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Qualidade P2

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RESUMO QUALIDADE P2 
 
A.AULA 01- Cartas de Controle por Variáveis 
 
a1. Controle Estatístico de Processo (CEP) 
● objetivo: desenvolver e aplicar métodos estatísticos como parte estratégica da 
prevenção de problemas, da melhoria da qualidade de produtos e serviços e da 
redução de custos de produção 
● ESTATÍSTICA: 
○ fatos, numéricos ou não, sistematicamente coletados e classificados 
○ entendimento de algo através da coleção e análise de medidas ou dados 
● PROCESSO: 
○ sistema de causas que interagem para produzir um determinado efeito 
● CONTROLE: 
○ atuar para que o processo se comporte da forma desejada (itens de controle 
com mesma distribuição ao longo do tempo) 
○ é o conjunto de decisões que tem por objetivo a satisfação de determinados 
padrões ou especificações por parte dos produtos focados no cliente 
● CONTROLE DE PROCESSO: 
○ sistema de realimentação que permite decidir ações 
● As cartas de controle são ferramentas poderosas que devem ser usadas durante 
todos os ciclos de melhoria do processo 
○ ajudam a distinguir as causas comuns e as causas especiais de variação do 
processo 
○ quando um estado de controle do processo é alcançado o nível atual da 
capacidade do processo pode ser avaliado. 
● ANÁLISE PROCESSO: 
○ O que o processo deveria estar fazendo? 
■ O que está sendo esperado de cada estágio do processo? 
■ Quais são as definições operacionais das saídas em potencial? 
○ O que pode estar errado? 
■ O que pode variar neste processo? 
■ O que já sabemos a respeito da variabilidade deste processo? 
■ Que parâmetros são mais sensíveis à variação 
○ O que o processo está fazendo? 
■ Este processo está gerando refugo ou resultados que requeiram 
retrabalhos? 
■ Este processo produz um resultado que esteja num estado de 
controle estatístico? 
■ O processo é capaz? 
■ O processo é confiável? 
 
● MANTER O CONTROLE DO PROCESSO: 
○ uma vez adquirida uma compreensão melhor do processo, devemos 
mantê-lo dentro de um nível apropriado de capacidade 
○ processos são dinâmicos e podem mudar, logo o desempenho do processo 
deve ser monitorado, para que medidas eficazes de prevenção contra 
mudanças indesejáveis possam ser executadas (a mudança desejável deve 
também ser entendida e institucionalizada) 
○ quando sinalizado que uma mudança no processo ocorreu, medidas rápidas 
e eficientes devem ser tomadas para isolar as causas e agir sobre elas 
● APERFEIÇOAR O PROCESSO: 
○ a melhoria do processo através da redução de variação, especificamente 
envolve a introdução (proposital) de mudanças dentro do processo, e a 
avaliação dos efeitos causados → a intenção desta redução é a melhoria da 
qualidade ao menor custo 
○ assim que novos parâmetros do processo tenham sido determinados, o ciclo 
volta ao estágio de ​Analisar o Processo​ → a estabilidade do processo 
precisa ser reconfirmada. 
 
a2. Teorema do Limite Central 
 
 
 
 
 
a3. Para que utilizar CEP? 
● avaliar a​ estabilidade​ do processo utilizando gráficos/cartas de controle 
○ cartas de controle fazem distinção entre variação devido às causas comuns e 
variação devido à causas especiais 
 
 
● avaliar a ​capacidade ​do processo utilizando índices como Cp e Cpk 
 
a4. Controle e Estabilidade de Processo 
● processo sob controle → somente causas comuns atuando (sem especiais) 
● processo fora do controle → causas especiais estão presentes 
● Para alcançar uniformidade, é necessário reduzir as causas de variação comuns e 
as especiais de variação, ou reduzir seus efeitos na variabilidade dos produtos 
● reduzir as causas comuns e seus efeitos → reavaliação do produto e do processo 
● reduzir as causas especiais → ações que assegurem que o processo opera da 
forma que se espera 
● ações corretivas para estas duas formas de melhorar o processo são 
fundamentalmente diferentes → confundir causas especiais com causas comuns de 
variação é caro e leva à ações improdutivas 
● dois produtos nunca serão exatamente iguais → muitas causas de variabilidade 
 
○ maioria das causas são causas comuns e produz variação que é estável e 
predizível ao longo do tempo 
 
○ outras são causas especiais: não são parte da operação normal do processo 
→ a variação nos produtos se tornam instáveis e impredizíveis ao longo do 
tempo. 
 
● processo está sob controle estatístico quando, ao longo do tempo, a média e o 
desvio padrão não se alteram 
 
a5. Cartas de Controle 
● indicam o desempenho do processo em termos de variação, mediante o controle 
estatístico de uma variável ou atributo 
● envolve registros cronológicos e regulares de uma ou mais características 
calculadas a partir de amostras de produção. Estes valores são plotados, pela ordem 
cronológica em um gráfico que possui uma linha central e dois limites, chamados 
limites de controle 
 
 
● objetivos: 
○ emitir sinal da presença de causas especiais de variação do processo ações 
corretivas para trazer o processo para o controle estatístico 
○ fornecer evidências que o processo está sob controle estatístico capacidade 
do processo 
 
● vantagens: 
○ instrumento simples, fácil construção 
○ construídas e analisadas pelos operadores 
○ informações permitem decidir ações corretivas/preventivas • Indicam 
desempenho do processo 
○ resultados: aumentam uniformidade dos produtos → diminuem retrabalho e 
aumentam produtividade 
 
a6. Teoria Estatística por trás das cartas de controle 
● nas cartas de controle admite-se que, se o processo que gera a estatística em 
estudo estiver “sob controle” uma certa proporção dos valores observados estarão 
no intervalo 
 
 
a7. Metodologia de Implantação 
 
 
 
