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FORMAS DE RESOLUÇÃO DOS CONFLITOS AUTODEFESA ou AUTOTUTELA: É o emprego da força material ou força bruta, contra o adversário, para vencer a sua resistência. É a forma mais primitiva de resolução dos conflitos, não garantindo a Justiça, mas a vitória do mais forte sobre o mais fraco. A autodefesa ou autotutela é proibida pelo Direito moderno, com exceções. Exceção: Legítima defesa. Art. 25 C.P. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. AUTOCOMPOSIÇÃO: Traduz atitudes de renúncia ou conhecimento em favor do adversário. São formas de autocomposição: Desistência, que significa renúncia à pretensão. Submissão, que significa renúncia à resistência oferecida à pretensão. Transação, que significa concessões recíprocas. Ocorrendo qualquer das três formas, o litígio estará solucionado. O C.P.C. admite as três formas de autocomposição, conforme art. 269 incisos II, III e V. Ex.: “A” desiste de reclamar o pagamento de seu crédito; “B” aceita pagar a dívida; a vítima de um crime contra a honra perdoa seu ofensor. ARBITRAGEM: Na arbitragem, os sujeitos do conflito escolhem uma terceira pessoa que irá decidi-lo, através de contrato. PROCESSO: É um meio ou instrumento de composição da lide. Compor a lide significa resolver o conflito segundo a vontade da lei. O processo tem três sujeitos principais: O autor, que pretende. O réu, que resiste. O Estado, representado pelo juiz, que julga o litígio.
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