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2 Fase - Tribunal do Júri - Processo Penal III

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PROCESSO PENAL III
1. SEGUNDA FASE DO TRIBUNAL DO JÚRI: DA PREPARAÇÃO DO PROCESSO PARA JULGAMENTO EM PLENÁRIO.
O procedimento do júri se divide em duas fases: instrução preliminar e julgamento em plenário. Nos ateremos a esta última, assim, a segunda fase do procedimento do júri começa com a confirmação da pronúncia e se estende até o momento da decisão proferida no julgamento no plenário do Tribunal do Júri. 
Dessa forma, a segunda fase ocorrerá a depender se a decisão do juiz presidente do júri, se durante a primeira fase decidir se encaminhará o réu para julgamento pelo Tribunal do Júri, por meio da decisão de pronúncia, ou não, por meio da decisão absolvição sumária, impronúncia ou desclassificação. Portanto, se o juiz, após a coleta da prova na instrução, decidir que o caso criminal será encaminhado para o julgamento pelo Tribunal do Júri, este será julgado por sete jurados. Iniciando-se, a segunda fase com a decisão do juiz de pronúncia, efetivando-se o procedimento no plenário e se finaliza com a decisão proferida pelos jurados.				
Logo, havendo a preclusão da decisão de pronúncia, os autos serão encaminhados para o juiz presidente, o qual determinará a intimação do Ministério Público - ou do querelante, no caso de queixa-crime - e do defensor, para que no prazo de 5 dias apresentem o rol de testemunhas, que serão ouvidas no plenário do Tribunal do Júri. Ainda poderão as partes, neste momento, juntar documentos e postular diligências, que devem ser realizadas antes da sessão de julgamento.
Assim, as partes poderão arrolar até 5 (cinco) testemunhas de plenário, conforme dispõe o art. 422 do CPP. Ainda se faz necessário pontuar que as testemunhas são “de plenário”, no sentido de que, será proibido que estas testemunhas sejam ouvidas em outra comarca, por carta precatória, sendo inadmitido que esses depoimentos colhidos à distância sejam “lidos” em plenário, pelos seguintes motivos:
“Primeiro, porque as testemunhas arroladas nesse momento são para serem ouvidas diante do conselho de sentença, para que os jurados diretamente tomem contato com o depoimento; em segundo lugar, a mera leitura desse depoimento viola, uma vez, os princípios da imediação e da oralidade, constitutivos da prova testemunhal.” (LOPES, 2020, p. 1.282).
No que se refere à condução do processo, o juiz presidente, após analisar os requerimentos de provas a serem produzidas, poderá ordenar diligências caso necessite sanar nulidade ou esclarecer fato. Em seguida, fará um relatório escrito do processo, se limitando apenas a descrever sucintamente os atos realizados, sem manifestar qualquer opinião, que será entregue por meio de cópias, a cada um dos jurados componentes do Conselho de Sentença (art. 423, II, CPP).
No entanto, não existe previsão da juntada deste relatório em momento anterior ao julgamento, o que impede que as partes analisem se o relatório foi elaborado com os termos adequados. Assim, em respeito ao princípio do contraditório, poderá o juiz dar o conhecimento às partes com suficiente antecedência em relação à data do julgamento. Portanto, caso o relatório não seja elaborado em termos adequados, poderá ser interposto o Mandado de Segurança para se buscar a retirada da peça e a elaboração de outra, que apenas relate os atos procedimentais.
Ademais, o art. 424 do CPP dispõe que poderá a lei de organização judiciária não atribuir ao juiz presidente do Tribunal do Júri o preparo do processo para o plenário. Se isso ocorrer, o juiz competente remeterá ao presidente do júri os autos preparados até cinco dias antes do sorteio dos vinte e cinco jurados da sessão (art. 424, CPP). 			Dessa forma, se legitima que um juiz competente,decida pela pronúncia, remetendo o processo, após a preclusão desta decisão, para o juiz presidente do Tribunal do Júri, gerando espaço para crítica doutrinária. Pois tal dispositivo, se contrapõe à garantia do juiz natural, visto que este princípio não se restringe à decisão tomada em plenário, mas também alcança ao juiz presidente, uma vez que a decisão da fase de instrução efetivamente afetam gravemente o réu. Assim:
“Igualmente inaceitável é permitir-se que um “juizado” colha toda a prova para que outro juiz (o presidente) simplesmente decida se pronuncia ou não o réu. Pior ainda é admitir que o tal juizado ainda decida pela pronúncia. Em suma, entendemos que a competência constitucional do Tribunal do Júri, a garantia do juiz natural e o princípio da identidade física do juiz não admitem tal prática.” (LOPES, 2020,p. 1.285).
DA ORGANIZAÇÃO E COMPOSIÇÃO DO TRIBUNAL DO JÚRI 
O art. 425, caput, do CPP, estabelece que, anualmente, serão alistados pelo presidente do Tribunal do Júri de 800 a 1500 jurados nas comarcas de mais de 1.000.000, um milhão, de habitantes, de 300 a 700 nas comarcas de mais de 1000.000 habitantes e de 80 a 400 jurados nas comarcas de menor população. E prevendo a possibilidade de insuficiência dos números de jurados alistados, o art. 426, § 1°, do CPP possibilita a adequação dessa quantidade de jurados à necessidade do serviço: art. 426, § 1° “Nas comarcas onde for necessário, poderá ser aumentado o número de jurados e , ainda, organizada lista de suplentes (...)”.
Nesse sentido, o juiz presidente poderá requisitar a associações de classe e de bairro, entidades associativas e culturais, instituições de ensino em geral, universidades, sindicatos, repartições públicas e outros núcleos comunitários, pessoas que reúnam as condições para exercer a função de jurados, nos termos do art. 425, § 2°.
Porém, em decorrência do crescimento populacional, não existem mais condições para que o juiz liste por conhecimento pessoal e nem mesmo nem oficie jurados conforme art. 425, §2°. Na realidade, se realiza uma seleção aleatória, obtendo os nomes nos cartórios eleitorais da região do Tribunal do júri, bem como se verificando os antecedentes de cada um deles. No que tange às condições e aptidão do jurado a análise é realizada quando se inicia a atividade.
Assim, o juiz presidente deverá estabelecer o alistamento anual de pessoas aptas exercerem a função de jurados no Tribunal do Júri, sendo elaborada a listagem até outubro do ano anterior àquele onde se darão os julgamentos (art. 426, caput, CPP). Ao ser publicada, esta lista poderá ser modificada de ofício, ou por reclamação de qualquer do povo até o dia 10 de novembro (art. 426, § 1º, CPP). 	Em seguida, será publicada a lista definitiva, que ficará sujeita a recurso em sentido estrito (art. 581, XIV, CPP), interposto por qualquer pessoa, embora, como regra, seja ato do órgão de acusação ou defesa, contra a inclusão ou exclusão de algum jurado. Podendo o jurado afastado, igualmente, recorrer.
