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1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá - IFAP ESTAGIO SUPERVISIONADO III RELATÓRIO 1 ANDREZA DA SILVA MIRANDA MACAPÁ – AP 2015 2 ANDREZA DA SILVA MIRANDA RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Relatório apresentado como conclusão do Estágio Supervisionado III como requisito de avaliação da N1 sob orientação do Professor Dr. Marcos Antônio Feitosa. Período: março a junho de 2015. MACAPÁ - AP 201 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................4 2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................6 2.1 ESTRUTURA FUNCIONAL DA ESCOLA CAMPO...........................................6 2.2 ESPAÇOS FÍSICOS DA ESCOLA.....................................................................7 2.3 APRESENTAÇÕES DO CORPO DOCENTE E DISCENTE..............................8 2.4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...............................................................8 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTAGIO.................................................10 3.1 ANALISE DAS OBSERVAÇÕES DA ESCOLA CAMPO.................................10 3.2 ANALISE DA METODOLOGIA DO REGENTE...............................................10 3.3 ABORDAGENS ANALISE DA METODOLOGIA DA REGÊNCIA (ESTAGIÁRIO).........................................................................................................11 4 CONCLUSÃO.......................................................................................................12 REFERÊNCIAS........................................................................................................13 4 1 INTRODUÇÃO O Estágio Supervisionado III do curso de Licenciatura em Química faz parte da formação profissional do docente da área, esta disciplina é obrigatória no currículo dos cursos de licenciatura, tem por objetivo buscar a vivência da totalidade escolar e a aglutinação da formação acadêmica com a prática profissional de professor. O processo de Estágio Supervisionado consiste de vários passos até chegar ao produto final do estagiário que seria o relatório de estágio, passando pela caracterização da escola, estudo do projeto político pedagógico da instituição, a observação das aulas da referida disciplina, tudo isso sob a responsabilidade de um professor supervisor do curso de licenciatura. Tendo em vista a necessidade de uma experiência prática na escola aplicando os fundamentos teóricos aprendidos ao longo dos períodos anteriores no curso de licenciatura. O Estágio Supervisionado surge como desafio para suprir esta necessidade, neste momento, aliou-se a teoria à prática, demonstrando, assim, o quanto é enriquecedor e relevante esta etapa na formação acadêmica e profissional do futuro docente. Segundo Oliveira (2005), o estágio curricular é essencial na formação de identidade docente de qualquer aluno de licenciatura, (...). É fundamental pelo fato de propiciar ao aluno um momento específico de aprendizagem de reflexão com sua prática profissional possibilita uma visão crítica da dinâmica das relações existentes no campo institucional enquanto processo efervescente, criativo e real. Há ainda algumas questões de suma importância em relação ao Estágio que devem ser levantadas, tais como: que profissionais se quer formar? O que significa ser um profissional? Quais os nexos com o conhecimento produzido e em produção? Estas questões na maioria das vezes não são contempladas nos programas das disciplinas, nos conteúdos selecionados, na elaboração dos objetivos e na metodologia adotada. De acordo com Tracz e Dias (2006), o Estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar conhecimentos e habilidades nas áreas de interesse do aluno. Não só isto é no momento do estágio que o acadêmico vê 5 realmente como é a realidade cotidiana e a complexidade da sua futura área profissional. Em pleno século XXI e com os constantes avanços tecnológicos para a difusão da informação e do conhecimento ainda não foram suficientes para uma mudança drástica na metodologia de ensino no país. Pois o que ainda se observa é aquela velha prática metodológica enraizada no modelo tradicional, onde o professor é visto como autoridade máxima, mero repassador de conteúdo baseando suas aulas numa exposição oral. Na maioria das vezes os conhecimentos passados pelos docentes são apenas memorizados em curto período de tempo ou até a avaliação final. Essa prática só reforça o descaso com a verdadeira arte de ensinar e aprender, Oliveira (2005). Para que se possa chegar num ideal de ensino típico de países desenvolvidos