Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sitraer 7 (2008) LVIII-LXIII LVIII O MODELO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO E SUA INTEGRAÇÃO COM OUTROS SISTEMAS Eno Siewerdt Fundação Aplicações de Tecnologias Criticas Atech RESUMO No início da década de 90 do século passado, sob coordenação da Organização de Aviação Civil Internacional, a comunidade aeronáutica mundial deu andamento a um processo evolutivo para um novo sistema que, em sua primeira versão, está em vias de ser implantado globalmente. A evolução, que em alguns casos chegou a ser vista como uma revolução, foi motivada pelo crescimento observado na demanda por novos serviços e pela conseqüente necessidade de se atender a esta demanda consoante parâmetros de desempenho aceitáveis, incluindo-se a manutenção e até mesmo a melhoria dos níveis de segurança estabelecidos para a atividade aeronáutica. Na base da evolução estava o surgimento de novas tecnologias, com aplicações diretas no sistema desenvolvido para o mercado aeronáutico e que foi designado como sistema CNS/ATM (Comunicações, Navegação, Vigilância / Gerenciamento do Tráfego Aéreo). Após avanços iniciais na implantação deste Sistema em alguns Estados e Cenários Regionais, reconheceu-se que a tecnologia não poderia constituir um fim em si mesmo e que seria necessário um conceito completo para o sistema de Gestão do Tráfego Aéreo (ATM) global e integrado, baseado em requisitos operacionais claramente estabelecidos. O Brasil participou, efetivamente, da elaboração dos documentos de Concepção do novo modelo de ATM, os quais servem de referência e fundamentação para a evolução do sistema brasileiro de controle do espaço aéreo. 1. INTRODUÇÃO Poucos anos após o histórico primeiro vôo de Santos Dumont, a aviação conheceu um desenvolvimento espantoso, quando os aviões passaram a cobrir distâncias cada vez maiores e, bem antes do irromper da 2ª Guerra Mundial, pioneiros conhecidos voaram de continente a continente, cruzando os oceanos em viagens heróicas e aventureiras. No início, os aviões decolavam de “aeroportos” que nada mais eram do que áreas semelhantes a campos de pastagem, de futebol ou, com sorte, de trechos de estradas. Mas o crescente número de vôos logo implicou no estabelecimento de uma “infra-estrutura aeronáutica”, com a construção dos primeiros aeroportos e a implantação de serviços rudimentares de apoio à navegação aérea. Logo ficou evidente que uma das primeiras necessidades para o vôo seguro consistia em conhecer as condições meteorológicas do aeroporto de destino,bem como, ao longo da rota planejada. Assim, surgiram serviços básicos de Informação de Vôo com a finalidade de disseminar dados meteorológicos aos aeronavegantes. Não demorou muito para que os serviços de Informação de Vôo fossem ampliados e, em conjunto com os serviços de alerta e de controle de tráfego aéreo, constituísse o que hoje se conhece por Serviços de Tráfego Aéreo. O espaço aéreo é um recurso finito e, mais limitados ainda são os aeroportos onde, em uma dada pista de um aeroporto qualquer, só caberá uma única aeronave por vez. Sendo evidente que temos recursos limitados, a sua utilização necessita ser administrada de forma racional e sistemática e, portanto, os objetivos dos serviços de tráfego aéreo visam prover um “fluxo de tráfego aéreo seguro, rápido e ordenado”. A eficácia do serviço de Controle de Tráfego Aéreo dependerá da disponibilidade e do desempenho dos meios de comunicação, de navegação e de vigilância, bem como da adequação dos demais recursos técnicos instalados nos órgãos de controle e da qualificação Sitraer 7 (2008) LVIII-LXIII LIX dos recursos humanos, incluindo os controladores de tráfego aéreo. “A participação do Controlador de Tráfego Aéreo é, reconhecidamente, fundamental para alcançar os resultados esperados pelos usuários do Sistema de Controle do Espaço Aéreo”, como bem o expressou o Tenente Brigadeiro Flávio de Oliveira