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Bases Diagnósticas - USG

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ULTRA - SONOGRAFIA
SANTOS
2010
DEFINIÇÃO
A Ultra-Sonografia é um procedimento não-invasivo para visualização dos tecidos moles do corpo pelo registro do reflexo de ondas sonoras inaudíveis direcionadas para os tecidos.
FISCHBACH, 2005.
A ultra-sonografia é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras com frequências acima das audíveis pelo ouvido humano, chamadas de ultra-som.
KOCH et al, 1997.
Conceitos
O procedimento é relativamente rápido (geralmente exige apenas um período de alguns minutos a uma hora) e causa pouco desconforto. 
A visualização através do ultra-som é uma técnica médica usada para reproduzir imagens dos órgãos internos, tecidos, rede vascular e fluxo sanguíneo. 
FISCHBACH, 2005.
3
APARELHO DE ULTRA-SONOGRAFIA
O transdutor é o componente do equipamento que entra em contato com o paciente, fazendo uma varredura sobre a área a ser examinada. Seu principal elemento são formados por cristais pelo qual são estimulados por um sinal elétrico e produzem pulsos de ultra-som.
4
As diferentes estruturas do corpo humano refletem as ondas sonoras (ecos) que são captadas pelos mesmos cristais do transdutor e transformados novamente em sinais elétricos. Após cada transmissão, os ecos que retornam são processados pelo equipamento para transformar os sinais elétricos em imagem, a qual será projetada em um monitor de televisão. 
Princípios da ultra-sonografia
A ultra-sonografia usa ondas sonoras de alta freqüência para produzir um “mapa de ecos” que caracteriza a posição, o tamanho, a forma e a natureza dos órgãos de tecidos moles. A capacidade de adquirir imagens em tempo real significa que a ultra-sonografia pode demonstrar facilmente o movimento, como do feto ou do coração.
MODALIDADES DE CAPTAÇÃO DA IMAGEM 
Modo A - Capaz de registrar a intensidade da vibração refletida pela estrutura examinada, isto é, fraca, média ou forte, manifestando-se na tela do aparelho sob a forma de picos;
Modo B - O eco é transformado em um ponto luminoso, permitindo através da análise do conjunto de vibrações refletidas, caracterizar a morfologia e a ecotextura dos diferentes órgãos e tecidos;
Modo M - Fornece o registro da imagem de forma dinâmica e foi historicamente o primeiro a ser usado.
IDENTIFICAÇÃO DAS IMAGENS
Ecogenicidade – Cada eco corresponde a uma determinada tonalidade de cinza, que varia de uma faixa entre o preto e o branco e que é denominada de escala de cinza.
Textura e limites – Além da ecogenicidade, podemos definir através do exame ultra-sonográfico as texturas, os contornos regulares ou irregulares e os limites nítidos ou imprecisos, mal definidos.
CAMPO DE AÇÃO
Segmento Cefálico
Face e Pescoço
Segmento Torácico
Abdome
Cavidade Pélvica
Ultra-sonografia em Obstetrícia
Ultra-sonografia em ginecologia
FluxometriaCarotideana
Ecocardiografia
Ultra-sonografia abdominal
Hepatobiliar: para avaliar o tamanho do órgão e a presença de massas, cálculos ou distúrbios difusos de parênquima.
Pâncreas: para detectar estados patológicos, como envolvimento tumoral, pseudocistos e processos inflamatórios.
Rins: para diagnosticar cistos, massas, hidronefrose.
Aorta e outros grandes vasos abdominais: para detectar aneurismas, presença de coágulos ou tumores e outras anomalias.
Baço e linfonodos: para avaliar o tamanho do órgão e estados patológicos, como linfoma.
Outras estruturas: para demonstrar suspeita de ascite, abscessos, tumores retroperitoniais e sinais de apendicite.
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Ultra-sonografia da cabeça e pescoço
Tireóide e paratireóide: para diferenciar cistos e tumores sólidos.
Artérias carótidas e vertebrais: para demonstrar a permeabilidade do vaso e os padrões de fluxo.
Olho: para auxiliar o oftamologista a remover corpos estranhos e a avaliar a estrutura do olho.
Encéfalo neonatal: para diagnosticar hemorragia cerebral e outras patologias intracranianas.
Ultra-sonografia da mama
Realizada para diferenciar entre cistos e lesões sólidas e para guiar aspirações de cistos e biópsias por agulha.
ULTRA-SONOGRAFIA PÉLVICA:
Realizada para avaliar bexiga, útero e ovários, desenvolvimento do folículo durante tratamentos de infertilidade e também como orientação para retirada de ovócitos.
ULTRA-SONOGRAFIA DOS MEMBROS
Usadas para avaliar o fluxo sanguíneo arterial e venoso e para caracterizar massas de tecidos moles.
ULTRA-SONOGRAFIA DO CORAÇÃO
 Realizada para avaliar a estrutura cardíaca e o fluxo sanguíneo através das câmaras e valvas. 
Ultra-sonografia obstétrica 
Comumente realizada para avaliar a saúde fetal, o tamanho e o número de fetos, o nível de líquido aminiótico e a anatomia materna e placentária.
ECOGRAFIA 2, 3, 4 D
A Ecografia 2D bidimensional mostra a imagem do feto em movimento, porém as imagens são planas e em preto e branco.
As Ecografias 3D permitem ver de forma clara o feto. Este tipo de ecografía se utiliza desde final dos anos 80. Pode-se obter melhores diagnósticos e uma imagem nítida do feto.
As Ecografías 4D é o último em tecnologia e mostra o feto em movimento real, como se estivesse fora do vídeo. 
ECOGRAFIA 2, 3, 4 D
 
