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PERGUNTAS E RESPOSTAS DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO EADs

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PERGUNTAS E RESPOSTAS DE MEDIDAS E AVALIAÇÃO EADs
CONTEÚDO I
1 João e Pedro são os responsáveis pelo departamento de avaliação física. João cuida das avaliações realizadas no período da manhã, Pedro, das realizadas no período da tarde. Recentemente, ambos se depararam com uma situação que os deixou confusos. Por engano da academia, uma aluna foi solicitada a realizar duas avaliações físicas em um intervalo de uma semana. Acreditando que estava fazendo avaliações complementares, a aluna não questionou os procedimentos. No entanto, o instrutor que a atendeu percebeu que ambas as avaliações tinham protocolos idênticos, contudo os resultados de alguns testes eram bastante distintos entre si. Rapidamente, o instrutor levou o caso para João e Pedro, que decidiram realizar algumas modificações nos protocolos de avaliação. De acordo com eles, essa mudança seria necessária porque essa situação havia deixado evidente que: 
R: Alguns testes não possuíam objetividade
2 Validade refere-se a determinação do grau em que um teste mede aquilo a que se destina medir. Um teste válido teve os seus dados e repodutibilidade confrontados com o teste de referência ou padrão-ouro para aquele atributo. N o que tanje esse confronto do teste validado com o teste referência ou padrão ouro, qual validade é caracterizada nessa situação?
R: Validade de critério
3 Perímetros e/ou circunferências são medidas de segmentos específicos, obtidas no plano horizontal, perpendicularmente ao eixo longitudinal do corpo. São medidas bem simples, contudo para evitar erros durante o processo de medida, alguns cuidados devem ser adotados durante a avaliação. Por exemplo, chamar a atenção para a respiração e realizar a medida ao final de uma expiração normal, prestar atenção ao alinhamento da fita e manter os pés unidos são cuidados adotados em quais medidas de circunferência?
R: cintura, abdominal e quadril
4. No contexto das medidas e avaliações, são vários os termos usados pelos profissionais da área da saúde para se referir aos diversos procedimentos que podem ser adotados. Ocorre, no entanto, que em algumas situações determinados termos são empregados de forma equivocada como se fossem sinônimos ou, em outras, como se tivessem significados diferentes. Assim, analise as sentenças abaixo e aponte, na sequência, quais das afirmações são verdadeiras:
I – Os termos “Medir” e “Avaliar” têm o mesmo significado. Ou seja, ambos significam: atribuir um número a determinada característica de um ser, objeto ou evento.
II – Exame é um instrumento ou procedimento que traz à tona uma resposta observável a fim de fornecer informações sobre um atributo específico de uma ou mais pessoas.
III – Avaliar significa atribuir um julgamento de valor sobre uma dada medida. 
Está (ão) correta (s) a (s) seguinte (s) afirmação (ões):
R: afirmações II e III
5 A gordura é essencial à saúde humana. Além de fornecer energia, ela participa de reações químicas que dão origem aos hormônios, por exemplo. Mas o acúmulo excessivo de gordura é muito perigoso para a saúde. No entanto, além da quantidade de gordura acumulada, também é preocupante que a gordura se acumule em algumas regiões do corpo. É o que ocorre com a chamada gordura visceral. A gordura visceral é aquela que envolve principalmente vísceras como pâncreas, intestinos e fígado. Nesse último órgão, vale destacar, acumula-se também internamente, dando origem a uma doença conhecida como esteatose. No passado, o acúmulo de gordura visceral era mais comum a partir da idade adulta; atualmente, sobretudo devido ao aparecimento dos fast-foods, também as crianças já o exibem. O problema ocorre em homens e mulheres. Nestas, em especial, a partir do início da menopausa, quando perdem a proteção do hormônio estrogênio, pois seu organismo para de produzi-lo. Assim, é de suma importância um diagnóstico precoce da presença de gordura visceral para tratamento e/ou prevenção das doenças associadas a esse aumento.
Considerando-se a importância da detecção da gordura visceral, aponte a alternativa abaixo que menciona a (as) medida (medidas) que poderia (m) indicar a sua presença e também está associada ao desenvolvimento de doenças coronarianas.
R: ICQ
6 Com a utilização do simetrógrafo  poderemos identificar os desvios posturais mais evidentes, por meio da observação de pontos anatômicos específicos que permitirão identificar possíveis assimetrias decorrentes desta alteração postural. Na vista lateral, em um avaliado com uma boa postura, a linha central do simetrógrafo deverá coincidir com o próprio orifício auricular, o centro da articulação do ombro e do quadril, levemente à frente do centro da articulação do joelho e à frente do maléolo lateral. Assinale abaixo, qual desvio não pode ser visualizado, na vista lateral:
R: Geno valgo
7 O cálculo do IMC é um procedimento muito simples, porém muito útil para avaliar riscos à saúde associados ao sobrepeso. Apesar de muito utilizado, ele pode nos levar à conclusões errôneas. Ele parte da premissa que as pessoas com mais gordura corporal, irão demonstrar mais quilos por metro quadrado (i.e. kg/m2). Sendo assim, assinale abaixo, qual a afirmação é verdadeira e que pode nos levar a cometer erros de interpretação na utilização do IMC, pois também fará com que a pessoa demonstre mais quilos por metro quadrado.
R: Alto desenvolvimento muscular e ósseo
8 Ao matricular-se nas aulas de alongamento de um projeto social da prefeitura de sua cidade, Ana, de 45 anos, foi submetida a um processo de avaliação inicial. Esse procedimento busca investigar:
R: A presença de fatores de risco de doenças hipocinéticas e identificar o estado atual de condição física do indivíduo.
9 Sobre as recomendações gerais das medidas antropométricas, podemos citar as seguintes orientações:
I) O registro dos perímetros podem ser bilaterais para o caso de comparação entre os membros do avaliado;
II) Recomenda-se a marcação dos pontos anatômicos de referência, com lápis dermográfico antes do registro dos dados;
III) Para a medida de estatura, o avaliado deve manter a cabeça orientada no plano de Frankfurt;
IV) Para as medidas de dobras cutâneas, avaliador deverá soltar a mão que está segurando a prega cutânea para realizar a medida;
Assinale as asserções corretas:
R: As afirmações I, II e III estão corretas.
CONTEÚDO 2
 1 Postura é a posição otimizada, mantida com característica automática e espontânea, de um organismo em perfeita harmonia com a força gravitacional e predisposta a passar do estado de repouso ao estado de movimento (Tribastone, 2001). Para caracterizar um desvio postural, devemos ter conhecimento do que é postura correta. Entendemos por postura estática a disposição entre os segmentos que compõem o corpo. No exame estático colocamos o indivíduo a uma distância de aproximadamente 3 metros do avaliador em quatro posições: Posição Lateral (Plano Sagital), posição ventral (Plano Frontal), posição dorsal  e posição de vista anterior com flexão de tronco. No plano sagital devemos observar:
I - O aumento da curvatura cifótica da coluna torácica e a diminuição ou aumento da lordose lombar.
II -  O deslocamento da articulação coxofemoral para trás ou para frente.
II - Algum desvio de lateralidade das vértebras o que, virá a confirmar a instalação de uma escoliose.
IV - Se o indivíduo possui Geno Varo ou Geno Valgo.
Estão corretas as afirmações:
R: 
2 Assinale a alternativa correta: As alturas são medidas lineares realizadas no sentido vertical. Recomenda-se que todas as medidas de altura sejam feitas duas vezes, e se os resultados diferirem, uma terceira medida deverá ser feita, descartando-se a mais discrepante e fazendo-se a média das duas mais próximas. É uma Linha imaginária que passa, lateralmente, no corno superior do maxilar e na borda do malar e, frontalmente, nos ângulos inferiores do orbital. Também é usado para posicionar a cabeça de modo a exibir o maior eixo que se pode traçar no crânio. A questão se refere a qual das alternativas abaixo:    
a. Perimetria
b. estatura
c. Medida
d. Estadiômetroe. Plano de Frankfurt
3 Flexibilidade é uma capacidade física que pode ser relacionada à saúde e ao desempenho desportivo e descreve a Amplitude de Movimento que uma articulação pode realizar. As estruturas musculares esqueléticas se distendem sem lesões e danos. Em 1998, a recomendação do Colégio Americano de Medicina Esportiva dizia que um programa ótimo de atividade física deve incluir não somente exercícios cardiovasculares e de resistência muscular, mas também exercícios de alongamento – flexibilidade, portanto analise as afirmativas abaixo:
A) A flexibilidade é bastante semelhante entre meninos e meninas até os seis ou sete anos de idade, daí por diante, os indivíduos do sexo masculino tendem a ser mais flexíveis do que os do sexo feminino; falsa
B) A flexibilidade é rapidamente reduzida na puberdade em ambos os sexos. verdadeira
C) O ritmo de redução na flexibilidade global é significativamente reduzido dos 16 aos 60 anos em ambos os sexos; falsa
D) Após os 60 anos de idade, há novamente uma aceleração na perda da flexibilidade, que é bastante influenciada por outros fatores, tais como padrão de atividade física e nível de saúde. falsa
E) A hipermobilidade (mais de 70 pontos no flexíndice) é mais frequente em mulheres do que em homens e muito mais comum na infância; verdadeira
F) O treinamento físico específico de flexibilidade provoca melhora na mobilidade específica e global em qualquer faixa etária; verdadeira
G) Um pequeno grau de mobilidade em determinados movimentos articulares favorece o aprendizado ou aperfeiçoamento de alguns atos motores desportivos; falsa
H) Existe uma maior variabilidade na flexibilidade global de indivíduos adultos do que em crianças; verdadeira
I) O aquecimento físico melhora a amplitude máxima passiva fisiológica de alguns movimentos, especialmente aqueles em que há uma restrição primariamente muscular. verdadeiro
Assinale somente a alternativa correta:"
R: 
4 No que diz respeito à avaliação de equilíbrio é possível afirmar que:
I- O conceito de equilíbrio caracteriza-se por ser a capacidade de cumprir um percurso na maior velocidade possível (isto é, no menor tempo possível);
II- Os testes para a avaliação do equilíbrio são caracterizados pelo uso de equipamentos sofisticados, como câmeras e fotocélulas;
III- O teste de levantar e caminhar (timed up and go - TUG) é um dos testes mais simples e amplamente utilizados para a avaliação do equilíbrio;
IV- Se trata de uma avaliação interessante para determinar a autonomia e a facilidade em executar as atividades da vida diária;
V- Os testes para a mensuração desta capacidade podem mensurar o equilíbrio dinâmico e/ou o equilíbrio complexo.