Lencastre, ex-Diretor Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo. 2. O MODELO DE CONTROLE DE TRÁFEGO AÉREO DO BRASIL O controle de tráfego aéreo é uma atividade de origem relativamente recente que, no Brasil, começou oficialmente em 1939. Conta a história que, no legendário Campo dos Afonsos (Rio de Janeiro) colocou-se, sobre uma mesa, os meios básicos: um rádio transmissor, um receptor de freqüência variável e um altímetro de avião. Direção e velocidade do vento eram determinados através de uma biruta, de forma semelhante ao que ainda hoje se pratica em muitos aeródromos do interior. De modo geral, porém, a estrutura de serviços de navegação aérea e de controle do tráfego aéreo evoluiu e ficou bem mais complexa, pois, assim como as aeronaves evoluíram ao longo das décadas, também o controle de tráfego aéreo tornou-se uma atividade sofisticada e altamente dependente de tecnologia. Outrora apenas dotados de algumas facilidades automatizadas para melhorar a informação sobre os planos de vôos e das imagens fornecidas por equipamentos de vigilância radar, os sistemas de controle de tráfego aéreo atuais, sejam de controle de área ou de aproximação, incorporam sistemas com funcionalidades avançadas de tratamento de dados de vôo e de dados de vigilância, comunicações digitais e comutação automática de mensagens, rotinas de identificação de riscos à segurança operacional e de apoio à decisão, entre muitas outras. Nessas evoluções técnicas é marcante, entre nós, a implantação pioneira do 1º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, o CINDACTA I, que opera diuturnamente desde meados da década de 70 do século passado. A visão estratégica cunhada desde aquela época permitiu, ademais, que a indústria brasileira alcançasse domínio do conhecimento e das tecnologias desse complexo ramo de atividade, assim inserindo o Brasil entre o reduzido número de países com “know-how” em sistemas de gerenciamento de tráfego e controle do espaço aéreo. Entre nós, assim como em muitos outros países, desde o início foi comum o uso da maioria dos aeródromos de forma compartilhada pela aviação civil e pela militar, com uma convivência razoavelmente feliz de aeroportos e bases aéreas. Mesmo porque a infra-estrutura de pistas de pouso, pistas de táxi, pátios e demais instalações e meios aeroportuários sempre demandou investimentos de grande monta, praticamente forçando um aproveitamento conjunto. De forma simplista, também é verdade que, por exemplo, o mesmo radar capaz de detectar um avião militar, também detectará uma aeronave civil, o mesmo radiofarol que serve de guia para um, também guiará ao outro. A idéia do uso compartilhado civil-militar dos meios aeronáuticos, portanto, se impõe por si mesma. Efetivamente, ambas, aviação civil e militar, constituíram a “razão de ser” do então Ministério da Aeronáutica, desde a sua criação em 1941. Não fosse este fato, dificilmente teria sido possível, mais tarde, concretizar a idéia de implantar um sistema integrado de controle do espaço aéreo, o que vai muito além da prática mais ou menos comum do uso compartilhado de aeroportos e meios de comunicações, navegação e vigilância. Sitraer 7 (2008) LVIII-LXIII LX 2.1 Modelo integrado de defesa aérea e controle do tráfego aéreo O modelo integrado de defesa aérea e controle do tráfego aéreo, não só veio como solução técnica encontrada pelo País para superar as enormes dificuldades para a implantação do serviço de proteção ao vôo, como tem sido apontado como exemplo para outros países e hoje é considerado, pelas agências internacionais ligadas à aviação civil, extremamente criativo e eficiente. Aliás, o melhor uso da infra-estrutura de aeroportos e do espaço aéreo exige uma perfeita coordenação entre os órgãos responsáveis pelo controle de tráfego aéreo militar e civil, numa dinâmica que sófunciona sem problemas e riscos quando os Centros de Operações Militares (COpM) e Centros de Controle de Área (ACC) se complementam em suas respectivas funcionalidades. O