Além disso, a lei estabelece que serão, anualmente, alistados vários jurados para atuarem nas sessões do ano seguinte, como disposto no art.425, do CPP, a fim de renovar o corpo de jurados. Nessa perspectiva, o art. 426, § 4° do CPP, proíbe que o jurado que tenha integrado o conselho de sentença nos últimos 12 meses, ou seja, na lista anterior, seja incluído na lista geral. Assim, esta proibição visa mitigar a atuação do “jurado profissional”, daquele que ano após ano participa dos julgamentos, pois a longa atuação no júri pode gerar vícios e prejulgamentos que terminam prejudicando a ideal imparcialidade exigida do jurado. Portanto, anualmente, a lista geral de jurados será completada (art. 426, § 5.º, CPP). 
DO DESAFORAMENTO
O art. 427 do CPP estabelece o desaforamento como uma medida extrema que altera a competência fixada pelos critérios do art.69 do CPP, na qual o processo será retirado do seu foro, da comarca originariamente competente para julgá-lo, e encaminhado para julgamento em outro foro. Cabe pontuar que a competência de analisar a existência da necessidade do desaforamento é sempre da instância superior e nunca do juiz que conduz o feito. No entanto, a provocação pode ser realizada tanto do juiz de primeiro grau quanto das partes.
Logo, o desaforamento não gera ofensa ao princípio do juiz natural, por ser aplicado excepcionalmente,de acordo com a previsão legal. Objetivando, assegurar justamente a imparcialidade do juiz, bem como a garantir outros importantes direitos constitucionais, como a integridade física do réu e celeridade no julgamento.
Nesse sentido, efetua-se o desaforamento, nas hipóteses dos arts. 427 e 428 do CPP:
 a) se o interesse da ordem pública o reclamar: se refere ao “interesse público”, como uma cláusula genérica que abrange a segurança existente na Comarca onde o júri deverá ocorrer. Podendo-se ser incluída nessa hipótese a inexistência de um local adequado para a realização do júri, ou mesmo se houver comoção social. Por isso, na existência de motivos comprovados de que a realização do julgamento provocará perturbações no local, estará estabelecido o fundamento para se desaforar o caso. 
b) se houver dúvida sobre a imparcialidade do júri: se tornará impossível a realização de um julgamento justo se o corpo de jurados estiver com uma opinião previamente formada, pendendo por uma das partes, pois afetaria ao princípio do juiz natural e imparcial. Em geral, tal situação ocorre quando a mídia exerce sua força de modo abusivo de tal forma que influencia a mentalidade da coletividade. Logo, nos casos graves ou que os envolvidos sejam pessoas famosas, que culmine em comoção geral comprovadamente, ao ponto do caso ser discutido em todos os setores da sociedade, deverá realizar-se o desaforamento.
c) se houver dúvida quanto à segurança do réu: por ser dever do Estado zelar pela segurança de qualquer pessoa, especialmente do acusado, assim, na existência de risco contra a vida do acusado, em decorrência de segurança insuficiente na comarca, deve-se ocorrer o desaforamento.
d) se o julgamento não se realizar no período de seis meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia, desde que o defensor não tenha contribuído para a demora, com pedidos de adiamento, diligências ou incidentes: devendo ser comprovado o excesso de serviço se dará causa de desaforamento, possui por fundamento o direito de ser julgado em um prazo razoável, previsto no art. 5º, LXXVIII, da Constituição Federal, bem como no art.428 do CPP.
Além disso, cabe pontuar que o atual procedimento no Tribunal do Júri, visa a celeridade processual, que por meio de reformas, reduziu o prazo para o desaforamento por demora judicial, que era de 1 ano no revogado art. 424, parágrafo único (contado do recebimento do extinto libelo), para 6 meses.
Ainda nesta hipótese de desaforamento por demora judicial, será aplicada sobretudo nos casos em que os réus estejam presos. No entanto, em situações excepcionais, como a aproximação da ocorrência de prescrição ou do acusado precisar se desvencilhar do julgamento, o desaforamento poderá ser requerido pela defesa ou pelo promotor.
Nesse sentido, o § 2º do art. 428 do CPP, estabelece que quando o pedido de desaforamento for por excesso de serviço, não sendo realizado o julgamento em 6 meses, conforme previsto no caput do dispositivo, o Tribunal, em não aceitando o argumento de excesso de serviço, poderá determinar a imediata realização do julgamento.
No que se refere a análise do processamento do pedido de desaforamento, de acordo com o art. 427 do CPP, poderá ser requerida pelo Ministério Público, querelante (no caso de ação penal privada subsidiária), assistente da acusação, réu ou mesmo pelo juiz presidente, de ofício, diretamente ao Tribunal (de Justiça ou Regional Federal, a depender do caso), visto que o juiz de primeiro grau não possui esta competência. 
Quando o pedido de desaforamento for sugerido pelo juiz ou proposto pelo promotor, deve-se ouvir a defesa, em cumprimento ao contraditório e à ampla defesa, sob pena de nulidade de decisão. Assim, se estabeleceu esse entendimento na Súmula 712 do STF: “É nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do Júri sem audiência da defesa”. Porém, essa nulidade será relativa, a depender da existência da prova de prejuízo.
Em seguida, será ouvido o procurador-geral, distribuindo-se depois a uma das câmaras mais próximas, mas não há efeito suspensivo. Em casos excepcionais, apresentados motivos relevantes, no entanto, pode o relator determinar a suspensão do julgamento pelo júri (art. 427, § 2º, CPP).
Também será indispensável se ouvir o juiz presidente, para se apurar a veracidade da proposta formulada por uma das partes conforme se estabelece no art. 427, § 3, do CPP, pois este conhece com maior profundidade a realidade que se passa no tribunal, sabendo da existência ou não das causas de desaforamento previstas no caput do art. 427 do CPP.
O art. 427, no § 4º do CPP estabelece que não se admitirá o pedido de desaforamento na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando já efetivado o julgamento. Salvo, nesta última hipótese, podendo-se ser admitido quanto a fato ocorrido durante ou após a realização do julgamento que tenha sido anulado.
Por fim, vale pontuar não ser admitido o reaforamento, que seria o retorno à comarca original, de onde foi retirado pelo tribunal, quando cessasse o motivo legitimador do desaforamento. Portanto, sendo o processo encaminhado para julgamento em Comarca diversa, não mais retornará à origem, posto que não existe previsão legal que o permita. Porém, se no caso concreto se efetivar novamente algum dos requisitos dos arts. 427 e 428, na Comarca para onde foi enviado o feito, poderá haver novo desaforamento, mas para lugar diverso e não para a Comarca original.