 
 
a8. Construção das cartas de controle 
● construção de subgrupos: 
○ ideal são 100 valores individuais (por exemplo 25 subgrupos de 5 unidades) 
○ n = tamanho de amostra → no exemplo seria 5 → consultar com n os valores 
para cálculos dos limites das cartas 
 
 
● calcular média e amplitude para cada subgrupo 
● calcular limites de controle → calcular média das amplitudes e média das médias 
○ para carta da média (usando amplitude como dispersão): 
 
○ para carta da amplitude: 
 
○ para carta da média (usando desvio padrão como dispersão): 
 
○ para carta de desvio padrão (como medida de dispersão você usa ou 
amplitude ou desvio padrão): 
 
 
 
● analisar as cartas 
○ observar se ponto(s) estão fora dos limites ou se existe padrão ou tendência 
○ encontre e corrija as causas especiais 
○ recalcule os limites de controle → reconstruir gráficos desconsiderando 
pontos em descontrole 
○ estenda os limites de controle para a sequência do processo 
 
a9. Interpretação dos gráficos- Processo fora de Controle Estatístico 
● Teste 01: 1 ponto mais do que 3 desvios padrões da linha central (acima de LSC ou 
abaixo de LIC) 
 
● Teste 02: 7 pontos ou mais em sequência de um mesmo lado da linha central 
 
● Teste 03: 6 pontos, em linha, crescentes ou decrescentes 
 
● Teste 04: 14 pontos em sequência alternando-se 
 
● Teste 05: 2 de 3 pontos consecutivos, do mesmo lado da linha central e mais de 2 
desvios padrão da linha central 
 
 
● Teste 06: 4 de 5 pontos consecutivos, do mesmo lado da linha central e mais de 1 
desvio padrão da linha central 
 
● Teste 07: 15 pontos consecutivos ou mais dentro de 1 desvio padrão da linha central 
 
● Teste 08: 8 pontos consecutivos com mais de 1 desvio padrão da linha central (de 
qualquer lado) 
 
● PRECAUÇÕES IMPORTANTES: 
○ É melhor começar por analisar os gráficos de R (e só depois os gráficos de 
x), porque os limites de controle dos gráficos de x dependem da variabilidade 
do processo. Só no caso da variabilidade do processo estar sob controle é 
que limites da média têm algum significado. 
○ Determinar a forma da distribuição das observações individuais antes de 
comparar a variabilidade do processo com as especificações. A 
“normalidade” não deve ser assumida, apesar de, em muitas situações, a 
distribuição de probabilidadesnormal ser adequada para descrever o 
processo em análise 
○ No caso de máquinas automáticas, o gráfico de R é bastante uniforme (em 
virtude da precisão da máquina) e o que varia é a “qualidade média” (que é 
observável no gráfico de x). Portanto, neste caso, analisar o gráfico de R é 
menos importante! 
 
 
a10. Capacidade de processo- Teoria 
● capacidade de processo mede a relação entre limites de processo e os limites de 
especificação 
○ estudo sistemático para determinar a capacidade de um processo atender as 
especificações ou limites de tolerância sob condições normais de processo 
● estudos de capacidade de processo devem ser conduzidos em processos nos quais 
apenas causas comuns estão atuando e que a variação tenha sido minimizada 
○ antes do estudo da capacidade de processo avaliar: o processo está sob 
controle estatístico? 
 
 
 
 
 
● um processo é capaz quando, sob ação das causas comuns, o produto fica dentro 
das especificações. 
○ se um sistema sob ação de causas comuns resulta em uma quantidade 
indesejada de produtos/serviços defeituosos → precisa ser analisado e 
reprojetado 
● por que estudar a capacidade de um processo? 
○ predizer a extensão da variabilidade de um processo 
○ planejar os processos relacionados 
○ ajudar a estabelecer avaliações e ajustes periódicos do processo 
○ testar as hipóteses de causa e efeito durante a condução de projetos de 
melhoria de qualidade 
○ certificar fornecedores 
● limites de especificação 
○ limites de especificação refletem as metas estabelecidas 
○ são metas de qualidade convertidas em números 
○ limites de especificação NÃO refletem o desempenho do processo 
○ especificações não devem estar nas cartas de controle 
 
 
● coleta de dados 
○ colete dados apenas quando o processo estiver bem ajustado 
○ início ou final de operações podem produzir anormalidades 
○ não faça ajustes de equipamentos no período de coleta de dados 
 
a11. Capacidade de processo- Prática 
● Cp - índice de capacidade potencial do processo 
○ compara a variação da especificação com a variação (6σ) do processo → 
desconsidera a centralização do processo (média), retrata apenas sua 
variação 
○ determina se o processo tem potencial de atender as especificações 
■ O índice Cp, não considera a localização do processo, estando 
embasado apenas na relação entre a amplitude do intervalo de 
especificação e da variabilidade natural do processo para o seu 
cálculo. Como consequência disto, para um determinado valor de Cp, 
pode-se ter qualquer percentual de itens fora das especificações. Este 
percentual vai depender apenas de onde está localizada a média do 
processo. Por isso, o índice Cp dá apenas uma ideia de quanto o 
processo é potencialmente capaz de produzir dentro do intervalo 
especificado no projeto 
○ não é sensível aos deslocamentos (causas especiais) dos dados 
○ quanto maior o Cp, menos provável que o processo esteja fora das 
especificações → porém um processo com Cp alto (variação estreita), pode 
não estar de acordo com as necessidades do cliente se não estiver centrado 
com relação as especificações 
 
○ LSE e LIE são limites de especificação → diferente dos limites de controle 
● Cpk - índice de capacidade real do processo 
○ compara a especificação do produto com o valor central do processo → 
considera centralização do processo 
○ como no Cp, utiliza o valor do desvio padrão (σ) do processo 
○ sensível aos deslocamentos (causas especiais) dos dados 
○ quanto maior Cpk, mais adequada às especificações está meu processo 
 
