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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
PORTFÓLIO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
UTA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR – A 2016 – FASE II
Jocilene Simão Barbosa CORDEIRO
	UNINTER
Resumo	
O objetivo deste artigo, da Organização do Trabalho Pedagógica da UTA Organização Escolar, é refletir sobre o trabalho do pedagogo escolar, se baseou na conversa com a pedagoga do CMEI Luiz Stocco, sobre a atuação do pedagogo no espaço escolar, com foco funcionamento do Conselho de Escola, fazendo assim uma classificação da gestão escolar, se democrática, compartilhada ou participativa. Apresenta também uma breve relato sobre Gestão democrática, que deve balizar a ação de todos os profissionais que trabalham na escola e a necessidade de organização de ações de fortalecimento de gestão escolar colegiada e a principais dificuldades encontradas pelos gestores em relação aos mecanismos de gestão colegiada.
Palavras-chave: Gestão. Democracia. Compartilhada. Participativa.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o propósito realizar reflexões pertinentes aos fundamentos legais e teóricos da organização do trabalho pedagógico da escola, explorando o conselho escolar, a gestão democrática e a organização de vários aspectos da escola, para o desenvolvimento do conhecimento, para formação e práticas pedagógicas legítimas, que resultam num aprendizado expressivo para a formação profissional.
O conselho escolar é composto por membros aptos, eleitos democraticamente pela comunidade escolar, com a finalidade de que o processo decisivo sobre o funcionamento da escola seja o mais transparente possível.
Os conselhos escolares são espaços democráticos, uma vez que possibilitam a participação de pessoas diferenciadas, entre si, mas que trabalham juntas, em reuniões específicas, para pensar, discutir, avaliar, e deliberar sobre os problemas da escola. (BARTINK, 2012, p. 138).
A organização do conselho, se dá, basicamente, pela diretoria, membros colegiados e conselho fiscal que, por sua vez, é composta por representantes dos pais, professores, funcionários e comunidade na figura de seu líder comunitário. 
Abordaremos nesse trabalho uma visita ao CMEI Luiz Stocco e conversa com a pedagoga, que teve como finalidade realizar uma pesquisa sobre a atuação do pedagogo no espaço escolar e o conselho escolar do CMEI, se possui, quem faz parte dele, quantas pessoas, se é uma equipe diretiva, os segmentos e se está bem articulado.
Gestão é a atividade pela qual são movidos meios e procedimentos para se atingir os objetivos da organização. 
Conforme Bartnik (2012, p. 30) “O processo de gestão escolar propõe a melhoria da qualidade de ensino ofertado, com o objetivo de promover o desenvolvimento de sujeitos proativos e participativos.” 
É um processo que envolve várias ações, como diagnóstico e tomada de decisões, definição de objetivos, encaminhamentos e procedimentos para avaliação para a retomada de direção. 
Para que a democratização da gestão escolar, bem como sua autonomia e, consequentemente a participação mais efetiva aconteça, é preciso colocar em prática os mecanismos da gestão democrática.
Apresentaremos também um breve relato sobre Gestão democrática: democracia e autonomia, procurando explicar o princípio dessa gestão, que deve demarcar a ação de todos os profissionais que trabalham na escola, pública ou privada e assinalar a necessidade de organização de ações de fortalecimento de gestão escolar colegiada e a principais dificuldades encontradas pelos gestores em relação aos mecanismos de gestão colegiada. 
VISITA A ESCOLA 
A visita foi realizada no Centro Municipal de Educação Infantil Luiz Stocco, situado a rua Marina Coelho, número 91, no bairro Borda do Campo, CEP 83075, localizado na cidade da São José dos Pinhais, no estado do Paraná. 