ORGANIZAÇÃO DA PAUTA	
A organização da pauta do júri se realiza após o alistamento dos jurados em uma lista geral. Assim, no Tribunal do Júri, se estabelece uma preferência na ordem de julgamento dos processos com previsão no art.429 do CPP, sendo: 1º) réus presos; 2º) dentre os presos, os mais antigos na prisão; 3º) em igualdade de condições, os que tiverem sido pronunciados há mais tempo.
Ademais, vale pontuar que a regra do art. 429 não pode ser considerada absoluta, pois de acordo com o caput haverá exceção em caso de motivo relevante. Devendo-se incluir também o julgamento mais rápido de réus soltos para que estes tenham sua situação definida. Dessa forma, os juízes devem reservar, em suas pautas, vagas suficientes para os réus presos, bem como marcar julgamentos de acusados soltos, sob pena de se levar muitos casos à prescrição e, além disso, gerar impunidade por conta da liberdade concedida.
Nesta busca pela celeridade do procedimento, e do pleno julgamento dos processos incluídos na pauta do júri da reunião periódica, se evitando adiamentos para uma futura pauta, no § 1º, do art. 428 do CPP, se estabelece que “antes do dia designado para o primeiro julgamento da reunião periódica, será afixada na porta do edifício do Tribunal do Júri a lista dos processos a serem julgados, obedecida a ordem prevista no caput deste artigo”, em seguida, deve o juiz presidente reservar “datas na mesma reunião periódica para a inclusão de processo que tiver o julgamento adiado” (§ 2º).
Nesse sentido, visando à organização da pauta, o art. 430 do CPP, dispõe que “o assistente somente será admitido se tiver requerido sua habilitação até 5 (cinco) dias antes da data da sessão na qual pretenda atuar”. Enquanto, anteriormente à reforma, o limite para o requerimento era de três dias de antecedência à sessão.
 Por fim, o art. 431 do CPP, prevê que quando o processo estiver “em ordem, o juiz presidente mandará intimar as partes, o ofendido, se for possível, as testemunhas e os peritos”, se existir requerimento neste sentido último, “para a sessão de instrução e julgamento”. Devendo-se expedir carta precatória para intimação das testemunhas arroladas pelas partes que residam em outra Comarca, a fim de garantir que a testemunha, ciente da data do julgamento, tenha o direito de comparecer espontaneamente, aprimorando a produção da prova.
DO SORTEIO E CONVOCAÇÃO DOS JURADOS 
O art. 432 do CPP, dispõe que “em seguida à organização da pauta, o juiz presidente determinará a intimação do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e da DefensoriaPública para acompanharem, em dia e hora designados, o sorteio dos jurados que atuarão na reunião periódica”. Nessa lógica, o sorteio será presidido pelo juiz e feito a portas abertas, cabendo-lhe retirar as cédulas até completar o número de 25 jurados, retirados daquela lista geral de jurados, para a reunião periódica ou extraordinária, conforme disposto no art. 433, caput, do CPP.
Vale ressaltar sobre alguns pontos sobre o sorteio:
a) ele será “realizado entre o décimo quinto e o décimo dias úteis antecedentes à instalação da reunião” (§ 1°); 
b) “a audiência de sorteio não será adiada pelo não comparecimento das partes (§2°);
c) “o jurado não sorteado poderá ter o seu nome novamente incluído para as reuniões futuras” (§ 3º);
d) “os jurados sorteados serão convocados pelo correio ou por qualquer outro meio hábil para comparecer no dia e hora designados para a reunião, sob as penas da lei”, com a transcrição dos dispositivos atinentes à disciplina da função de jurado (art. 434, parágrafo único, CPP); e,
e) “serão afixados na porta do edifício do tribunal do júri a relação dos jurados convocados, os nomes do acusado e dos procuradores das partes, além do dia, hora e local das sessões de instrução e julgamento” (art. 435, CPP).
2. DOS JURADOS (ARTS. 436 A 452 DO CPP)
O nosso Código de Processo Penal estabelece como obrigatório o serviço perante o tribunal do júri em caso de convocação, estando todos os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos aptos para o alistamento e convocação, sob pena de multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos que será fixada pelo juiz de acordo com a condição econômica do jurado, tal como estabelece o artigo 436 do CPP: 
“Art. 436. O serviço do júri é obrigatório. O alistamento compreenderá os cidadãos maiores de 18 (dezoito) anos de notória idoneidade.
§ 1o Nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução.
§ 2o A recusa injustificada ao serviço do júri acarretará multa no valor de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a condição econômica do jurado.”
Apesar do artigo 436, §1º estabelecer que “nenhum cidadão poderá ser excluído dos trabalhos do júri ou deixar de ser alistado em razão de cor ou etnia, raça, credo, sexo, profissão, classe social ou econômica, origem ou grau de instrução”, a nossa Constituição é clara no artigo 5º, VIII que: 
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;”
Por isso, diante da recusa do jurado em servir ao tribunal do júri por motivos de convicção religiosa, filosófica ou política, cabe ao juiz determinar um serviço alternativo para suprir essa recusa, observando é claro os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, tal como podemos ver no artigo 438 do CPP: 
“Art. 438. A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto.
§ 1o Entende-se por serviço alternativo o exercício de atividades de caráter administrativo, assistencial, filantrópico ou mesmo produtivo, no Poder Judiciário, na Defensoria Pública, no Ministério Público ou em entidade conveniada para esses fins.
§ 2o O juiz fixará o serviço alternativo atendendo aos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.”
Como nós vimos, o serviço perante o tribunal do júri é obrigatório a todo cidadão maior de 18 (dezoito) anos e com idoneidade moral (artigo 436 do CPP). Contudo, o próprio Código de Processo Penal elenca um rol de pessoas que estão dispensadas do serviço do tribunal do júri, como podemos ver no artigo 437 do CPP: 
“Art. 437. Estão isentos do serviço do júri:
I – o Presidente da República e os Ministros de Estado;
II – os Governadores e seus respectivos Secretários;
III – os membros do Congresso Nacional, das Assembleias Legislativas e das Câmaras Distrital e Municipais;
IV – os Prefeitos Municipais;
V – os Magistrados e membros do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VI – os servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública;
VII – as autoridades e os servidores da polícia e da segurança pública;
VIII – os militares em serviço ativo;
IX – os cidadãos maiores de 70 (setenta) anos que requeiram sua dispensa;
X – aqueles que o requererem, demonstrando justo impedimento.”
Em decorrência do caráter público da prestação de serviços perante o tribunal do júri, os jurados terão os seguintes benefícios, de acordo com o CPP: 
“Art. 439. O exercício efetivo da função de jurado constituirá serviço público relevante e estabelecerá presunção de idoneidade moral.