○ No caso de especificações bilaterais, o índice Cpk permite a avaliação da 
capacidade do processo na "pior situação possível" → Neste sentido, a 
utilização do Cpk determina a estratégia "mais conservadora" (mínimo entre 
Cpi e Cps) 
○ Se o processo estiver centrado no valor nominal de especificação, Cp = Cpk 
○ O deslocamento da curva em relação a média dá para ver pelo Cpk → se o 
Cpk superior é maior significa que está atendendo melhor as especificações 
superiores, então a curva ta deslocada para o lado inferior (e vice versa) 
 
 
 
 
● um processo centrado em relação à especificação, com distribuição normal e Cp= 1, 
produzirá 0,27% dos seus itens fora de especificação 
● um processo com Cp >= 1,33, terá apenas 60ppm dos seus itens fora de 
especificação 
 
● CASOS ESPECIAIS (quando a especificação consiste apenas de um limite superior 
ou inferior): 
 
 
 
a12. Cartas para medidas individuais 
● utilizado para testes destrutivos e medidas homogêneas (pH) 
● cartas de medidas individuais não são tão sensíveis às mudanças no processo como 
as cartas feitas utilizando subgrupos (n>2) 
● CONSTRUÇÃO DA CARTA: 
○ calcular a amplitude móvel (R) entre indivíduos 
■ o n° de diferenças calculáveis é o n° de indivíduos menos 1 
■ embora as medidas sejam feitas individualmente, o n refere-se ao ° 
de itens agrupados para calcular R móvel 
○ Calcule a média do processo e a média das amplitudes 
 
○ interpretação da carta e cálculo da capacidade do processo como das cartas 
com subgrupos 
 
B.AULA 02- Cartas de Controle por Atributos 
 
b1. Introdução 
● atributos são dados que assumem dois valores: passa/não passa; defeituoso/não 
defeituoso; etc. 
 
 
● cartas de controle por atributos podem ser usadas em pontos chave, apontando 
setores que necessitam de exame mais detalhado. 
● dados na forma de atributos são geralmente obtidos de forma rápida e com menor 
custo. 
 
b2. Carta p 
● Selecionar: 
○ tamanho dos subgrupos: 50 a 200 itens ou mais 
○ frequência dos subgrupos 
○ número de subgrupos: 25 ou mais 
● Cálculo da proporção de não conformes 
○ p=d/n 
■ d=itens não conformes do subgrupos 
■ n=número de itens inspecionados 
● Colocação da proporção (p) de itens não conformes no gráfico 
● Cálculo da média de não conformes no processo 
 
● Calcule os limites Inferior e superior de Controle 
 
b3. Carta np 
● idêntica à carta p, exceto que o número de não conformes, em lugar da fração 
defeituosa é registrado. 
● a escolha da carta np deve ser feita se: 
○ o número de itens não conformes tem mais significado ou é mais simples de 
reportar que a fração defeituosa 
○ o tamanho da amostra permanece constante em todos os subgrupos. 
● cálculo da média de não conformes no processo 
 
● cálculo dos limites de controle 
 
 
b4. Carta c 
● a carta c mede o número de não conformidades de amostras de tamanho constante 
 
● utilizada basicamente : 
○ onde as não conformidades ocorrem em um fluxo mais ou menos constante 
de produtos (bolhas de vidros, defeitos em bobinas e de embalagens) 
○ onde o número médio de não conformidades pode ser expresso como não 
conformidades por unidade 
○ onde cada componente pode ter um ou mais de um tipo de não 
conformidade. 
● A carta c precisa de um tamanho de amostra grande o suficiente para pelo menos 
uma não conformidade seja encontrada em cada amostra ( pode ser n=1) 
● cálculo dos limites de controle 
○ c1, c2, .......cK, são os números de não conformidades em cada um dos k 
subgrupos 
 
b5. Carta u 
● A carta u – não conformidades por unidade inspecionada 
● pode ser usada se a amostra inclui mais de uma unidade e deve ser usada se o 
tamanho da amostra varia ao longo do tempo. 
● cálculo dos limites de controle 
 
 
C.AULA 03- Inspeção por Amostragem 
 
c1. Prevenção X Detecção 
● Ação no produto orientado para o passado = Inspeção 
● Ação no processo orientado para o futuro= Controle de processo 
● Inspeção → processo de medir, ensaiar e examinar unidades de produto e comparar 
suas características de qualidade com as especificações 
 
○ é utilizada para melhoria nos processos de fornecedores para fornecimentos 
confiáveis 
 
c2. Tipos de Inspeção 
● Inspeção 100%: inspeção em todos os itens dos lotes removendo as unidades não 
conformes encontradas 
○ quando o componente / unidade / lote for extremamente crítico 
○ quando a capacidade do fornecedor for inadequada para atenderas 
especificações 
● Aceitação sem inspeção: utilizado quando o processo do fornecedor é tão bom que 
unidades/lotes não conformes quase não ocorrem 
○ capacidade do fornecedor entre 3 e 4 
● Aceitação por amostragem: quando amostra constituída por uma ou mais unidades 
do produto é escolhida aleatoriamente e examinada por uma ou mais características 
de qualidade 
○ quando o teste for destrutivo 
○ quando o custo da inspeção 100% for muito alto 
○ quando o fornecedor tiver um bom histórico de qualidade, mas sua 
capacidade é baixa para aceitação sem inspeção 
○ VANTAGENS: 
■ mais barato por ter menos inspeção 
■ aplicável em testes destrutivos 
■ menos funcionários envolvidos com as atividades de inspeção 
■ redução do número de erros devido a inspeção 
○ DESVANTAGENS: 
■ risco de aceitação de lotes “ruins” ou rejeição de lotes “bons” 
■ menos informações geradas sobre produtos e/ou processos 
■ necessidade de planos e documentações de amostragem 
 
c3. Amostragem 
● O propósito primário da inspeção por amostragem é obter informações e buscar uma 
decisão estatística sobre o julgamento dos lotes - “aceitos” ou “rejeitados” 
○ Não garante que os lotes rejeitados são piores que os aceitos 
 
