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MODELOS EXPLICATIVOS DO PROCESSO SAÚDE - DOENÇA PROF MS CLÁUDIO MACHADO MODELOS EXPLICATIVOS DO PROCESSO SAÚDE - DOENÇA PROCESSUAL SISTÊMICOBIOMÉDICO Soluções paliativas Patologia e clínica médica Medicação Cura ? Atua sobre as consequências:Tratamento e cura INFECCIOSAS NÃO INFECCIOSAS Clínica Médica: tempo de duração AGUDAS CRÔNICAS DOENÇA: defeito no mecanismo de adaptação do organismo Concentra-se nas partes de um processo bem mais complexo Modelo Reducionista Fatores biológicos fatores sociais e psiciológicos SAÚDE pode ser controlada pelo indivíduo Visão restrita/fracionada e descontextualizada da doença Redução do alcance social Tecnicismo/especializações Fragmentação do cuidado Altos custos Interesse das industrias Saúde como ausência de doenças Ênfase no indivíduo doente, isolando-o de seu contexto social Não consideram outros determinantes da saúdedoença Centrados na produção de procedimentos reparadores Fragmentação do cuidado Atuação desarticulada, desintegrada e pouco cuidadora Desprestigiam a promoção e a prevenção Atendem apenas a demanda espontânea Centralidade da atenção médica Crescente especialização médica Centralidade da atenção hospitalar Incorporam acriticamente novas tecnologias Excedem em procedimentos de alto custo Não avaliam sistematicamente seus resultados GASTAM MUITO E SEM NECESSIDADE CONSEGUEM POUCOS RESULTADOS CONTRIBUEM POUCO NA MELHORIA DA SAÚDE BAIXA EFICIÊNCIA BAIXA EFICÁCIA BAIXA EFETIVIDADE (adaptado de Restrepo. H., 2001) MODELO PROCESSUAL Saúde como ausência de doença Atua sobre o risco Medidas preventivas específicas Tem como fundamento a História Natural da Doença (HND). MODELO PROCESSUAL Estímulo Patológico Resposta do homem Alterações (cura, invalidez ou morte) Avança em relação ao biomédico à medida que reconhece que saúde doença implica um processo de múltiplas e complexas determinações Estabelece relação de causa/efeito entre os 3 elementos HOSPEDEIRO AMBIENTE AGENTE DENGUE AMBIENTE Temperatura, umidade, luz e outros Mosquito Aedes aegypti Temperatura, umidade, luz e outros . Predisposição, genética, resistência. Estilo de vida/comportamento AGENTE HOSPEDEIRO HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA (HND) PREVENÇÃO PRIMÁRIA PROMOÇÃO DE SAÚDE Educação sanitária; condições de vida adequadas (alimentação, nutrição habitação, emprego e salários). PROTEÇÃO ESPECÍFICA Vacinação, exame pré-natal, eliminação de exposição a agentes carcinogênicos. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DIAGNÓSTICO E TRAT. PRECOCE Exames periódicos, auto-exame Intervenções médicas e cirúrgicas precoce LIMITAÇÃO DO DANO Acesso facilitado aos serviços de saúde,Trat. Médico ou cirúrgico adequados, hospitalização PREVENÇÃO TERCIÁRIA REABILITAÇÃO Terapia ocupacional, treinamento do deficiente e próteses HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Fase pré-patogênica Fase patogênica Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária Promoção Saúde Proteção Específica Diagnóstico e tratamento precoce Limitação dano Reabilitação Prevenção Primária Prevenção Secundária Prevenção Terciária Hábitos alimentares Condições de vida Palestras educativas Fluorterapia Hábitos de higiene oral Auto-exame Exame periódico de saúde Restaurações Tratamentos protéticos Implantes MODELO PROCESSUAL HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA Odontologia clínica (sinais e sintomas) individual Necessária mas insuficiente Causas sociais das doenças Condições de vida e trabalho Sistema é definido como “um conjunto de elementos de tal forma relacionados que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança nos demais elementos”. FATORES INTRÍNSECOS FATORES EXTRÍNSECOS MODELO SISTÊMICO DETERMINAÇÃO SOCIAL DA DOENÇA O modelo sistêmico para explicar o processo saúde/doença considera o organismo com um todo, inserido em um contexto histórico-social. Mostra que as doenças podem ser decorrentes de diferentes níveis de causalidade, levando em consideração o indivíduo, a família, a sociedade, o órgão e a célula. Estes modelos mais amplos, holísticos, são mais complexos, estando em acordo com as definições mais avançadas de saúde. Modelo de Dahlgren e Whitehead, 1992. MODELO SISTÊMICO DETERMINAÇÃO SOCIAL DA DOENÇA Diarréia Desnutrição Agentes Patogênicos Microorganismos Fatores Ambientais Moscas, Lixo, Solo Fecal, Alimentos Contaminados, Falta de Esgoto, Água Contaminada. Fatores Culturais Crendices, Ignorância, Uso abusivo de Medicamentos, Desmame Precoce, Falta de Higiene. Fatores Políticos e Sócio -econômios Escassez de Alimentos, Falta de Escolas, Pobreza, Desemprego e subemprego, Falta de estímulo agrícola, Habitação insalubre, baixo poder aquisitivo, Latifúndio. AÇÃO INTERSETORIAL COMÉRCIO INDÚSTRIA ESCOLAS ONG’S GOVERNO MÍDIA MODELO SISTÊMICO DETERMINAÇÃO SOCIAL DA DOENÇA PROFISSIONAIS DA SAÚDE COMUNIDADE MODELO SISTÊMICO DETERMINAÇÃO SOCIAL DA DOENÇA Março/2005 OMS criou a Comissão sobre Determinantes Sociais da Saúde (CSDH) Março/2006 Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde (CNDSS) Objetivos CNDSS produzir conhecimentos e informações sabre os DSS no Brasil; apoiar o desenvolvimento de políticas e programas para a promoção da eqüidade em saúde; promover atividades de mobilização da sociedade civil para tomada de consciência e atuação sobre os DSS. (Buss e Pellegrini Filho, 2007) Saúde é: Qualidade de vida!!! MODELO SISTÊMICO DETERMINAÇÃO SOCIAL DA DOENÇA Em busca de novos Modelos de Atenção à Saúde usuários centrados Melhorar e humanizar o acesso – Acolhimento Aumentar o Vínculo / Responsabilização (nova relação profissional de saúde-usuário) Trabalho em equipe e multidisciplinar Prática clínica cuidadora - Gestores do cuidado ou cuidadores monitorando e articulando as diversas intervenções em saúde através do acompanhamento do caminhar do usuário pela rede de serviços Aumentar a qualidade da atenção (ações coordenadas, resolutivas, contínuas, oportunas e satisfatórias
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