Art. 440. Constitui também direito do jurado, na condição do art. 439 deste Código, preferência, em igualdade de condições, nas licitações públicas e no provimento, mediante concurso, de cargo ou função pública, bem como nos casos de promoção funcional ou remoção voluntária.
Art. 441. Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário do jurado sorteado que comparecer à sessão do júri.”
Em relação à recusa do jurado, o Código de Processo Penal estabelece que: 
“Art. 442. Ao jurado que, sem causa legítima, deixar de comparecer no dia marcado para a sessão ou retirar-se antes de ser dispensado pelo presidente será aplicada multa de 1 (um) a 10 (dez) salários mínimos, a critério do juiz, de acordo com a sua condição econômica.
Art. 443. Somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e apresentada, ressalvadas as hipóteses de força maior, até o momento da chamada dos jurados.
Art. 444. O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos.”
Outro ponto a se destacar é da responsabilização criminal dos jurados, que o CPP equiparou à dos juízes togados, já que os jurados atuam como os juízes de fato e de direito no tribunal do júri, cabendo ao juiz-presidente (togado) tão somente a dosimetria da pena.
“Art. 445. O jurado, no exercício da função ou a pretexto de exercê-la, será responsável criminalmente nos mesmos termos em que o são os juízes togados.”
O tribunal do júri, de acordo com o Código de Processo Penal, terá a seguinte formação:
“Art. 447. O Tribunal do Júri é composto por 1 (um) juiz togado, seu presidente e por 25 (vinte e cinco) jurados que serão sorteados dentre os alistados, 7 (sete) dos quais constituirão o Conselho de Sentença em cada sessão de julgamento.”
Para uma maior imparcialidade e lisura no julgamento no tribunal do júri, o CPP estabelece alguns impedimentos na formação do Conselho de Sentença, como podemos ver a seguir:
“Art. 448. São impedidos de servir no mesmo Conselho:
I – marido e mulher;
II – ascendente e descendente;
III – sogro e genro ou nora;
IV – irmãos e cunhados, durante o cunhadio;
V – tio e sobrinho;
VI – padrasto, madrasta ou enteado;
§ 1o O mesmo impedimento ocorrerá em relação às pessoas que mantenham união estável reconhecida como entidade familiar.
§ 2o Aplicar-se-á aos jurados o disposto sobre os impedimentos, a suspeição e as incompatibilidades dos juízes togados.”
Por motivos de falta de imparcialidade, o Código de Processo Penal proíbe algumas pessoas de servirem como jurados, tal como está determinado no artigo 449: 
“Art. 449. Não poderá servir o jurado que:
I – tiver funcionado em julgamento anterior do mesmo processo, independentemente da causa determinante do julgamento posterior;
II – no caso do concurso de pessoas, houver integrado o Conselho de Sentença quejulgou o outro acusado;
III – tiver manifestado prévia disposição para condenar ou absolver o acusado.”
Por fim, o Código de Processo Penal estabelece que: 
“Art. 450. Dos impedidos entre si por parentesco ou relação de convivência, servirá o que houver sido sorteado em primeiro lugar.
Art. 451. Os jurados excluídos por impedimento, suspeição ou incompatibilidade serão considerados para a constituição do número legal exigível para a realização da sessão.”
3. ANDAMENTO DO PROCESSO – ARTS. 453 A 481, CPP
 PERÍODOS DE REUNIÃO - ART. 453
	Cabe à norma de organização judiciária estabelecer os períodos em que o Tribunal do Júri se reunirá. Pode ser em determinados meses ou, dependendo da quantidade de processos, pode ser todo o ano.
ART. 454. (PEDIDO DE DISPENSA DE JURADO E DE ADIAMENTO DO JULGAMENTO) 
	Pedido de dispensa de jurado e de adiamento do julgamento: Ressalvadas hipóteses de força maior, somente será aceita escusa fundada em motivo relevante devidamente comprovado e apresentada até o momento da chamada dos jurados (artigo 443). Os pedidos de adiamento e as justificações de não comparecimento deverão ser, salvo comprovado motivo de força maior, previamente submetidos à apreciação do juiz presidente do Tribunal do Júri (artigo 457, parágrafo 1º). O jurado somente será dispensado por decisão motivada do juiz presidente, consignada na ata dos trabalhos (art.444).
ART. 455. (NÃO COMPARECIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO)
Justificadamente ou não, pouco importa. Se o promotor não comparece, o julgamento deve ser adiado. Se realizado, é nulo absolutamente. Não sendo justificado o comparecimento, o fato deve ser comunicado ao Procurador-Geral de Justiça, sendo vedada a nomeação de promotor para o ato.
ART. 456. (NÃO COMPARECIMENTO DO DEFENSOR)
	Ausente o defensor, justificadamente ou não, o julgamento deve ser adiado. Se realizado, é nulo (artigo 564, letra “l”). Se não houver escusa legítima, o fato deve ser comunicado à Ordem dos Advogados do Brasil. Em se tratando de defensor público, a comunicação deve ser feita à Defensoria. Se o réu tiver constituído outro advogado para defendê-lo, comparecendo ao julgamento com este novo defensor, não é o caso de comunicação à entidade de classe (pois não há motivo para o comparecimento do defensor anterior se o acusado constitui novo advogado).
 
	O próximo julgamento não poderá ser adiado. Para isso, será intimada a Defensoria Pública. Deverá comparecer defensor público que fará a defesa caso o advogado do acusado não compareça. Se o acusado tiver condições de pagar honorários – ou seja, se não for pobre nos termos da lei –, o juiz, em vez de oficiar à Defensoria, cuja função é exclusiva de defesa criminal de pessoas que não dispõem de recursos para pagar advogado , deverá nomear defensor dativo, o qual poderá cobrar do acusado os honorários que forem arbitrados pelo juiz.
ART. 457. (NÃO COMPARECIMENTO DO ACUSADO, ASSISTENTE OU QUERELANTE)
	Só o fato de o acusado não comparecer ao julgamento não constitui motivo para decretação da preventiva. Comparecer ou não, ser ou não interrogado, auxiliar ou não o defensor, são direitos do acusado. O significado da lei é o de que o julgamento não será adiado pelo não comparecimento, salvo se houver justificação prévia. As partes podem, de comum acordo, pedir o adiamento, cabendo ao juiz decidir. Se, por motivo de força maior, não for solicitado previamente o adiamento, e o julgamento se realizar, ele deverá ser anulado. 
