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1 PEDIGAFIA

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Noções Básicas de Pedigrafia
Os pés exercem influências determinantes, constituindo o alicerce de apoio para o corpo ereto, condicionando a forma, a dimensão, e a orientação da base de sustentação. Além desta função de suporte adequado durante a descarga de peso, o pé participa ativamente na função deambulatória, isto é, constitui uma estrutura tridimensional variável, base do mecanismo anti-gravitacional. E ainda, desempenha funções de absorção de impacto e adaptação ao terreno.
No apoio dos pés no chão existem os seguintes pontos de apoio: cabeças do primeiro e quinto metatarsianos no ante-pé e duas tuberosidades posteriores do calcâneo no retro-pé, onde o mesmo recebe 57% e os metatarsos 43% do peso corporal.
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Quanto à distribuição de pressão no pé durante a marcha, refere-se que enquanto o peso do corpo cai sobre o pé de apoio a pressão é imposta nos tecidos plantares, onde na pressão do calcanhar a carga inicial ocorre na pequena área posterior lateral, enquanto o peso do corpo cai rapidamente, o que resulta numa força total entre 70% e 100% do peso corporal; as pressões entre as cabeças dos metatarsos variam entre 60 e 100%, comparadas ao valor do calcanhar; e as pressões dos dedos diferem, nas quais o hálux tem maior pressão. Porém, deve-se observar que a distribuição do peso corporal sobre os pés depende do formato dos arcos plantares e da localização da linha de gravidade no dado momento.
Em um pé bem equilibrado os dois bordos laterais, interno e externo, são retilíneos e o bordo externo diverge cerca de 10 a 13 graus do interno. Em varo, o pé se apóia na tuberosidade externa, em valgo, na tuberosidade interna. O pé pode apresentar deformidade tendo o bordo interno curvo em uma convexidade que “transborda” internamente, trata-se de um pé com o arco longitudinal diminuído, abduzido e em eversão
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E ainda, quando existir uma protuberância três dedos a frente do maléolo é caracterizado o desabamento do arco plantar.
O apoio sobre os calcâneos ocorre de forma equilibrada entre a região externa e interna do retro-pé. Porém, quando há maior apoio do lado interno e o tendão do tríceps sural forma um ângulo aberto para fora, defini-se um calcâneo valgo. E calcâneo varo se houver maior apoio externamente e o tendão parecer oblíquo de cima para baixo e de dentro para fora.
Os arcos plantares são concavidades formadas pelo tarso e metatarso e estão divididos em longitudinal medial, que contribui dinamicamente para a absorção de choque; longitudinal lateral, que tem a função de dar suporte durante o apoio do peso; e transverso, que suporta uma porção significativa do peso corporal durante o apoio do peso. Esses arcos são mantidos por um sistema ligamentar e pela fáscia plantar, sendo formada por espessas faixas fibrosas interligadas de tecido conjuntivo que se estendem sob a superfície plantar do pé, desde as cabeças dos metatarsos até o osso calcâneo, ajudando no apoio do arco longitudinal.
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A associação pelvipodálica
As superfícies plantares estão conectadas ao topo da cabeça através da linha superficial Posterior (LSP). A LSP é uma das linhas que integra a conexão global, onde os sistemas acoplados de fáscia e osso passam por todo o corpo conectando a cabeça aos dedos dos pés, e harmonizam a organização das forças musculares e gravitacional, necessárias à estabilidade e ao movimento. Considerando esta integralidade, entende-se porque toda anomalia dos membros inferiores será ponto de partida para uma posição pélvica anormal
A superfície plantar é geralmente uma fonte de problemas que se refletem superiormente,
uma vez que todo o corpo está interligado por uma rede miofascial. Nesta cadeia ascendente, o apoio do pé no chão tem grande importância, e depende da forma do pé, do equilíbrio estático do corpo e da forma da superfície de apoio. Um desequilíbrio de um ou de ambos membros inferiores pode acarretar em desequilíbrio pélvico, ou este pode ser causado por um desequilíbrio lombar, considerando que os desequilíbrios da bacia nunca são primários, sendo sempre conseqüência de uma causa localizada abaixo ou acima.