● Lote: quantidade definida de produto em produção ou produzidos em condições 
uniformes 
● Lote de Inspeção: lote a ser amostrado para verificação de conformidade com as 
exigências de aceitação, especificação 
 
● Amostra: uma ou mais unidades de produtos retiradas do lote de inspeção com o 
objetivo de fornecer informações, mediante inspeção sobre conformidade deste lote 
com as exigências especificadas 
● Classificação de defeitos: 
○ crítico 
○ grave 
○ tolerável 
 
c4. Planos de Amostragem 
● ATRIBUTOS: 
○ características de qualidade enumeráveis 
○ quando uma unidade / lote é classificado como conforme ou não conforme 
em relação a um dado requisito - ENUMERAÇÃO 
● VARIÁVEIS: 
○ características de qualidade possíveis de serem medidas em escala contínua 
(quilograma, metros, metros por segundo, etc) - MEDIÇÃO 
● Características de um bom plano de amostragem: 
○ protege o produtor contra a rejeição de lotes quando o produto estiver 
satisfatório em relação ao nível de não conformidades 
○ protege o cliente contra a aceitação de lotes ruins 
○ encoraja o produtor à manter um nível aceitável de não conformidades 
○ oferece informação acerca da qualidade dos produtos 
● Todo plano (100% ou amostragem) envolve risco 
 
c5. Curvas Características de Operação (CCO) 
● são um meio gráfico de mostrar a relação entre a qualidade do lote submetido à 
inspeção por amostragem e probabilidade de aceitação 
● cada plano de amostragem possui um modelo próprio de risco característico que é 
apresentado pela CCO do plano 
● Definem, para cada plano de amostragem, a probabilidade (Pa) de aceitação do lote 
que: tenha uma dada qualidade qualidade p (em percentagem defeituosa seja 
submetido a inspeção através de uma amostra de tamanho n, retirada 
aleatoriamente do lote, e comparada a um critério de aceitação do lote a 
● quanto menor o NQA, maior a inclinação da reta, menores os riscos 
 
 
 
 
c6. Qualidade do lote 
● Um lote é considerado de boa qualidade quando a fração (p) defeituosa efetiva do 
lote for menor ou igual ao valor do NQA (nível de qualidade aceitável) 
pré-estabelecido 
○ p ≤ NQA 
○ NQA = a máxima porcentagem defeituosa (ou o máximo número de defeitos 
por 100 unidades) que para fins de inspeção por amostragem pode ser 
considerada satisfatória como média de um processo 
○ planos que tomam como base o NQA procuram garantir que os produtos, 
cuja qualidade for igual ao valor de NQA terão probabilidade de aceitação 
muito elevada 
○ quanto menor o NQA, maior a qualidade do produto e seu preço (mais caro é 
o plano de amostragem) 
● Um lote é considerado de má qualidade quando a fração (p) defeituosa efetiva do 
lote for maior ou igual ao valor de QL (Qualidade Limite) 
○ p ≥ QL 
○ QL é definida como sendo o limite mínimo de porcentagem de peças 
defeituosas (ou número mínimo de defeitos por 100 unidades) acima do qual 
o lote é considerado de má qualidade 
 
 
c7. Riscos da amostragem 
● Para um mesmo risco do produtor (α), NQA A > NQA B 
○ a proteção do produtor é maior para a curva A 
● Para um mesmo risco do consumidor ( β), QL A > QL B 
○ a proteção do consumidor é maior para a curva A 
● Riscos da amostragem: 
 
○ Probabilidade de aceitação 
■ Tipo 1: risco do produtor → rejeição lote de boa qualidade 
■ Tipo 2: risco consumidor → aceitar um lote com número de 
defeituosos> NQA 
○ Probabilidade de rejeição 
■ α: produtor: probabilidade de recusar um lote com NQA adequado 
■ β: consumidor 
 
Os lotes provenientes de linhas de produção cuja média de 
processo, em termos de fração defeituosa p, sejam iguais 
ou menores do que o valor do NQA têm pelo menos (1-α)% 
de chance de aceitação. Ou ainda, lotes desse tipo têm no 
máximo α% de chance de rejeição → chance de lotes bons 
serem rejeitados 
Observa-se que no máximo β% dos lotes provenientes de 
linhas de produção cuja média de processo é maior ou igual 
ao valor da QL (qualidade limite) serão aceitos. Se o β for 
fixado em 10% e a QL em p=0,03 (QL = 3% de unidades 
não-conformes), então os lotes provenientes de linhas de 
produção cuja média do processo seja igual ou maior do 
que 3% de unidades não conformes têm no máximo 10% de 
chance de aceitação → a expectativa de aceitação de lotes 
de qualidade igual ou pior do que a QL é de no máximo 
10%. 
 
c8. Tipos de planos de amostragem 
● Simples: uma amostra 
○ Quando uma amostra de n unidades é selecionada do lote e a disposição do 
lote é baseada na informação referente a esta amostra 
○ Um ou mais atributos / características podem ser inspecionados (as) na 
mesma amostra 
● Duplo: duas amostras 
○ a 1ª amostra pode levar à uma decisão ou à uma 2ª amostragem 
○ A grande vantagem da amostragem dupla, em relação a amostragem 
simples, é a possibilidade de tomada de decisão, com menor trabalho de 
inspeção, isto é, apenas com a primeira sub-amostra. 
● Múltiplo: três ou quatro amostras 
○ Sua grande vantagem é também a possibilidade de tomada de decisão 
(aceitar ou rejeitar o lote) com menor trabalho de amostragem e inspeção, já 
que menor número de unidades amostrais seriam trabalhadas, quando a 
decisão for tomada nas primeiras sub-amostragens, reduzindo assim o custo 
da inspeção. Entretanto, tanto na amostragem dupla quanto na múltipla, esta 
vantagem desaparece, se o processo de inspeção se estender até a última 
sub-amostra, para tomada de decisão; já que o tamanho da amostra 
inspecionada nestes casos seria maior do que aquela requerida pela 
amostragem simples, para o caso 
 
