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Seminário 01 - Princípios e práticas de inspeção

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PRINCÍPIOS E PRÁTICAS 
DE INSPEÇÃO 
Guilherme Pereira Marchioro Bertelli 
João Victor Tavares 
Introdução aos Sistemas de Manufatura 
Natal, outubro de 2013. 
1 
Introdução 
• A inspeção é o meio pelo qual a má qualidade é detectada e a 
boa qualidade é garantida; 
 
• Métodos demorados e caros; 
 
• Inspeção manual é realizada após a conclusão do processo; 
 
• Novos métodos de controle de qualidade: 
 
 Inspeção automatizada cem por cento; 
 Uso de sistemas online com sensores; 
 Controle de realimentação da operação de manufatura; 
 Uso de ferramentas de software; 
 Inspeção avançada e tecnologia de sensores. 
2 
Fundamentos da Inspeção 
• O termo inspeção se refere à atividade de examinar o 
produto, seus componentes, suas abordagens ou sua 
matéria-prima, para determinar se estão em 
conformidade com as especificações do projeto, definidas 
pelo projetista. 
 
Tipos de Inspeção: 
 
Inspeção por variáveis; 
Inspeção por atributos. 
 
3 
Fundamentos da Inspeção 
Exemplos de Inspeção por 
Variáveis 
Exemplos de Inspeção por 
Atributos 
Medir o diâmetro de uma peça 
cilíndrica. 
Medir uma peça cilíndrica com um 
calibrador Passa/Não Passa para 
determinar se está dentro da 
tolerância. 
Medir a temperatura de uma torradeira 
elétrica para ver se está dentro da 
faixa especificada pela engenharia do 
projeto. 
Determinar a taxa de defeitos de uma 
amostra de peças de produção. 
Medir a resistência elétrica de um 
componente eletrônico. 
Contar o número de defeitos em um 
automóvel quando ele sai da 
montadora. 
Medir a densidade de um produto 
químico fluídico. 
Contar o número de imperfeições em 
uma seção de produção de tapeçaria. 
4 
Tipos de Inspeção 
Fundamentos da Inspeção 
Tipos de Inspeção 
 
• A vantagem da inspeção por variáveis é que mais 
informações são obtidas do procedimento de inspeção 
sobre a conformidade do item em relação às 
especificações de projeto; 
 
• A inspeção por atributos tem a vantagem de poder ser 
realizada mais rapidamente a um menor custo. 
5 
Procedimento de Inspeção 
• Um procedimento de inspeção típico realizado em um 
item individual, consiste das seguintes etapas: 
 
Apresentação; 
Exame; 
Decisão; 
Ação. 
6 
Procedimento de Inspeção 
• O procedimento de inspeção é tradicionalmente realizado 
por um trabalhador humano; 
 
• Entretanto, sistemas automatizados de inspeção estão 
sendo cada vez mais usados à medida que tecnologias 
de sensores e computadores são desenvolvidas e 
aprimoradas para esta finalidade; 
 
• Em um procedimento de inspeção ideal, todas as 
dimensões e atributos especificados para a peça ou 
produto seriam inspecionados. 
7 
Procedimento de Inspeção 
• Certas dimensões e especificações são mais importantes 
do que outras no que se refere à montagem ou função do 
produto, chamadas de características-chave (KCs – Key 
characteristics); 
 
• Os procedimentos de inspeção 
devem ser realizados de forma 
a priorizar as KCs. 
8 
Exatidão da Inspeção 
• Algumas vezes ocorrem erros no procedimento de 
inspeção durante as etapas de exame e decisão; 
 
• Os erros são classificados conforme a tabela abaixo: 
 
9 
Decisão Item concordante Item discordante 
Item aceito Boa decisão Erro tipo II – 
‘Omissão’ 
Item rejeitado Erro tipo I – 
‘Alarme falso’ 
Boa decisão 
Exatidão da Inspeção 
• Fatores que contribuem para erros na inspeção manual: 
 
 Complexidade e dificuldade da tarefa de inspeção; 
 Variações inerentes no procedimento de inspeção; 
 Julgamento necessário pelo inspetor humano; 
 Cansaço mental do inspetor humano; 
 Imprecisões ou problemas nos instrumentos de medição utilizados 
na inspeção. 
 