serviço de controle de tráfego aéreo, conforme sabemos, foi estabelecido amplamente logo após a 2ª grande guerra. Ao longo das décadas seguintes, embora os radares, auxílios à navegação, meios de comunicações e recursos automatizados tenham sido modernizados, com mudanças dramáticas na parte interna dos aviões onde, por exemplo, em muitos modelos já nem manche existe na cabine de pilotagem, o serviço de controle de tráfego aéreo em si pouco ou nada evoluiu. Aviões pré-históricos, pouco equipados, ou de última geração, moderníssimos, não importa; do controle de tráfego aéreo ainda recebem o mesmo tratamento, mesmo nos dias atuais. Entretanto, além de ignorar os fantásticos recursos das modernas aeronaves, logo se identificou que este fato começaria a gerar crescentes restrições na capacidade do sistema e causaria significativos prejuízos operacionais. Algo teria que ser feito. Nada mais natural, portanto, que de forma correspondente aos avanços tecnológicos a bordo dos aviões, também os sistemas de controle de tráfego aéreo sejam evoluídos, o que deveria ocorrer a partir dos trabalhos realizados por um comitê especial para o futuro sistema de navegação aérea, estabelecido em 1983 pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). 3. CONCEITO CNS/ATM O Conceito CNS/ATM (Comunicações, Navegação, Vigilância / Gerenciamento do Tráfego Aéreo), desenvolvido pelo Comitê FANS, foi aprovado pela OACI na 10a. Conferência de Navegação, realizada em setembro de 1991. Esta Conferência recomendou que a OACI desenvolvesse um plano Global, que permitisse o planejamento e implantação dos futuros sistemas CNS/ATM, através dos Grupos Regionais de Planejamento e Implantação. Neste sentido, a OACI desenvolveu o Plano Global de Navegação Aérea para os Sistemas CNS/ATM, o qual recomenda que os sistemas CNS/ATM sejam implementados com base na coordenação dos Grupos de Planejamento e Implementação Regionais (PIRG), muito embora a implementação dos sistemas CNS/ATM seja uma responsabilidade individual de cada Estado. As novas tecnologias CNS e o mencionado Conceito Operacional ATM Global ensejam alterações marcantes na tradicional forma de prover os serviços de navegação aérea. A transição e implementação do novo sistema, visando a segurança e a eficácia das operações, requerem, entre outras, a disponibilidade de avançadas funções automatizadas e a aplicação de considerações e conhecimentos em matéria de princípios de fatores humanos. Aliás, esses aspectos já foram realçados, de forma marcante, durante a Conferência Mundial para Sitraer 7 (2008) LVIII-LXIII LXI implantação de sistemas CNS/ATM, organizada pela OACI e realizada no Rio de Janeiro em Outubro de 1998. O Conceito Operacional ATM Global, elaborado pela OACI em resposta às dificuldades de se implementar um sistema baseado fundamentalmente em tecnologias, foi aprovado pela 11ª Conferência de Navegação Aérea e se destina a orientar, entre outros, os investimentos na ampliação da capacidade de controle do tráfego aéreo (ATC). Aumentar a capacidade ATC, em geral, é mais complicado do que aumentar a capacidade dos aeroportos. Nestes, em havendo algum espaço disponível, através do simples aumento da área dos pátios e do terminal de passageiros, ou mesmo da construção de uma nova pista de pouso (com adequada separação da existente, é bom lembrar), se obtém significativo incremento na capacidade de receber mais aeronaves, carga e passageiros, em relativamente curto intervalo de tempo. Já o aumento sistemático da capacidade ATC tem maturação bem mais lenta, podendo levar uma década ou mais, desde os primeiros estudos até a sua efetivação com sucesso. Houve uma época, não muito distante, em que se afirmava que para aumentar a capacidade ATC, seriam suficientes novas tecnologias. Nada poderia ser mais enganoso, pois ficou evidente que não é a tecnologia em si, mas o grau em que se a utiliza, que proporciona os ganhos de capacidade com a qualidade requerida. No passado, os avanços tecnológicos davam impulso às operações. Agora, há que se mudar este enfoque, de tal maneira que as necessidades operacionais guiem os desenvolvimentos tecnológicos e ocorra uma decisiva migração dos antigos conceitos de controle de tráfego aéreo para um sistema global e harmonizado de gestão do tráfego aéreo, com uma inerente transição dos processos decisórios unilaterais para os de tomada de decisão colaborativa e a ampla utilização de recursos automatizados em todos os órgãos operacionais. 