Assinale a única alternativa correta: "
R: 
5 Ainda com relação aos conhecimentos adquiridos em sala a respeito do tema flexibilidade, sabe-se que alguns instrumentos investigativos são comumente utilizados para avaliar o nível de flexibilidade do indivíduo. Assim, selecione a seguir qual desses instrumentos é frequentemente utilizado para mensurar o nível de flexibilidade dos isquiotibiais e extensores da coluna dorsal, especialmente lombar
a. Teste de banco de Wells
b. Teste de Adams
c. Teste Hoover
d. Teste de dobras cutâneas
e. Teste de força de 1-RM
6 A avaliação é uma prática universal, algo em que todas as pessoas se empenham formal ou informalmente. Literalmente, todos nós utilizamos a avaliação em nossos trabalhos, mas com objetivos e em ambientes diversos.  A avaliação é importante em pesquisas porque é o meio pelo qual o corpo do conhecimento da disciplina cresce e é redefinido. Geralmente, avaliamos fenômenos que queremos compreender melhor. Assim como, nossas práticas profissionais como educadores físicos, técnicos, treinadores, fisioterapeutas etc. A avaliação pode ser classificada pelos tipos Avaliação diagnóstica, Avaliação prognóstica e Avaliação de proficiência. Como podemos definir Avaliação de proficiência?
a. Destina-se a verificar se os avaliados possuem aptidões ou capacidades desejávei
b. Projetadas para predizer o potencial para o desenvolvimento em um determinado atributo humano
c. Associa um número a determinada característica de um ser, um objeto ou de um evento"
d. Serve para determinar a colocação em um nível apropriado
e. Realiza um julgamento de valor sobre a medida, ou seja, interpreta-a em função de um objetivo
R:
7 O índice de massa corporal (IMC) e a medida de circunferência da cintura (CC) têm sido amplamente utilizados na avaliação do excesso de peso e da obesidade abdominal. Essas medidas são recomendadas pela World Health Organization e pelo National Heart, Lung, and Blood Institute of the National Institute of Health. Segundo os pontos de corte recomendados por esses órgãos internacionais, o risco de morbidade em homens adultos eleva-se à medida que o indivíduo migra da categoria de IMC. Dessa maneira, julgue as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I – É considerado normal um IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Correta 
II – É considerado sobrepeso um IMC entre 25,0 e 29,9 kg/m2. Correta 
III – É considerado obesidade um IMC acima de 30 kg/m2. Correta 
R: E I, II e III
As faixas de imc estão de acordo com as faixas e tabelas dentro das medidas.
8 Há muitos anos, as medidas de circunferências vêm sendo utilizadas na estimativa da composição corporal a partir da obtenção de valores dos perímetros dos músculos, cintura, quadril, visando auxiliar a documentar as mudanças no tamanho corporal. Baseado nisso, analise os pontos de mensuração listados na “sequência 1” e relacione-os com os métodos de mensurá-los listados na “sequência 2” :
Sequência 1
I.    Peitoral (torácico)
II.    Panturrilha
III.    Quadril
IV.    Abdômen
V.    Cintura
Sequência 2
(   ) Região mais estreita do tronco, entre as costelas e a crista ilíaca
(   ) Avaliador posiciona-se ao lado do indivíduo avaliado, fita sobre proeminência glútea
(   ) Realizada ao nível do ponto mesoesternal
(   ) Avaliador lateralmente ao avaliado, posiciona a fita na maior circunferência perpendicular ao eixo da perna
(   ) Fita aplicada geralmente um pouco abaixo da cicatriz umbilical
Assim, a sequência 2 estará CORRETA se seguir a ordem do primeiro ao último contida no item:
R:
9 A bioimpedância é um método que apresenta um bom custo benefício principalmente pela sua praticidade na hora de realizar a avaliação e ter acesso aos resultados. Porém, ao comparar esse método com outros, a bioimpedância apresenta vários pré-requisitos que se não forem rigidamente seguidos podem diminuir muito a confiabilidade dessa medida. Observe atentamente a lista de pré-requisitos abaixo:
I.    Todas as avaliações devem ser feitas no período noturno onde as concentrações de líquidos corporais estão mais normalizadas;
II.    O avaliado não pode ter ingerido líquido pelo menos 90 minutos antes da avaliação;
III.    Mulheres não podem ser avaliadas durante o período pré-menstrual;
IV.    O avaliado não pode ter realizado atividades físicas antes da avaliação.
R:
10 Um dos principais objetivos da determinação da composição corporal é estimar a quantidade de gordura corporal, relacionada com a presença de doenças sistêmicas, morbidade e mortalidade. Considere as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
a. Uma limitação de medida da massa corporal está na impossibilidade de identificar a  carência ou excesso dos componentes corporais.
b. O IMC é  um método antropométrico desenvolvido pelo Médico Adolphe Quételet.
c. Não difere entre as populações.
d. Possibilita diferenciar massa livre de gordura de massa de gordura.
e. Representa a medida precisa da adiposidade corporal
11 Leia as afirmações sobre gordura corporal e responda à questão:
I. A pesagem hidrostática foi por muito tempo padrão ouro, utilizado na maior parte das produções científicas, na mensuração da gordura corporal, porém é um método muito desconfortável e pouco usado nos dias de hoje;
II. São métodos de avaliação da gordura corporal: Pesagem Hidrostática; Dexa; Bioimpedância; BodPod; BodyMetrix e Adipometria;
III. Ao mensurara Dobra Cutânea através do adipômetro, estamos calculando a quantidade de gordura nas camadas da pele e no tecido muscular.
R: 
12 As Dobras cutâneas : prega cutânea, ou dobra cutânea, se refere à espessura em milímetros de três camadas de pele mais a gordura subcutânea. As medidas de espessuras das dobras cutâneas podem ser realizadas em várias regiões do corpo humano, sendo que várias medidas oferecem visão mais clara quanto à disposição da gordura. Assim, torna-se possível verificar a possibilidade de conhecer o padrão de distribuição do tecido adiposo subcutâneo, pelas diferentes regiões anatômicas. O equipamento que realiza essa medida se chama adipômetro ou compasso de dobras cutâneas.  
 Para mensuração da dobra ( coxa ), o avaliador deve se posicionar à frente do avaliado. Para facilitar o pinçamento dessa dobra, o avaliado deverá deslocar o membro inferior direito à frente, com uma semiflexão do joelho, e manter o peso do corpo no membro inferior esquerdo. Utilizando o polegar eo dedo indicador da mão esquerda, o avaliador faz uma pinça e separa o tecido subcutâneo do tecido muscular paralelamente ao eixo longitudinal sobre o músculo reto femoral. O avaliador permanece posicionado a frente do avaliado e mede-se:
a. Mede-se o ponto médio localizado entre o ligamento inguinal no quadril e a borda superior da patela na articulação do joelho na face anterior da coxa.
b. Mede-se o ponto médio localizado entre o ligamento inguinal no quadril e a borda inferior da patela na articulação do joelho na face anterior da coxa.
c. Mede-se o ponto médio localizado entre o ligamento inguinal no quadril e a borda lateral da patela na articulação do joelho na face anterior da coxa
d. Mede-se o ponto médio localizado entre o ligamento inguinal no quadril e a borda superior da patela na articulação do joelho na face posterior da coxa.
e. Mede-se o ponto médio localizado entre o ligamento inguinal no quadril e a borda medial da patela na articulação do joelho na face anterior da coxa.
13 A medida de pregas cutâneas tem sido muito utilizada para estimar a gordura corporal em situações de campo e clínicas devido à sua fácil utilização, elevada precisão e custo relativamente baixo em comparação às outras técnicas (Heyward VH, Stolarczyk LM, 2000). Sua exatidão e precisão dependem do tipo de material utilizado, da familiarização dos avaliadores com as técnicas de medida e da perfeita identificação do ponto anatômico a ser medido. O instrumento utilizado para aferição das dobras cutâneas é:
a. Adipômetro
b. Simetrógrafo
c. Flexímetro
d. trena antropométrica
e. paquímetro
14 As medidas antropométricas devem seguir padronização internacional proposta pela ISAK (The International Society for the Advancement of Kinanthropometry) para minimizar o erro intra e Inter avaliador. Apesar disso, nossa medida ainda pode sofrer influência de outros tipos fatores. A respeito do erro de medida, avalie as afirmativas a seguir e julgue-as marcando a alternativa correta:
I – O erro randômico ou aleatório pode ocorrer derivado principalmente de componentes fisiológicos/biológicos, podendo comprometer a consistência de uma medida; verdadeira
II - O erro randômico ou aleatório demonstra um padrão variável de uma medida para a outra; verdadeira
III – O erro randômico ou aleatório é também conhecido por ser um erro passível de controle, como por exemplo, ajuste de calibragem de um equipamento." falsa
a. A afirmação “I” é verdadeira; a “II” é um complemento da primeira afirmação; no entanto, a afirmação “III” está equivocada; 
b.  A afirmação “I” é verdadeira; a “II” é uma justificativa da primeira afirmação; no entanto, a afirmação “III” está equivocada
c. A afirmação “I” está equivocada; a “II” explica adequadamente o conceito de erro randômico; e a “III” é complemento da “II”
d. A afirmação “I” está equivocada; a “II” explica adequadamente o conceito de erro randômico; no entanto a “III” é uma justificativa da “II”;
e. A afirmação “I” está equivocada assim como a “II”; cabendo apenas a afirmação III explicar adequadamente o conceito de erro randômico.
15 A Gibosidade é uma alteração que é observada na região torácica em decorrência de uma alteração postural que pode ser visualizada solicitando ao paciente para que realize uma flexão anterior do tronco. Essa alteração (gibosidade) é facilmente vista no ápice a escoliose (curvatura), apresentando uma rotação da vertebra e consequentemente no gradil costal (costela). Como se comportam os processos transversos e o processo espinhoso na rotação vertebral da gibosidade?
a. Processo transverso posterior na concavidade e anterior na convexidade; processo espinhoso rodado para a concavidade
b. Processo transverso posterior na concavidade e anterior na convexidade; processo espinhoso rodado para a convexidade;
c. Processo transverso posterior na convexidade e anterior na concavidade; processo espinhoso rodado para a concavidade;
d. Processos transversos não rodam, dessa forma o processo espinhoso se mantem neutro
e. Processo transverso posterior na convexidade e anterior na concavidade; processo espinhoso rodado para a convexidade
16 A flexibilidade é a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com apropriada amplitude de movimento. Em situações práticas há a distinção entre:
Flexibilidade estática: é o caso do espacato em Ginástica Artística, ou seja, uma pessoa realiza uma abertura total das pernas apenas com o apoio do solo.