é necessário primeiramente que os governantes investem massiçamente na educação e nos profissionais da área com a realização de formação continuada e um processo de qualificação (e não meramente quantitativos) em todos os níveis da educação (do maternal as universidades) que priorize o ensino, pesquisa e extensão. Desta forma a utilização de uma proposta pedagógica que foge desse tradicional puramente expositivo deve ser revista pelos docentes. É importante que os professores criem espaços dentro do ambiente escolar que propicie um maior envolvimento entre o aluno tornando-o mais ativo no processo de ensino e aprendizagem. Nessa perspectiva de buscar diversidade nas atividades e recursos didáticos contribuirão para motivar o estudante possibilitando maior entendimento nas disciplinas, Tracz e Dias (2006). Quanto mais variado e rico for o meio intelectual, método lógico ou didático fornecido pelo professor, maiores condições ele terá de desenvolver uma aprendizagem significativa da maioria de seus alunos. Deste modo o docente deve ter em mente um leque de opção para a construção de aulas que fujam do modelo padrão de ensino. Propondo ideias de modalidades didáticas para o ensino da Química de acordo com os conteúdos que se irá abordar produzindo metas a serem atingidas através do tempo e recursos disponíveis. Podem-se mencionar como as principais modalidades didáticas as aulas expositivas, as discussões, as 6 demonstrações, as aulas práticas (aulas de laboratório experimentais), jogos didáticos a construção de maquetes e modelos tridimensionais e as atividades de campo, Labarú; Arruda, (2003, apud, Viveiro; Campos, 2007). É importante lembrar que cada escola tem seu jeito especial, específico de conduzir o seu cotidiano e sua organização e de se posicionar diante das questões e desafios que surgem. De acordo com Farias (2002), no interior da escola se fazem acordos, negociações e se estabelecem regras próprias que regulamentam tanto seu funcionamento burocrático, como as concepções, crenças e valores das que fazem seu coletivo. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA CAMPO O Estágio Supervisionado III foi realizado no 3º no do ensino médio, da Escola Estadual Professora Esther da Silva Virgolino, localizada na Avenida Aurino Borges de Oliveira, 924, Bairro São Lázaro, no Município de Macapá, no Estado do Amapá. A Escola na sua estrutura física possui 10 (dez) salas de aula, 08 (oito) laboratórios de informática, 01 (um) laboratório de Exatas – para aulas práticas das disciplinas Biologia, Química e Física - 01 (um) auditório, 01 (uma) biblioteca, 01 (uma) sala de leitura, 03 (três) salas destinadas à administração,01 (uma) sala de Coordenação Pedagógica, 01 (uma) sala para professores, 04 (quatro) banheiros para alunos e 04 (quatro) para funcionários, cozinha, área de alimentação, área externa para estacionamento, 01 (uma) sala de dança com banheiro e 01 (uma) Quadra Poliesportiva. Em janeiro de 2009 os Laboratórios de Informática foram ampliados passando a 01(um) laboratório com 25 (vinte e cinco) computadores; 04 (quatro) laboratórios com 20 (vinte) computadores; 01 (uma) sala de pesquisa com 16 (dezesseis) computadores e 01 (um) CPD com três computadores. Para isso foi necessário destinar mais salas e, conseqüentemente, diminuir o número de vagas para o curso do Ensino Médio Integrado por falta de espaço físico na escola. Portanto, a Escola Esther da Silva Virgolino a partir do exercício de 2009, passa a contar com trinta 7 turmas distribuídas entre os três turnos: primeiro turno, 10 (dez) salas de aula; segundo turno, 10 (dez) salas de aula e terceiro turno, 10 (dez) salas de aula. A Escola possui 111 computadores funcionando, porém, não são suficientes para atender toda comunidade escolar. A rede física precisa ser reestruturada à ampliação do Curso do Ensino Médio Integrado e reformada devido à necessidade de novos equipamentos, além de outros laboratórios de informática para trabalhar o processo de desmontagem e montagem de computadores. Vale ressaltar que a Escola possui uma TV Escola e, tanto a sala de leitura, quanto a biblioteca, apresentam um bom acervo bibliográfico. É importante salientar que a Escola mediante as necessidades educativas especiais do aluno, seja ela visual, mental, física ou auditiva, oferece acompanhamento específico e necessário para sua aprendizagem, disponibilizando três profissionais especializadas na área da Educação Especial para fazer o devido atendimento (no contra - turno), objetivando, nesse sentido, possibilitar o processo de inclusão e integração do aluno de acordo com suas habilidades educacionais. 