4. O NOVO MODELO DE GERENCIAMENTO DO TRÁFEGO AÉREO NO BRASIL Em conformidade com as prescrições da OACI, a aplicação do novo modelo no Brasil tem por objetivo propiciar um sistema de gerenciamento de tráfego aéreo interfuncional, para toda a Comunidade ATM, durante todas as fases do vôo, que cumpra com os níveis estabelecidos de segurança operacional, proporcione operações ótimas, seja sustentável em relação ao meio ambiente e satisfaça os requisitos nacionais de segurança da aviação. A Concepção Operacional (CONOPS) do Gerenciamento do Tráfego Aéreo (ATM), aplicada ao espaço aéreo brasileiro foi aprovada, em meados de 2008, como a “Concepção Operacional ATM Nacional”. Este documento, entre outros objetivos, estabelece a base para a elaboração do Programa de Implementação ATM Nacional, que deverá ser constituído pelos diversos projetos destinados à aplicação das Iniciativas do Plano Global de Navegação Aérea, publicado pela OACI. A evolução do ATM consoante o preconizado na concepção operacional, embora evidentemente necessária para assegurar aumentos da segurança e da eficiência das operações aeronáuticas no Brasil, é ambiciosa e somente poderá ser concretizada com êxito na medida em que for possível coordenar e unir os esforços das diversas entidades relacionadas com aviação e transporte aéreo em nosso País. O programa de implementação terá por finalidade estabelecer as ações, prazos e prioridades a serem alcançados pelo DECEA, visando assegurar Sitraer 7 (2008) LVIII-LXIII LXII uma transição segura e oportuna na atualização do SISCEAB, observados os limites estabelecidos nos planejamentos globais e regionais da OACI. A transição visa assegurar, também, a evolução do modelo de gestão, mediante a substituição da atual gestão compartimentada pelas práticas da gestão compartilhada, baseada em requisitos operacionais e que favoreça a tomada de decisão colaborativa (CDM). No contexto da região América do Sul, encontram-se bastante avançadas as ações preliminares para o estabelecimento da Organização Multinacional Regional (OMR), a qual se destina a “assumir” a responsabilidade por determinadas atividades ATM que somente fazem sentido técnico-operacional se executadas de forma regional. Paralelamente, a evolução do ATM em outras regiões encontra-se em diferentes estágios de implantação e, uma vez que se baseia em interpretações locais das prescrições globais da OACI poderá, com alta probabilidade, exigir adaptações e atualizações em nossa região e, provavelmente, também da Concepção Operacional ATM Nacional. Por exemplo, a iniciativa européia destinada a alcançar a modernização do sistema ATM europeu é conhecida como SESAR (European Air Traffic Management (EATM) modernisation programme), em execução através do Consórcio SESAR, o qual está constituído por 29 empresas e organizações, ademais de contar com 21 parceiros associados. Já nos EUA, temos o NextGen, um acrônimo para “Next Generation Air Transportation System”, que inclui os diversos conceitos em elaboração pelo JPDO - Joint Planning and Development Office (com acentuadaparticipação da FAA/DOT, ademais do DOD, Departamento de Comércio, DHS – Department of Homeland Security, NASA e OSTP – Office of Science and Technology Policy, da Casa Branca). NextGen é baseado no documento “Vision-100”, de 2003, assim como, no “NGATS Integrated Plan”, de 2004, que identificou 6 metas nacionais e internacionais e estabeleceu 19 objetivos que caracterizam profundas mudanças no