Uma deformação do pé será sempre responsável por uma má posição pélvica. E para detectar as alterações plantares podem-se analisar as pegadas, a partir do apoio plantar sobre um papel após a pintura da planta do pé, o que pode fornecer importantes sinais para o diagnóstico do posicionamento do ante-pé e retro-pé. O pé normal possui a marca de cinco artelhos e um campo anterior e posterior reunido por uma faixa longitudinal.
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Análise da impressão plantar
As impressões plantares podem ser analisadas e qualificadas por meio da classificação dos pés, a qual utiliza os seguintes parâmetros: pé cavo, quando o indivíduo tem a largura da impressão plantar do médiopé (istmo) menor que 1/3 da medida do ante-pé; pé normal, quando o indivíduo tem a largura da impressão plantar do istmo correspondente a 1/3 da largura da impressão plantar do ante-pé; pé plano grau 1, corresponde ao pé que apresenta largura do médiopé superior a 1/3 da largura do ante-pé; pé plano grau 2, é considerado o pé que possui a medida do médiopé superior a ½ da largura do ante-pé; pé plano grau 3 é o pé a tem a medida da região do médiopé superior a largura do ante-pé e pé plano grau 4 corresponde ao pé plano que tem abaulamento da borda medial, surgindo a imagem semilunar lateral.
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Fórmula para Cálculo de Pedigrafia
CP = Comprimento do Pé (Mede-se com a régua sobre a figura, do extremo do maior dedo ao extremo do calcâneo)
CTP = Comprimento Total do Pé (Após medir o CP acrescenta-se mais 6%) Ex. CP + 6%= CTP.(medida Universal)
LA = Largura do Ante-Pé (O resultado do CTP, divide-se por 3, ou seja, é o coeficiente) Ex: LA = CTP : 3 = ?
ISTIMO = Meio do Pé. Consegue-se tendo como resultado o quociente da LA dividido por 3 (define-se se o pé é Cavo ou Plano e sua Gravidade) Ex::Istmo = LA : 3= ?
HV =Halux Valgus é encontrado quando calculamos CTP x 2% = HV.
Nº. C = Número do Calçado que o indivíduo deverá usar. Para calcularmos devemos pegar o CTP e dividi-lo por 0,66 (vamos obter o nº do calçado brasileiro) Ex: CTP : 0,66 = Nº.C
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Análise da impressão plantar
As impressões plantares podem ser analisadas e qualificadas por meio da classificação dos pés, a qual utiliza os seguintes parâmetros: pé cavo, quando o indivíduo tem a largura da impressão plantar do médiopé (istmo) menor que 1/3 da medida do ante-pé; pé normal, quando o indivíduo tem a largura da impressão plantar do istmo correspondente a 1/3 da largura da impressão plantar do ante-pé; pé plano grau 1, corresponde ao pé que apresenta largura do médiopé superior a 1/3 da largura do ante-pé; pé plano grau 2, é considerado o pé que possui a medida do médiopé superior a ½ da largura do ante-pé; pé plano grau 3 é o pé a tem a medida da região do médiopé superior a largura do ante-pé e pé plano grau 4 corresponde ao pé plano que tem abaulamento da borda medial, surgindo a imagem semilunar lateral.
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TABELA DE COMPARAÇÕES
PÉ DIREITO
PÉ ESQUERDO
Os resultados devem ser comparados da impressão com a tabela. Toda diferença maior que 0,5 cm, deve ser considerada como patologia e diferenças menores que 0,5 cm, vagueiam dentro da normalidade.
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Conclusão 
LA </> 0,5
ISTMO </> 0,5
HV ÂNGULO </> 0,5
Nº CALÇADO = ADEQUADO / INADEQUADO
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PEDIGRAFIA
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Pedigrafia
Exame que registra a pegada plantar em papel apropriado
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A Classificação dos tipos de pés:
Existem diferentes métodos de classificar a tipologia de um pé, não apenas pela sua aparente estrutura, mas cultura, origem étnica, profissão etc, todos têm servido ao longo da história como métodos de classificação dos membros inferiores. (Scherer and Morris, 1996).