● Sequencial: sequência acumulativa de amostras unitárias 
● Para cada tipo de plano é definida uma classificação: 
○ Níveis especiais (S1-S4) 
○ Nível atenuado (I) 
○ Nível normal (II) 
○ Nível severo (III) 
○ Quanto maior a inclinação da curva, maior a proximidade de um plano ideal 
→ maior é a discriminação entre lotes de boa e má qualidade 
○ Quanto maior o número de amostras, maior o poder discriminante de uma 
CCO (dado um mesmo NQA) → maior a inclinação → menor a chance de um 
lote defeituoso ser aceito 
 
 
 
c9. Escolha e mudanças dos planos de amostragem 
● Envolve considerações sobre: 
○ propriedades do plano de amostragem 
○ facilidade da parte administrativa do plano 
○ proteção oferecida 
○ custo da inspeção 
○ total da amostra requerida 
○ histórico da qualidade do fornecedor, fonte ou processo 
● Inspeção normal/comum: é a aplicada no início da inspeção, a menos que o 
responsável pelo controle de qualidade diga o contrário 
● Inspeção Normal → Inspeção Severa 
○ se 2 ou mais de 5 lotes consecutivos forem rejeitados 
● Inspeção Severa → Inspeção Normal 
○ se 5 lotes consecutivos forem aceitos 
○ se 10 lotes consecutivos forem aceitos, pode-se suspender a inspeção 
● Inspeção Normal→ Atenuada (todas as condições devem ser válidas) 
○ se a inspeção atenuada for de interesse 
○ se a produção estiver ocorrendo regularmente 
○ se 10 lotes consecutivos forem aceitos 
 
○ se o número total de defeituosos nesses lotes for menor ou igual a um valor 
limite 
● Inspeção Atenuada → Normal (uma dessas condições já basta) 
○ se 1 lote for rejeitado 
○ se 1 lote ficar indefinido 
○ se a produção ficar irregular ou atrasar 
 
 
c10. Definição do plano de amostragem 
● Tamanho da amostra n é a parcela representativa do lote 
● Nível de Qualidade → fração defeituosa do lote (p=d/n) 
● Nível de Qualidade Aceitável (NQA) → corresponde ao nível de qualidade 
considerado satisfatório (deve ser pré - determinado) 
● Riscos ou erros α e β (risco produtor e consumidor) 
 
c11. Como utilizar as tabelas feias 
● Codificação da amostragem (código literal): a “letra” do plano de amostragem irá nos 
auxiliar para encontrar condições de aceitação e rejeição de um lote juntamente com 
o NQA nas demais tabelas 
○ entrar com o tamanho do lote na primeira coluna e percorrer até a coluna 
com a severidade desejada do plano → CUIDADO: tamanho lote é diferente 
de tamanho amostra (lote é tudo que você vai aceitar ou rejeitar, enquanto 
que a amostra é o que você vai analisar para realizar essa aceitação ou 
rejeição → amostra < lote) 
 
 
 
● Condições de aceitação e rejeição lote: 
○ entrar com a letra do plano ou o tamanho da amostra (entra com o tamanho 
só se for um exercício, na vida real, entramos com a letra para definir qual o 
tamanho de amostra necessário) e caminhar até a coluna do NQA desejado 
para encontrar até quantas unidades dentro da amostra podem ser 
defeituosas para o lote ser aceite (Ac) e quantas unidades defeituosas dentro 
da amostra fazem o lote ser rejeitado 
■ CUIDADO: se tiver aquelas setas, muda o plano todo → Ac, Re e 
tamanho de amostra 
○ cuidado para olhar a tabela com o tipo adequado de amostragem (normal, 
duplo, múltiplo) e também severidade do plano (atenuado, severo, normal) 
○ para planos de amostragem dupla ou múltipla, deve-se seguir de baixo para 
cima a sequência de aceitação e rejeição sobre cada amostra para decidir 
sobre o destino do lote 
■ faz o teste com o primeira amostra, se já passar no critério Ac, então 
ok aceitar o lote, se não passar para a próxima linha para ver uma 
segunda amostragem → também é possível rejeitar de primeira um 
lote se número de unidades de defeituosas dessa primeira amostra já 
for maior que Re 
■ CUIDADO: quando vai fazendo com as amostras depois da primeira 
(segunda, terceira, etc), o Ac e Re da tabela diz respeito a soma de 
unidades defeituosas em todas as amostras até então analisadas 
 
 
 
 
 
 
 
● Curvas características de operação: eixo x são os defeitos (probabilidade/quantidade 
de defeituosos) e eixo y diz respeito a porcentagem de lotes que devem ser 
aprovados → as curvas são representadas pelos diferentes NQA’s, sendo que 
quanto menor o NQA, mais inclinada vai ser minha curva, e menor vai ser meu risco 
para o consumidor (menor a probabilidade de um lote defeituoso ser aceito) 
○ fazendo um exercício posso olhar tanto pelos gráficos como pelas tabelas → 
tendo uma porcentagem de defeituosos consigo ter meu NQA e meu risco do 
produtor (tem a ver com primeira coluna → probabilidade de aceitação de um 
lote) 
 
 
 
c12. Exercícios aula 
 
 
 
 
 