sistema ATM dos EUA, a serem concretizadas com horizonte de 2025. Alcançar as metas e objetivos será uma transformação que engloba a adoção de novos conceitos, tecnologias, redes, diretrizes políticas e modelos de negócio. Um aspecto básico da visão de NextGen enfatiza a mudança quanto ao acesso e uso das informações. Conquanto os objetivos de NextGen sejam praticamente idênticos aos do SESAR, a abordagem é diferente e isto ficou evidenciado no fórum de harmonização NextGen&SESAR, promovido pela OACI em setembro de 2008, em Montreal. No mesmo evento também transpareceu que ambas iniciativas trarão impactos de âmbito global e, conseqüentemente, as medidas de harmonização entre os projetos em curso necessitam ser coordenadas entre toda a comunidade ATM, de todos os Países, sob pena de perder-se a interoperabilidade entre os sistemas e a transparência vital para os objetivos do novo ATM. Neste sentido, a Concepção Operacional ATM Nacional, considerando os benefícios do conceito operacional ATM, estabelece que “será necessário tomar as decisões necessárias no momento oportuno, para que sua implantação propicie o aumento requerido de capacidade do sistema, de forma que o sistema de transporte aéreo não sofra rupturas indesejadas”. Mais adiante, prevê que “a evolução ATM Brasileira será cuidadosamente planejada para evitar a degradação da performance do sistema atual. Desta forma, é necessário que a transição assegure o atendimento dos níveis desejados de segurança, no mínimo, iguais aos atualmente Sitraer 7 (2008) LVIII-LXIII LXIII existentes, em uma evolução gradual para a melhoria da eficiência nas operações aéreas”. Evidentemente, a segurança operacional se reveste de máxima prioridade no transporte aéreo, porém, possíveis descuidos com a eficiência nas operações aéreas podem trazer prejuízos de toda ordem e, ultimamente, afetar inclusive a segurança das operações. Uma das principais causas de eficiência das operações aéreas aquém do desejável é encontrada no modelo de gestão ainda vigente, extremamente compartimentado, que não favorece o intercâmbio de informações e a prática de tomada de decisão colaborativa. A CONOPS ATM Nacional, conclui que “o Sistema ATM constitui o conjunto de esforços cooperativos dos recursos humanos, das informações, das tecnologias, das instalações e dos serviços provenientes do Provedor ATM, dos Operadores, da Indústria, dos Aeroportos, dos Órgãos Reguladores do Estado e dos usuários do espaço aéreo, visando proporcionar o Gerenciamento do Tráfego Aéreo em um espaço aéreo operacionalmente contínuo, configurado para a segurança operacional e estruturado com base nos objetivos de performance estabelecidos para satisfazer as expectativas de todos os planejamentos de vôo”. O “conjunto de esforços cooperativos...” é, entre outros, um dos aspectos mais críticos a serem considerados para a definição da arquitetura do ATM nacional, a elaboração do Programa de Implementação e a descrição dos correspondentes projetos. No Brasil, além do DECEA, ainda são poucas as entidades mais intimamente relacionadas ao novo modelo e que, no presente momento, detém o domínio dos conceitos e processos requeridos para a transição e a implantação definitiva do ATM, segundo os preceitos da OACI. Portanto, conclui-se que esta programação do VII SITRAER, na medida em que abre espaço para a discussão do tema ATM, apresenta-se não apenas como muito oportuna, mas também como uma colaboração concreta e marcante no sentido de facilitar a operacionalização do “conjunto de esforços cooperativos”, citado anteriormente. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS DCA 351-2 (2008) Concepção Operacional do ATM Nacional. Comando da Aeronáutica, Brasília. OACI (2007) Doc 9750-AN/963 – Global Air Navigation Plan. Organização de Aviação Civil Internacional, Montreal. OACI (2005) Doc 9854-AN/458 – Global Air Traffic Management Operational Concept. Organização de Aviação Civil Internacional, Montreal.
Compartilhar