Flexibilidade ativa: é onde há influências de forças externas.  Sabemos que quando analisamos a flexibilidade, a ênfase é dada para a articulação analisada. Observando a anatomia do corpo humano, a articulação mais importante a ser considerada, principalmente quando falamos do tópico movimento articular, é:
a. Sinovial
b. Gonfose
c. Sutural
d. Dobradiça complexa
e. Sinartrose
17 Para que o indivíduo tenha uma boa Flexibilidade alguns fatores podem influenciar no ganho e melhora da mesma, assinale a alternativa correta.
I)    concentração de líquido ou outros materiais nos tecidos musculares, tendões e cartilagens;
II)    fatores psíquicos;
III)    tendões alongados;
IV)    temperatura (frio) muscular, dos tendões e estruturas;
V)    Hipotonia muscular.
R:
18 O teste de impulsão horizontal, também chamado de salto em distância é um teste comum e de fácil aplicação. Tem como finalidade mensurar a força explosiva de membros inferiores no plano horizontal. Abaixo indique a forma correta de realização desse teste.
I- Providencie o equipamento que será necessário para a realização do teste. Neste caso, uma fita métrica e um giz.
II- o atleta fica com os pés separados e paralelos, distantes alguns centímetros (20 - 30 cm), posicionados atrás de uma linha de saída demarcada no chão com um giz.
III- Na preparação para o salto, o atleta balança os braços para frente e flexiona os joelhos. O salto deve ser efetivado com o atleta estendendo os membros inferiores durante o movimento.
IV-. Três tentativas são permitidas, sendo que a medição é realizada da linha de saída até a primeira parte do atleta que tocou o solo. Coleta-se a melhor medida por meio de fita métrica.
R:
19 Um maratonista vai participar de uma prova eliminatória, com um percurso de 20 km. Como tática, seu treinador pede que ele inicie a prova em alta velocidade, dando um sprint inicial para ganhar colocações e posteriormente, mantenha seu ritmo habitual. Durante a corrida, ele utiliza várias vias energéticas. Leia as alternativas.
I.    Inicialmente o maratonista utiliza a via anaeróbica alática, usando reservas já existentes de creatina fosfato, com produção de 1 ATP e liberação de ácido lático.  
II.    Em seguida, utiliza a via anaeróbica lática, com produção de lactato através da glicólise, produzindo 2 ATPS.
III.    Para a manutenção de toda a corrida, utilizará a via aeróbica, com oxigênio, sendo que cada molécula de glicose produz 38 ATPs.
Analise as alternativas:
R:
20 O avaliado deverá estar  descalço, irá sentar-se de frente para a base da caixa, com os joelhos unidos e estendidos, os calcanharese a planta do pé apoiados na base da caixa. Colocar as mãos uma sobre a outra e elevar os braços à vertical. Inclinar o corpo para frente (flexão de coluna) e com as pontas dos dedos médios,  tentará alcançar a máxima distância sobre a régua graduada em centímetros do banco, sem flexionar os joelhos ou utilizar movimentos de balanço. Deverá realizar três tentativas e permanecer pelo menos dois segundos na posição alcança, o avaliador ao lado do avaliado mantendo os joelhos do mesmo estendidos. Esse parágrafo anterior refere-se à um teste funcional para avaliar qual capacidade física?
a. Força motora
b. Flexibilidade
c. Equilíbrio
d. Potência anaeróbia
e. Força estática
21 Aptidão cardiorrespiratória é a capacidade do organismo de resistir à fadiga em esforços de intensidade moderada e de média à longa duração. A mesma reflete de forma global o funcionamento dos sistemas cardiovascular e respiratório e relaciona-se com saúde, porque (a) níveis mais baixos de aptidão física têm sido associados a aumento notável do risco de morte prematura por várias causas, principalmente por doenças cardiovasculares; (b) aptidão física mais alta associa-se a uma prática de atividade física habitual que, por sua vez, está diretamente associada a muitos benefícios para a saúde. Partindo desse pressuposto, avalie as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta:
a.  O VO2 máximo é a capacidade máxima de captação, transporte e metabolização do oxigênio para ressíntese de ATP. O mesmo tem sido constantemente utilizado como parâmetro de funcionalidade do sistema cardiorrespiratório.
b. A avaliação do VO2 máximo pode ser realizada apenas de forma direta, em laboratório, não sendo possível avaliar o mesmo de forma indireta.
c. O VO2 máximo não é um parâmetro utilizado para prescrição de exercícios físicos, especialmente, aeróbios.
d. A capacidade cardiorrespiratória pode ser avaliada por meio de teste submáximo e máximo. Um teste é considerado submáximo quando o avaliado não ultrapassa 100% de sua frequência cardíaca máxima.]
e. Um dos critérios utilizados para considerar um teste cardiorrespiratório como sendo de esforço máximo é quando o avaliado alcança 85% de sua frequência cardíaca máxima predita.
"22 O consumo máximo de oxigênio (VO2máx) diz respeito à capacidade de se exercitar pequenos grupos musculares, de maneira anaeróbica por um curto período de tempo, que possui variações em cada indivíduo
PORQUE
O VO2máx pode ser influenciado por fatores como o gênero, a idade, pela presença de certas doenças e pelo nível de treinamento.
A este respeito, pode-se concluir que:
a. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira
b. As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
c. A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira
d. A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa
e. As duas afirmações são falsas
23 O desempenho motor é entendido como o conjunto de capacidades motoras, a POTÊNCIA é uma capacidade ou valência física que pode ser definida como:
I-  É definida como a propriedade de realizar esforços máximos no menor tempo possível, apresenta a relação entre a força muscular e a velocidade com que este pode realizar os movimentos (GUEDES, 2006).
II-  Para Tritschler (2003) é a capacidade de aplicar força máxima em um movimento lento e gradual em suas angulações.
III- Os resultados dependem, basicamente, da velocidade com que ocorre a contração muscular e da força apresentada pelos músculos envolvidos.
Assinale somente a alternativa correta:
24 Todos os testes podem ser classificados como prescritivos e/ou classificatórios dependendo das informações que ele nos fornece. O teste de Cooper pode ser classificado como:
a. Prescritivo pois ele nos fornece dados que podem ser utilizados na montagem de um treinamento
b. Classificatório pois ele nos fornece uma tabela para comparar o desempenho do avaliado com uma média populacional
c. Prescritivo pois ele nos fornece uma tabela para comparar o desempenho do avaliado com uma média populacional e já indica uma faixa de intensidade para prescrição do treino
d. Classificatório pois ele nos fornece dados do avaliado que podem ajudar na identificação dos limiares de transição metabólica
e. Prescritivo e classificatório pois ele nos fornece uma tabela para comparar o desempenho do avaliado com uma média populacional e na mesma tabela já existe uma intensidade ideal para prescrição do treino
25 O teste de TIME GET UP AND GO (TUG) é um teste amplamente utilizado para predizer o risco de quedas em idosos visto que o mesmo tem como objetivo promover uma avaliação da mobilidade funcional, cujo desempenho está relacionado com o equilíbrio, marcha e capacidade funcional do idoso, podendo indicar seu grau de fragilidade. No que diz respeito a este teste e ao equilíbrio do idoso analise as afirmativas abaixo e posteriormente assinale a alternativa CORRETA:
I – Um dos fatores relacionados com a capacidade do idoso de se equilibrar é o controle postural que pode ser definido como a habilidade  de  assumir  e  manter  a posição  corporal  desejada  durante  uma  atividade seja ela estática ou dinâmica.
II – A execução do teste Timed Up and Go inicia-se com o idos sentado em uma cadeira, com as costas apoiadas no encosto e braços relaxados sobre as coxas. Quando o teste começar, ao comando do fisioterapeuta, o idoso deve levantar e caminhar por 5 metros. Ao final dos 5 metros deve girar parado e retornar à posição sentada inicial.
III – Resultados do teste Timed Up and Go acima de 30 segundos é um forte indicativo para alto risco de quedas no idoso.
IV - Resultados do teste Timed Up and Go até 10 segundos é um forte indicativo para alto risco de quedas no idoso.
26 O Flexiteste foi obtido através de um estudo realizado com mais de dois mil indivíduos com idades variando entre 5 e 80 anos, de ambos os sexos, sem distinção de morfologia corporal, entre atletas e sedentários.
    O método consiste na medida e avaliação da mobilidade passiva de 20 movimentos articulares corporais (36 se considerarmos bilateralmente).
Leia Atentamente as afirmações a seguir:
    I - Cada um dos movimentos é medido em uma escala crescente e descontínua de números inteiros de 0 a 4, perfazendo um total de cinco valores possíveis.
    II - A atribuição dos valores se dá de acordo com a comparação com os mapas de análise, devendo fracionar os valores intermediários, ficando o valor determinado de acordo com o ângulo articular já alcançado.
III - A medida é feita através da realização lenta do movimento até a obtenção do ponto máximo da amplitude articular. Habitualmente, o ponto máximo da amplitude de movimento é detectado com facilidade pela grande resistência mecânica à continuação do movimento e/ou pelo surgimento de desconforto local no avaliado.
IV - Realizando aquecimento, execute o protocolo procurando avaliar a flexibilidade articular, de forma ativa máxima, no lado direito do corpo.
Baseado nas afirmações acima, podemos afirmar que:
27 Assinale a alternativa correta:  Avaliação funcional: Timed Up and Go test – TUG. Para realizar o teste como descrito na versão original, o paciente é cronometrado enquanto se levanta de uma cadeira (de aproximadamente 46cm), caminha em uma linha reta de 3 metros de distância (em um ritmo confortável e seguro), vira, caminha de volta e senta-se sobre a cadeira novamente. É aconselhado que o individuo faça o percurso para se familiarizar com o teste antes de iniciá-lo. Ele também deve usar o seu calçado habitual e apoio para caminhar (bengala, andador) se necessário. O Teste de TUG tem como seu objetivo avaliar o que?   
a. Velocidade
b. Quedas
c. Agilidade
d. mobilidade e equilíbrio
e. marcha do idoso
28 Uma Avaliação Funcional é composta de testes para verificar a qualidade física de um indivíduo quanto a Força Muscular, Velocidade, Agilidade, Coordenação e Equilíbrio. Na avaliação da força muscular há uma variável conhecida como Potência Muscular e essa variável será avaliada através do teste de:
a. Abdominaisem 30 segundos
b. Corrida de 30 metros “lançado”;
c. Shuttle Run
d. Burpee
e. Impulsão vertical sem corrida
TEXTO
DISCIPLINA MEDIDAS & AVALIAÇÕES
1.0 Conceitos básicos em medidas e avaliações
 
