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CNS/ATM
ANTIGOS MEIOS DE NAVEGAÇÃO AEREA
A navegação aérea no Brasil se desenvolveu a partir de meios básicos até meios mais modernos. Citamos algumas dessas mudanças durante o tempo:
Bandeirola
Sinais de Luz
Identificação por iniciais e setas. Esses sinais eram pintados nos telhados dos casarões em fazendas e cidades. Essa foi o primeiro tipo de navegação em rota no Brasil.
Telegrafo implantado por Rondon
Em 1941 o Ministério da Aeronáutica da inicio a DRA - Diretoria de Rotas Aéreas, que tinha por função gerir o CAN - Correio Aéreo Nacional e SPV - Serviço de Proteção ao Voo. Os recursos técnicos da navegação na DRA eram baseados em Rádio.
Em 1956 Eduardo Gomes contribuiu para a navegação aérea no Brasil com a implantação dos primeiros VHF, HF, NDB, VOR, e Radar TMA (Primário). Nessa época os Planos de Voo eram os chamados Passo a Passo, onde todas as estações na qual a aeronave passava iam reportando as posições ao longo da rota.
Em 1971 a DRA foi substituída pela DEPV - Diretoria Eletrônica e Proteção ao Voo, com seu principio de navegação em Radar (Secundário).
Em 2001 a DEPV é substituída pelo DECEA - Departamento de Controle do Espaço Aéreo, dando início a navegação Satelital.
DECEA
Antes da prestação de qualquer Serviço de Tráfego Aéreo, o papel principal do DECEA é de Defesa Aérea. Os serviços prestados a Aviação Civil são:
Auxilio a navegação
Meteorologia
Telecomunicações
SAR - Serviço de busca e salvamento
ATS - Serviço de Tráfego Aéreo, no qual engloba a prestação de FIS, ATIS, AFIS, e Sala AIS
ATC - Controle de Tráfego Aéreo, em ACCs (dentro do CINDACTA), APPs e TWR
ATM - Gerenciamento de Tráfego Aéreo.
CGNA
O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea é responsável pelos seguintes centros:
CINDACTA I - ACC BRASÍLIA
CINDACTA II - ACC CURITIBA
CINDACTA III - ACC RECIFE/FIR ATLÂNTICO
CINDACTA IV - ACC AMAZÔNICO
SRPV - SP - Serviço Regional de Proteção ao Voo de SP
UNIDADES DE APOIO
GEIV - Grupo Especial de Inspeção em Voo. Laboratório aéreo para testes de auxílios em manutenção.
PAME - Parque de Aeronáutica de Manutenção Eletrônica. Responsável pela Manutenção dos auxílios em solo.
ICA - Instituto de cartografia Aeronáutica. Trabalha em conjunto com o GEIV
ICEA - Instituto de Controle do Espaço Aéreo
GCC - Grupo de Comunicação e Controle. É totalmente militar e é quem presta apoio a operações militares aéreas com auxílios que abrangem a área de meteorologia, comunicações, etc.
DTCEA - Destacamento de controle do Espaço Aéreo. Possui 84 unidades em todo o território nacional.
UNIDADES COMPLEMENTARES
Navegação Aérea da INFRAERO (TWR, AIS, MET e AUX) existem 60 unidades
EPTA - Estações Permissionadas de Telecomunicações Aeronáuticas, conhecidas por Rádio, que prestam AFIS a 81 localidades
ANTECEDENTES DO CNS/ATM
Crescimento do tráfego aéreo a nível mundial;
Esgotamento do sistema atual da navegação aérea juntamente com uma concepção operacional da década de 40;
Meios de telecomunicações e navegação restritos de visada;
Impossibilidade de aplicação homogênea em todo o globo;
Dificuldades econômicas de parte significativa dos países;
A efetividade dos serviços é afetada pelo emprego de comunicações orais entre pilotos e controladores.
A manutenção da concepção atual que vem sofrendo um constante crescimento e congestionamento dos serviços rádio.
