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AULA VI - ORIGEM DO ESTADO, O CONTRATO SOCIAL E OS PODERES

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Origem do Estado, o Contrato 
Social e os Poderes
Qual é a natureza do ser humano? 
Qual é o seu estado natural?
Os homens são, por natureza, livres e 
iguais.
Criação do Estado
Partindo da ideia de que todos os 
homens são naturalmente livres e iguais 
chegaram a conclusão que deveriam 
abrir mão da sua liberdade em função 
de estabelecer um contrato social.
O estado surgiu quando os homens abriram 
mão de sua liberdade e confiaram ao estado 
poder de determinar os limites dessa 
liberdade.
Surge as teorias contratualistas
O primeiro grande contratualista foi o filósofo 
Inglês Thomas Hobbes (1588 – 1679)
“Cada homem sempre encara seu semelhante 
como um concorrente que precisa ser 
dominado”.
“O homem é o lobo do próprio homem”
“Homo homini lupus” 
A solução para dar fim a tamanha 
brutalidade
• A criação artificial da sociedade política, 
administrada pelo Estado.
• Sendo assim os homens teriam que 
firmar um contrato entre si, onde cada 
um transferia seu poder de administrar 
a si próprio a um terceiro – o Estado.
O Estado teria o poder de governar a 
todos, impondo ordem, segurança e 
direção à conturbada vida social.
Hobbes o Leviatã e o Estado
O Estado (Leviatã) é comparado a uma 
criação monstruosa do homem, 
destinada a por fim à anarquia e ao caos 
da comunidade primitiva
Hobbes e o estado natural do homem
Para Hobbes, o estado natural do homem
é o de “guerra de todos contra todos”. Isso 
se explicaria, primeiramente, pelo fato dos
homens serem naturalmente iguais,
tanto do ponto de vista corporal como
espiritual.
Locke e o Estado liberal
Locke refere-se ao estado de natureza 
como uma condição na qual, pela falta 
de regras, cada homem seria juiz de sua 
própria causa, o que incentivaria o 
surgimento de problemas nas relações 
entre os homens 
O Estado teria sido criado com a função 
de garantir a segurança dos indivíduos e 
de seus direitos naturais, como a 
liberdade e a propriedade.
Assim nasce a ideia de Estado liberal
Ao contrário de Hobbes, Locke concebe 
a sociedade política como um meio de 
assegurar os direitos naturais e não 
como o resultado de uma transferência 
dos direitos dos indivíduos para o
governante.
Os deveres do Estado liberal
• Estado tem como dever regular as 
relações entre os homens e atuar como 
juiz nos conflitos sociais.
• Garantir as liberdades e direitos 
individuais de pensamentos, de 
expressão, da propriedade privada e da 
atividade econômica.
Montesquieu e a divisão de poderes
O francês Charles de Secondat 
conhecido como barão de Montesquieu 
(1689 a 1755) propôs a teoria a respeito 
de uma das características mais 
interessantes do Estado moderno: a 
divisão funcional dos três poderes.
Montesquieu e a divisão de poderes
Vendo a possibilidade de abuso do 
poder nas Monarquias, Montesquieu 
propôs que se estabelecesse a divisão 
do poder político em três instâncias: 
poder executivo, poder legislativo e o 
poder judiciário. 
Montesquieu e a divisão de poderes
"Só o poder limita o poder” É preciso 
que o governo do Estado esteja 
separado em poderes distintos
Montesquieu e a divisão de poderes
“Quando, na mesma pessoa ou no 
mesmo corpo de Magistratura, o Poder 
Legislativo é reunido ao Executivo, não 
há liberdade. Porque pode temer-se que 
o mesmo Monarca ou mesmo o Senado 
faça leis tirânicas para executá-las 
tiranicamente.”
Montesquieu e a divisão de poderes
“Também não haverá liberdade se o Poder 
de Julgar não estiver separado do Legislativo 
e do Executivo. Se estivesse junto com o 
Legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade 
dos cidadãos seria arbitrário: pois o Juiz seria 
o Legislador. Se estivesse junto com o 
Executivo, o Juiz poderia ter a força de um 
opressor.”