1.1 Avaliação
A avaliação é uma prática universal, algo em que todas as pessoas se empenham formal ou informalmente. Literalmente, todos nós utilizamos a avaliação em nossos trabalhos, mas com objetivos e em ambientes diversos.  A avaliação é importante em pesquisas porque é o meio pelo qual o corpo do conhecimento da disciplina cresce e é redefinido. Geralmente, avaliamos fenômenos que queremos compreender melhor. Assim como, nossas práticas profissionais como educadores físicos, técnicos, treinadores, fisioterapeutas etc.
Contudo, a avaliação precisa ser delineada e pensada antes da realização de qualquer teste. Basicamente, precisamos seguir quatro passos durante uma avaliação:
 
          1- estabelecer um critério;
2- realizar um teste ou uma bateria de testes;
3- fazer interpretações a partir dos dados;
4- escolher entre as possíveis formas de ação.
 
 1.2 Tipos de avaliação
Avaliação diagnóstica: destina-se a verificar se os avaliados possuem aptidões ou capacidades desejáveis.
Avaliação prognóstica: projetadas para predizer o potencial para o desenvolvimento em um determinado atributo humano.
Avaliação de proficiência: para determinar a colocação em um nível apropriado.
 
1.3 Terminologia e definições em medidas e avaliações
Medir:  associar um número a determinada característica de um ser, um objeto ou de um evento.
Avaliar: realizar um julgamento de valor sobre essa medida, ou seja, interpretá-la em função do objetivo que determinou a realização dessa medida.
Interpretar: é o processo de julgamento baseado nos dados qualitativos e/ou quantitativos obtidos em medidas e avaliações.
Testar:  trazer à tona uma resposta observável a fim de fornecer informações sobre um atributo específico de uma ou mais pessoas por meio de um teste.
Exame:  sinônimo de teste
Examinados:  são pessoas, pacientes, alunos para os quais os testes ou exames serão aplicados ou fornecidos.
Examinadores:  são aqueles que aplicam os testes
Usuário do teste: é alguém que se utiliza dos resultados obtidos para tomar decisões. Em determinadas situações, você não aplicará o teste, mas a partir dele irá determinar o caminho da sua intervenção.
Bateria de testes: é um conjunto de testes relacionados, administrados dentro de um intervalo de tempo específico, a fim de obter informações sobre um atributo multidimensional. Às vezes, precisaremos realizar mais de um teste durante uma avaliação, principalmente no que tanje os testes funcionais (e.g. flexibilidade, força motora, resistência aeróbia), uma variável pode influenciar a outra de maneira negativa, subestimando o escore daquele atributo. Dessa maneira, os testes precisam ser correlacionados, as variáveis não podem exercer efeito negativo na variável ou atributo que será avaliado subsequentemente.
Dados qualitativos: os dados qualitativos podem representar uma característica ou qualidade de um determinado atributo. Por exemplo, podemos classificar um determindado atributo observável em um teste como bom, razoável ou ruim. Mais dentro da área de saúde, temo escalas que são muito utilizadas e nos fornecem dados qualitativos como a escala de percepção de dor ou escala de subjetiva de esforço.
Dados quantitativos: os dados quantitativos assumem valores numéricos que estatisticamente  podem ser dividios  em discretos ou contínuos. Muitos dos testes utilizados na área de saúde nos fornecerão dados quantitativos. Alguns exemplos: amplitude articular em graus (190° de flexão do ombro), força máxima em quilogramas (100kg no exercício supino) e dinamometria isocinética em newton metros (e.g. 200 N?m-1 de torque).
 