D.AULA 04- NORMAS ISO 9000 
 
d1. Fases da qualidade 
 
● Inspeção: a preocupação básica é com a verificação, visando a resolução de um 
problema com ênfase na uniformidade do produto. Faz-se uso de instrumentos de 
medição. Orientação e abordagem: “inspeciona a qualidade” 
● Controle estatístico da qualidade: a preocupação básica é com o controle, visando a 
resolução de um problema com ênfase na uniformidade do produto com menos 
inspeção. Faz-se uso de instrumentos e técnicas estatísticas, sendo responsáveis os 
departamentos de produção e engenharia. Orientação e abordagem: “controla” a 
qualidade. 
● Garantia da qualidade: a preocupação básica é com a coordenação, visando 
resolver um problema de forma pró-ativa, com ênfase em toda a cadeia de 
produção. Faz-se uso de programas e sistemas, sendo responsáveis todos os 
departamentos. Orientação e abordagem: “constrói” a qualidade. 
● Gestão estratégica da qualidade: a preocupação básica é com o impacto 
estratégico, visando uma oportunidade de concorrência, com ênfase nas 
necessidades do mercado consumidor. Faz-se uso de planejamento estratégico, 
estabelecimento de objetivos e mobilização da organização, sendo responsáveis 
todos na empresa. Orientação e abordagem: “gerencia” a qualidade. 
● A evolução da qualidade tende para a TOTAL parceria com clientes e fornecedores. 
● Trilogia de Juran: melhorar a qualidade → planejar a qualidade →manter a 
qualidade → melhorar ... 
○ Melhorar a qualidade = alterar padrões para atingir novas metas. 
○ Planejar a qualidade = definir novos padrões para atingir metas. 
○ Manter a qualidade = cumprir padrões estabelecidos verificando os 
resultados​. 
 
d2. Gestão de Qualidade 
● Ampliação da gestão da qualidade: Planejamento e concepção de produto → projeto 
do produto & processo → produção → pós-venda. 
● Fundamentos da Gestão: em ordem crescente de excelência. 
 
● PNQ 2008: 
○ Pensamento sistêmico 
 
■ entendimento das relações de interdependência entre os diversos 
componentes de uma organização, bem como entre a organização e 
o ambiente externo. 
○ Aprendizado organizacional 
■ busca e alcance de um novo patamar de conhecimento para a 
organização por meio da percepção, reflexão, avaliação e 
compartilhamento de experiências 
○ Cultura da inovação 
■ promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e 
implementação de novas idéias 
○ Liderança e constância de propósitos 
○ Orientação por processos e informações 
■ tomada de decisões e execução de ações deve ter como base a 
medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as 
informações disponíveis, além de incluir os riscos identificados 
○ Visão de futuro 
■ compreensão dos fatores que afetam a organização, seu ecossistema 
e o ambiente externo no curto e no longo prazo, visando a sua 
perenização 
○ Geração de valor. 
○ Valorização das pessoas 
■ estabelecimento de relações com as pessoas, criando condições para 
que elas se realizem profissionalmente e humanamente, maximizando 
seu desempenho por meio do comprometimento, desenvolvimento de 
competências e espaço para empreender 
○ Conhecimento sobre o cliente e o mercado 
○ Desenvolvimento de parcerias 
○ Responsabilidade social 
 
d3. Gestão de Qualidade Total 
● é o controle exercido por todas as pessoas para a satisfação de todas as pessoas, 
buscando a satisfação de todos que se relacionam com a organização de forma 
simultânea 
● É o sistema de atividades dirigidas para se atingir clientes satisfeitos, empregados 
com responsabilidade e autoridade, maior faturamento e menor custo 
● É também uma estratégia de se fazer negócios, objetivando a maximização da 
competitividade de uma empresa através da melhoria contínua da qualidade dos 
seus produtos, serviços, pessoas, processos e ambiente. 
● Princípios fundamentais da GQT: ​foco no cliente, qualidade em 1º lugar, melhoria 
contínua e envolvimento, comprometimento e desenvolvimento de RH. 
● Elementos da GQT: valores (princípios fundamentais), métodos (Benchmarking, Seis 
Sigma, CEP, PDCA, FMEA, SGQ ISSO, QFD, DOE), ferramentas (gráficos de 
controle, pareto, causa e efeito, matriz de relações, histograma, diagrama de 
afinidades, diagrama árvore). 
○ Clientes → $, qualidade; ​Acionistas → valor agregado (retorno do 
investimento); ​Empregados → satisfação e valorizaçãoprofissional 
 
(desenvolvimento pessoal); ​Vizinhos/Sociedade → ações comunitárias, 
defesa do meio ambiente (comportamento responsável); ​Fornecedores → 
continuidade do negócio 
 
● Gestão: é a arte de tomar decisões a partir de dados. 
● Sistema de gestão: conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos para 
estabelecer política e objetivos. 
○ Gerenciamento de processos: as necessidades dos clientes devem ser 
transformadas em requisitos dos processos. 
● Tipos de processos: 
○ Agregam valor ao produto ou serviço. 
○ Não agregam valor, mas são indispensáveis (emissão de documentos 
internos). 
○ Não agregam valor e são dispensáveis (excesso de estoques, duplicata de 
processos). 
 
d4. Família Normas ISO 9000 
 
 
● ISO 9000: fundamentos e vocabulários → descreve os fundamentos de sistemas de 
gestão da qualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas, oferece uma 
base essencial para o bom entendimento e aplicação desta Norma 
○ Foco no cliente: organizações dependem de seus clientes, devendo atender 
às suas necessidades atuais e futuras, os seus requisitos e superar suas 
expectativas. 
○ Liderança: os líderes devem estabelecer o propósito e a direção da 
organização, devendo criar e manter um ambiente interno no qual as 
pessoas possam estar totalmente envolvidas. 
○ Engajamento das pessoas: pessoas de todos os níveis são a essência de 
uma organização e o seu total envolvimento possibilita que as suas 
habilidades sejam usadas para o benefício da organização. 
○ Abordagem de processo: com o que fazer? Com quem fazer? Como 
monitorar? Como fazer? 
 
