Também denominada técnica de doença transmissível. 
Recomenda-se que um sistema de precauções padrão ou universal seja adotado por todos os profissionais de saúde envolvidos aos pacientes atendidos em instituições de saúde, independente da doença inicialmente diagnosticada.
Todos os pacientes, mesmo não apresentando sintomas específicos, devem ser considerados potencias portadores de doenças transmissíveis e, portanto, o profissional de saúde deve adotar uma postura de precaução para não se infectar ou servir de vetor para transmitir doenças para outros pacientes ou para seus familiares.
PRECAUÇÕES PADRÃO OU UNIVERSAL
A adoção de medidas de Proteção Padrão é importante para prevenir a aquisição das seguintes doenças (hepatite B (VHB), hepatite C (VHC), citomegalovírus CMV ( vários DNA-vírus relacionados com herpes-vírus), HIV, sífilis, doença de chagas, influenza, herpes, além de doenças menos freqüentes, onde é possível a veiculação.
PRECAUÇÕES PADRÃO OU UNIVERSAL
BOM ESTUDO...
KAWAMOTO, Emília Emi, FORTES, Júlia Ikeda. Fundamentos de enfermagem. São Paulo: EPU, 1986.
POTTER, Patrícia; PEERY, Anne. Grande Tratado de Enfermagem Prática: clínica e prática hospitalar. São Paulo: Livraria Santos Editora, 1996.
 Telma Geovani, Alfeu Gomes de Oliveira Junior, Tereza Cristina da Silva Palermo, MANUAL DE CURATIVOS--São Paulo: Brasil. 2007
 BRUNNER; SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Interamericana,2000.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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