• Fatores que contribuem para erros na inspeção automatizada: 
 
 Complexidade e dificuldade da tarefa de inspeção; 
 Resolução do sensor de inspeção; 
 Falhas de equipamento; 
 Falhas no software que controla o procedimento. 
10 
Inspeção versus Teste 
• O controle de qualidade utiliza o sistema de inspeção e 
teste para detectar se uma peça ou produto está dentro 
das especificações do projeto; 
 
• O teste refere-se a avaliação dos aspectos funcionais do 
produto. 
 
11 
Inspeção versus Teste 
• O teste de CQ consiste na observação do produto em funcionamento 
real, ou sob condições que poderiam ocorrer durante o 
funcionamento. 
 
• Os testes de CQ são prejudiciais ou até destrutivos para os itens em 
avaliação. 
12 
Inspeção versus Teste 
• Alguns métodos foram criados visando a não destruição 
dos itens durante o controle de qualidade: 
 
 Ensaios não destrutivos (END); 
 Testes não destrutivos (NDT); 
 Avaliação não destrutiva (NDE). 
13 
Inspeção por Amostragem 
• Tradicionalmente realizada por meio do trabalho manual; 
 
• Muitas horas são gastas para medir todas as dimensões 
de uma peça; 
 
• Tipos de planos de amostragem: 
 
1. Amostragem por variáveis; 
2. Amostragem por atributos. 
 
 
14 
Inspeção por Amostragem 
15 
Inspeção por Amostragem 
 
• Sempre existe a possibilidade de que o lote seja rejeitado 
mesmo que a qualidade geral seja aceitável, assim como o 
contrário; 
 
• NQA – Nível aceitável de qualidade: é definido em função da 
taxa de defeitos, qo; 
 
• Outro nível de qualidade é definido, em função da proporção 
de defeitos, q1, onde q1 > qo, que o cliente e o fornecedor 
concordam ser aceitável; 
 
• O nível q1 é chamado de LTPD – Proporção de defeitos no lote 
(do inglês lot tolerance percent defective). 
 
 
 
 
 
16 
Inspeção por Amostragem 
17 
Norma ABNT NBR 5426 
 
• Serve para a inspeção por amostragem através de atributos, para 
lotes de produtos. Foi montada em função de um NQA de 
aproximadamente 5%. 
 
• Terminologia: 
Inspeção por Amostragem 
Erros estatísticos na amostragem 
 
• Os erros estatísticos que podem ocorrer na amostragem 
de aceitação constam na tabela à seguir: 
 
 
 
 
 
18 
Decisão Lote aceitável Lote inaceitável 
Lote aceito Boa decisão Erro tipo II (β) 
Risco do consumidor 
Lote rejeitado Erro tipo I (α) 
Risco do produtor 
Boa decisão 
Inspeção por Amostragem 
Curva característica operacional 
 
• Fornece a probabilidade de um lote ser aceito como uma 
função das possíveis taxas de defeitos que possam 
existir; 
 
 
 
 
19 
Inspeção por Amostragem 
Curva característica operacional 
 
• Qualquer que seja a ação tomada após um lote ser 
rejeitado, ela será corretiva e com o intuito de melhorar a 
qualidade geral do lote saindo da operação de inspeção; 
 
• Um determinado plano de amostragem pode ser 
mostrado por sua curva de qualidade média resultante; 
20 
Inspeção por Amostragem 
• A curva QMR mostra a qualidade média dos lotes 
atravessando o plano de inspeção de amostragem como 
uma função da qualidade do lote de entrada; 
21 
Inspeção manual cem por cento 
• Em princípio, a única maneira de se atingir cem por cento 
de qualidade aceitável é pela inspeção cem por cento; 
 
• Curva CO de um plano de 
Inspeção cem por cento: 
22 
Inspeção manual cem por cento 
• Teoricamente, a inspeção cem por cento permite que 
apenas peças de boa qualidade passem pela inspeção; 
 
• No entanto, dois problemas surgem ao se realizar a 
inspeção manualmente: 
 
Custo envolvido; 
Exatidão da inspeção. 
23 
Inspeção Automatizada• Reduz o tempo de inspeção por peça; 
 
• Custo relativo (depende das máquinas e manutenção); 
 
• Não enfrenta fadiga mental; 
 
 
24 
Inspeção Automatizada 
• Alternativas de utilização: 
 
1. Somente apresentação; 
2. Exame e Decisão; 
3. Apresentação, exame e decisão. 
 
 
25 
Inspeção Automatizada 
• Ajuste de Sensibilidade; 
 
26 
Inspeção Automatizada 
• Ações positivas: 
 
Controle de processo por realimentação; 
Triagem de peças. 
 
