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O processo de emancipação política do Brasil

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O processo de emancipação política do Brasil
As contradições da política econômica de D. João VI visando reduzir o descontentamento dos comerciantes portugueses (criação de condições mais favoráveis ao azeite e vinho português em relação ao vinho estrangeiro). 
As crescentes divergências entre a elite portuguesa e a brasileira: a revolução do Porto, agosto de 1820, e a tentativa de revogação das relativas liberdades concedidas por D. João VI (retorno de antigas práticas monopolistas). Revolução de caráter antiliberal, contrária às ideias de livre-cambismo (abertura dos portos, tratados de comércio de 1810), que tinham elevado o Brasil à categoria de Reino Unido, em 1815. 
A permanência de certas medidas restritivas de D. João VI à liberdade colonial (manutenção de privilégios e monopólios, sobretudo em relação ao algodão pernambucano). O envolvimento de maçons na Insurreição pernambucana (1817). O caráter limitado do liberalismo brasileiro. 
Portugueses radicados no Rio de Janeiro, com a chegada da Corte (contrários à partida do Rei e a favor da autonomia). Perda de primazia e privilégios. 
Formação de províncias no Brasil com ideias divergentes (favoráveis à política das cortes Constituintes em Lisboa, à autonomia administrativa e de tendências republicanas). Fragmentação política do país.
O dilema a ser enfrentado: garantir a unidade e a resistência à intervenção militar portuguesa, sem permitir que tumultos e desordens dessem vazão aos rompantes republicanos. Proclamação da Independência sem rebelião popular. Para muitos brasileiros a ideia de Independência foi perpassada pela conservação de uma monarquia dual que mantivesse a autonomia administrativa do Brasil. 
A oposição dos deputados portugueses (Lisboa) à ideia da monarquia dual. A volta de D. João VI a Portugal e a política de recolonização das Cortes. 
A ação de paulistas e fluminenses (petição do Fico, janeiro de 1822). Expansão do setor cafeeiro. 
Coesão dos grupos dominantes (brasileiros “liberais” e portugueses conservadores): garantia da independência e da ordem escravista. Elementos de permanência e ruptura no Brasil independente. 
A consolidação violenta da Independência (participação efetiva da família Andrada e Silva).
A instalação de uma Assembléia Constituinte (1823) e seu caráter reformista, refratário à soberania do Imperador através do fortalecimento do parlamento.
Dissolução da Assembléia e a Constituição Outorgada de 1824 (poder sagrado e inviolável do monarca). Vitória da facção conservadora (aliança entre portugueses e brasileiros contra os interesses mais radicais, reformistas). 
Até 1831, ano de abdicação de D. Pedro I, surgimento de um intenso e crescente confronto entre a Câmara dos Deputados e o Monarca, que se espalha por toda a cidade do Rio de Janeiro, ganhando a adesão da população e das tropas. 
1831/1848. Período regencial com diferentes fases: predomínio liberal e reação conservadora, (marcada pela antecipação da maioridade de D. Pedro II (1840) e pelo fim da Revolta Praieira (1848).

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