 2 D 
 3 D
 4 D 
O exame de ultra-sonografia  pode revelar nódulos e cistos, mas não determina a natureza das lesões, se benignas ou malignas. 
Em casos específicos, são indicados os exames de PUNÇÃO ASPIRATIVA com BIÓPSIA guiada por ultra-sonografia, pois permite a visualização contínua e em tempo real da agulha que é usada para a investigação diagnóstica.
Procedimentos invasivos
Servem como orientação para procedimentos diagnósticos, como paracentese, amniocentese, toracocentese e biópsia.
Método Doppler
Um fenômeno que acompanha o movimento. O efeito Doppler pode ser associado à ultra-sonografia diagnóstica para produzir imagens duplas. O ecodoppler permite visualização anatômica dos vasos sanguíneos e uma representação gráfica das características do fluxo sanguíneo. 
técnicas de imagens Doppler avançadas
Doppler colorido - oferece uma representação colorida de parâmetros selecionados do fluxo sanguíneo.
Color Doppler Energy - é sensível a velocidades muito baixas do fluxo sanguíneo e frequentemente é usada para avaliar o fluxo sanguíneo através de órgão sólidos.
Doppler B-flow - oferece imagens do próprio sangue, que se assemelham a uma angiografia.
Procedimento geral da ultra-sonografia
Um gel ou lubrificante é aplicado na pele, sobre a área a ser examinada, para conduzir as ondas sonoras.
O ultra-sonografista, segura um dispositivo semelhante a um microfone, chamado transdutor. O transdutor é movimentado sobre uma parte específica do corpo, produzindo uma imagem que é vista no monitor.
Imagens selecionadas são gravadas para documentação.
Vantagens da ultra-sonografia
A ultra-sonografia é um procedimento não-invasivo, sem risco de radiação para o paciente ou examinador.
Requer pequeno, ou nenhum preparo e cuidados subseqüentes com o paciente.
o exame pode ser repetido quantas vezes for necessário, sem acarretar danos para o paciente. 
É útil para a detecção e exame das partes em movimento, como o coração.
Não requer injeção de meios de contraste.
 
Desvantagens da ultra-sonografia
É necessário haver examinador extremamente hábil para operar o transdutor. Se não forem satisfatórias, o exame deve ser repetido.
Não é possível examinar estruturas cheias de ar, pois o ar é um refletor muito forte do som e não permite visualização precisa.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Ultra-sonografia
Explicar brevemente o procedimento a ser realizado, enfatizando que não é desconfortável nem doloroso e não emprega radiação ionizante, que poderia ser prejudicial para a mãe ou o feto. 
A paciente é instruídaa beber 5 a 6 copos de águas cerca de 1 a 2 horas antes do exame. 
Se a bexiga não estiver cheia ainda instruí-la a beber 3 a 4 copos para realizar novamente o exame depois de 30 a 45 minutos. 
Orientar a paciente que durante o procedimento sentirá forte vontade de urinar.
Explicar que deve ser aplicada grande quantidade de agente acoplante à pele para que não haja ar entre a pele e o transdutor e para permitir fácil mobilidade do transdutor sobre a pele.
Verificar se a paciente é alérgica ao látex.
Explicar que o paciente será instruído a controlar a respiração durante o procedimento.
Na ultra-sonografia hepatobiliar e abdominal instruir o paciente a permanecer em dieta zero, no mínimo 8 horas, para dilatar completamente a vesícula biliar e melhorar a visualização anatômica.
Na realização da ultra-sonografia da mama, pedir para que a paciente que vista 2 peças no dia do exame, porque é necessário despir o tronco antes do exame.
Após o teste as mamas são limpas e secas, e orientar a paciente a procurar o clínico para obter o resultado.
Orientar o paciente a necessidade da administração de um Fleet enema cerca de 1 hora antes do exame para realização da ultra-sonografia da próstata. 
Orientar que para realização do exame de utra-sonografia do olho, deverá-se instilar colírio anestésico nos olhos antes do exame.
Instruir o paciente a evitar esfregar os olhos, até que desapareçam o efeito do anestésico, pois pode causar escoriações na córnea.
Alertar que pode causar certo desconforto e turvação da visão por um curto período de tempo.
Aconselhar sobre possível exame adicional e/ou tratamento para infecção.
 
 
Na ultra-sonografia vascular, orientar o paciente para evitar de fumar ou consumir cafeína pelo menos 2 horas antes do exame.
Cordões e brincos devem ser retirados antes do exame.
Oferecer suporte e aconselhamento ao paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith; BARE, Brenda G; SMELTZER, Suzanne C. O'Connell. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
FISCHBACH, F. T. Manual de Enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
GAGLIAZZI, Maria Tereza. Intervenções de Enfermagem. São Paulo: EPU, 2000.
GUYTON, Arthur C. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
JHOL, H et al. Interpretação Radiológica. 7 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
KOCH et al. Radiologia na Formação do Médico Geral. Rio de Janeiro: Reviver , 1997.
MCCLOSKEY, J. C; BULECHECK, G. M. (org.). Classificação das intervenções de enfermagem (NIC). 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
OTTO, M. O laboratório e as Técnicas de Imagem no Diagnóstico Clínico. São Paulo: Atheneu, 2002.
POTTER, P. A. Fundamentos de enfermagem. Rio de janeiro: Elsevier, 2005.
Obrigada!
	
	
	
	Fig. 1a. Imagen ecográfica de un nódulo. Es  sólido, complejo, heterogéneo, bien delimitado y con zona central hipoecogénica.
	Fig. 1b. La ecografía Doppler-color muestra flujo vascular intenso alrededor de las zonas anecoicas de la masa glútea.
	Fig. 1c. Ecografía Doppler-color de otro nódulo sólido mostrando aumento difuso de la vascularización intralesional.

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