2.0  Valores de referências
Após um determinado teste, para realizar a avaliação e/ou interpretação de determinado atributo, você precisará de valores de referências. Sua avaliação sempre precisará ser referenciada, abaixo os três tipos de referências para as avaliações:
Avaliação referenciada a normas: requer uma interpretação dos resultados com relação a grupos específicos. Basicamente, comparar os valores  obtidos em um testes com aqueles apresentados por outros avaliados.
Avaliação referenciadas a critérios: requer a interpretação do resultado  por meio da comparação com um padrão pré determinado, definido por um comportamento. Por exemplo, ao avaliar o percentual de gordura de indivíduo, você irá verificar o valor referência estabelecido pela literatura para aquele indivíduo, levando em consideração o sexo e a idade para fazer a sua avaliação.
Avaliação referenciada a si próprio e/ou auto-referenciada: requer uma interpretação do resultado de um examinado por meio da comparação com o resultado dele em outra aplicação do mesmo instrumento de avaliação. Você realiza um determinado teste no inicio da sua intervenção e ao final para verificar a mudança de um determinado atributo.
3.0 Teste de laboratório e teste de campo
Testes de laboratório: são aqueles que requerem equipamentos e treinamento especializado dos examinadores e/ou dos avaliadores; também pode consumir muito tempo porque apenas um examinado é testado de cada vez. As condições ambientais sempre são controladas.
Testes de campo: são aqueles que não requerem equipamentos excessivamente caros, vários examinados podem se testados ao mesmo tempo. Geralmente influenciado com situações ambientais como vento, calor e umidade relativa do ar.
É importante ressaltar que ambos os tipos de testes, precisamos de avaliadores treinados e com conhecimento sobre os atributos que serão testados.
 
4.0 ÉTICA EM MEDIDAS E AVALIAÇÕES
O processo de avaliação, em hipótese alguma poderá causar danos FÍSICOS: não devemos jamais fazer (ou deixar de fazer) qualquer coisa direta que cause dano àqueles sob nosso cuidado e responsabilidade. Devemos sempre ter a garantia que as condições para a realização de deerminados testes são seguras.
Não devemos causar danos PSICOLÓGICOS: comentários inoportunos, violação da privacidade e da confidencialidade dos resultados. Os dados da avaliação pertencem ao avaliado, só deverão ser revelados à colegas de trabalho com o inuito de determinar uma melhor estratégia de intervenção.
Nunca, em hipótese alguma confunda os resultados do teste com o valor pessoal ou o caráter do avaliado.
Em caso de dúvida sobre a saúde do avaliado: esclarecimentos médicos antes do teste. Contudo, em testes de desempenho fisíco o atestado médico é primordial
 
5.0 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DE TESTES E ERROS DE MEDIDA
A escolha de um teste específico para o processo de avaliação deve sempre levar em consideração dois critérios básicos, a validade e a fidedignidade que serão discutidos nesse tópico.
Validade: determinação do grau em que um teste mede aquilo a que se destina medir. Um teste válido teve os seus dados e repodutibilidade confrontados com o teste de referência ou padrão-ouro para aquele atributo.
Validade Lógica: análise representativa dos escores obtidos com o instrumento de medida em relação à característica ou ao comportamento que se pretende analisar.
Validade  de Critério: relação estatística entre os escores produzido pelo instrumento de medida e indicadores da mesma natureza (padrão-ouro). Ex: composição corporal: pesagem hidrostática x dobras cutâneas.
Validade Preditiva: grau de probabilidade com que os escores produzidos pelo instrumento de medida podem predizer estatisticamente o atributo que se pretente avaliar. Por meio de regressão linear (i.e. variável predita e preditora). Ex. distância percorrida em metros e VO2max em ml?kg-1?min-1
Fidedignidade: grau de consistência dos resultados quando o mesmo teste é aplicado nas mesmas condições, em ocasiões diferentes pelo mesmo avaliador. Todo teste válido é fidedigno e é recomendado variações entre os testes abaixo de 5%. Também é importante ressaltar que alguns testes possuem o efeito de aprendizagem e irão precisar de mais testes para o valor estabilizar. Reparema figura abaixo, no teste de uma repetição máxima ( 1 RM) no exercício agachamento, tanto para homens e mulheres os valores se estabilizam (< 5%) após a aplicação do terceiro teste (figura 1).
Figura 1. Testes de 1 RM realizados com intervalo de 72h. A- homens e B- mulheres.
  
Objetividade: grau em que esperamos consistência nos resultados, quando o mesmo teste é aplicado simultaneamente por diferentes avaliadores nos mesmos alunos, atletas e pacientes. O ideal é que sempre o mesmo avaliador replique os testes, porém ao termínio de uma intervenção o mesmo teste poder aplicado por outro avaliador e também é recomendado variações menores que 5% entre os avaliadores.
 
5.1 Critérios que garantem testes confiáveis
Além da validade, fidedignidade e objetividade devemos respeitar os critérios abaixo:
1-  Avaliadores experientes e bem treinados.
2-  Calibração do instrumento de medida.
3-  Conhecimento dos fatores que influenciam a variável avaliada (Alimentação, temperatura ambiente,...).
4-  Conhecimento dos cuidados no manuseio do instrumento.
5-  Escolha de protocolo de teste condizente com população e objetivos da avaliação.
6-   Padronização do processo de medida
 
5.2 Erros de medida
 
Um dos objetivos na aquisição de uma medida é obter o melhor valor, para o mensurado, a partir dos dados experimentais disponíveis. Isto significa determinar a melhor aproximação possível para o valor verdadeiro, em termos probabilísticos. Uma grandeza física experimental deve ser determinada a partir de medições e o resultado é sempre uma aproximação para o valor da grandeza. Em todas as medidas sempre haverá um erro embutido, cabe ao avaliador minimizar ao máximo e controlar as fontes de erro.  O erro da medida pode ser dividido em dois tipos principais: o erro sistemático e o erro aleatório ou estatístico.
 
Erro sistemático: em caso de réplicas da medida, quando a probalilidade de as duas aplicações diferirem entre si for igual  à de ocorrerem diferenças entre os valores originais do atributo. Afeta igualmente o teste e reteste.
•       Pode ser dividido em:
–      Instrumental: resulta da calibração do instrumento de medida;
–      Teórico: resulta do uso de fórmulas e princípios teóricos inadequados ou aproximados;
–      Ambiental: decorrente de condições ambientais como, temperatura, umidade, estado da pista ou da quadra etc.;
–      Observacional: resultada de falha do avaliador na utilização incorreta do instrumento de medida, da leitura, etc..
 
Erro aleatório: resulta de fatores responsáveis pelos erros que afetam diferentemente os valores verdadeiros e o reteste. Está muito associado à variações no processo de medida, diferença entre avaliadores, etc. A padronização do processo ajuda e muito no controle de erro aleatório.
 
6.0 AVALIAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS
Estatura: distância entre os planos que tangenciam respectivamente o vértex na cabeça e as plantas dos pés. O avaliado deve estar: descalço,em posição anatômica sobre a base do estadiômetro, cabeça na posição do plano de Frankfurt, calcanhares, cinturas pélvicas e escapulares e região occipital em contato coma escala de medida (figura 2). Medida realizada em apnéia inspiratória.
Figura 2. A- posição da cabeça no plano de Frankfurt. B- Posicionamento do avaliado no estadiômetro.
 
