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Trabalho tribunal do Júri

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Centro de Ensino Superior de São Gotardo 
CESG 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
TRIBUNAL DO JÚRI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Período: V 
Nome: RAMON PAULINELLI FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Gotardo 07/07/2016 
Como funciona o Tribunal do Júri 
Sob o olhar do juiz, o confronto entre advogados e promotores para convencer sete 
jurados, cuja decisão traçará o destino dos réus, é a imagem mais conhecida da Justiça. 
Retratados em filmes e obras literárias, os tribunais do júri são o momento mais 
aguardado e costumam selar histórias de dor e sofrimento. No Brasil, o júri popular é 
previsto no Código de Processo Penal para julgar crimes contra a vida. Entenda neste 
especial do Terra como funcionam as etapas de um júri: 
O QUE É JULGADO 
O júri popular julga os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados. São eles: 
- homicídio doloso 
- infanticídio 
- participação em suicídio 
- aborto 
 
 
 
 
QUEM PODE SER JURADO 
Podem alistar-se para participar de julgamentos os 
cidadãos maiores de 18 anos de 'notória idoneidade', 
ou seja, sem antecedentes criminais. A Justiça pode 
pedir a autoridades locais, associações e instituições 
de ensino que indiquem pessoas para exercer a 
função. 
Por ano, são alistados de 800 a 1,5 mil jurados nas 
comarcas com mais de 1 milhão de habitantes, de 
300 a 700 nas comarcas de mais de 100 mil 
habitantes, e de 80 a 400 nas demais. É dessa relação 
que são sorteados os participantes de cada júri. 
Quando convocado, o jurado não pode se recusar a 
compor o conselho de sentença, como é chamado o 
grupo de jurados. Se não aparecer para o julgamento ou se ausentar antes do fim sem 
justificativa, será multado no valor de um a 10 salários mínimos. 
O jurado convocado não pode ter desconto de salário por faltar ao trabalho. 
COMO OS JURADOS SÃO ESCOLHIDOS 
De 10 a 15 dias antes da reunião entre os jurados, o juiz realiza um sorteio para 
selecionar 25 pessoas previamente alistadas, do qual participam representantes do 
Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e da Defensoria Pública. 
Para evitar a 'profissionalização' do jurado, são excluídos da lista os que tiverem 
participado do conselho de sentença nos últimos 12 
meses. Os sorteados são convocados por correio ou 
outro meio para uma reunião. 
Caso exista dúvida sobre a imparcialidade do grupo 
selecionado, as partes podem pedir que o 
julgamento seja transferido para outra comarca da 
mesma região, como nova seleção de jurados. O 
chamado desaforamento também pode ser 
determinado caso a comarca responsável esteja com 
excesso de serviço. 
A INSTALAÇÃO DO JÚRI 
No dia do julgamento, devem comparecer ao 
tribunal os 25 jurados sorteados, assim como as 
testemunhas convocadas e o réu. Geralmente os 
juízes reservam assentos para a imprensa e o 
público em geral - se a procura é grande, são 
distribuídas senhas para ingresso no fórum. 
Antes da formação do conselho de sentença, as 
testemunhas são recolhidas a um lugar onde não 
consigam ouvir os depoimentos das demais. 
Se ao menos 15 jurados convocados 
comparecerem, são instalados os trabalhos. Caso 
contrário, são sorteados os suplentes e o julgamento é adiado. 
A SELEÇÃO DOS JURADOS 
Em uma urna, são colocados os nomes 
dos 25 jurados pré-selecionados. O juiz, 
então, retira sete cédulas para a formação 
do conselho de sentença. À medida que os 
nomes são anunciados, a defesa e o 
Ministério Público podem recusar três 
jurados cada. As partes não precisam 
motivar a recusa. 
Uma vez sorteados, os jurados não podem 
mais se comunicar entre si ou com 
pessoas de fora, incluindo familiares, nem 
manifestar sua opinião sobre o caso 
julgado. Caso o silêncio não seja 
cumprido, eles podem ser excluídos do julgamento e multados. 
Formado o conselho de sentença, o juiz que preside a sessão diz: 'Em nome da lei, 
concito-vos a examinar esta causa com imparcialidade e a proferir a vossa decisão de 
acordo com a vossa consciência e os ditames da justiça.' Os jurados, chamados 
nominalmente pelo juiz, respondem: 'Assim o prometo'. 
 
 
 
A ORDEM DO JÚRI 
Os depoimentos começam pela vítima, se for 
possível. Depois, são ouvidas as testemunhas de 
acusação e, por último, as de defesa. Os jurados 
também podem, por intermédio do juiz, fazer 
perguntas à vítima e às testemunhas. 
Os questionamentos às testemunhas de acusação 
são feitos, nesta ordem, pelo Ministério Público, 
assistente e defensor do acusado. Já as de defesa 
são inquiridas primeiro pelo advogado do réu, 
depois pelo promotor e, por último, pelo 
assistente. 
As partes ainda podem pedir acareações, reconhecimento de pessoas e coisas, e 
esclarecimento dos peritos. Também pode ser solicitada a leitura de peças que se 
refiram às provas do processo. 
O RÉU É INTERROGADO 
Após as testemunhas, o réu será interrogado, 
se estiver presente. Fazem perguntas, nesta 
ordem: Ministério Público, assistente e 
defesa. Os jurados também podem formular 
questões, por intermédio do juiz 
Não é permitido o uso de algemas no réu 
durante o período em que ele estiver no 
plenário. São exceções casos em que o 
dispositivo seja 'absolutamente necessário' 
para manter a ordem e a segurança dos 
presentes. 
O CONFRONTO 
Encerrados os depoimentos, é a vez do Ministério 
Público e do assistente fazerem a acusação. Depois, 
fala a defesa. Cada parte tem uma hora e 30 minutos 
para fazer a exposição. Depois disso, há uma hora 
para a réplica da acusação e mais uma hora para a 
tréplica da defesa. As duas partes podem abdicar da 
segunda fase de debates. 
Não é permitida a leitura de documentos ou a 
exibição de objeto que não tiver sido incluído nos 
autos do processo com antecedência de, no mínimo, três dias, para que a outra parte 
tenha conhecimento. 
A DECISÃO 
Os jurados e o juiz se reúnem em uma sala secreta para decidir se o réu deve ser culpado 
ou absolvido. Por meio de cédulas 'sim' e 'não', o conselho de sentença responde a 
perguntas formuladas com base na materialidade do fato e na autoria ou participação do 
réu. 
Caso mais de três jurados respondam afirmativamente, o juiz questiona se o jurado 
absolve o acusado. Se o conselho de sentença decidir 
pela condenação, é perguntado se há causa para a 
diminuição ou aumento da pena. Havendo mais de 
um crime ou mais de um réu, os quesitos são 
formulados em séries distintas. 
 
 
 
 
O JUIZ DEFINE A PENA 
Em caso de condenação, o juiz que 
preside a sessão é responsável por fixar a 
pena-base, considerando os agravantes ou 
atenuantes. No caso de absolvição, ele 
mandará colocar o réu em liberdade, 
revogará as medidas restritivas decretadas 
e determinará medida de segurança 
cabível, se for o caso. 
Após formular a sentença, o juiz faz a 
leitura no plenário do fórum, em frente ao 
réu, para todos os presentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIA 
http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/juri-popular/

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