Cedo se tentou ligar diferentes tipologias de pés com variações no seu comportamento e/ou patologias. 
Com esta página o autor pretende reunir alguns
dos modelos ou paradigmas de explicação e funcionamento do pé Humano 
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Classificação Morfológica dos pés
Desde 1845 Durlacher, Hugh Owen Thomas em 1874 e Dr Mathias Scholl 1899, que se tenta classificar a tipologia dos pés, essencialmente pela sua aparência morfológica. 
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Depois de se fazer uma pedigrafia ou outra técnica para obter uma impressão do pé em estático, procede-se à avaliação da mesma:
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Dividindo a impressão desde o segundo dedo até ao centro do calcanhar (1) encontramos o lado medial e lateral do pé, em seguida divide-se a imagem ao centro no plano transversal (2).
A superfície correspondente ao meridiano 2 de volume do pé designa-se por istmo (A) , que deve possuir um tamanho igual a ⅓ da zona mais larga (B) do pé (metatarsos), ou seja A x 3 = B (pé "normal"), caso A x 3 = > B, estamos perante um pé plano, caso A x 3 = < B, estamos na presença de um pé cavo
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PÉS GREGOS, EGIPICIOS E QUADRADOS
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ANATOMIA DOS PÉS
( NORMAIS )
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ANATOMIA DOS PÉS
( CAVOS )
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ANATOMIA DOS PÉS
( PLANO )
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PESO IDEAL ( PESO : ALTURA AO QUADRADO )
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PEDIGRAFIA
1º. PASSO
RISCAR PEDIGRAFIA DO PACIENTE
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PEDIGRAFIA
2º. PASSO
 TRAÇAR A ESQUERDA
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PEDIGRAFIA
3º. PASSO
RISCAR A DIREITA
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PEDIGRAFIA
4º. PASSO
RISCAR CALCANEO
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PEDIGRAFIA
5º PASSO
RISCAR ONDE PASSAR O MAIOR DEDO DA FIGURA
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PEDIGRAFIA
6º. PASSO
RISCAR LARGURA DO ANTE – PÉ (LA)
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PEDIGRAFIA
7º. RISCAR COMPRIMENTO DO PÉ, MEDIR COM A RÉGUA PARA OBTER COMPRIMENTO DO PÉ (CP)= 24.60
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PEDIGRAFIA
8º. PASSO
RISCAR MEIO DO PÉ 
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PEDIGRAFIA
APÓS RISCAR E OBTER O COMPRIMENTO DO PÉ, FAREMOS OS SEGUINTES CALCULOS:
1º. CALCULAR O COMPRIMENTO TOTAL DO PÉ
CTP= CP + 6% 
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PEDIGRAFIA
2º. CALCULAR A LARGURA DO ANTE-PÉ
LA = CTP : 3 =
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PEDIGRAFIA
3º. MEIO DO PÉ ( ISTMO )
ISTMO = LA : 3 = 
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PEDIGRAFIA
4º. HALUX VALGO
HV = CTP x 2% = 
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PEDIGRAFIA
NUMERO DO CALÇADO INFORMADO = 38
Nº. CALÇADO = CTP : 0,66 = 
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PEDIGRAFIA
COMPARAÇÃO CP CTP LA ISTMO HV Nº. CALÇADO
FIGURA
TABELA -.-.-.- -.-.-.- 8.692 2.89 0.521 
COMPARAÇÃO -.-.-.- -.-.-.-.- 0,00 0,00 0.00 
OS RESULTADOS DEVEM SER COMPARADOS COM A FIGURA E TODA DIFERENÇA MAIOR QUE 0,5 CM DEVE SER CONSIDERADA COMO PATOLOGIA E DIFERNÇAS
 MENORES QUE 0,5 CM VAGUEIAM DENTRO DA NORMALIDADE.
PATOLOGIAS QUE PODEM OCORRER:
 LARGURA DO ANTE-PÉ = PÉ ESPALMADO
 MEIO DO PÉ (ISTMO) = PÉ PLANO OU CAVO
 HÁLUX VALGO = ÂNGULO NORMAL OU .....
 Nº. CALÇADO PODE SER ADEQUADO OU INADEQUADO

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