 
Peso corporal: o avaliado em postura ereta e o olhar fixo num ponto à sua frente (plano de Frankfurt), mínimo de roupa possível, com o peso do corpo distribuído igualmente sobre os dois pés. De preferência, utilizar uma balanã com sistema de alavancas e resolução de 100g. Evitar medições após aprática de exercícios e sempre verificar a calibração da balança.
Diâmetros ósseos: são medidas que estabelecem distâncias projetadas entre dois pontos anatômicos definidos por proeminências ósseas. Para essa medida iremos utilizar um instrumento de precisão chamado paquímetro (figura 3). De acordo com o diâmetro que será avaliado podemos utilizar paquimetros com diferentes tamanhos.
Figura 3. Paquímetro para avaliação dos diâmetros ósseos
Procedimentos para medição dos diâmetros ósseos
                As medidas dos diâmetros ósseos dos membros devem ser feitas do lado direito do corpo quando for o caso.
                Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração (palpação e lápis dermográficos). Marque-os antes de começar a mensurar.
                Mensure de duas a três vezes cada local em ordem rotacional.
                Sustente o paquímetro com as duas mãos, dedos indicadores adjacentes com as pontas do paquímetro.
Locais de medição dos diâmetros ósseos
Biacromial (ombros): bordas laterais dos processos acromiais da escápula. Avaliado: em pé, braços soltos verticalmente e ombros relaxados para baixo e levemente para frete. Medida feita por trás do indivíduo.
Torácico-transverso: distância entre os pontos mais laterais das costelas, altura meso-esternal (mamilos). -Avaliado: em pé, braços levemente abduzidos. Realizar a medida ao final de uma expiração normal.
Torácico ântero-posterior: uma das pontas do paquímetro é colocada sobre o esterno, na altura da quarta articulação esterno-costal. Outra ponta sobre o processo espinhoso da vértebra localizada no mesmo plano transversal. Avaliador ao lado do avaliado. Realizar a medida ao final de uma expiração normal.
Biilíaco (bicristal): distância entre os pontos mais laterais das cristas ilíacas.Avaliador de frente para o avaliado. Avaliado deve estar com as pernas unidas.
Bitrocanteriano: distância entre trocânter esquerdo e direito. Avaliador de frente para o avaliado. Avaliado deve estar com as pernas unidas.
Joelho (biepicôndilar femoral): distância entre os epicôndilos femorais lateral e medial. O avaliado deve estar com o joelho flexionado formando um ângulo de 90°.
Tornozelo (bimaleolar): distância entre os Maléolos da tíbia e fíbula;  avaliado em pé, peso distribuído nas duas pernas.Realizar a medida por trás do avaliado.
Punho (biestilóide): distância entre os processos ulnar e radial. Peça para o avaliado flexionar o punho formando um ângulo aproximado de 90° entre a mão e o punho.
Cotovelo (biepicôndilar umeral): distância entre epicôndilos umerais lateral e medial. Cotovelo flexionado a 90°, braços elevados até a horizontal e antebraço supinado.
7.0 PERÍMETROS (CIRCUNFERÊNCIAS)
Perímetros e/ou circunferências são medidas de segmentos específicos, obtidas no plano horizontal, perpendicularmente ao eixo longitudinal do corpo. Nesse caso, o instrumento utilizado é a trena ou fita métrica graduada em milimetros, entre 5,0-7,0 mm de largura e 2 m de comprimento. Aço ou de um material flexível.  Fundo branco ou amarelo e visualização clara dos milímetros.
n  As medidas das circunferências são feitas do lado direito do corpo. Contudo, ás vezes é necessário avaliar ambos os lados do avaliado.
n  Identifique cuidadosamente os locais antropométricos para mensuração
n  Mensure de 2 a 3 vezes cada local em ordem rotacional
n  A tensão a ser aplicada pela fita não deve comprimir a pele ou o tecido subcutâneo
Para algumas circunferências (ex: cintura, abdômen e quadril) a fita deve ser alinhada com o plano paralelo ao solo.
Locais de medição das circunferências corporais
Peitoral (circunferência torácica): medida da circunferência torácica, ao nível do ponto meso-esternal.  Deve ser feita após o final de uma expiração normal. O indivíduo deve estar em posição anatômica.  O avaliador permanece à frente do avaliado.
Cintura: região mais estreita do tronco (entre as costelas e a crista ilíaca). Realizada após o final de uma expiração normal. O avaliador permanece à frente do avaliado.
Abdominal: proeminências anterior máxima do abdômen (normalmente - cicatriz umbilical). Deve ser feita após o final de uma expiração normal. O avaliador pode ficar ao lado do avaliado para visualizar o local de maior de circuferência.
Quadril: extensão posterior máxima dos glúteos passando pela proeminência glútea. O avaliado em posição anatômica, pés unidos, braços ligeiramente afastados do corpo. Avaliador posiciona-se ao ladodireito do avaliado.
Coxa (proximal): imediatamente abaixo da prega glútea. Avaliado em posição anatômica e avaliador, lateralmente ao avaliado. Às vezes é interessante medir a circuferência da coxa em posições diferentes como por exemplo proximal, medial e distal. Nesse casos, o ideal é se orientar pelo comprimento do fêmur ( distância entre o trocânter maior e o epicôndilo lateral). Anote essa distância e realize a circuferência proximal à 25% do comprimento total, a circuferência medial à 50% do comprimento e a distal à 75% do comprimento do fêmur.
Perna (panturrilha): maior circunferência perpendicular ao eixo da perna. Avaliado em pé, com o peso corporal dividido entre as duas pernas. Avaliador lateralmente ao avaliado.
Braço fletido: maior circunferência perpendicular ao eixo do segmento com braço em flexão. Braço paralelo ao solo. Avaliador, lateralmente ao avaliado.
Braço relaxado: circunferência perpendicular ao eixo do segmento na região média do braço relaxado. O avaliado deve estar em posição anatômica.
Antebraço: maior circunferência (terço proximal) do segmento, cotovelo em extensão e o braço em posição supina e relaxado. O avaliador lateralmente ao avaliado.
 
8.0 COMPOSIÇÃO CORPORAL
A composição corporal é considerada um componente da aptidão física e /ou relacionada à saúde. Pois, existe uma relação entre a quantidade e distribuição da gordura com as alterações no nível de aptidão física e no estado de saúde. Além do mais, o excesso de gordura corporal favorece o desenvolvimento de doenças crônica-degenerativas.
O processo de envelecimento normal (senescência) também altera a composição corporal, pois a medida que perdemos massa muscular o percentual de gordura corporal aumenta. Se repararmos na imagem de ressonância magnética abaixo, podemos ver as transformações na massa muscular e óssea e na gordura comparando indivíduos jovens e idosos saudáveis (figura 4).
 
 
 
Figura 4. Ressonância magnética da musculatura da coxa de indivíduos joven e idoso.
 
 
A composição corporal é a proporção entre os diferentes componentes corporais e a massa corporal total, geralmente expressa pelo percentual de gordura e o percentual de massa magra. Ou seja, sempre os valores percentuais serão referidos ao peso corporal do avaliado.
  Fracionamento da Massa corporal (Wang,1992):
  Nível I (atômico): ± 50 elementos (O2,  Carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio e fósforo) predominantes.
  Nível II (molecular): 100 mil moléculas → lipídeos, água, proteínas, carboidratos e minerais.
  Nível III (celular): massa celular total, fluídos extracelulares e sólidos extracelulares.
  Nível IV (tecidos, órgãos e sistemas): tecidos: epitelial, conectivo (ósseo e adiposo), muscular e nervoso .
  Nível V (corpo todo): analisado segundo características morfológicas: tamanho, forma, proporções do corpo humano. O nível V (corpo todo) testes está mais próxima da  realidade dos profissionais que atuam  na clínica ou  em testes de campo.
 
8.1 Métodos para detecção da composição corporal:
 
  Método Direto: cada um os componentes corporais é separado e pesado isoladamente. Nesse caso, somente a dissecação de cadáveres.
  Método Indireto: não há manipulação dos componentes separadamente, baseado em princípios físicos e químicos é possível extrapolar as quantidades de gordura e massa magra. Exemplos: pesagem hidrostática, absormetria fotônica de dupla energia  (DEXA) e Pletismografia
  Método duplamente indireto: validados a partir de um método indireto. Exemplos: dobras cutâneas e bioimpedência.
 
8.2 Índice de massa corporal (IMC)
Definido como  a razão do peso corporal total (em quilogramas) pela estatura elevada ao quadrado (em metros),  (peso corporal/ altura2). A unidade de medida é quilogramas por metros quadrado (Kg/m2). Apesar de muito utilizado, precisamos ter cuidado com o IMC. Ela parte da premissa que indivíduos com sobrepeso ou mais quilos irão demonstrar mais Kg/m2, porém indivíduos com elevada massa muscular, assim como crianças com alto desenvolvimento da massa óssea também irão demonstrar mais Kg/m2 e poderão ser classificados de maneira errônea com  algum índice de sobrepeso.
 
Tabela 1. Valores desejáveis de IMC para adultos.
 
Tabela 2. Classificação de obesidade de acordo com o IMC.
 
 
Por outro lado, A curva do IMC/Idade, desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é um bom indicador do estado nutricional da criança. É calculado da mesma maneira (peso/altura²), assim como a idade em anos e meses, depois estes valores são colocados nas curvas abaixo. A interpretação depende do sexo da criança (Figuras 5 e 6).
Figura 5. Índice de massa corporal para os meninos 5-19 anos.
Figura 6. Índice de massa corporal para as meninas 5-19 anos.
 
Classificação de acordo com as figuras 5 e 6:
Percentil < P3: baixo IMC para idade – Indica baixo peso.
Percentil  ≥ P3 e < P85:  Eutrófico ou Peso ideal para a idade.
Percentil  ≥ p85 e < p97: Sobrepeso.
Percentil  ≥ p97: Obesidade.
 