2.2 ESPAÇOS FÍSICOS DA ESCOLA Salas de Aula: 10 Salas de Aula Biblioteca: 01 Banheiros dos Alunos: 02 (Masc.) e 02 (Fem.) Banheiros dos Funcionários: 02 (Masc.) e 02 (Fem.) Praça de Alimentação: 01 Arquivo: 01 Sala do Servidor: 01 Sala de Leitura: 01 Sala de TV Escola: 01 Sala da Coordenação Pedagógica: 01 8 Sala para o atendimento do Ensino Especial Sala da Direção: 01 Sala dos Professores: 01 Secretaria: 01 Quadra de Esportes: 01 – coberta Laboratório de Informática: 07 Auditório: 01 Sala do Projeto Mais Educação: 01 2.3 APRESENTAÇÕES DO CORPO DOCENTE E DISCENTE Em relação ao Quadro de Professores, a Escola possui um Corpo Docente formado por 80 professores, dos quais 17 fazem parte do Quadro de Contrato Administrativo do Governo do Estado (02 de Química, 01 de Inglês e 14 de Informática) e 17 do Quadro Federal. Os demais são efetivos do Quadro do Governo do Estado do Amapá. Em termos de titulação acadêmica os docentes da EEESV são qualificados em níveis de graduação, Pós-graduação: especialização lato sensu e Strictu sensu (mestrado) todos com especialidade nas suas respectivas áreas, dentre esses, 30 com pós-graduação Lato sensu e 03 com mestrado Strictu sensu. Quanto ao Corpo Técnico-Pedagógico a Escola conta com 03 Especialistas em Educação, sendo um por turno. Os alunos, sujeito e objeto principal das ações da EEESV, são adolescentes, jovens e adultos oriundos da 8ª Série do Ensino Fundamental ou 4ª etapa da Educação de Jovens e Adultos. 2.4 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO De acordo com o Projeto Politico Pedagógico (PPP) da escola pode ser inicialmente entendido como um processo de mudança e de antecipação do futuro 9 que estabelece princípios, fundamentos e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades desenvolvidas pela escola como um todo. Sua dimensão politico-pedagogica pressupõe uma construção participativa que envolve ativamente os diversos segmentos escolares. Ao desenvolvê-lo as pessoas re-significam suas experiências, refletem sobre suas praticas, reafirmam e atualizam valores, explicitam seus sonhos e utopias, demostram seus saberes, dão sentidos aos seus projetos individuais e coletivos, refirmando suas identidades, estabelecem novas relações de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de ações. Esse PROJETO POLITICO-PEDAGOGICO visa à promoção da transformação necessária e desejada pelo coletivo escolar e comunitário. Nesse sentido, o objetivo deste projeto é a práxis, ou seja, ação humana transformadora, resultado de um planejamento dialogado, proposto, discutido e avaliado em conjunto com os diversos segmentos que fazem parte da escola. (VASCONCELOS,2008) Ele é o movimento de “ação-reflexão-ação”, a qual enfatiza o grau de influência que as decisões tomadas na escola nos exercem e nos demais níveis educacionais e sociais. Conforme as considerações acima colocadas, dividimos este projeto basicamente em duas fases. Na primeira, realizou-se o diagnóstico efetuando-se uma análise da realidade desta Instituição de Ensino nos seus diversos níveis e modalidades abrangendo os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais. Na segunda fase, organizou-se um estudo no sentido de se definir os fundamentos e ações que deverão nortear nossa prática. O PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que o Docente e todos os membros das Equipes Gestora e Pedagógica devem consultar a cada decisão tomada. O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo. 10 Figura 1: Prédio da Escola Estadual Professora Esther da Silva Virgolino. Fonte: Google imagens. 3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO 3.1 ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES DA ESCOLA CAMPO Analisando as observações pode-se notar que a escola não oferece condições ao que se refere a laboratório de Química, porém, isso não justifica a ausência de aulas práticas no cotidiano de seus docentes. Uma vez que, a instituição deveria proporcionar um espaço onde as aulas práticas pudessem ocorrer efetivamente, para permitir aos discentes vivenciarem na prática os conteúdos estudados em sala de aula. Aspectos relevantes que se seguem à realização de atividades práticas é que estas podem ser desenvolvidas em qualquer sala de aula, sem a necessidade de instrumentos e aparelhos sofisticados, bastando apenas que se tenha boa vontade e alguns objetos comuns. Entretanto, é preciso criar condições concretas para que as mudanças ocorram e alcancem a melhoria da qualidade de ensino. Incentivar as aulas práticas pode ser o caminho, visto que a escola deve proporcionar ao educando maneiras que lhes permitam se organizar e se tornarem responsáveis pelos espaços que são disponibilizados. 