	Quando o presente dispositivo refere ao não comparecimento do assistente, está aludindo ao seu advogado. O assistente não precisa estar presente no julgamento. Advogado do querelante: Em se tratando de ação penal privada subsidiária (artigo 29) e havendo prévia justificação do advogado do querelante, o julgamento deve ser adiado. Porém, se a presença do querelante diz respeito ao crime conexo de ação privada (injúria, por exemplo), o não comparecimento do advogado do querelante não implica adiamento do julgamento do delito contra a vida. Na hipótese se dá a perempção da relação processual envolvendo o crime de ação privada (artigo 60), com extinção da punibilidade (artigo 107 do CP). Acusado preso: É nulo o julgamento que se realiza sem a presença do acusado preso. O preso está sob a guarda do Estado. Deve, portanto, ser conduzido ao local do julgamento. Por outro lado, se o acusado e seu defensor peticionam a dispensa da presença, não há nulidade e o julgamento pode ser realizado.
ART. 458 A 461 (TESTEMUNHAS)
	Não comparecendo, sem justa causa, a testemunha se sujeita a responder processo por delito de desobediência e a pagar multa de um a 10 salários mínimos. O juiz pode, ainda, requisitar à autoridade policial a apresentação da testemunha ou determinar que ela seja conduzida por oficial de justiça (artigo 218). O julgamento não é adiado se a testemunha deixar de comparecer, salvo se uma das partes tiver requerido a sua intimação por mandado, na oportunidade de que trata o artigo 422 deste Código, declarando não prescindir do depoimento e indicando a sua localização (artigo 461).
	Nenhum desconto será feito nos vencimentos ou salário da testemunha que comparece perante o Tribunal do Júri. 
	As testemunhas não podem umas ouvir o depoimento das outras, de modo que o depoimento de uma não seja influenciado pelo de outra. São inquiridas em separado. Aquela que não estiver depondo deve aguardar fora da sala de audiência.
	Se a testemunha não comparece, o julgamento não é adiado – salvo se a parte tiver requerido sua intimação por mandado, declarando, na ocasião de que trata o artigo 422, que seu depoimento é indispensável e indicando sua correta localização. Se intimada a testemunha, não comparece, o juiz ou adia o julgamento ou ordena sua condução coercitiva. Se a testemunha não for localizada pelo oficial de justiça no local indicado, o julgamento será realizado. Mesmo que tenha havido declaração de imprescindibilidade na fase do artigo 422, a parte que arrolou a testemunha, na sessão de julgamento, pode desistir do depoimento – hipótese em que o julgamento pode ser realizado. 
ART.462 A 468 (JURADOS)
	Resolvidas as questões relativas à presença das testemunhas, do promotor e do defensor, o juiz deve verificar se a urna contém as cédulas dos 25 jurados sorteados. Na medida em que as cédulas são retiradas da urna, o escrivão, em voz alta, faz a chamada dos jurados. Pode não haver 25 jurados, pois alguns podem ter faltado e outros dispensados. Havendo, pelo menos, quinze jurados, o juiz presidente declarará instalados os trabalhos.
	Comparecendo, pelo menos, 15 (quinze) jurados, o juiz presidente declarará instalados os trabalhos, anunciando o processo que será submetido a julgamento. Não havendo quinze jurados, não são instalados os trabalhos. Devem ser sorteados suplentes, tantos quantos necessários, e designada nova data para julgamento. Após o sorteio, os nomes dos suplentes são lançados em ata.
	Antes de dar início ao sorteio dos sete jurados que irão compor o Conselho de Sentença, o juiz deve advertir os jurados das causas de impedimento (artigos 252 e 253), suspeição (artigo 254) e incompatibilidade (artigos 448 e 449). O jurado que for impedido ou suspeito tem a obrigação de se declarar como tal. Igualmente se presente causa de incompatibilidade. Verificando que se encontram na urna as cédulas relativas aos jurados presentes, o juiz presidente sorteará 7 (sete) dentre eles para a formação do Conselho de Sentença. 
À medida que as cédulas forem sendo retiradas da urna, o juiz presidente as lerá, e a defesa e, depois dela, o Ministério Público poderá recusar os jurados sorteados, até 3 (três) cada parte, sem motivar a recusa. 
ART.469 (DOIS OU MAIS ACUSADOS E RECUSA)
	Mais de um réu, com um só defensor: não podem ser prejudicados os corréus somente porque constituíram, para patrocinar seus interesses, um só defensor. É direito de cada acusado aceitar ou recusar, por si só, o jurado sorteado, ou, se preferir, incumbir que as recusas sejam feitas em conjunto com outro. Assim, caso adefesa deseje manter o julgamento unido, sendo um só advogado, dirá ao juiz que fará as aceitações e recusas dos jurados por todos os réus de uma só vez.
ART.470 E 471 (ADITAMENTO)
	Arguição de impedimento, suspeição ou incompatibilidade na abertura da sessão: tão logo sejam instalados os trabalhos, deve a parte interessada em levantar qualquer causa de impedimento ou de suspeição do juiz presidente, do promotor (no caso de ser a defesa que argui) ou de qualquer funcionário fazê-lo de imediato, apresentando as provas que possuir. Assim, cabe levar testemunhas, se for o caso, ou documentos para exibição em plenário. Aceita a suspeição, o julgamento será adiado para o primeiro dia desimpedido. Rejeitada, realiza-se o julgamento, embora todo o ocorrido – inclusive a inquirição das testemunhas – deva constar da ata. Futuramente, caberá ao Tribunal analisar se houve ou não a causa de impedimento ou de suspeição. Caso seja arguida contra o jurado, deve ser levantada tão logo seja ele sorteado, procedendo-se da mesma forma, isto é, com a apresentação imediata das provas. Por vezes, quando o impedimento ou a suspeição é arguida o próprio juiz, promotor, funcionário ou jurado pode reconhecê-la de pronto. Lembremos que incompatibilidade não passa de um impedimento ou suspeição reconhecido de ofício pelo juiz, promotor, jurado ou funcionário.
Outra hipótese de adiamento da sessão para outra data é a impossibilidade de formação do Conselho de Sentença por insuficiência do número de jurados presentes, com potencial para o sorteio. Se comparecerem, por exemplo, quinze jurados (quorum mínimo para a instalação dos trabalhos), mas houver a recusa motivada, calcada em causas de impedimento ou suspeição, de vários deles, é possível que o afastamento ocorra em número tal a ponto de inviabilizar o sorteio de sete jurados para compor o Conselho. Aliás, associadas às causas de impedimento e suspeição estão os motivos de dispensa, sob justificativa legítima.
ART. 472 (PROMESSA DE IMPARCIALIDADE)
	Uma vez formado o Conselho de Sentença, estando todos sentados em seus lugares, o presidente, em voz alta, concita os jurados a julgarem a causa com imparcialidade e de acordo com os ditames da justiça e da consciência.