O CMEI Luiz Stocco atende um número total de 190 alunos, destes, um é aluno em processo de inclusão por apresentar autismo. A instituição oferta atendimento na etapa educação Infantil, contemplando as turmas de infantil 1, infantil 2, infantil 3, infantil 4 e pré-escola. Para as crianças das turmas do infantil 1 ao 3, há o atendimento em período integral, das 07:00 às 18:00 horas, e para infantil 4 e o pré-escola, há o atendimento em período parcial, sendo das 7:30 às 11:30 horas no período matutino e das 13:00 às 17:00 horas no período vespertino.
O CMEI possui sete salas de aula, com mesas, que comportam grupo de quatro cadeiras, conforme a necessidade do professor, tamanho da sala e idade das crianças, com prateleiras e armário para livros didáticos e pedagógicos, mesa do professor, e lousa fixa na parede, exceto infantil 1, 2 e 3. A sala também contém ventilador, televisão, suporte para mochilas, identificado com o nome e foto de cada aluno. De modo geral, as salas atendem as necessidades dos alunos, pois possuem cantos de atendimento diversificados, que servem de estímulo aos pequenos, e, apesar de a instituição carecer de reformas por ser muito antiga, a equipe busca pela conservação do ambiente.
A equipe do CMEI Luiz Stocco entende que, é primordial a relação entre a instituição escolar, a família, e a comunidade. Pois, juntos podem compreender problemas e dificuldades, criando alternativas para promover o papel social da escola. Ou seja, a escola é um espaço que necessita estabelecer um vínculo com a comunidade, incentivando a participação dos pais, e possibilitando uma educação efetiva e de qualidade para suas crianças. 
A participação da pedagoga também acontece no Conselho Escolar, que é composto por um representante da equipe pedagógica, do corpo docente, dos funcionários administrativos, dos funcionários dos serviços gerais, com pais e/ou responsáveis, representantes de educadores e também conta com a presença do diretor.
 Segundo a pedagoga, esse órgão colegiado tem função deliberativa, ou seja, ajuda na tomada de decisões de cunho administrativo, pedagógico e financeiro. Também possui funções consultivas, fiscalizadoras, ou seja, acompanha, e fiscaliza a gestão pedagógica, administrativa e financeira. Funciona com reuniões mensais e conjunturas quando se faz necessário. Entretanto, foi observado que nem todos os assuntos vão para análise e votação, pois muitas decisões não passam pela votação do Conselho, além disso, as pautas não são apresentadas com antecedência.
Apesar da regularidade das reuniões e, de haver assuntos expostos pela direção, que são vetados em alguns casos, percebe-se que muitas questões são decididas sem prévia consulta do conselho escolar e que, salvo quando se trata de investimentos financeiros, há mudanças no resultado dos fatos, indo de encontro às conclusões do Conselho. Além disso, a pauta não é apresentada com antecedência, e os representantes deste órgão colegiado, não organizam reuniões com seus pares para discutir proposições e posicionamentos. O que está em desacordo com o que diz Bartnik (2012, p. 138) “cabendo ao diretor elaborar e entregar as pautas das reuniões, com antecedência, a todos os membros do conselho.”
A gestão, em maior parte do tempo, assume uma postura democrática. Realiza reuniões quando solicitado, da voz ao Conselho Escolar e espaço para todos participarem das reuniões, reconhecendo a importância da união entre famílias e CMEI. Entretanto, há momentos em que as famílias são convidadas à instituição com o intuito exclusivo de “ajudar”, ou seja, participar no sentido de dar auxílio à questões financeiras e de conservação da unidade. Segundo a gestão, sem essa participação, seria dificílimo garantir materiais pedagógicos de qualidade e em quantidade suficiente para as crianças.
GESTÃO DEMOCRÁTICA: DEMOCRACIA E AUTONOMIA
		
Podemos afirmar que as instituições educacionais são organizadas através do PPP (projeto político pedagógico) e há diversas formas de colocá-lo em pratica.
A Gestão Democrática é um dos princípios que deve existir no interior da escola. Trabalhar nesta forma de gestão, facilita nas relações humanas da escola e é fundamental para tomar melhores decisões, para queas definições coletivas aconteçam, entre outros.