3.2 ANÁLISE DA METODOLOGIA DO REGENTE Durante essa etapa, percebemos que a professora-regente é bastante atenciosa com os seus alunos, pois, tenta com materiais alternativos fazer com que suas aulas sejam mais prazerosas e, também trabalhava de forma habitual, ou seja, copiava os assuntos e os alunos escreviam. Usou alguns recursos didáticos como: vídeos, data show, objetos do dia-a-dia, etc. Usava o quadro branco, realizou atividades 11 avaliativas e aplicou provas. Porem percebeu-se que apesar de todas as dificuldades existentes houve interação, interesse e aprendizado. 3.3 ABORDAGENS E ANALISE DA METODOLOGIA DA REGÊNCIA (ESTAGIÁRIOS) No dia 09 de março de 2015 dirigir-me à escola/campo para apresentar-me solicitando, assim,o estágio e apresentando o plano de estágio e a carta de apresentação, onde sentei juntamente com a coordenadora pedagógica da escola para fazermos alguns reajustes no plano. Retornei então no dia 13 para realizar a coleta de dados da instituição para preenchimento dos demais documentos obrigatórios. Já no dia 18, estive na entidade novamente, mas, desta vez para acertar com o professor os horários e dias do estágio, sendo que os mesmos ficaram assim distribuídos: na quarta-feira, turmas 321 e 322 (técnico em redes de computadores), no turno da tarde e na sexta-feira, turma 312 (técnico em informática), no turno da manhã. Dia 20 de março apresentei-me na turma 312; a coordenadora levou-me à sala e tive a honra de conhecer cada aluno da turma. É uma sala composta por 29 alunos onde a maioria é do sexo masculino. Já no dia 25 foi a vez de conhecer os alunos das turmas 321 e 322, onde mais uma vez fui acompanhada pela coordenadora. Em ambas as turmas também a maioria dos alunos são do sexo masculino. Já no dia 27 realizei observação nas turmas 321 e 322, onde o professor estava ministrando o assunto “Hidrocarbonetos”. Os alunos mostraram bastante interesse e em ambas as turmas pude perceber que os mesmos, apesar da agitação, buscam aprender, fazem perguntas e tiram suas dúvidas quando precisam, ou seja, há uma boa interação professor/aluno. Dias 08 e 10 de abril foi o momento destinado a resolução de exercícios sobre o assunto ministrado. Na ocasião ajudei os alunos tirando suas dúvidas, além de ajudar o professor no momento da correção dos cadernos, haja vista que o professor contabiliza tais correções como instrumento avaliativo. 12 Figura 2: Alunos da turma 321 resolvendo os exercícios. Andreza Miranda, Macapá: 08/04/2015. Ressalto aqui, que o período de observação foi de suma importância para a prática docente, pois o mesmo proporciona ao estagiário conhecer e se adaptar com a turma e com a metodologia do professor, fazendo que no momento da regência o estagiário esteja mais a vontade e seguro para ministrar sua aula. 4 CONCLUSÃO A experiência de Estágio Supervisionado foi bastante válida e extremamente enriquecedora. Posso dizer que o estagio foi um momento de aprendizagem e de reflexão. Acredito que durante esse período obtive um amadurecimento tanto profissional quanto pessoal que será extremamente importante para mim em um futuro bem próximo. O Estágio Supervisionado III teve a finalidade de observar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas, bem como confrontá-los com a prática pedagógica propriamente dita, buscando firmar uma prática que seja significativa. Estagiar em turmas do 3º ano de cursos técnicos, para mim foi uma quebra de paradigma, pois imaginava que o ensino na rede técnica fosse diferenciado em relação às componentes normais. Todavia pude notar que o conteúdo programático segue o mesmo do ensino regular, sendo que o diferencial dessas turmas é apenas as componentes especificas do curso que são inseridas no decorrer do mesmo e no período de duração, que são de 4 anos. 13 REFERÊNCIAS FARIAS, Isabel Maria Sabino. Inovação e mudança: implicações sobre a cultura dos professores. 2002. 260 f. Tese. (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2002. LABURÚ, C. E; ARRUDA, S. M.; NARDI, R. Pluralismo metodológico no ensino de ciências. Ciência e Educação, v. 9, n. 2, p. 247-260, 2007. OLIVEIRA, Marilda de Oliveira; HERNÁNDEZ, Fernando (orgs). A formação do professor e o ensino das artes visuais. Santa Maria, ed. UFMS, 2005. TRACZ, Marcelo; DIAS, Anderson N. A. Estágio supervisionado: um estudo sobre a relação do estagio e o meio produtivo. Disponível em http://www.fag.edu.br/adverbio/artigos/artigo04%20-%20adv06.pdf Acesso em 30 abril de 2015.
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