○ Melhoria contínua: deve ser o objetivo permanente de uma organização. 
○ Tomada de decisão: decisões são baseadas em fatos e dados reais. 
○ Benefícios mútuos nas relações com fornecedores (gestão de 
relacionamento): relação mutualmente benéfica aumenta a capacidade de 
ambos criarem valor. 
● ISO 9001: Especifica requisitos para um sistema de gestão da qualidade, onde uma 
organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos que 
atendam os requisitos do cliente e os requisitos regulamentares aplicáveis, e objetiva 
aumentar a satisfação do cliente → requisitos mínimos para certificação 
● ISO 9004: Fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como a eficiência do 
sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta norma é melhorar o desempenho 
da organização e a satisfação dos clientes e das outras partes interessadas → 
diretrizes de gestão para melhoria do desempenho. 
● ISO 19011: auditorias internas para situações contratuais (ISO 9001) e não 
contratuais (ISO 9004): diretrizes sobre auditoria de SGQ e meio ambiente. 
 
d4. Estrutura ISO 9001 
 
 
● INTRODUÇÃO: normas ISO para gestão de qualidade, abordagem de processo, 
ciclo PDCA 
○ abordagem de processo: quando usada em SGQ, assegura o entendimento e 
o atendimento dos requisitos de forma consistente; assegura a consideração 
de processos em termos de valor agregado; assegura o atendimento de um 
desempenho eficaz do processo; assegura a melhoria de processos com 
base em avaliação de dados e informações 
■ um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as 
atividades e os recursos relacionadas são gerenciados como um 
processo 
 
 
● Liderança (5) → liderança e compromisso da alta direção, política do SGQ assim 
como as funções da organização, responsabilidades e autoridades 
 
● Planejamento (6): Ações para direcionar os riscos e as oportunidades, objetivos do 
SGQ e planos para seu cumprimento → P do PDCA 
○ a organização deve planejar ações para enfrentar riscos e oportunidades 
● Suporte (7): Recursos necessários para o SGQ, consciência e competência do 
pessoal, comunicação e informação documentada 
○ recursos = pessoas + infraestrutura + ambiente para operação de processos 
+ recurso para monitoramento e medição + conhecimento organizacional 
● Operação (8): Planejamento operacional e controle → D do PDCA 
○ determinação de requisitos para produtos e serviços → comunicação com o 
cliente, determinação e análise crítica 
○ projeto e desenvolvimento de produtos e serviços 
○ controle de produtos e serviços fornecidos externamente → a organização 
deve assegurar que aqueles processos, produtos e serviços fornecidos 
externamente estejam conforme o especificado 
○ produto e prestação de serviços 
 
■ A organização deve implementar condições controladas para 
produção e prestação de serviço, incluindo atividades de entrega e 
pós-entrega 
● informações documentadas, ações de monitoramento e 
medição, controle de infra-estrutura e ambiente de processo, 
validação da capacidade 
■ identificação e rastreabilidade → onde necessário para assegurar a 
conformidade de produtos e serviços, a organização deve usar meios 
adequados para identificar saídas do processo 
■ preservação → garantir preservação das saídas do processo 
● manuseio, armazenamento, movimentação, embalagem, 
proteção 
■ atividades pós entrega 
○ liberação de produtos e serviços 
○ controle de não conformidades 
● avaliação de desempenho → monitoramento, medição, análise e avaliação, auditoria 
interna e análise crítica da direção → C do PDCA 
○ auditoria: a organização deve executar auditorias internas a intervalos 
planejados para fornecer informações sobre os SGQ 
● melhoria → não conformidade, ação corretiva e melhoria contínua → A do PDCA 
 
 
 
d5. Requisitos para certificar uma empresa 
● possuir um CNPJ 
● cumprir a legislação pertinente ao negócio 
● implementar os requisitos abaixo: 
○ Identificar o contexto da organização 
○ Identificação das partes interessadas 
○ Mapeamento de Processos 
 
○ Definição da Liderança Política da Qualidade 
○ Planejamento do Sistema de Gestão 
○ Definição dos Recursos para atendimento do planejamento 
○ Processos de Operação 
○ Verificação do cumprimento dos objetivos 
○ Ações corretivas 
○ Realizar a auditoria interna 
○ Contratar um organismo de certificação 
● A certificação ISO possui validade de 3 anos. 
○ Após esse período a empresa passará por uma nova auditoria de certificação 
(recertificação) para verificar a evolução do Sistema de Gestão da Qualidade 
e quais foram as melhorias realizadas nesse período → nesse momento 
muitas empresas perdem o certificado. 
 
d6. Auditorias 
● Primeira parte 
○ Uma auditoria dos seus próprios sistemas, processos e procedimentos que 
será realizada pela própria organização. 
● Segunda parte 
○ Uma auditoria que uma organização realiza em seus fornecedores e 
terceirizados (subcontratados) → realizadas por partes que têm um interesse 
na organização, como clientes, ou por outras pessoas em seu nome 
● Terceira parte 
○ Não podem dar conselhos sobre como corrigir as não conformidades. 
Contudo, os auditores devem escrever claramente as não-conformidades. 
○ para fins de certificação do sistema de gestão do cliente 
● O que é auditado? 
○ documentação 
○ conformidade do SGQ 
○ produto/ processo/projeto 
 
 
 