BENEFÍCIOS ESPERADOS
Espaços aéreos homogêneos e contínuos;
Rotas diretas;
Flexibilidade de controle;
Incremento da Segurança
Melhor aproveitamento da capacidade das aeronaves.
FREE FLIGHT
FANS - 1: Estudar a Aplicação de novas tecnologias à navegação.
FANS - 2: Fazer um projeto global de nova navegação aérea.
CNS/ATM: O projeto propriamente dito.
CNS/ATM
Esse novo meio de navegação implica em saber a diferença entre CONTROLE e GERENCIAMENTO de Tráfego Aéreo.
O projeto é baseado no Processo Administrativo: uma atividade de gerenciamento.
	1ª Fase: PREVISÃO (o que precisa, o que é necessário para o projeto);
	2 ª Fase:PROJETO/PLANEJAMENTO;
	3 ª Fase:EXECUÇÃO/APLICAÇÃO;
	4 ª Fase:CONTROLE (é apenas a quarta parte do processo administrativo, muito 		mais que controlar, é gerenciar );
	5 ª Fase:AVALIAÇÃO.
CGNA
O Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea tem todo o GERENCIAMENTO dos espaços aéreos controlados ( TWR, APP, ACC). Ele é a parte de ATM de todo o projeto CNS/ATM. Tudo é discutido e soluções são tomadas em conjunto DECISÕES COLABORATIVAS (estratégicas, pré estratégicas, táticas)em um espaço chamado DCC ao qual possui 24 horas por dia Representantes das:
Empresas aéreas*
INFRAERO**
ANAC
DECEA
*Aberta a participação de entidades da aviação civil;
**Agora também das empresas concessionárias dos aeroportos cedidos a conceção.
ATM
O projeto de ATM está dividido em fazes: 
	1ª Fase: Estuda as necessidades de adequação da arquitetura do espaço aéreo, 	ou seja, os recursos TÉCNICOS e OPERACIONAIS (são os que ensinam a operar 	os recursos técnicos) que lhes dão suporte;
	2ª Fase: Em decorrência da previsão, projeta como e quando tais recursos ( 	técnicos e operacionais) são aplicados. Define quais normas e equipamentos 	irão servir ao projeto;
	3ª Fase: Aplicação do que foi planejado, dos projetos referentes aos recursos;
	4ª Fase: Verificação do ATC da aplicação à aviação em geral das normas 	resultantes;
	5ª Fase: Análise dos dados resultantes da aplicação das normas e recursos a 	cargo do CGNA.
ATFM - Gerenciamento de fluxo de Tráfego aéreo
Medidas mais comuns usadas pelo ATFM em casos de condições adversas de disponibilidade dos aeródromos ( visto que podem ser interditados, por conta de tempo, acidentes e incidentes, ECT.):
Espera em solo;
Espera em rota;
Redução de velocidade em voo;
rotas alternativas;
Vetoração para atrasos em rota;
Pouso ou espera em aeródromos alternativos.
EXCEÇÕES (aeronaves com PRIORIDADE):
Em emergência;
Em missão de Defesa Aérea;
Transporte de enfermos;
Missão SAR;
Aeronave transportando o(a) Presidente da República;
Aeronaves do GEIV.
CNS (Recursos Técnicos)/ATM ( Recursos Operacionais)
RECURSOS TÉCNICOS
É a parte física do projeto, que engloba equipamentos e sistemas. Ex: comunicação, navegação, vigilância, etc.
RECURSOS OPERACIONAIS
São as normas e procedimentos para lidar com os recursos técnicos. Ex: RVSM para se fazer o PBN (navegação baseada em performance).
RECURSOS TÉCNICOS DO CNS/ATM
COMUNICAÇÕES
Canais de Voz ( fonia);
Canais de dados (auxílios a navegação);
Canais de imagens (radar).
As informações referentes as comunicações aeronáuticas podem ser consultadas na ANEXO 10 das recomendações da ICAO.

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