27 
Quando e onde inspecionar 
• Locais de inspeção: 
Na recepção do Fornecedor; 
Nos estágios de fabricação; 
Antes do envio ao cliente. 
 
 
 
28 
• O momento do procedimento de inspeção em relação ao 
processo de manufatura é uma importante consideração 
no controle de qualidade. Três situações podem ser 
observadas: 
 
1. Inspeção off-line; 
2. Inspeção Online em processo; 
3. Inspeção Online pós-processo. 
 
 
 
 
Quando e onde inspecionar 
29 
Inspeção de produto versus 
monitoramento de processo 
• Vantagens: monitora as variáveis do processo, fazendo com 
que ações corretivas sejam tomadas quando o produto ainda 
está sendo processado; 
 
• O controle do processo afeta diretamente no controle do 
produto, logo se a qualidade do processo for controlada, a 
qualidade do produto também será. Essa hipótese é mais 
aplicável nas seguintes circunstâncias: 
 
O processo é bem conduzido; 
A capabilidade do processo é boa; 
Foram criados modelos matemáticos provindos do estudo da relação 
entre as variáveis do processo e as características de qualidade do 
produto. 
 
 
 
 
 
30 
Inspeção de produto versus 
monitoramento de processo 
 
• O método de monitoramento de processo é mais comum em indústria 
química e petrolífera de processo contínuo, pois é difícil medir 
diretamente as características de qualidade do produto em questão. 
 
• Variáveis na fabricação de produtos discretos não são triviais de 
medir e modelos matemáticos que as relacionam com a qualidade do 
produto não são fáceis de se obter. 
 
31 
Variáveis de produção 
típicas nas indústrias de 
processo 
Variáveis de processo na 
indústria de produção de 
peças 
Pressão, temperatura, vazão, 
nível, etc. 
Desgaste de ferramenta, 
deformações de componentes 
de máquinas de produção, 
vibrações de usinagem, etc. 
Inspeção distribuída 
• Estações de inspeção são localizadas ao longo do fluxo 
de trabalho, em uma fábrica; 
Abordagem mais econômica: inspeções colocadas 
estrategicamente em pontos críticos na sequência de fabricação. 
 
• Objetivos: evitar custos desnecessários; 
 
• Função: identificar as peças ou produtos defeituosos logo 
depois de terem sido fabricados; 
 
• Exemplos: em montagens, brasagem de componentes 
eletrônicos em uma placa. 
 
 
32 
Inspeção final 
• Inspeção minuciosa no produto imediatamente antes do envio ao 
cliente; 
 
• Se realizada de modo eficaz, oferece maior proteção a má qualidade; 
 
• Aplicação exclusiva do método é potencialmente muito cara, por 
duas razões: 
 
O custo desperdiçado das unidades defeituosas produzidas nas etapas 
iniciais de processamento sendo processadas em operações 
subsequentes; 
O custo da operação em si. 
 
 
33 
Inspeção distribuída versus inspeção final 
• Fabricantes preocupados com a qualidade combinam as 
duas estratégias; 
 
• Inspeção distribuída: utilizada nas operações com altas 
taxas de defeitos, evitando o processamento de peças 
defeituosas; 
 
• Inspeção final: realizada nas unidades prontas para 
garantir que apenas o produto de mais alta qualidade 
seja entregue ao cliente. 
34 
Referências 
[1] GROOVER, Mikell P. ; “Automação Industrial e Sistemas de Manufatura”, 
3ª edição, 2011. 
 
[2] www.anvisa.gov.br/divulga/cursos/041103_aula2.ppt 
 
[3] http://www.inspection-for-industry.com/industrial-quality-control.html 
 
[3] http://www.youtube.com/watch?v=9q0Z6z-WDKY 
 
[4] http://www.youtube.com/watch?v=YMD4CaTJXYE 
 
[5] http://www.youtube.com/watch?v=vLxsNoLYrRQ 
 
[6] http://www.youtube.com/watch?v=N4wgm2ZdHOA 
35 
Obrigado pela atenção!! 
36

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