E.AULA 05- NORMAS ISO 22000 
 
e1. Segurança dos Alimentos 
● conceito que indica que o alimento não causará danos ao consumidor quando 
preparado e/ou consumido, de acordo com seu uso intencional; não inclui aspectos 
como má nutrição 
● A segurança microbiológica, química e física é inegociável para a qualidade de 
alimentos. 
o qualidade também pode ser associada a propriedades sensoriais e valor 
nutricional 
● A segurança é de responsabilidade: 
o Consumidores em geral 
▪ Seguir instruções de consumo e higiene 
▪ Uso pretendido 
o Indústria de alimentos 
▪ Prover produtos sanitariamente seguros 
▪ Prover aos consumidores instruções de manuseio seguro dos 
produtos 
▪ Assegurar confiança no mercado internacional de alimentos 
o Órgãos governamentais:leis e regulamentações 
▪ Proteger consumidores de doenças ou ferimentos causados por 
alimentos 
▪ Assegurar que o produto é próprio para consumo 
▪ Manter confiança no mercado internacional de alimentos 
▪ Fornecer programa educacional de higiene 
● Presente em toda cadeia produtiva e engloba qualquer ingrediente e qualquer 
superfície que entra em contato com o alimento. 
● Diagrama de causa e efeito relativo ao consumo de um alimento seguro: 
 
 
● porque a segurança? 
○ impacto de doenças alimentares 
○ desperdício de alimentos 
○ danos ao turismo e comércio 
○ processos judiciais 
● causas de contaminação 
○ higiene pessoal inadequada 
○ limpeza inadequada de equipamentos e utensílios 
○ retrabalho 
○ contaminação cruzada 
○ recipientes tóxicos 
○ embalagens sujas 
○ aditivos intencionais 
● benefícios da segurança para a indústria: 
○ diminui produtos contaminados 
○ reduz desperdício – produtos recolhidos/ destruídos 
○ diminui ações judiciais 
○ produtos de alta qualidade 
○ aumenta a confiança dos consumidores 
○ permanência em um mundo globalizado 
○ melhoria no turismo & comércio 
○ aumenta o rendimento e lucro 
 
e2. Gestão de Segurança dos Alimentos 
● Princípios de APPCC 
○ análise de perigos e pontos críticos de controle = abordagem lógica e 
sistemática para identificar/avaliar/controlar perigos químicos, físicos e 
biológicos que possam causar contaminação de alimentos. 
○ HACCP e ISO 22000 
 
○ etapas para a aplicação da HACCP 
 
 
● É preciso ter: 
○ Conhecimento do PRODUTO: descrição física e composição/ características 
físico-química, micro e sensoriais/ embalagem/ validade/ instruções de uso/ 
controles durante comercialização (ex. temp.). 
○ Conhecimento do PROCESSO: construir fluxograma incluindo cada passo 
(procedimento/operação/ponto) para obtenção do produto final. 
■ cada descrição de passo deve ter: objetivo/ atividade /controle 
/responsáveis /registros 
■ verificar as variáveis de processo em todos os turnos. Se for 
necessário, ajustar fluxograma de acordo 
● Sistema de Gestão: conjunto de elementos inter-relacionados para estabelecer e 
atingir políticas e objetivos, e para atingir estes objetivos 
● Comunicação Interativa 
○ Produtores → processadores → redes de distribuição → consumidor final 
● Programa de Pré Requisitos 
○ Condições e atividades básicas para manter um ambiente higiênico ao longo 
da cadeia produtiva de alimentos, adequadas para a produção, manuseio e 
provisão de produtos finais seguros 
 
e3. ISO 22000 
● PDCA​ do SGSA (PLAN – DO – CHECK – ACT) 
○ Planejar, implementar, manter e atualizar o SGSA 
○ Demonstrar conformidade com os requisitos regulamentares de segurança 
de alimentos 
○ Comunicar assuntos de segurança de alimentos aos fornecedores, clientes. 
○ Assegurar conformidade com a política declarada 
● Estrutura da norma: não é permitida a exclusão de requisito da norma 
o Cláusula 4 – requisitos do SGSA 
▪ implementar e manter 
▪ controlar 
▪ avaliar periodicamente 
▪ comunicar informações 
o Cláusula 5 – Responsabilidade da Direção 
 
▪ coordenador da equipe: assegurar treinamento dos membros; 
estabelecer, implementar e manter o SGSA 
▪ prontidão na resposta à emergências → procedimentos para 
administrar potenciais situações emergenciais e acidentes que 
possam causar impacto na segurança de alimentos 
● Cláusula 7 – Planejamento e Realização de Produtos Seguros 
○ BPF, PPO, PPHO 
○ PPR – PROGRAMA DE PRÉ-REQUISITOS: são medidas de controle 
genéricas, não visam o controle de um perigo específico e sim 
atender a condições básicas e a um ambiente higiênico e favorável na 
produção, distribuição, armazenagem e venda de alimentos seguros. 
Dependendo do segmento da organização pode receber 
nomenclatura específica como: Boas Práticas de Fabricação, Boas 
práticas de transporte ou Boas Práticas de Armazenagem 
○ Análise e avaliação de perigos: 
■ biológicos: bactérias, fungos, parasitas, vírus 
■ químicos: substâncias adicionadas ou naturalmente presentes 
nos alimentos 
■ físicos: vidro, plástico, madeira, metal 
 
 
● Cláusula 8 – Verificação e Validação 
○ Validação técnica do plano HACCP 
■ Descrição (produto e processo); perigos; limites críticos; 
monitoramento 
○ Verificação do funcionamento do sistema 
 
■ Análise de perigos 
■ PCC, plano de ações corretivas 
■ Sistema de documentação 
○ Verificação dos resultados 
■ Amostragem de MP, produtos em processo e finais, 
ambientes, equipamentos, utensílios, pessoas 
■ Métodos de ensaio, relatórios, programa de L&S 
○ Procedimentos documentados OBRIGATÓRIOS: 
 
○ NÃO CONFORMIDADES: deve ser factual, precisa, objetiva, 
rastreável e concisa 
■ Não conformidade ​CRÍTICA​: contaminação direto no produto; 
não atendimento a um requisito legal de segurança de 
alimentos 
■ Não conformidade ​MAIOR​: falta de documentação do SGSA; 
implementação do SGSA não consistente 
■ Não conformidade ​MENOR​: processo ineficaz; falta de 
recurso, treinamento, informação; problema pontual

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