8.3 Índice cintura quadril
 
 
Relação cintura/quadril, para calcular basta dividir o valor da circuferência da cintura em centímetros pelo valor da circuferência do quadril (e.g. circuferência da cintura/circuferência quadril).  O índice cintura quadril (ICQ) além de ser um idicativo de acúmulo de gordura na região visceral, também é uma medida muito usado para determinar risco de doença coronariana, pois o aumento da dordura abdominal está associado ao aumento dos riscos de doenças coronarianas, hipertensão e diabetes.
Tabela 3. Classificação de riscos para os homens.
	Idade
	Baixo
	Moderado
	Alto
	Muito alto
	20-29
	< 0.83
	0.83 - 0.88
	0.89 - 0.94
	>  0.94
	30-39
	< 0.84
	0.84 - 0.91
	0.92 -  0.96
	> 0.96
	40-49
	< 0.88
	0.88 - 0.97
	0.96 – 1.00
	> 1.00
	50-59
	< 0.90
	0.90 – 0.96
	0.97 – 1.02
	> 1.02
	60-69
	< 0.91
	0.91 – 0.98
	0.99 – 1.03
	> 1.03
 
 
 
Tabela 4. Classificação de riscos para as mulheres.
	Idade
	Baixo
	Moderado
	Alto
	Muito alto
	20-29
	< 0.71
	0.71 - 0.77
	0.76 - 0.83
	>  0.82
	30-39
	< 0.72
	0.72 - 0.78
	0.79 -  0.84
	> 0.84
	40-49
	< 0.73
	0.73 - 0.79
	0.80 – 0.87
	> 0.87
	50-59
	< 0.74
	0.74 – 0.81
	0.82 – 0.88
	> 0.88
	60-69
	< 0.76
	0.76 – 0.83
	0.84 – 0.90
	> 0.90
 
8.4 Dobras cutâneas
•         As medidas de espessuras das dobras cutâneas são realizadas em várias regiões do corpo humano.
•         Várias medidas oferecem visão mais clara quanto à disposição da gordura.
•         Possibilidade de conhecer o padrão de distribuição do tecido adiposo subcutâneo, pelas diferentes regiões anatômicas.
Como medir
–       Segurar o compasso com a mão direita.
–        Destacar o tecido adiposo das estruturas mais profundas utilizando os dedos polegar e indicador da mão esquerda.
–        Segurar a dobra cutânea até a realizar a leitura.
–        Colocar as hastes do compasso de dobras cutâneas 1,0 cm abaixo dos dedos que estão segurando a dobra.
–        Manter compasso perpendicular à dobra cutânea.
–        Realizar as medições do lado direito do avaliado.
–        Soltar a pressão das hastes do compasso lentamente
–        Aguardar 2-4 segundos após soltar a pressão das hastes do compasso para realizar a leitura da medida.
–        Realizar 03 (três) medidas (ordem rotacional) num mesmo ponto de referência.
–        Adotar o valor mediano (intermediário) como sendo a medida da dobra cutânea (alguns autores sugerem a média).
–        Quando houver uma diferença superior a 5%, realizar nova série de medidas.
–        Variações intra e inter-avaliadores podem ser observadas.
 
Erros do avaliador:
•         Largar a dobra cutânea.
•         Não colocar o compasso perpendicular à medida.
•         Não respeitar o sentido da medida.
•         Número de repetições da medida.
•         Tempo de leitura da medida.
•         Leitura do compasso.
Pontos anatômicos mais utilizados
Tricipital: ponto médio localizado entre o acrômio da escápula e o olécrano na face posterior do braço. Medida feita no eixo longitudinal do segmento com o campasso perpendicular à esse eixo e com entrada transversal docompasso.
Bicipital: ponto localizado na face anterior do braço na altura do ponto da medida tricipital, memos procedimentos da dobra tricipital e com entrada transversal do compasso.
Subescapular: ponto imediatamente abaixo do ângulo inferior da escápula. Essa medida deve ser feita com a entrada do compasso obliquamente ao eixo longitudinal e com o compasso perpendicular ao eixo longitudinal.
Peitoral / Torácica: ponto localizado entre a axila e o mamilo, contudo para os  homens ela é feita na metade da distância e para as mulheres à um terço da distância da linha axilar anterior. A entrada do compasso é feita obliquamente ao eixo longitudinal.
Axilar média: ponto localizado na linha axilar média na altura do processo xifóide. Esta medida deve ser feita perpendicular ao longitudinal e com entrada transversal do compasso.
Abdominal: ponto localizado 2 cm à direita da cicatriz umbilical. Esta medida é feita de forma longitudinal e com entrada transversal do compasso.
Supra-ilíaca: ponto localizado a 3 cm do processo ilíaco Ântero-posterior. Esta medida deve ser feita com entrada do compasso obliquamente ao eixo longitudinal.
Coxa medial: ponto médio localizado entre o quadril e a articulação do joelho na face anterior da coxa. Esta medida deve ser feita com o compasso perpendicular ao eixo longitudinal e entrada transversal.
Perna: ponto localizado na parte medial ou interna da perna, no ponto de maior circunferência. Avaliado deve colocar o pé direito  sobre um banco de ± 15 cm de altura
deixando a musculatura relaxada  Esta medida deve ser feita com o compasso perpendicular ao eixo longitudinal e entrada transversal.
Equações para a predição da gordura corporal
 
Existem várias equações descritas na literatura, cada equação foi criada para uma população específica. Por isso, o avaliador deve escolher a equação que se enquadra nas características do avaliado, isso é fundamental.  Quando esse fator importante na escolha da equação não é levado em consideração, podemos produzir resultados distorcidos se usadas em indivíduos diferentes daqueles que fizeram parte da amostra que deu origem à equação. Para visualizar equações diferentes daquela que será apresentada abaixo, verificar o artigo 4 (Impacto da utilização de diferentes compassos de dobras cutâneas para a análise da composição corporal).
            Como homens e mulheres acumulam gordura corporal em regiões distintas, as equações para homens e mulheres irão diferir no que tanje os pontos anatômicos. Também é importante ressaltar que algumas equações irão fornerce os dados do percentual de gordura direto e outra o de densidade, que teremos que converter em percentual de gordura.
Siglas utilizadas nas equações:
•         D= densidade
•         G%= percentual de gordura
•         AB= dobra do abdômen
•         BC= dobra do bíceps
•         TR= dobra do tríceps
•         CX= dobra da coxa (medial)
•         PN= dobra da perna ou panturrilha
•         PT= dobra peitoral ou torácica
•         AM= dobra axilar média
•         SB= dobra subescapular
•         SI- supra-ilíaca
Equações para adultos:
            Homens (N=308) de 18 a 61 anos de idade
•         D = 1,10938 – 0,0008267 x (PT + AB + CX) + 0,0000016 x (PT + AB + CX)2 – 0,0002574 x  (idade em anos).  Jackson e Pollock (1978).
 
Mulheres (N=249) de 18 a 55 anos de idade
•         D = 1,0994921 – 0,0009929 x (TR + SI + CX) + 0,0000023 x (TR + SI + CX)2 – 0,0001392  x (idade em anos).  (Jackson, Pollock & Ward, 1980).
Exemplo de cáculos
            Considerando um indivíduo com as seguintes características: dobras médias: PT: 10.5; AB: 30; CX: 15, sexo masculino, idade 33 anos, peso corporal 84kg, altura: 1.80m e diâmetros ósseos R: 6.0cm e F: 9.6.
 
•         Qual o seu percentual de gordura?
•         Qual a quantidade de gordura em Kg?
•         Qual a massa magra em kg?
•         Qual a massa óssea em kg?
•         Qual o peso dos orgãos em kg?
•         Qual o peso da massa muscular em Kg?
 
 
Como iremos usar a equação de Jackson e Pollock (1978), primeiro iremos calcular a densidade. Dada a equação: D = 1,10938 – 0,0008267 x (PT + AB + CX) + 0,0000016 x (PT + AB + CX)2 – 0,0002574 x  (idade em anos), juntamente com as características acima, teremos;
 
D= 1,10938 – 0,0008267 x(55) + 0,0000016 x (3025) -0,0002574 x (33),
D= 1,10938 – 0,0454 +  0.0048 – 0.0084
D=  1.060 g/ml
Agora, precisaremos converter esse valor para a gordura corporal;
G%= [(4,95/DENS)- 4,50] *100 (Siri,1961).
Sendo assim teremos;
G%= [(4,95/1.060)- 4,50] *100
G%= [(4,66)- 4,50] *100
G%= 0.16 *100
G%= 16% (percentual de gordura)
 Agora, precisaremos converter a gordura corporal em percentual para o valor absoluto em kg. MG= massa gorda em kg e PC= peso corporal em kg
MG (kg)= (%G/100) x PC
MG (kg)= (16/100) x 84
MG (kg)=  13.44kg
Para calcular a massa magra, basta subtrair o valor da gordura em kg do peso corporal;
MM (kg) = PC(kg) – MG (kg). MM= massa magra em kg
MM(kg)= 70.56kg
Para calcularamos a massa óssea (MO) em kg, que posteriormente, iremos usar para calcularmos a massa muscular, iremos usar a fórmula:
MO(kg) = 3,02 x ([Alt2 ]x R x F x 400) x 0,712
Sendo, altura em metros, R= diâmetro do punho (biestilóide) em metros e F: diâmetro do joelho (biepicondilar) também em metros, sendo assim, teremos;
MO(kg) = 3,02 x ([1.802 ]x 0.060 x 0.0960 x 400) x 0,712
MO(kg) = 3,02 x 7.464 x 0,712
MO (kg) = 16kg
Para o peso dos orgão ou massa residual (MR), iremos usar uma constante:
Cálculo da massa residual (Würth, modif. por Pires-Neto,1997)
Homens: MR= Peso corporal x 0,241
Mulheres: MR= peso corporal X 0,209;
Masculino: MR (kg) = PC x 0,241
MR (kg)= 84 x 0,241
MR (kg)=  20,2kg
 
 
 
 
Para o peso da massa muscular em kg, iremos usar a seguinte fórmula:
MM (kg) = PC – (MG+MO+MR)
MM(kg)=  84 – (13.44+16.0+20.2)
MM (kg) = 34.36kg.
 