ART. 473 (INQUIRIÇÕES EM PLENÁRIO)
	Se as partes indicarem provas (artigo 422), será realizada nova instrução processual no plenário do júri. O juiz presidente, o Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor do acusado tomam, nesta ordem e diretamente (no processo comum, as partes, diferentemente, fazem perguntas ao ofendido por intermediação do juiz), as declarações do ofendido e das testemunhas da acusação. A inquirição da testemunha é feita primeiramente pelo juiz presidente, a seguir pelo defensor, Ministério Público, assistente e querelante. 
São feitas com intermediação do juiz presidente. Ao impedir que o jurado questione diretamente a testemunha ou o ofendido, a lei procurou preservar a incomunicabilidade do jurado, pois, se as indagações fossem realizadas diretamente por ele, seu eventual ânimo em relação à causa poderia transparecer. 
Após inquiridas, as testemunhas não podem ser dispensadas, pois é admitida a reinquirição de testemunha já ouvida em plenário antes da réplica e da tréplica (artigo 476, parágrafo 4º). 
As partes e os jurados podem requerer acareações, reconhecimento de pessoas e coisas e esclarecimento dos peritos. Para a inquirição de perito em plenário, as partes devem realizar esse pedido, com fundamento no artigo 159, parágrafo 5º, inciso I, no prazo do artigo 422. Leitura de documentos: As partes e jurados podem requerer a leitura de documentos. Mas não de qualquer documento. Apenas daquelas peças que se refiram às provas colhidas por carta precatória e às provas cautelares, antecipadas ou não repetíveis.
ART 474. (INTERROGATÓRIO)
O acusado não é obrigado a comparecer ao seu julgamento. Se estiver presente, deve ser interrogado. Possui o direito de se manter em silêncio. Pode responder a algumas perguntas, e não a outras. 
Diferente do que se dá no processo comum, as indagações são feitas diretamente ao acusado e na seguinte ordem: Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor. Em se tratando de ação privada subsidiária, o querelante faz perguntas antes do promotor. 	
São realizadas por meio do juiz presidente. É vedado algemar o acusado durante o julgamento, sob pena de nulidade, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes. A decisão que determinar que o acusado fique algemado deve ser fundamentada. O uso de algemas é prejudicial à defesa, pois além de passar a ideia de que se trata de réu perigoso (prejudicando a imparcialidade dos jurados), dificulta que ele se expresse plenamente no interrogatório.
ART. 475 (REGISTRO DOS ATOS)
O registro dos depoimentos e do interrogatório será feito por gravação a obter maior fidelidade e celeridade na colheita da prova. A transcrição do registro, após feita a degravação, deverá constar dos autos.
ART. 476 A 479 (ACUSAÇÃO, DEFESA, RÉPLICA E TRÉPLICA)
Encerrada a colheita de prova em plenário, é concedida a palavra ao promotor para promover a acusação, a qual, face ao princípio da correlação, não pode ultrapassar os limites da pronúncia (ou das decisões recursais relativas à pronúncia). Dessa maneira, se a pronúncia não admitiu a acusação de homicídio qualificado, não pode o promotor, transbordando a pronúncia, sustentar a tese qualificadora. 
O assistente da acusação tem a palavra depois do promotor. Não havendo acordo, compete ao juiz decidir qual o tempo destinará ao assistente. Não convém repartir o tempo metade por metade. A atenção e a confiança do jurado se adquire com o tempo e, quando muda o interlocutor, há uma quebra da unidade do discurso. A divisão da sustentação oral pode ser feita, mas um dos oradores deve ser o principal. Assim, sendo o promotor o dominus litis, não parece inadequado, ou irregular, que o juiz lhe destine mais tempo da acusação. O querelante falando antes do promotor: Se a ação for privada subsidiária, a palavra é primeiro do querelante e, em seguida, do promotor, salvo se por negligência do querelante o promotor tiver retomado a ação como parte principal (artigo 29). 
Finalizada a acusação é a vez da sustentação da defesa. Terminada a defesa, o promotor pode replicar. Se o promotor fazer uso da réplica – que é facultativa –, o defensor adquire o direito de treplicar.
A parte que não estiver fazendo a sustentação pode apartar. É seu direito. Porém o exercício desse direito, regulamentado pelo artigo 497, inciso XII, se dá sob a fiscalização do juiz presidente, a quem compete coibir abusos. 
A defesa há de ser plena. Se a defesa se demonstrar insatisfatória – não fazendo uso de argumentos essenciais e de provas que se encontram à disposição nos autos –, se faltar preparo técnico ao defensor, se demonstrar que desconhece o processo, ou mesmo se não conseguir desenvolver as teses por nervosismo, cumpre ao juiz, com fundamento no artigo 497, inciso V, encerrar o julgamento. Sobre o tema, ver título Defesa e acusação na sessão de julgamento em comentários ao artigo 564. Tese inovadora da defesa na tréplica: O processo e os debates são regidos pelo princípio da ampla defesa. Não há qualquer irregularidade se a defesa inovar na tréplica. Dando exemplo: se a defesa vinha sustentando negativa de autoria, nada impede que na tréplica sustente legítima defesa. O princípio da não surpresa, introduzido no sistema pelo artigo 10 do CPC, é inaplicável à atividade defensiva no processo criminal, pois colide com a ampla defesa constitucional. Reinquirição de testemunha: O tempo dispendido com a reinquirição de testemunha é descontado do tempo de sustentação daquele que fez o requerimento.
O tempo destinado à acusação e à defesa será de uma hora e meia para cada, e de uma hora para a réplica e outro tanto para a tréplica. Havendo mais de um acusador ou mais de um defensor, combinarão entre si a distribuiçãodo tempo, que, na falta de acordo, será dividido pelo juiz presidente, de forma a não exceder o determinado neste artigo. Havendo mais de 1 (um) acusado, o tempo para a acusação e a defesa será acrescido de 1 (uma) hora e elevado ao dobro o da réplica e da tréplica.
O silêncio do acusado no ato do interrogatório ou seu não comparecimento não pode ser comentado pela acusação. Pode, pela defesa, em benefício do acusado.
ART. 479 (PRAZO PARA DOCUMENTO NOVO)
Não é permitida a leitura de documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de três dias úteis. Está vedada a leitura de jornais ou qualquer outro escrito, bem como a exibição de vídeos, gravações, fotografias, laudos, quadros, croqui ou qualquer outro meio assemelhado. Porém, essa vedação só existe quando o conteúdo desses documentos ou objetos versar sobre a matéria de fato submetida à apreciação e julgamento dos jurados.
ART. 480 (INTERVENÇÃO DOS JURADOS)
Neste artigo temos a previsão legal de que o promotor ou o Advogado de defesa poderão interromper o orador durante a sua fala, como pedido de indicação da página do documento usado pela defesa em sua fala. Essa estratégia é boa para atrapalhar um pouco a desenvoltura do orador. 
