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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM SIPHONAPTERA Docente: Eulália Gonçalves de Aquino Discentes: Ayra Larissa B. S. Brasil Beatriz Arcanjo de Assis Izabela Viégas Cunha Tatiane Cabral Siqueira PORTO VELHO 2016 1 APRESENTAÇÃO Introdução; Taxonomia; Epidemiologia; Morfologia; Ciclo Biológico; Patogenia; Diagnóstico; Tratamento; Profilaxia; Conclusão; Referências. 2 INTRODUÇÃO As pulgas são insetos que atingem externamente tanto o homem quanto os animais. Podem ser parasitos propriamente ditos, vetores ou hospedeiros intermediários, permanentes ou temporários, dependendo do tempo de instalação na pele dos seus hospedeiros. Atualmente, são conhecidas aproximadamente 3.000 espécies incluídas em 238 gêneros e 15 famílias, entretanto, a maioria não representa perigo para a saúde pública. 3 TAXONOMIA Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Siphonaptera Famílias de interesse médico, Pulicidae, com as espécies Pulex irritans, Xenopsylla cheopis, Ctenocephalides canis e C. felis e Tungidae, com a espécie Tunga penetrans. 4 EPIDEMIOLOGIA As pulgas apresentam distribuição geográfica mundial e sua taxa de incidência varia diretamente de acordo com as condições de higiene da população. A T. penetrans está distribuída, principalmente, em regiões tropicais, incluindo México, América do Sul, Índias Ocidentais e África. Normalmente, ocorrem em locais com areia, como praias, estábulos e fazendas. 5 MORFOLOGIA As pulgas são insetos holometábolos; Ovo; Larva; Pupa; Adulto; 6 CICLO BIOLÓGICO CICLO BIOLÓGICO PATOGENIA P. irritans C. canis e C. felis; T. penetrans. 9 PATOGENIA X. cheopis 10 DIAGNÓSTICO 11 O diagnóstico clínico é feito pela identificação das pulgas adultas e/ou ovos nas lesões; Pode fazer o requerimento de uma biópsia da pele. TRATAMENTO T. penetras ou “bicho de pé” Crioterapia; Medicamentos antiparasitários tópicos e orais; Remoção por pinça; Vacina antitetânica. P. irritans ou “pulga dos humanos” Erradicação das pulgas; Solução de hidrocortisona 1%; Anti-histamínicos via oral. 12 TRATAMENTO X. cheopis ou “pulga dos ratos” Antibióticos: doxiciclina, tetraciclinas e cloranfenicol; Controle químico das pulgas; Combate aos ratos; Educação sanitária. C. canis e C. felis Todos os cães e gatos devem ser tratados; Desparasitar os animais; Aspiração e limpeza doméstica; 13 PROFILAXIA T. penetras ou “bicho de pé” Utilizar calçados fechados; Inseticidas nas áreas afetadas; Tratamento dos animais domésticos infestados. P. irritans ou “pulga dos humanos” O controle das pulgas domésticas; Aspirador de pó semanalmente, incinerando o pó; Pesticidas específicos. 14 PROFILAXIA X. cheopis ou “pulga dos ratos” controle químico das pulgas; Evitar a proliferação dos roedores nas habitações e depósitos de alimentos mediante a educação sanitária. C. canis e C. felis Produtos para serem aplicados sobre o animal e uso de comprimidos; Dedetização. 15 CONCLUSÃO As pulgas são insetos de distribuição geográfica mundial, e apesar de parecerem insignificantes podem ser parasitos propriamente ditos, vetores ou hospedeiros intermediários de diversas patologias graves. Por isso, o controle, tratamento e profilaxia são extremamente importantes para que não haja pandemias. Além disso, é importante considerar também os fatores socioeconômicos envolvidos nesse processo. 16 REFERÊNCIAS Centers for Diseases Control and Prevention. Disponível em: <http://www.cdc.gov/dpdx/fleas/>. Acesso em 24 de junho de 2016. NEVES, D. P.; FILIPPIS, T. Parasitologia Básica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 238 p. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 546 p. PORTUGAL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP. Departamento de Doenças Infeciosas. Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Doutor Francisco Cambournac. Doenças associadas a artrópodes vetores e roedores. Lisboa: Ministério da Saúde, 2014. 186 p. 17 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM SIPHONAPTERA Docente: Eulália Gonçalves de Aquino Discentes: Ayra Larissa B. S. Brasil Beatriz Arcanjo de Assis Izabela Viégas Cunha Tatiane Cabral Siqueira PORTO VELHO 2016 18
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