Montesquieu e a divisão de poderes
“Estaria tudo perdido se um mesmo 
homem, ou um mesmo corpo de 
principais ou nobres, ou do Povo, 
exercesse estes três poderes: o de fazer 
as leis; o de executar as resoluções 
Públicas; e o de julgar os crimes ou as 
demandas dos particulares.”
Tripartição de Poderes
• Executivo
• Legislativo 
• Judiciário
Funções típicas e atípicas dos três 
poderes
Função Típica do Executivo 
• Prática de atos de chefia de estado, 
chefia de governo e atos de 
administração.
Função Atípica do Executivo
• Natureza legislativa: o Presidente da
República, por exemplo, adota medida
provisória, com força de lei (Art. 62, CF);
• Natureza jurisdicional: o Executivo julga,
apreciando defesas e recursos
administrativos.
Função Típica do Legislativo 
• Legislação
• Fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária e patrimonial do executivo.
Função Atípica do Legislativo
• Natureza executiva: dispõe sobre sua 
organização, provendo cargos, 
concedendo férias, licenças a servidores 
etc.
• Natureza jurisdicional: o Senado julga o 
presidente da república nos crimes de 
responsabilidade (art. 51, 1, CF). 
Função Típica do Judiciário
• Julgar (função jurisdicional), dizendo o 
direito no caso concreto e dirimindo os 
conflitos quando da aplicação da lei.
Função Atípica do Judiciário
• Natureza legislativa: edita regimento 
interno de seus tribunais (Art. 96, I, “a”, 
CF);
• Natureza executiva: administra, por 
exemplo, ao conceder licenças e férias 
aos magistrados e serventuários (Art. 96, 
I, “f”, CF).
Jean Jacques Rousseau e o contrato 
social (1712-1778
O contrato social ou Princípios do 
direito político: procura descrever as 
condições necessárias para a existência 
de um pacto legítimo, através do qual 
os homens, depois de terem perdido a 
liberdade natural, ganhem, em troca, a 
liberdade civil ou cidadania.
Objetivo da teoria política de 
Rousseau
Legitimar a formação do Estado 
moderno baseado na vontade geral 
ou comum e, por conseguinte, 
legitimar a propriedade privada. 
“O homem é o bom selvagem inocente”
Neste estado o homem nasce livre, pois ainda 
não houve corrupção. 
Como o homem perde a sua 
liberdade natural?
As ciências e as artes primárias causam o 
progresso, fazendo surgir à propriedade 
privada e com ela o acúmulo de capital e, 
logo em seguida, a consolidação do poder
criador da desigualdade política e 
econômica. Como existe o medo ou o temor 
comum entre os proprietários de perderem 
os seus bens, é instituído à força o Estado .
Pacto ou contrato social
“A história hipotética da humanidade 
culmina com a desigualdade”.
Como garantir o direito a propriedade 
privada em um estado onde as pessoas 
possuem poderes distintos? Como 
legitimar o ilegítimo?
Pacto ou contrato social
“Cada um de nós põe sua pessoa 
e poder sob uma suprema 
direção da vontade geral, e 
recebe ainda cada membro 
como parte indivisível do todo” 
Cada cidadão passa a assumir obrigações 
em relação a comunidade política, sem 
estar submetido a vontade particular de 
uma única pessoa.
Cada cidadão deve obedecer as leis
Respeitar as leis é o mesmo que 
obedecer à vontade geral e, ao mesmo 
tempo, é respeitar a si mesmo, sua 
própria vontade como cidadão, cujo o 
interesse deve ser o bem comum 
Características essenciais do pacto
É feito dentro de um Estado vigente, 
porém ilegítimo. Este pacto e, por 
conseguinte, o Estado, tornam-se 
legítimos quando feito por todos os 
indivíduos - não proprietários e 
proprietário de terras e outros bens 
não perecíveis.
Características essenciais do pacto
Com o contrato o indivíduo que antes 
perdera sua liberdade natural ganha a 
liberdade civil ou cidadania. 
Características essenciais do pacto
A essência do contrato consiste na 
distribuição igualitária das tarefas e 
participações na vida política.
Características essenciais do pacto
O contrato só é possível devido a 
garantia de preservação dos bens 
materiais dos proprietários.

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