Também prevê que o juíz após o término dos debates ele perguntará aos jurados se estão aptos a julgar a causa. Qualquer dúvida que exista o juiz presidente prestará esclarecimento à vista dos autos.
ART. 481 (DILIGÊNCIAS IMPRESCINDÍVEIS E DISSOLUÇÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA)
Se for reconhecido pelo juiz presidente que a verificação de qualquer fato é essencial para o julgamento do processo, e esta verificação não puder ser realizada imediatamente, o Conselho deve ser dissolvido e ordenadas as diligências necessárias. Se a diligência consistir na produção de prova pericial, o juiz, desde logo, nomeia perito e formula, com as partes, os quesitos. A partes podem indicar assistentes técnicos no prazo de cinco dias. Para o novo julgamento deverá ser sorteado novo Conselho de Sentença.
4. DO QUESTIONÁRIO E A FORMA DE VOTAÇÃO – ARTS. 482 A 491, CPP
Ao final dos debates, o Conselho de sentença será questionado sobre a matéria de fato e se o acusado deve ser absolvido, sendo os quesitos redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de modo que cada uma possa ser respondida com clareza e precisão (art. 482, caput e § 1º, CPP). Com o advento da Lei n. 11.689/2008, a pronúncia (e decisões confirmatórias posteriores) passa a ser a principal fonte dos quesitos, agora substancialmente simplificados.
Desta feita, o julgamento será realizado por meio de respostas a três perguntas básicas: sobre a materialidade, sobre a autoria e, por fim, sobre se o júri entende que o acusado deva ser absolvido, devendo estes quesitos serem formulados na ordem exposta no art. 483 do CPP e indagarão sobre:
1° Materialidade: o quesito atinente à materialidade envolve o fato principal, ou seja, aquele que se refere ao crime doloso contra a vida. Logo, de início, o jurado deve ser indagado sobre a ocorrência do ato lesivo à vítima. Ademais, ao contrário do que ocorria no sistema anterior, a materialidade agora é consultada de forma destacada da autoria, não havendo, assim, espaço para a manutenção da antiga fórmula, desde que desnecessária para a delimitação do nexo causal.
2° Autoria: o segundo quesito a ser elaborado pelo Juiz Presidente dirá respeito à autoria e deverá ser formulado de forma afirmativa. Dessa forma, nos casos em que a vítima sofre multiplicidade de lesões, como comumente ocorre em acidente de trânsito (nas hipóteses de dolo eventual), mostra-se possível a formulação de um quesito genérico, sem individualização da conduta. Exemplo: “O réu Cicrano causou as lesões que a vítima sofreu?”. Ademais, em se tratando de co-autoria ou participação, basta à elaboração de um único quesito contendo a descrição da conduta e a menção do concurso com terceira pessoa.
3º Acusado deve ser absolvido?  trata-se de quesito obrigatório, que só deve ser formulado se os jurados tiverem respondido afirmativamente aos dois quesitos anteriores, hipótese em que sua supressão acarreta a nulidade do julgamento. Esse quesito engloba todas as teses absolutórias. 
Assim, a modificação mais profunda introduzida mediante a lei n° 11.689/2008 está centrada na quesitação das teses defensivas, pois não é mais necessária a elaboração de série distinta de quesitos para cada uma delas. De acordo com a redação do artigo 483, III, e § 2°, do Código de Processo Penal, basta à elaboração de um único quesito com a seguinte indagação “o jurado absolve o réu?”, sendo este quesito obrigatório, como salientado alhures, cuja ausência de formulação induz nulidade, mesmo que a defesa sustente apenas a negativa de autoria.
Ademais, a súmula n° 156 do STF aduz sobre o tema, dispondo que: “É absoluta a nulidade do julgamento, pelo júri, por falta de quesito obrigatório.”
No que concerne as causas de diminuição de pena e circunstâncias qualificadoras, compete aos jurados, além de decidir sobre o fato principal, deliberar sobre a incidência destas. Ademais, pelo novo procedimento não mais compete ao Conselho de Sentença decidir sobre a incidência de circunstâncias agravantes ou atenuantes (“art.492, I, “b”, CPP), sendo matéria de conhecimento exclusivo do Juiz Presidente.
Assim, essa parte dos quesitos se resume ao quadro abaixo:
Mediante o art. 484, o Juiz lê os quesitos para as partes e indaga se há requerimento ou reclamação, além disso, ainda em plenário o Juiz explica os quesitos para os jurados (art. 484, par. único, CPP). Não havendo nenhuma dúvida para ser esclarecida, o juiz, os jurados, o representante do Ministério Público, o assistente, o querelante, o defensor do acusado, o escrivão e o oficial de justiça passarão à sala especial (sala secreta), onde, sem a presença do réu, será realizada a votação (art. 485, caput, do CPP).
 Na falta de sala secreta, o réu e o público em geral serão retirados do plenário, assim também outros servidores e policiais (art. 485, § 1º, do CPP). Em seguida, as partes serão advertidas, pelo juiz-presidente, de que qualquer intervenção que possa perturbar a livre manifestação dos jurados ocasionará a expulsão da sala (art. 485, § 2º, do CPP).
Contudo, antes de proceder-se à votação dos quesitos, o juiz mandará distribuir aos jurados pequenas cédulas, feitas de papel opaco e facilmente dobráveis, contendo 7 delas a palavra “sim” e outras 7 a palavra “não”, a fim de, secretamente, os votos sejam recolhidos (art. 486 do CPP).
Posteriormente, a votação é iniciada e ensejando a decisão por maioria de votos, ocasião em que o juiz lerá o quesito e convidará os jurados a depositarem seus votos em uma urna e a descartarem a cédula não utilizada em outra. Depois de verificar se há sete cédulas em cada uma das caixas, o juiz procederá à abertura dos votos e determinará o registro do resultado de cada votação, conferindo, em seguida, as cédulas descartadas pelos jurados.
Entretanto, se houver contradição entre as respostas dos quesitos, o juiz fará explicação objetiva apontando a incongruência e procederá à nova votação (art. 490, caput, do CPP). Ademais, é importante destacar que havendo mais de um crime ou mais de um acusado, os quesitos serão formulados em séries distintas, ou seja, uma série para cada delito e uma série para cada acusado (art.483, § 6°, CPP). 
Por derradeiro, concernente aos §§ 4° e 5° do art. 483, destaca-se que se sustentada pela defesa alguma tese que importe em desclassificação do crime de competência do Tribunal do Júri para outra infração - desistência voluntária, lesão corporal, homicídio culposo, etc. -, deverá ser formulado um quesito específico logo em seguida ao da autoria (art. 483, § 4°, CPP).