Nesta gestão, o profissional enfrentará desafios da organização escolar na atualidade. O primeiro desafio, é o problema da gestão democrática se confundir com a gestão compartilhada.
Gestão compartilhada é quando o diretor (responsável pela escola) decide e toma as decisões e a comunidade é apenas consultada. Dessa gestão podemos tirar uma idéia de “autonomia da escola”. Segundo Nunes (1999, p. 37) “falar em compartilhar a gestão, no sentido de repartir, participar ou tomar parte em, é substancialmente, diferente da democratização da gestão como forma de controle da autoridade e dos poderes de decisão e execução.”
A gestão compartilhada envolve as comunidades no planejamento, na gestão e na execução dos projetos, articula-se ao conceito de gestão democrático-participativa.”
O conceito de autonomia, refere-se a criação novas relações igualitárias que resiste as relações autoritárias e a uniformização. A escola autônoma está em constante intercâmbio com a sociedade. Para Veiga (2004, p. 20), “o significado de autonomia remete-nos para regras e orientações criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas”, ou seja sem ouvir idéias dos outros.
Para Gadotti e Romão (1997), a luta pela autonomia da escola, necessita ter uma luta maior pela autonomia da sociedade, a escola precisa ousar em realizar o novo e não apenas em pensar.
Existem também novas iniciativas que visam fortalecer a participação da sociedade nas definições sobre a escola, chamados de colegiados. Colegiados podem ser definidos como órgãos coletivos que analisam os problemas das escolas e procura as melhores maneiras para solucioná-los. Quem participa desse grupo são os pais, alunos, professores e funcionários.
Para Rodrigues (1984, p. 74) é preciso considerar que a “democratização da escola e da sociedade, é essencialmente, um processo histórico que depende da ação organizada das pessoas.” Percebemos então que a prática escolar está inserida na pratica social. É possível fazer mudanças. 
Na gestão democrática é necessário o envolvimento de todos os segmentos da escola para construir o PPP. Para que uma unidade pedagógica fique de acordo com o perfil da escola, é necessário que as concepções dos pais, sociedade e todos que trabalham na escola sejam expostas e aceitas por todos.
	
CONCLUSÃO
Observamos através deste trabalho que o conselho escolar coordena todos os encaminhamentos da gestão escolar, que deve ocorrer sempre em conformidade com o PPP da instituição. O conselho deve, portanto, favorecer a aproximação dos centros de decisão dos participantes. Isso facilita a comunicação, pois, rescindi com as relações burocráticas e formais, permite a comunicação vertical e também horizontal. Sob essa visão, o conselho possibilita a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos participantes. É um gerador de descentralização. 
Pudemos observar também, que um ensino de qualidade é consequência da participação de toda a equipe envolvida, gestores, professores, funcionários pais e alunos. E para o estabelecimento da gestão democrática na escola, é necessário um conflito pela garantia da autonomia da unidade escolar, e uma participação ativa nos processos de tomada de decisão, para que haja essa participação dos membros da comunidade escolar, é preciso que o gestor, em associação com o conselho escolar, desenvolva um clima favorável aos trabalhos conjuntos, julgando igualmente todos os setores. 
Conforme, Soares (2014, p. 77) “deve ser considerado importante na construção dessa gestão o envolvimento de todos os segmentos da escola na construção do o projeto político-pedagógico.
Concluímos que fortalecer a relação entre escola, família e a comunidade favorecerá o entendimento da gestão democrática. E o conselho escolar tem um papel importante para isso, sempre colocando em prática o projeto político-pedagógico.
REFERÊNCIAS
BARTNIK, Helena Leomir de Souza. Gestão educacional. Curitiba: InterSaberes, 2012. – (Série Formação do Professor). 
SOARES, Marcos Aurélio Silva. O pedagogo e a organização do trabalho pedagógico. 2. ed. rev. e atual. Curitiba: InterSaberes, 2014. – (Série Formação do Professor).

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