 
 
 
Sendo assim, para o indivíduo avaliado com peso corporal de 84kg, temos 16% de gordura corporal, sendo a massa gorda 13,44 kg, a massa óssea 16.0 kg, a massa residual 20.2 kg e a massa muscular 34.36 kg. Também podemos utilizar as tabelas com os valores de referências para o percentual de gordura para homens e mulheres para a melhor interpretação dos resultados. 
Tabela 5. Classificação do nível de gordura corporal.
 
 
9.0 AVALIAÇÃO POSTURAL
Postura é a posição otimizada, mantida com característica automática e espontânea, de um organismo em perfeita harmonia com a força gravitacional e predisposta a passar do estado de repouso ao estado de movimento (Tribastone, 2001). A boa postura proporciona o bom equilíbrio do corpo sobre a base de suporte, com menor gasto energético e com os músculos e articulações em posição alinhada não oferecendo risco às estruturas corporais (Tribastone, 2001. Por outra lado, a má postura é caractterizada pela relação defeituosa entre as várias partes do corpo que produz uma maior tensão sobre as estruturas de suporte e onde ocorre um equilíbrio menos eficiente do corpo sobre sua base de suporte (Tribastone, 2001.)
Avaliação postural
A avaliação de aspectos posturais dentro da rotina de testes na academia não deve ter a pretensão de diagnosticar desvios posturais com o intuito de prescrever exercícios corretivos ou qualquer tipo de tratamento, pois isso é uma responsabilidade do ortopedista e do fisioterapeuta.  Contudo, todos os profissionais que trabalham com prescrição de exercícios físicos, precisam saber identificar os desvios posturais com o inutito de não agravá-los com a prescrição inadequada de exercícios fisícos.
Com a utilização do Simetrógrafo (figura 7) poderemos identificar os desvios posturais mais evidentes, por meio da observação de pontos anatômicos específicos que permitirão identificar possíveis assimetrias decorrentes desta alteração postural. No mercado, existem diferentess modelos de simetrógrafos no mercado, inclusive com calibração por nivelamento. Também, é importante ressaltar que exitem diferentes modelos e tipos de avaliação postural. A avaliação postural por meio da Simetrografia é uma das mais utilizadas. 
 
Figura 7. Simetrógrafoe suporte para camêra fotografica.
 
Como avaliar:
O método apresentado aqui para avaliação postura é considerado um método qualitativo. Para a visualização de outros métodos, recorrer a leitura dos artigos 5 e 6 (Validade da fotogrametria computadorizada na detecção de escoliose idiopática adolescente e Análise comparativa entre avaliação postural visual e por fotogrametria computadorizada).
 
1º Avaliação frontal ou vista anterior
Avaliação qualitativa, podemos marcar os pontos anatômicos com o intuito de melhorar a avaliação.
Alinhar a  linha central do simetrógafo com a ponta do nariz do avaliado. Avaliador se posiciona à frente do avaliado, numa distância de três metros. Com a avaliado nessa posição a linha central deve coincidir com os seguintes pontos anatômicos: nariz, manúbrio, esterno, processo xifóide, linha alba, umbido, sínfise púbica e membros inferiores dividido-os em duas partes relativamente proporcionais.  Se o alinhamento da linha não coincide com os pontos descritos acima, temos um indicativo de escoliose, que podemos confimar com a visão posterior.
Verificar  a horizontalidade da cabeça, ombros, cintura/pelve, alinhamento dos joelhos (geno valgo e geno varo).
Verificar o triângulo de TALI, borda lateral da cintura, borda lateral do tórax, face interna do braço e face interna do antebraço. Esses segmentos precisam formar um triângulo precisam demonstrar certa simetria quando comparado os dois lados (indicador de escoliose ou rotação da cintura escapular).
Podemos verificar com a avaliação frontal os seguintes desvios: escoliose, geno varo, geno valgo, pé abduto, pé aduto, pé plano e pé cavo. É importante ressaltar que a presença de escoliose será confirmada com a avaliação da vista posterior.
 
2º Avaliação da vista posterior
Agora, o alinhamento continua sendo baseado na linha vertical central do semitrógrafo, mas o ponto anatômico será o processo espinhoso da sétima vértebra cervical (C7). É recomendado marcar esse e outros pontos (e.g. processos espinhosos torácicos e lombares, ângulos inferiores das escápulas) antes do início da avaliação.
Nessa avaliação, podemos confirmar as suspeitas de escoliose, buscando o alinhamento da linha central do semitrógrafo com a coluna vertebral do avaliado. Assim como o local ou locais desse desvio (i.e. torácico e/ou lombar).
Podemos verificar com a avaliação da vista posterior: escoliose, rotações de escápulas,simetria dos triângulos de TALI, alinhamento da cintura e pregas glúteas, alinhamento das pregas poplíteas, geno valgo e geno varo.
 
3º Avaliação da vista lateral
O alinhamento do avaliado nessa posição deve ser encontrado alinhando a linha central do semitrógrafo com o orifício auricular. Com um bom alinhamento do indivíduos, a linha deve coincidir como próprio orifício auricular, o centro da articulação do ombro, quadril, levemente à frente do contro da articulação do joelho e à frente do maléolo lateral.
Na valiação com a vista lateral podemos verificar:  a projeção dos ombros, verificar a posição das escápulas, verificar costa plana, verificar o padrão das curvaturas, verificar cifose (hiper e hipo), verificar lordose cervical, verificar hiperlordose e hipolordose lombar,verificar os joelhos e os pés, geno flexo que é caracterizado pela projeção dos joelhos à frente em relaçao ao plano coronal, geno recurvato que é caracterizado pela hiperextensão dos joelhos, pé equino, na posição ortostática (i.e. em pé), os calcanhares não tocam o solo. pé calcâneo: na posição ortostática (i.e. em pé), a porção anterior dos pés não toca o chão.
 
Abaixo temos um modelo para a avaliação postural qualitativa
                       
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO OBSERVACIONAL DA POSTURA
 
NOME:_________________________________________ IDADE:_________ SEXO: (   ) F  (   ) M
1)      VISTA ANTERIOR
 
• Pés
(   ) varo (D/E)                                          (   ) valgo (D/E)                 (   ) neutro
 
• Joelhos
(   ) varo                                                      (   ) valgo                                             (   ) neutro
• Inclinação lateral da pelve (altura das cristas ilíacas)
(   ) direita mais alta                               (   ) esquerda mais alta  (   ) neutra
• Altura dos ombros
(   ) direito mais alto                               (   ) esquerdo mais alto (   ) neutro
• Inclinação da cabeça
(   ) para direita                                        (   ) para esquerda                          (   ) neutra
• Rotação da cabeça
(   ) para direita                                        (   ) para esquerda                          (   ) neutra
 
2)      VISTA POSTERIOR
 
• Pés
(   ) varo (D/E)                                          (   ) valgo (D/E)                 (   ) neutro
• Joelhos
(   ) varo                                                      (   ) valgo                                             (   ) neutro
• Coluna lombar
(   ) curvatura convexa à D   (   ) curvatura convexa à E           (   ) neutra
• Coluna torácica
(   ) curvatura convexa à D   (   ) curvatura convexa à E           (   ) neutra
• Escápulas
(   ) simétricas           (   ) abduzidas (D/E)        (   ) aduzidas (D/E)          (   ) elevada (D/E)
• Altura dos ombros
(   ) direito mais alto                               (   ) esquerdo mais alto (   ) neutro
• Inclinação da cabeça
(   ) para direita                                        (   ) para esquerda                          (   ) neutra
• Rotação da cabeça
(   ) para direita                                        (   ) para esquerda                          (   ) neutra
 
 
3)      VISTA LATERAL DIREITA
 
• Joelhos
(   ) hiperextensão                                 (   ) em flexão                                   (   ) neutro
• Pelve
(   ) anteroversão                                    (  ) retroversão                 (   ) neutra
• Coluna lombar
(   ) aumento da lordose                      (   ) diminuição da lordose           (   ) neutra
• Coluna torácica
(   ) retificada                                            (   ) cifose aumentada                   (   ) neutra
• Cervical
(   ) retificada                                            (   ) anteriorizada                             (   ) neutra
• Ombros
(   ) retraídos                                             (   ) protusos                                     (   ) neutro
• Cabeça
(   ) posteriorizada                                  (   ) anteriorizada                             (   ) neutra
 
4)      VISTA LATERAL ESQUERDA
 
• Joelhos
(   ) hiperextensão                                 (   ) em flexão                                   (   ) neutro
• Pelve
(   ) anteroversão                                    (  ) retroversão                 (   ) neutra
• Coluna lombar
(   ) aumento da lordose                      (   ) diminuição da lordose           (   ) neutra
• Coluna torácica
(   ) retificada                                            (   ) cifose aumentada                   (   ) neutra
• Cervical
(   ) retificada                                            (   ) anteriorizada                             (   ) neutra
• Ombros
(   ) retraídos                                             (   ) protusos                                     (   ) neutro
• Cabeça
(   ) posteriorizada                                  (   ) anteriorizada                             (   ) neutra
 
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