Já no caso de tentativa de homicídio, não se faz necessária a formulação de quesito específico sobre a tese defendida pela defesa – ex: desistência voluntária -, bastando a seguinte indagação: “O réu Fulano, em assim agindo, iniciou a execução de crime de homicídio quenão se consumou por circunstâncias alheias a sua vontade?”, devendo o quesito sobre a tentativa ser formulado logo após o da autoria (art. 483, § 5°, CPP). E quando se tratar de tese de desclassificação de homicídio consumado para crime de lesão corporal seguida de morte, é necessária a elaboração de um quesito sobre o dolo direto e outro acerca do dolo eventual, somente ocorrendo à desclassificação se os jurados negarem esses dois quesitos.
5. Da sentença – SEÇÃO XIV
O processo no Tribunal do Júri culminará com a sentença proferida pelo juiz presidente, conforme previsão dos artigos 492 e seguintes do Código de Processo Penal. Esta decisão poderá ser condenatória ou absolutória.
Em caso de condenação, o juiz adotará as seguintes medidas previstas no inciso I do artigo citado: fixará a pena-base; considerará as circunstâncias agravantes ou atenuantes alegadas nos debates; imporá os aumentos ou diminuições da pena, em atenção às causas admitidas pelo júri; observará as demais disposições do art. 387 deste Código; mandará o acusado recolher-se ou recomendá-lo-á à prisão em que se encontra, se presentes os requisitos da prisão preventiva, ou, no caso de condenação a uma pena igual ou superior a 15 (quinze) anos de reclusão, determinará a execução provisória das penas, com expedição do mandado de prisão, se for o caso, sem prejuízo do conhecimento de recursos que vierem a ser interpostos; e estabelecerá os efeitos genéricos e específicos da condenação.
Em sentido diverso, quando da absolvição, as medidas a serem adotadas pelo presidente serão as do inciso II do art. 492: mandará colocar em liberdade o acusado se por outro motivo não estiver preso; revogará as medidas restritivas provisoriamente decretadas; imporá, se for o caso, a medida de segurança cabível.
Além destas duas possibilidades também poderá haver a desclassificação do crime, para algum que não seja de competência do Tribunal do Júri. Neste caso, a sentença será proferida pelo juiz presidente, posto que é então afastada a competência do júri.
Convém salientar ainda que a apelação de decisão do Tribunal do Júri que condenou o réu a uma pena igual ou superior a quinze anos de reclusão não tem, via de regra, efeito suspensivo, conforme parágrafo 4º do art. 492. Com exceção para o caso de recurso que não seja manifestamente protelatório e que levante questão substancial que possa vir a modificar consideravelmente a sentença prolatada anteriormente.
Seção XV - Da ATA DOS TRABALHOS
A cada sessão de julgamento será lavrada a correspondente ata pelo escrivão responsável, assinada pelo presidente e pelas partes. A ata deverá descrever fielmente todas as ocorrências, contendo obrigatoriamente os pontos elencados nos dezessete incisos do artigo 495 do CPP.
Estes pontos que devem ser obrigatoriamente mencionados são data e hora, o magistrado responsável, os jurados designados, qualquer ocorrência ou incidente havido, os debates, o julgamento, entre outros.
Seção XVI – das atribuições do presidente do tribunal do júri
Por fim, o artigo 497 menciona as obrigações do juiz presidente do Tribunal do Júri. São elas:
I – regular a polícia das sessões e prender os desobedientes;
II – requisitar o auxílio da força pública, que ficará sob sua exclusiva autoridade;
III – dirigir os debates, intervindo em caso de abuso, excesso de linguagem ou mediante requerimento de uma das partes;
IV – resolver as questões incidentes que não dependam de pronunciamento do júri;
V – nomear defensor ao acusado, quando considerá-lo indefeso, podendo, neste caso, dissolver o Conselho e designar novo dia para o julgamento, com a nomeação ou a constituição de novo defensor;
VI – mandar retirar da sala o acusado que dificultar a realização do julgamento, o qual prosseguirá sem a sua presença;
VII – suspender a sessão pelo tempo indispensável à realização das diligências requeridas ou entendidas necessárias, mantida a incomunicabilidade dos jurados;
VIII – interromper a sessão por tempo razoável, para proferir sentença e para repouso ou refeição dos jurados;
IX – decidir, de ofício, ouvidos o Ministério Público e a defesa, ou a requerimento de qualquer destes, a argüição de extinção de punibilidade;
X – resolver as questões de direito suscitadas no curso do julgamento;
XI – determinar, de ofício ou a requerimento das partes ou de qualquer jurado, as diligências destinadas a sanar nulidade ou a suprir falta que prejudique o esclarecimento da verdade;
XII – regulamentar, durante os debates, a intervenção de uma das partes, quando a outra estiver com a palavra, podendo conceder até 3 (três) minutos para cada aparte requerido, que serão acrescidos ao tempo desta última. (BRASIL, 1941)
REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-Lei Nº 3.689. Código de Processo Penal. Rio de Janeiro, RJ, 1941.
CARDOSO, Fábio. Questionário e votação no procedimento do júri. Disponível em: https://flaviocardosooab.jusbrasil.com.br/artigos/112255789/questionario-e-votacao-no-procedimento-do-juri Acesso em: 22 junho 2022.
JR, Aury Lopes. Direito Processual Penal, pág. 1243 a 1340. Disponível em: file:///C:/Users/Usu%C3%A1rio/Documents/P7/D.%20Processual%20Penal%20III/Aury%20Jr%202020-1.pdf Acesso em: 22 junho 2022. 
JÚRI, Roteiro do Tribunal do. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, TJDFT. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/informacoes/tribunal-do-juri/tribunaldojuri_dia.pdf Acesso em: 20 junho 2022. 
JURÍDICOS, Advocacia e Concursos. Procedimento do tribunal do Júri. Disponível em: https://projetotcmrj.jusbrasil.com.br/artigos/1166373639/procedimento-do-tribunal-do-juri Acesso em: 20 junho 2022. 
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único. 4ª ed. rev., ampl. e atual.. Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.
LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal.17ª ed. São Paulo : Saraiva Educação, 2020.
LTDA, TRILHANTE EDUCAÇÃO. Procedimento do tribunal do Júri. Disponível em: https://trilhante.com.br/curso/procedimento-comum-juri-e-procedimento-sumario/aula/procedimento-do-tribunal-do-juri-1 Acesso em: 21 junho 2022.
NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de direito processual penal. 17ª ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.
ZANINI, Jefferson. Aspectos destacados da quesitação no novo procedimento do tribunal do júri. Disponível em: http://www.confrariadojuri.com.br/artigos/jefferson02.pdf Acesso em: 21 junho 2022.

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